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    CRÍTICA – Rebelde (1ª temporada, 2022, Netflix)

    A icônica novela juvenil mexicana de 2004 que ganhou o mundo ao apresentar a banda RBD volta para uma continuação contemporânea na Netflix. Rebelde de 2022  é uma criação de Santiago Limón e conta com Azul Guaita, Giovanna Grigio, Franco Masini, Sergio Mayer Mori, Alejandro Puente, Jerónimo Cantillo, Lizeth Selene e Andrea Chaparro no elenco.

    SINOPSE

    Está chegando mais uma geração de alunos na Elite Way School. E, com eles, novos amores e amizades. Jana Cohen (Azul Guaita), Esteban (Sergio Mayer Mori), M.J. (Andrea Chaparro), Dixon (Jeronimo Cantillo), Luka Colucci (Franco Masini), Andi (Lizeth Selene) são totalmente diferentes um dos outros, mas encontram semelhanças através de suas músicas.  Contudo, uma misteriosa sociedade ameaça destruir as aspirações musicais dessa turma.

    ANÁLISE

    Rebelde

    Em 2004 estreou pela primeira vez a novela mexicana Rebelde com seis jovens sonhadores e desajustados que tinham a paixão pela música como algo em comum. Logo, a banda RBD ficou mundialmente conhecida e no Brasil, foi um caso à parte, visto que Mía, Diego, Roberta, Miguel, Lupita e Giovanni se tornaram uma febre nacional. 

    Recriar tamanha comoção não é uma tarefa fácil, mas a Netflix abraçou o desafio e trouxe de volta a atmosfera adolescente e musical em sua continuação de mesmo nome. Rebelde de 2022 pega os fãs pela nostalgia, afinal estamos mais uma vez na Elite Way School, mas infelizmente falha com seus personagens. 

    Primeiramente é preciso dizer que essa continuação não é um remake ou algo do tipo, a história mostra 18 anos após o sucesso do grupo RBD e como, essa nova geração precisa lidar com a pressão e sucesso dos seus antecessores. Talvez, esse seja um dos poucos pontos positivos da série, visto que, não existe uma devoção ao RBD. O sexteto é citado uma vez ou outra, mas nada em excesso para não estragar a memória dos fãs mais aficionados.  

    Contudo, a nova geração formada por Jana Cohen (Azul Guaita), Esteban (Sergio Mayer Mori), M.J. (Andrea Chaparro), Dixon (Jeronimo Cantillo), Luka Colucci (Franco Masini), Andi (Lizeth Selene) é pouco impactante e não foge da semelhança dos seus antecessores. Jana luta para não ser a nova Mia, mas sua falta de profundidade é nítida; o mesmo acontece com Esteban que faz uma versão de Miguel. A dupla não convence até mesmo como casal.

    Já, M.J, Dixon e Luka (aparentemente primo de Mia) são esforçados e mostram um certo desenvolvimento em seus personagens, mas a falta de ritmo da série atrapalha um pouco. Por último, Andi é a mais esquecida, a personagem até ganha um relacionamento amoroso com Emilia (Giovanna Grigio), mas sua atuação se resume ao seu estilo. 

    Rebelde

    Apesar dos personagens principais ainda estarem aprendendo o que significa ser um Rebelde, existem algumas boas surpresas na série. Como a retomada da sociedade secreta, A Seita, que já existia na novela de 2004. Desta vez, comandada por Sebas (Alejandro Puente) que faz um bom antagonista.   

    Celina Ferrer (Estefanía Villareal), melhor amiga de Mia, também volta como a diretora do Elite Way School. O que reforça os laços dessa continuação com a série original e que fica ainda mais nítido, quando a série decide reviver os sucessos musicais. Dessa forma, há uma espécie de boa nostalgia em Rebelde de 2022, mas que não mascará por completo os problemas da produção. 

    Por se tratar de uma série adolescente não foge de assuntos como bullying, sendo o tema principal da temporada. Contudo, a forma que o assunto é tratado é bastante superficial, sem ter o devido aprofundamento ou consequências. 

    Por último, algumas falas de roteiro e tomadas de direção lembram muito a dramatização mexicana e podem agradar os fãs do estilo.  Sendo assim, a continuação de Rebelde tem muito chão pela frente se quiser se igualar ao original, mas é promissor na medida que se esforça para ser convivente.

    VEREDITO

     A continuação de Rebelde pega os fãs pela nostalgia, mas não entrega nem um elenco ou roteiro impactante. Além disso, a direção é por vezes entediante e arrastada para uma série adolescente, falta a Rebelde necessariamente ser rebelde. Porém, os conflitos e alguns personagens são esforçados e merecem uma segunda chance.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    TBT #158 | Perfume de Mulher (1992, Martin Brest)

    Há filmes que nos marcam pelas histórias que possuem e também há filmes que permanecem em nossa memória pelas atuações que fazem parte dele. Perfume de Mulher é o tipo de filme cuja força reside na performance de seu protagonista. Neste caso, o protagonista é Al Pacino, na pele do personagem Frank Slade, que lhe rendeu o seu primeiro Oscar de Melhor Ator.

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    SINOPSE

    Frank Slade (Al Pacino), um tenente-coronel cego, viaja para Nova Iorque com Charlie Simms (Chris O’Donnell), um jovem acompanhante, com quem resolve ter um final de semana inesquecível antes de morrer. Porém, na viagem ele começa a se interessar pelos problemas do jovem, esquecendo um pouco sua amarga infelicidade.

    ANÁLISE

    Com um título que sugere apenas o relato da história de uma pessoa que tem um olfato apuradíssimo, Perfume de Mulher vai além e consegue envolver outras discussões como: até que ponto existe ética, autenticidade, amor pelo próximo, maturidade mesmo na pouca idade e quando se está decidido a deixar de viver?

    O filme se deixa envolver em valores culturais e sociais; e com certeza é uma aula de ética e cidadania que traz uma reflexão significativa sobre a vida social na escola, no trabalho e em família. A figura de Simms representa a do jovem que tem a personalidade testada pela pouca idade.

    O grande chamariz do filme é nitidamente a interpretação de Al Pacino. Um ator sublime que sabe demonstrar angústia, dureza e dor num personagem que escolhe ser ranzinza e incômodo, mas que é impossível de ter raiva ou desgostar devido à uma alma sedenta por viver. A relação com Chris O’Donnell funciona bem, culminando num simulacro de pai e filho adorável de se ver em tela. Martin Brest os conduz muito bem, amparado pela ótima fotografia e a inigualável trilha sonora.

    A trilha sonora possui uma composição notável, com uma melodia que auxilia em te colocar dentro do filme, explica e expõe o que está acontecendo com os personagens, pelo que eles podem estar passando e faz com maestria quando se trata do personagem Frank Slade.

    VEREDITO

    O roteiro, baseado totalmente na versão italiana da comédia homônima (Profumo di Donna, 1974), segue um caminho óbvio até o final, mas focado na sua mensagem sobre a vida e a ética, algo que piorou ainda mais com o tempo, deixando o filme ainda atual. Faltou coragem para o encerramento, é verdade, mas os inúmeros diálogos marcantes e cenas já clássicas provam que Perfume de Mulher é, muito possivelmente, o melhor filme do regular cineasta Martin Brest, que sempre fez bons trabalhos, mas nunca acima e nem abaixo disso.

    Um Tira da Pesada (1984) e Encontro Marcado (1998) são símbolos de suas gerações, assim como este seu Perfume de Mulher e a atuação sobrenatural de Al Pacino.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    Hayao Miyazaki e suas fantásticas obras

    Hoje é aniversário de Hayao Miyazaki, e claro que não poderia deixar essa data tão especial em branco. O capricorniano co-fundador do Estúdio Ghibli, grande diretor, roteirista, animador, escritor e artista de mangá, completa seus 81 anos de muito talento.

    Hayao Miyazaki, nasceu em 5 de janeiro de 1941 na cidade de Akebono-cho na região especial de Bunkyo, Tóquio, Império do Japão.Quando criança presenciou constantes bombardeios, responsáveis por marca-lo profundamente, o que podemos perceber em suas obras quando mostram aversão de qualquer elemento ligado a guerras e sua necessidade de conscientizar sobre as feridas que os conflitos deixam em todos.

    Suas obras são carregadas da conexão entre o ser humano e a natureza, por vezes, critica de forma sutil os impactos negativos da tecnologia em nós e no ambiente, como com a mesma maestria e leveza, apresenta como podemos viver melhor usando a tecnologia para preservamos nossas riquezas naturais.

    O talento de Miyazaki e sua potente equipe, conseguiu conquistar até os críticos mais exigentes, por isso, reuni filmes do Estúdio Ghibli e suas notas de acordo com o Rotten Tomatoes.

    O CASTELO ANIMADO (2004)

    Hayao Miyazaki

    Sophie é uma jovem que é vítima de um feitiço que a deixa com a aparência de uma senhora idosa, para viver longe daqueles que a conheciam como antes, decide peregrinar sozinha, até que encontra um castelo onde vive um misterioso feiticeiro.

    VIDAS AO VENTO (2013)

    Essa obra conta a história do designer de aviões Jiro Horikoshi, sua paixão pelo que faz, aventuras, suas inspirações, A animação conta a vida do designer de aviões Jiro Horikoshi e os principais acontecimentos históricos que afetaram sua trajetória. O jovem Jiro sonha em voar e desenhar lindos aviões, inspirado pelo designer aeronáutico italiano Caproni. Não podendo tornar-se piloto por ter miopia desde a infância, Jiro entra na divisão de aviões de uma grande empresa de engenharia japonesa em 1927. Ele conhece e se apaixona por Naoko, desfruta de sua amizade com o colega Honjo e traz grandes inovações para o mundo da aviação.

    NAUSICAÄ DO VALE DO VENTO (1984)

    Hayao Miyazaki

    A trama se passa em um mundo pós-apocalíptico, após uma guerra devastadora que derrubou a civilização humana e grande parte do ecossistema, para piorar, os poucos sobreviventes precisam lidar com o perigo de uma invasão de insetos gigantes, numerosos que soltam gases tóxicos. A única esperança é o poder e a força de vontade da Nausicaa, a filha do rei do vale do vento.

    PONYO – UMA AMIZADE QUE VEIO DO MAR (2008)

    O meninho Sosuke resgata um peixe vermelho muito bonito enquanto brinca na praia, e assim, passa a cuidar com muito amor e chamá-lo de Ponyo. Mas, o peixe tem um pai feiticeiro muito poderoso que decide castigar transformando Ponyo em humana, já que a mesma não quer retornar ao fundo do mar, logo, a trama gira em torno dos dois lutando para viver todos os sentimentos incríveis que foram gerados.

    PRINCESA MONONOKE (1997)

    Hayao Miyazaki

    Após uma batalha perigosa com um Deus javali, o jovem Ashitaka é vítima de uma maldição que irá matá-lo, para achar uma suposta cura, decide viajar para terras mais distantes e assim, acaba se envolvendo na briga entre pessoas que estão destruindo uma antiga e sagrada floresta e os deuses animais protetores.

    MEU AMIGO TOTORO (1988)

    Um dos mais famosos e queridinho dos fãs, a animação mostra duas irmãs que precisam se mudar para o interior para ficar mais perto da mãe que infelizmente está internada em um hospital, mas para a surpresa de ambas, conseguem fazer amizade com um espírito super fofo e protetor.

    PORCO ROSSO (1992)

    Costa do Mar Adriático, início dos anos 30. Marco Porcellino, mais conhecido como Porco Rosso, é um aviador caçador de recompensas que luta contra piratas aéreos. Cansados de serem derrotados por Porco, os piratas se unem e contratam um piloto americano para duelar com ele.

    O CASTELO NO CÉU (1986)

    Hayao Miyazaki

    Sheeta cai misteriosamente do céu nos braços de Pazu, um garoto que vive e trabalha em uma pequena cidade nas montanhas. Este encontro leva ambos a uma série de aventuras causadas pela perseguição de piratas do ar e do exército a Sheeta, que resulta numa busca pela verdadeira identidade dela e por Laputa, um misterioso castelo no céu.

    A VIAGEM DE CHIHIRO (2001)

    Chihiro é uma garota de 10 anos que descobre um mundo secreto de espíritos estranhos, criaturas e feitiçaria. Quando seus pais são misteriosamente transformados, ela deve recorrer à coragem que nunca soube que tinha para se libertar e devolver sua família ao mundo exterior.

    O SERVIÇO DE ENTREGAS DA KIKI (1989)

    Hayao Miyazaki

    Uma jovem bruxa precisa sair de casa quando completa 13 anos, seguindo a tradição de todas as bruxas, Kiki deve se mudar para uma cidade na qual não haja nenhuma bruxa e passar lá um ano morando sozinha em uma espécie de “estágio”. Fugindo dos clichês, Hayao aborda a luta das jovens mulheres na busca pelos seus próprios sonhos e projetos de um jeito bem leve e gostoso.

    Miyazaki é um dos gênios responsáveis pela maior parte dos clássicos do Estúdio Ghibli, que carrega uma responsabilidade enorme de ter cativado tantas pessoas ao redor do mundo, independente de idade ou gênero, as obras do japonês conseguem nos levar para lugares fantásticos e ao mesmo tempo reconfortantes. Em nome de toda equipe, de todos os artistas que como eu se inspiram nessas obras, queremos parabenizar e agradecer pela potência que é o Hayao e o Estúdio Ghibli.

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    House of the Dragon: Conheça Corlys Velaryon

    Corlys Velaryon, conhecido como Serpente Marinha, foi um lendário Senhor das Marés e chefe da Casa Velaryon. Ele era o marido da princesa Rhaenys Targaryen e durante a Dança dos Dragões, se tornou Mão da Rainha Rhaenyra Targaryen.

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    RELACIONAMENTOS

    Em 90 d.C. (Depois da Conquista), Corlys casou-se com a princesa Rhaenys Targaryen, de dezesseis anos, filha única do Príncipe Aemon Targaryen, que por sua vez era o filho mais velho do Rei Jaehaerys I Targaryen. Dois anos depois, Corlys navegou com sua frota para Tarth, para ajudar o Príncipe Aemon na luta contra os exilados de Myr que invadiram a ilha. Pouco antes de partirem, a esposa de Corlys anunciou que estava grávida.

    No fim de 92 d.C., Rhaenys deu à luz uma filha, Laena Velaryon e em 94 d.C., a um filho, Laenor Velaryon, porém devido as muitas viagens de Corlys rumores surgiram de que o chefe da Casa Velaryon havia gerado bastardos: Addam e Alyn.

    FEITOS

    Aos seis anos de idade, Corlys Velaryon acompanhando seu tio, cruzou pela primeira vez o Mar Estreito até Pentos, fazendo essa viagen todos os anos que se seguiram, trabalhando nos navios como membro da tripulação. De acordo com os capitães sob os quais ele serviu, eles nunca tinham visto um marinheiro tão natural como Corlys. 

    Corlys Velaryon se tornou capitão aos dezesseis anos e navegou para diversos locais como: Pedra do Dragão, Lannisporto, Lys, Tyrosh, Pentos, Myr, Volantis, Bravos, Atalaialeste, Lorath, Porto de Ibben, Qarth, Yi Ti, Leng, Asshai e para além da Muralha, mas não tendo sucesso em encontrar uma rota ao norte do Mar Trêmulo.

    Aos vinte e três anos, Corlys já era um marinheiro célebre.

    Em determinado momento, Corlys Velaryon foi nomeado cavaleiro, e Sor Corlys tornou-se chefe da Casa Velaryon e Senhor das Marés após a morte de seu avô. Mais rico do que os mais ricos das Casas Lannister  ou Hightower graças às suas expedições, Lorde Corlys usou sua grande riqueza para construir uma nova sede para a Casa Velaryon.

    A DANÇA DOS DRAGÕES

    Após a morte da Rainha Aemma Arryn, em 105 d.C., o Grande Meistre Runciter sugeriu ao Rei Viserys I Targaryen que ele tomasse a filha de 12 anos de Corlys, Laena, como esposa. O Rei Viserys I, no entanto, escolheu Alicent Hightower. Irritado pela terceira vez que sua esposa e filhos foram desprezados pela Casa Targaryen, Corlys Velaryon e sua família não compareceram ao casamento. Em vez disso, ele fez uma aliança com o Príncipe Daemon Targaryen, irmão mais novo do Rei Viserys I, igualmente irritado com o casamento do rei.

    Em 129 d.C., quando o Rei Viserys I Targaryen morreu e o filho mais velho do rei, Aegon II Targaryen, subiu ao trono no lugar da herdeira nomeado por Viserys I, sua filha Rhaenyra, Corlys viajou para Pedra do Dragão para dar seu apoio na luta de sua ex-nora. 

    Corlys Velaryon fez parte do conselho de Rhaenyra e foi o maior lorde a prometer sua força à causa dela. Mais da metade do exército dos Negros era composto de homens jurados à Casa Velaryon; e as frotas de Corlys também deram superioridade no mar em relação aos Verdes.

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    Quem são os Negros?

    Quem são os Verdes?

    Depois que Os Dois Traidores foram para o lado de Aegon II durante a Segunda Batalha de Tumbleton, Lorde Corlys falou em defesa de Nettles e Addam Velaryon. Ele observou que Addam e Alyn eram “verdadeiros herdeiros” e que Nettles havia lutado bravamente na Batalha da Goela. Seus protestos foram em vão, no entanto, e Rhaenyra Targaryen ordenou que Sor Luthor Largent prendesse Addam no Fosso dos Dragões. 

    Corlys Velaryon conseguiu avisar Addam a tempo, que escapou nas costas de Fumaresia; Confrontado por um irado Sor Luthor, Corlys não negou as acusações de traição, sendo então amarrado e espancado antes de ser levado para as masmorras da Fortaleza Vermelha e jogado em uma cela para aguardar julgamento e execução.

    Quando a notícia de que Corlys Velaryon havia sido preso, seus homens, que constituíam metade das forças de Rhaenyra em Porto Real, começaram a abandonar Rhaenyra às centenas e aqueles que permaneceram não eram confiáveis. Alguns dos homens de Corlys juntaram-se à turba que se reuniu para o tumulto que culminou na Queda de Porto Real.

    De acordo com o Meistre Yandel, Corlys só foi libertado quando os homens do Rei Aegon II Targaryen retomaram a cidade.

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    MORTE

    Após a morte do Rei Aegon II Targaryen, Corlys enviou mensageiros para as principais Casas de Westernos que haviam sido os principais apoiadores de Aegon II, suplicando pela paz. Quando Lorde Cregan Stark chegou à Porto Real, ele assumiu o poder da corte e, insistindo que os envenenadores de Aegon II fossem punidos, prendeu vinte e dois homens, incluindo Sor Corlys; o que ficou conhecido como a Hora do Lobo.

    Corlys foi poupado de um julgamento. Em vez disso, ele foi libertado graças a um decreto do Rei Aegon III Targaryen que Baela e Rhaena Targaryen o persuadiram a emitir. Alysanne Blackwood prometeu a Lorde Cregan sua mão em casamento se ele honrasse o decreto, o que ele fez.

    Corlys serviu como um dos regentes de Aegon III Targaryen durante de 131 d.C. até sua morte em 132 d.C.; Sor Corlys Velaryon era considerado o mais poderoso dos regentes. Quando ele morreu de velhice, com a idade de setenta e nove anos, seu corpo foi colocado sob o Trono de Ferro por uma semana. 

    Marilda de Hull e seu filho, Alyn Velaryon, levaram os restos mortais de Corlys para a Marca de Deriva no navio Beijo da Sereia. Corlys Velaryon foi então “enterrado” no mar a leste de Pedra do Dragão em seu lendário navio, o Serpente Marinha.

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    A Casa do Dragãospin-off de Game of Thrones, chegará ao HBO Max em 2022 e Corlys Velaryon será vivido pelo ator britânico Steve Toussaint.

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    8 animes para assistir na temporada de janeiro de 2022

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    Um novo ano começa e com ele uma nova temporada de animes repletos de drama, romance, ação e aventura. Ainda que algumas produções do ano passado deixem saudades, os animes para assistir na temporada de janeiro de 2022 trazem uma grande diversidade de gêneros que devem agradar a todos e todas. 

    Por isso, separamos uma lista com oito animes imperdíveis desta temporada. Seja pela história ou animação, essas produções vão dar o que falar. A maioria dos animes se encontra nas plataformas Crunchyroll e Funimation Brasil com estreias simultâneas com o Japão.

    Confira nossa lista e não perca nenhuma estreia: 

    Orient (05/01)

    Com uma premissa um pouco batida, Orient é um anime de ação e aventura sobre guerreiros e demônios no Japão feudal. O diferencial dessa produção fica por conta da inversão de perspectivas, já que neste mundo os demônios são próximos dos humanos. 

    O anime é produzido pelo estúdio ACGT (Freezing) e pelo diretor Tetsuya Yanagisawa (Shattered Angels), ambos considerados medianos.  Mas, talvez possam se superar nesse anime. 

    Sinopse

    A história acompanha Musashi e Kojiro, dois jovens que viveram a vida admirando os feitos dos guerreiros que lutavam contra demônios e protegiam os inocentes. Porém, com o passar dos anos as coisas mudaram entre os dois, até que um súbito destino força com que ambos tenham que lutar pelo bem da humanidade.

    Sono Bisque Doll wa Koi wo Suru  (08/01) 

    O que não pode faltar nessa lista é o anime de comédia romântica. Sono Bisque Doll ou My Dress-Up Darling tem uma premissa interessante que envolve a prática de cosplay. 

    O estúdio é o CloverWorks que nesta temporada conta com três animes e sendo esse o melhor do trio. A direção é de Keisuke Shinohara (A3! Season Spring & Summer) e pelo  trailer podemos esperar bastante romance e drama adolescente. 

    Sinopse

    A história acompanha Wakana Gojou, um jovem solitário que esconde seu amor por bonecas de porcelana tradicionais. Certo dia ele acaba se envolvendo com Marin Kitagawa, descobrindo que ela é uma cosplayer. Marin nota as grandes habilidades de Gojou para confeccionar roupas e acessórios e pede para que ele crie os mais diferentes visuais para ela usar nos eventos de animes.

    Baraou no Souretsu (09/01)

    Baraou no Souretsu ou Rose King é o anime ideal para quem deseja fugir um pouco da ação. Baseado no fato histórico da Guerra das Rosas no século XV, esse anime traz um teor bem mais melancólico e poético. 

    O estúdio é o J.C.Staff (Dungeon ni Deai) e o diretor é Kentarou Suzuki (Satsuriku no Tenshi). Pelo trailer, Rose King carrega uma linda estética que pode ser o diferencial do anime. 

    Sinopse

    O enredo acompanha Richard Plantagenet, filho do duque de York, que acaba por nascer com uma rara condição onde apresenta características de ambos os sexos. Por conta disso, sua mãe o insulta constantemente, o fazendo crescer com um grande complexo sobre seu corpo e a forma com que as pessoas o tratam.

    Sasaki to Miyano (09/01) 

    Sasaki to Miyano é um anime slice of life para assistir e se encantar com uma história romântica entre dois rapazes. O melhor aqui é o design simples e carregado de emoção, uma boa indicação para quem quer um anime mais fofo. 

    O estúdio é o  Studio DEEN (Fate/Stay Night) e a direção é de Shinji Ishihara  (Fairy Tail). Ambos são competentes, então podemos nos surpreender. O anime estará na Funimation. 

    Sabikui Bisco (10/01) 

    Esse anime tem tudo para ser um dos favoritos da temporada com uma trama promissora e um estúdio novo, Sabikui Bisco aposta no character design.  A história se passa em um mundo onde uma estranha fumaça feita de ferrugem cobriu as cidades e começou a corroer tudo, incluindo pessoas.

    O estúdio estreante é Oz e a direção fica por conta de Atsushi Ikariya também na produção de seu primeiro anime, mas vale lembrar que Ikariya foi o responsável pelos designs dos famosos personagens de Fate. O anime será lançado pela Crunchyroll. 

    Sinopse

    Bisco Akaboshi é um garoto de uma tribo odiada pelas demais que decide viajar pelo mundo atrás de um cogumelo que dizem ser capaz de parar com a corrosão de ferrugem que infecta as pessoas. Durante sua jornada, ele encontra Miro Nekoyanagi, um jovem médico que está a procura de uma forma de curar sua irmã. 

    Continuações 

    Attack on Titan – Final Season Parte 2 (09/01) 

    Finalmente veremos o arco final de Eren Jeager e do povo de Eldia e Marley. Attack on Titan continua sendo um grande anime de sucesso e a troca de seu estúdio na última temporada mostrou que nada abala essa produção. Portanto, ele não poderia estar fora da nossa lista de animes para assistir na temporada de janeiro de 2022.

    A final season fica por conta do estúdio Mappa e do diretor Masaharu Watanabe. Com 12 episódios, o anime será lançado simultaneamente na Funimation e Crunchyroll.

    Sinopse 

    Nesta épica continuação do anime que é fenômeno mundial, a partir do episódio 76, a linha que separa amigos e inimigos vai ficar ainda mais turva. A Guerra de Paradis vai explodir em Shiganshina, e com o decorrer da batalha, a verdadeira intenção das mentes por trás do conflito ficará cada vez mais clara. 

    Demon Slayer: Kimitsu no Yaiba – 2ª temporada (Já disponível) 

    Depois do sucesso do filme Mugen Train, Demon Slayer volta para uma segunda temporada. O novo arco chamado de Entertainment District Arc começou no final da temporada passada e deve ganhar maior destaque em janeiro. Vale lembrar que Tanjiro e seus amigos são um grande fenômeno tanto no Japão, como no mundo ocidental.

    A segunda temporada está disponível na Crunchyroll e é produzida pelo estúdio Ufotable e dirigida por Haruo Sotozaki.

    Sinopse

    Depois dos eventos no Trem do Infinito, Tanjiro e companhia ainda estão sofrendo com as consequências. Apesar de ferido, Tanjiro sai ao lado de Zenitsu e Inosuke para cumprir uma nova missão. Enquanto continuam seu treinamento, um novo mal se aproxima.

    Ousama Ranking – 2ª parte (Já disponível) 

    Ousama Ranking é aquele anime de comédia com fantasia, mas que acerta em cheio nos nossos corações. A produção começou em dezembro no ano passado e segue em janeiro em uma segunda parte com nova abertura e muitos mais desafios ao jovem Bojji

    O anime é do estúdio WIT Studio e dirigido por Yousuke Hatta, e ele encerra a nossa lista de animes para assistir na temporada de janeiro de 2022.

    Sinopse

    A história acompanha Bojji, um príncipe surdo e impotente, que mal consegue levantar uma espada feita para crianças. Mesmo com essas limitações, Bojji sonha em se tornar o próximo rei, por mais que seja constantemente alvo de comentários negativos de seus súditos.

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    CRÍTICA – Emily em Paris (2ª temporada, 2021, Netflix)

    A segunda temporada de Emily em Paris, grande sucesso da Netflix, está morando no Top 10 de séries mais assistidas no Brasil. Criada por Darren Star (Sex and The City, Younger) e estrelada por Lily Collins, o segundo ano da produção começa exatamente de onde a primeira temporada se encerrou.

    Confira abaixo nosso review sem spoilers.

    SINOPSE

    Apesar de toda a inexperiência, Emily (Lily Collins) conseguiu encantar alguns clientes, permanecendo em Paris. Com a confiança em alta, a jovem mergulhará mais fundo na cultura francesa, precisando, também, resolver seus conflitos amorosos com Gabriel (Lucas Bravo) e Camille (Camille Razat).

    ANÁLISE

    Emily em Paris é um grande fenômeno da Netflix. Assim como outros títulos como Bridgerton e Lupin, o seriado criado por Darren Star arrebatou públicos de todas as idades e dos mais diferentes perfis. Se propondo a ser uma farofinha leve e divertida, Emily em Paris se consolidou como um dos grandes hits de 2020, sendo automaticamente renovada para a segunda temporada.

    Em seu segundo ano, a produção segue os ganchos deixados pela temporada anterior, explorando os conflitos amorosos entre Emily, Camille e Gabriel. Os personagens secundários Mindy (Ashley Park), Julien (Samuel Arnold) e Sylvie (Philippine Leroy-Beaulieu) ganham mais espaço, apresentando narrativas próprias, ao passo que novos personagens também são inseridos.

    O clima de não se levar a sério, marca registrada da primeira temporada de Emily em Paris, segue firme e forte. A produção não faz nenhuma questão de abandonar as roupas cafonas da personagem principal, tampouco tenta criar soluções de roteiros mais elaboradas. Entretanto, apesar das semelhanças narrativas, falta um certo brilho para esta temporada.

    CRÍTICA - Emily em Paris (2ª temporada, 2021, Netflix)

    Talvez seja o fato de que Emily está um pouco mais chata do que no primeiro ano. Mesmo sem um salto temporal de acontecimentos, a personagem se recusa a aprender com seus erros, insistindo em argumentos que se tornam repetitivos. Gabriel e Camille, que já não eram personagens tão atrativos no primeiro ano, passam a ser cada vez menos interessantes.

    Entretanto, todas as ideias bobas de Emily, as apresentações musicais de Mindy, e as brigas dentro da Savoir seguem em pleno vapor, o que acaba mantendo o espectador entretido durante a curta duração dos episódios. A série segue maratonável, mas falta na segunda temporada um pouco de humor caótico e sandices inexplicáveis, fatores que chamavam a atenção na produção.

    Mesmo adicionando novos personagens, como o britânico Alfie (Lucien Laviscount), Emily em Paris pouco inova em suas decisões criativas, garantindo poucas (ou nenhuma) risadas ao longo dos episódios. Mesmo assim, a série segue sendo um entretenimento para aliviar a mente e esquecer, por alguns minutos, dos problemas do mundo.

    VEREDITO

    Com uma trama comum e sem tanto brilho, a segunda temporada de Emily em Paris não alcança a diversão de seu primeiro ano, mas ainda garante um bom entretenimento com a La Plouc favorita da Netflix.

    Nossa nota

    3,0/5,0

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