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    CRÍTICA – The Beatles: Get Back (2021, Peter Jackson)

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    The Beatles: Get Back é um documentário musical sobre o grupo de rock britânico The Beatles, cujos episódios foram lançados no Disney+ em 25, 26 e 27 de novembro de 2021.

    SINOPSE DE THE BEATLES: GET BACK

    Peter Jackson revela os últimos dias da banda mais icônica de todos os tempos. Mergulhe (sem um Yellow Submarine) nos últimos dias do quarteto de Liverpool.

    ANÁLISE

    The Beatles: Get Back é uma carta de amor que demorou 50 anos para ser entregues aos fãs, mas que valeu a pena esperar por tanto tempo, pois Peter Jackson faz um trabalho fantástico de restauração de todo esse último momento dos Beatles. O diretor já havia feito um trabalho similar e com muita dedicação ao recuperar imagens históricas e criar o documentário They Shall Not Grow Old (2018).

    Em The Beatles: Get Back, acompanhamos todo o processo criativo de produção do último álbum, Let it Be (1970), juntamente com a icônica última apresentação no terraço do Abbey Road Studios. Além disso, presenciamos toda interação do quarteto fantástico de uma forma cômica e criativa em seu processo de composição. Tudo isso dividido em três partes que, juntas, duram quase oito horas.

    A montagem do documentário traz um senso de urgência e uma linha narrativa até o seu clímax, linha essa que acaba não tornando a experiência exaustiva. Dessa forma, Peter Jackson deixa o espectador ansioso com o desfecho e conclui os dois primeiros episódios com excelentes cliffhangers.

    Ao longo das três partes, foi imensamente gratificante ver todo processo de composição. Em especial as canções Don’t Let Met Down, Get Back e I’ve Got A Feeling. Nesse período, Paul McCartney estava com a criatividade à flor da pele, pois cada vez que pegava um instrumento vinha um hit de uma forma tão natural e espontânea. Apesar dos demais membros continuarem criativos, já não se sentiam tão animados e não tinham o mesmo pique em seguir com a banda, por isso já estavam tocando projetos solos.

    The Beatles: Get Back é um documentário dirigido por Peter Jackson que recupera os momentos finais do grupo britânico. Disponível no Disney+.

    Outro detalhe interessante de se ver é o incômodo de Paul com Yoko Ono ao longo da gravação, pois antes desse documentário o ponto de vista que os fãs tinham era que Yoko tinha sido o percalço para o fim da banda, mas aqui tudo é muito bem esclarecido do que realmente aconteceu. Apesar dos conflitos entre os membros da banda, eles não transpareciam diante das câmeras que naquela época o fim realmente seria inevitável.

    Contudo, a inteligência artificial que Peter Jackson criou conseguiu pegar até mesmo as conversas escondidas que era abafada pelo equipamento musical do grupo. É realmente impressionante o trabalho que foi realizado. Isso sem falar da primorosa restauração de imagens, que são realmente fantásticas. Garanto que todos os fãs vão ficar contentes com o trabalho dedicado que foi feito.

    Por fim, o último ato dos Beatles com o emblemático show no topo do Abbey Road Studios é gratificante e emocionante. Ver tudo em uma qualidade de imagem linda é maravilhoso, seja por sua restauração ou mesmo pela performance de todos ali presentes. Além disso, temos diversas pessoas sendo filmadas e questionadas do que estavam achando dos Beatles nessa apresentação surpresa. Elas mal sabiam que estavam entrando para história e presenciando a última apresentação dos Garotos de Liverpool.

    VEREDITO

    The Bealtes: Get Back é realmente uma viagem no tempo em que todos os fãs vão amar ver todo esse último momento e o processo criativo de uma das bandas mais maravilhosas do mundo. Realmente compensa o esforço de dedicar quase oito horas, que acabaram sendo pequenas diante de um trabalho tão impressionante realizado por Peter Jackson.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer de The Beatles: Get Back

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    CRÍTICA – Case Comigo (2022, Kat Coiro)

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    Case Comigo (Marry Me) é uma comédia romântica moderna estrelada pela dupla de atores, Jennifer Lopez (As Golpistas) e Owen Wilson (A Crônica Francesa).

    Além do casal de protagonistas, o elenco conta com nomes como John Bradley II (Game of Thrones), Sarah Silverman (Escola de Rock), Chloe Coleman e o estreante Maluma; além da participação especial de Jimmy Fallon.

    A produção da Universal Pictures chega hoje aos cinemas.

    SINOPSE

    Kat Valdez (Jennifer Lopez) é uma das mais famosas cantoras pops, além disso, ela faz o par mais sexy do mundo com seu noivo Bastian (Maluma). Seu mais famoso hit “Marry Me” está subindo nas paradas e para comemorar o casal decide se casar durante um show junto de uma multidão de seus fãs em uma cerimônia que será transmitida em várias plataformas. No dia do casamento, Kat descobre que seu noivo a traiu com sua assistente. Abalada e com raiva, ela caba se casando com alguém aleatório da platéia, Charlie Gilbert (Owen Wilson), arrastado por sua filha para a cerimônia. 

    ANÁLISE

    Baseado na graphic novel homônima de Bobby Crosby, Case Comigo é um longa-metragem repleto de músicas originais, nos apresentando uma trilha sonora exclusiva, incluindo a faixa “On My Way“, de JLo.

    Quando é revelado minutos antes da cerimônia que Bastian a traiu, Kat escolhe um cara aleatório na multidão, Charlie Gilbert; um professor de matemática, pai e divorciado, para se casar. O que começa como uma reação impulsiva evolui para um romance inesperado. Mas, apesar da situação inusitada, uma dúvida paira no ar.

    Uma cantora super famosa e um professor de matemática podem dar certo juntos?

    O diretor Kat Coiro (Brooklyn Nine-Nine) faz um ótimo trabalho com a adaptação e conduz bem o elenco que em grande parte facilita seu trabalho pela excelente química.

    Jennifer Lopez apesar de ser mais conhecida como cantora, tem mais de 30 filmes em seu currículo e seus filmes mais antigos que me recordo, são: Anaconda (1997) e A Cela (2000). Já Owen Wilson dispensa apresentações, mas que inclusive atuou em Anaconda, junto com JLo.

    Por outro lado, por se tratar de uma personagem que é uma cantora pop mundialmente famosa, Jennifer Lopez está extremamente confortável dentro de sua zona de conforto, o que nos faz questionar se seria uma interpretação de seu próprio dia-a-dia.

    VEREDITO

    Case Comigo tem um quê de Um Lugar Chamado Nothing Hill, parecendo um remake do longa de 1999 estrelado por Júlia Roberts e Hugh Grant pela premissa do “cara desengonçado” com a “estrela de sucesso”, porém, atualizado com o poder das redes sociais.

    Tirando essa pequena comparação, o filme é extremamente agradável, com momentos divertidos, fofos e de empoderamento feminino. Se tivesse só a Jennifer Lopez já seria bom, mas todos se completam perfeitamente e a produção em seus 112min convence o espectador de que até o casal mais “nada a ver” pode dar certo.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Case Comigo chega hoje aos cinemas.

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    TBT #163 | O Massacre da Serra Elétrica (1974, Tobe Hooper)

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    O Massacre da Serra Elétrica é um dos maiores clássicos do gênero de terror, sendo um dos primeiros slashers mega populares que iniciou uma cadeia de outros longas.

    SINOPSE DE O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA

    Um grupo de jovens está em busca de diversão em uma road trip e acaba dando carona a um estranho. Após serem ameaçados, eles acabam parando em um lugar macabro e sendo perseguidos por um assassino mortal: o Leatherface.

    ANÁLISE

    O Massacre da Serra Elétrica revolucionou o gênero slasher, uma vez que sua premissa de serial killer e uma execução perturbadora trouxeram horror aos espectadores.

    A tensão criada pelo diretor Tobe Hooper é incrível, pois ficamos na ponta da cadeira a cada momento. O diálogo inicial com um dos sádicos membros da família de Leatherface é carregado de estranheza, nos deixando aflitos por conta de seu comportamento.

    Uma das grandes sacadas da direção é esconder ao máximo o grande antagonista da motosserra, visto que ele realmente aparece de forma mais precisa na primeira morte, quase aos 20 minutos de filme. O seu visual ensanguentado e com o rosto das suas vítimas sendo utilizados como máscara é algo assustador e que mostra o quão forte foi a presença do Leatherface no imaginário das pessoas.

    As mortes brutais também são um trunfo de O Massacre da Serra Elétrica, uma vez que todas são chocantes e cruas, não tem nenhuma estética bonita e a tortura psicológica e sadismo tornam o longa psicologicamente aterrorizante e certeiro.

    VEREDITO

    Com uma atmosfera sombrias e sacadas incríveis de uma direção que sabe muito bem causar tensão em quem está assistindo, O Massacre da Serra Elétrica é um dos grandes clássicos do cinema.

    Abordando de forma bastante verossímil o sadismo da uma história real, o longa é uma obra bastante pesada e intensa para quem ama filmes de terror.

    Nossa nota

    5,0/5,0

    Confira o trailer de O Massacre da Serra Elétrica:

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    CRÍTICA – Paciente 63 (2ª temporada, 2022, Spotify Brasil)

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    A 1ª temporada de Paciente 63 ainda estrela na lista de podcasts mais ouvidos do Brasil quase um ano após seu lançamento. Ao descobrir do anúncio da 2ª temporada, minha animação foi imensa. Enquanto a primeira temporada da série funciona como uma forma de nos apresentar um mundo fantástico, mas dolorosamente parecido com o nosso, a segunda vai além.

    O trabalho de Julio Rojas que foi visto na primeira temporada, nos apresentar os mais assombrosos aspectos da realidade em que somos lançados e enquanto avançamos para a segunda temporada, a história dos protagonistas muda.

    SINOPSE

    Ano 2012. A doutora Elisa Amaral (Mel Lisboa) acorda dez anos antes dos acontecimentos mais marcantes da sua vida. Pedro Roiter (Seu Jorge) está encalhado em um futuro perdido e neste passado os papéis trocam: ela é a paciente enigmática de um terapeuta. Por que o ano de 2012? Por que ela? O amor é capaz de viajar no tempo? Maria Cristina Borges é uma ameaça letal? O vírus Pégaso é um destino do qual não se pode fugir? É o dever de Elisa salvar o futuro da humanidade novamente?

    ANÁLISE

    O que grande parte das ficções-científicas fazem, é nos lançar em meio à um mundo ligeiramente ou imensamente parecido com o nosso. Ao fazer isso, a produção tende a causar no espectador uma identificação. Ainda que faça uso de alegorias, se aquele mundo retrata conflitos, ou contemporaneidades de quem o assiste, tudo se torna muito mais fácil se feito da forma correta.

    Frank Herbert fez isso com Duna em 1965, Star Trek faz isso desde 1966 e nos causa um dos mais brilhantes e atormentadores sentimentos.

    Ainda que sejam localizados em um futuro distante, conseguimos nos ver e nos identificar com a história que está sendo contada.

    Enquanto essas franquias citadas anteriormente se passam em 8 mil anos no futuro, ou até mesmo 300 anos no futuro, Paciente 63 retrata os dias de hoje, ou na segunda temporada, um passado não tão distante, o longíquo ano de 2012.

    Enquanto tenta mudar o futuro, Elisa é enviada ao passado a fim de evitar as repercussões que vem se tornar o que em 2062 passará a ser conhecido como a Egrégora – “um regulador coletivo do comportamento e do pensamento, formado por milhões de opinantes” -, como Pedro Roiter explica na primeira temporada, e o vírus Pégaso.

    Ao aprofundar as relações imensamente durante sua 2ª temporada, Paciente 63 dá espaço para que Mel Lisboa e Seu Jorge brilhem, trazendo à tona Gaspar Marin, personagem que só ouvimos falar ao longo da primeira temporada – mas que tem um papel fundamental ao longo da segunda.

    VEREDITO

    Enquanto a primeira temporada da áudio-série, ou podcast com storytelling abordou o vindouro futuro que acabaria com a Terra como a conhecemos, a segunda mostrou as mais profundas relações humanas.

    Em meio à um mundo novo, Elisa não é mais uma médica, mas sim a Paciente 63, que precisa tocar a canção a fim de ser lembrada por seu médico. Mas não se engane, ao longo dessa temporada, o tabuleiro para evitar o futuro desolador mudará várias vezes. Você pode ser você mesmo ao retornar para a 2ª temporada, ou alguém completamente diferente.

    De uma coisa podemos ter certeza, o destino de Elisa e de Pedro está intimamente ligado com o futuro do universo.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer:

    A segunda temporada de Paciente 63 estreou no dia 08 de fevereiro de 2022 no Spotify.

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    Oscar 2022: Onde assistir aos principais filmes da premiação?

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    O Oscar 2022 anunciou todos os indicados no dia de hoje (08/02) e os filmes estão divididos entre cinema e diversas plataformas. Confira abaixo onde assistir aos indicados a categoria de melhor filme:

    CINEMAS

    Belfast

    Oscar 2022

    Abrindo a lista, temos o drama Belfast, dirigido por Kenneth Branagh. O longa mostra a história de um menino que vivia na Irlanda do Norte nos anos 60 em meio ao caos da guerra que assolava o país.

    Belfast concorre nas seguintes categorias do Oscar 2022:

    Melhor Filme, Melhor Direção (Kenneth Branagh), Melhor Atriz Coadjuvante (Judi Dench), Melhor Ator Coadjuvante (Ciarán Hinds), Melhor Roteiro Original, Melhor Som e Melhor Canção Original (Down To Joy).

    O filme estreia no dia 10 de março de 2022 nos cinemas brasileiros.

    Licorice Pizza

    Oscar 2022

    Licorice Pizza é uma dramédia que mostra a vida do casal Alana (Alana Haim) e Gary (Cooper Hoffman), dois jovens que se apaixonam e vivem os dramas e alegrias do primeiro amor.

    O longa está disputando com outras obras nas categorias de Melhor Filme, Melhor Direção (Paul Thomas Anderson) e Melhor Roteiro Original.

    A comédia estreia no dia 17 de fevereiro de 2022 nos cinemas tupiniquins.

    O Beco do Pesadelo

    Dirigido pelo lendário Guilhermo Del Toro, O Beco do Pesadelo foi uma das surpresas das indicações, superando A Casa Gucci, Spencer e O Último Duelo na vaga de indicação de melhor filme.

    Na trama, Stanton Carlislie (Bradley Cooper) é um golpista que usa de truques de um vidente e sua esposa para ludibriar os ricaços dos Estados Unidos nos anos 40. Ele acaba se encantando por uma misteriosa psicóloga com o objetivo de enganar um magnata Nova Iorque.

    Categorias do Oscar 2022 em que O Beco do Pesadelo foi indicado: Melhor Filme, Melhor Figurino, Melhor Fotografia e Melhor Design de Produção.

    O Beco do Pesadelo pode ser assistido no Star+.

    Amor, Sublime Amor

    Amor, Sublime Amor é uma releitura do longa de 1961 com a direção do maior de todos, Steven Spielberg, trazendo o romance de Tony (Ansel Elgort) e Maria (Rachel Zegler), e desperta a rivalidade entre as gangues Jets e Sharks nos anos 50 em Nova Iorque.

    O longa concorre as seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Direção (Steven Spielberg), Melhor Atriz Coadjuvante (Ariana DeBose), Melhor Figurino, Melhor Som, Melhor Fotografia e Melhor Design de Produção.

    Amor, Sublime Amor está disponível no Disney+.

    Drive My Car

    Outra grande surpresa na categoria de Melhor Filme no Oscar 2022 foi a entrada de Drive My Car, obra japonesa, dirigida por Ryusuke Hamaguchi.

    Drive My Car conta a história do ator Yusuke Kafuku (Hidetoshi Nishijima), um homem que teve uma perda dolorosa em sua vida e agora tenta seguir em frente com um novo trabalho desafiador em uma jornada de descobertas impressionantes.

    O longa concorre nas categorias Melhor Filme, Melhor Direção (Ryusuke Hamaguchi), Melhor Filme Internacional e Melhor Roteiro Adaptado.

    Drive My Car não tem estreia prevista no Brasil informada até o momento.

    NETFLIX

    Não Olhe Para Cima

    Não Olhe Para Cima

    Na plataforma vermelha mais popular do mundo, Não Olhe Para Cima é o filme farofa da lista de indicações do Oscar 2022.

    Kate Dibiasky (Jennifer Lawrence) descobre um cometa que irá colidir com a Terra em três meses. Ela e o Dr. Randall Mindy (Leonardo DiCaprio) tentam, sem sucesso, um auxílio de um governo negacionista que não quer enfrentar o problema.

    Não Olhe Para Cima disputa os prêmios de Melhor Filme, Melhor Roteiro Original, Melhor Trilha Sonora e Melhor Edição.

    Ataque dos Cães

    O grande favorito da premiação, Ataque dos Cães, é dirigido por Jane Campion e está dando o que falar.

    Phil (Benedict Cumberbatch) é um caubói brucutu que possui diversos segredos. Depois do casamento de seu irmão, ele agora entra em pé de guerra com sua cunhada e o filho dela, criando uma relação pautada em uma masculinidade tóxica.

    Ataque dos Cães concorre nas seguintes categorias do Oscar 2022: Melhor Filme, Melhor Direção (Jane Campion), Melhor Ator (Benedict Cumberbatch), Melhor Atriz Coadjuvante (Kirsten Dunst), Melhor Ator Coadjuvante (Jesse Plemons e Kodi Smit-McPhee), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Trilha Sonora (Jonny Greenwood), Melhor Som, Melhor Fotografia, Melhor Edição e Melhor Design de Produção.

    AMAZON PRIME VIDEO

    No Ritmo do Coração

    CRÍTICA - No Ritmo do Coração (2021, Siân Heder)

    Na Prime Video temos No Ritmo do Coração, filme dirigido por Siân Heder e que conta a história de Ruby (Emilia Jones), a única membro não surda de sua família. Quando os negócios da família vão mal, a garota deve assumir tudo, todavia, ela deve abrir mão de seus sonhos por conta de suas responsabilidades?

    No Ritmo do Coração concorre nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Troy Kotsur) e Melhor Roteiro Adaptado.

    HBO MAX

    Duna

    O épico de Denis Villeneuve vem com tudo como um dos favoritos nas categorias técnicas, pois realmente enche os olhos de quem assiste.

    Na trama, Paul Atreides (Timotée Chalamet) é um jovem de uma família poderosa que assume um compromisso político importante. Ao chegar em um novo planeta, eles se deparam com a hostilidade local, além de traições inesperadas.

    Duna está disputando com diversas obras nas categorias de Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora (Hans Zimmer), Melhor Som, Melhor Maquiagem e Cabelo, Melhores Efeitos Visuais, Melhor Fotografia, Melhor Edição e Melhor Design de Produção.

    King Richard: Criando Campeãs

    king richards

    Fechando a lista, temos um dos queridinhos dos brasileiros e uma das zebras do Oscar 2022. King Richard: Criando Campeãs, conta a história de Richard Williams (Will Smith), pai das irmãs Williams, lendas do tênis, apresentando a figura que as criou com métodos nada ortodoxos.

    O longa concorre nas seguintes categorias: Melhor Ator (Will Smith), Melhor Atriz Coadjuvante (Aunjanue Ellis), Melhor Roteiro Original, Melhor Canção Original (Be Alive) e Melhor Edição.

    Gostou da lista? O Feededigno vai fazer uma cobertura para lá de especial! Confira tudo sobre o Oscar 2022 conosco!.

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    CRÍTICA | Euphoria – S2E5 Stand Still Like the Hummingbird

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    A segunda temporada de Euphoria é transmitida semanalmente na HBO e HBO Max. O quinto episódio chamado de Stand Still Like the Hummingbird é dirigido e escrito pelo criador da série Sam Levinson

    SINOPSE

    O destino tem uma maneira de alcançar aqueles que tentam fugir dele. Leslie (Nika King) e Gia (Storm Reid) tentam fazer uma intervenção com Rue (Zendaya), mas ela acaba fugindo da família. 

    ANÁLISE

    Quinze minutos. É o tempo que dura a agoniante cena em que a mãe de Rue, Leslie, enfrenta filha ao descobrir que ela ainda está usando drogas. Gia, está encolhida em seu quarto e tenta em vão não prestar atenção na discussão da mãe e da irmã; mas com raiva, Rue chega até ela. É interessante perceber que sempre que a protagonista está sendo confrontada em relação às drogas é Gia quem a encontra. Aconteceu na primeira temporada, se repete nesse episódio e temos a impressão que já passamos por isso com elas. 

    Não que agora seja diferente, mas Euphoria é certeira em mostrar o quanto é difícil e doloroso lidar com um viciado, reabilitações nem sempre funcionam e intervenções quebram famílias. Durante esses quinze minutos, vemos Rue em seu extremo e fora de si, sendo completamente irracional. 

    É algo feio de assistir e cada momento pesa em nossa consciência. Enquanto Rue implora para a mãe lhe dar a mala com as drogas – aquela que ela pegou com a traficante Laurie (Martha Kelly) – a discussão se torna agressão. Rue é violenta com a mãe, quebra objetos de casa e culpa Gia. As coisas ficam piores quando ouvimos a voz de Jules (Hunter Schafer), que estava na sala, dizendo que as drogas foram descarga a baixo. 

    Rue é cruel com Jules de forma aterrorizante motivada por pura raiva.

    Você é uma porra de um vampiro. Andar por aí sugando a porra do espírito de todo mundo.”

    Sabemos que as palavras de Rue não são verdade, mas mesmo assim é arrepiante. Rue sabe que está irreconhecível e por algumas vezes cai ao chão pedindo desculpas a mãe, ela aceita ser levada ao hospital, mas muda de ideia e foge. O grito de Gia quando a irmã sai no carro em meio a rua movimentada encerra uma das sequências de cenas mais aterradoras de Euphoria. 

    Não é fácil ficar ao lado da personagem de Zendaya, na crítica do episódio anterior, comentei sobre como tememos por ela e por sua família. Isso porque Rue é perigosa, já vimos ela ameaçar a mãe, mas também nos importamos com ela. Sua fuga é prova disso; e a personagem passa o episódio correndo pelas ruas da cidade criando uma trilha de confusões. Ela revela o segredo mais crítico da segunda temporada, dizendo a Maddy (Alexa Demie) e ao resto de suas amigas que Cassie (Sydney Sweeney) está dormindo com Nate (Jacob Elordi). O foco muda completamente com Maddy começa a ameaçar a ex-amiga e Cassie mal consegue verbalizar uma frase com olhos marejados. 

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA: CRÍTICA | Euphoria – S2E4 You Who Cannot See, Think of Those Who Can

    Rue aproveita para fugir mais uma vez. Em seguida, ela visita Fez (Angus Cloud) e precisa ser removida à força quando vai procurar pílulas na casa do amigo. Em outro momento, ela inicia uma perseguição policial e também é quanto Levison faz meu melhor trabalho como diretor. Sua câmera passa a localizar Rue na cena enquanto ela corre por entre casas, o movimento é sempre para enquadrá-la na sua próxima manobra. É um momento criativo para a direção da série e mostra que Euphoria tem mais a oferecer do que uma fotografia bonita. 

    O destino final de Rue é o apartamento de Laurie, após saber que a jovem viciada não tem dinheiro, a ex professora não está irritada. Ela até comenta que não houve uma situação em sua vida que a deixou com raiva. Mas, a calmaria de Laurie é alarmante o suficiente para sabermos que Rue não está segura. Laurie finge bondade e compreensão enquanto prepara uma armadilha para a adolescente. Mesmo a jovem não usando drogas intravenosas, ela convence a jovem a injetar morfina enquanto comenta que existem outras formas de uma mulher conseguir dinheiro – ou seja, usando o corpo.

    Rue consegue fugir mais uma vez, mas adia um confronto com Laurie que mais cedo ou mais tarde será inevitável. 

    Stand Still Like the Hummingbird (Fique Parado Como Um Beija-flor) expressa toda essa jornada de Rue, sua corrida desenfreada que não leva a lugar nenhum. Ela está pior que na primeira temporada; ela não saiu do lugar, ou melhor, ela se afundou mais. Porém, ainda temos empatia por essa personagem, sofremos por ela apesar de não ser uma boa pessoa nesse momento. 

    Sua relação com a sua família, com Jules e com suas amigas está quebrada; e ela sabe disso. Mesmo depois de tanto estrago, a jovem não consegue ficar limpa. Euphoria pode ser vários aspectos irreais para uma série de adolescentes, mas Rue é extremamente verdadeira. Seu caso é o de vários adolescentes no mundo, entender como uma família lida (e também não lida) com um viciado é necessário para gerar empatia por essas pessoas. Nesse quesito, Euphoria cumpre seu papel. 

    VEREDITO

    O quinto episódio de Euphoria é o melhor da temporada até o momento. Com destaque para a direção de Sam Levinson e atuação magistral de Zendaya (Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa). É um episódio alucinante que transborda criatividade. Por outro lado, começo a me preocupar com o rumo da trama, os conflitos até agora são semelhantes ou até mesmo inferiores a primeira temporada e isso com certeza é um alerta amarelo para produção da HBO. 

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

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