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    Noites Sombrias #65 | 5 jogos de terror acessíveis

    Se você é do tipo de pessoa que adora jogar, tem preferência para jogos com temática de terror mas, infelizmente, o seu dinheiro ultimamente está fugindo da sua conta bancária, você precisa conferir esse artigo sobre cinco jogos de terror acessíveis.

    Reunimos games custando até R$ 20,00 continua lendo esse artigo porque estamos dando uma ótima dica de economia.

    THE COUNT LUCANOR – R$ 18,99

    Jogos de terror acessíveis (1)

    Em pixels esse jogo traz a sensação de nostalgia de jogos antigos, no maior clima de terror. E outro ponto bem interessante, é que é inspirado em Silent Hill e o clássico Zelda.

    SUBWAY MIDNIGHT – R$ 18,99

    Um jogo indie com tema de terror, mas bem fofinho e de aventura, e o melhor de tudo: ele é bem baratinho! Custando a bagatela de R$ 18,99.

    BUDDY SIMULATOR 1984 – R$ 18,99

    Outra opção indie, porém dessa vez o jogo cria um simulador virtual cuja função é ser seu amigo, estreitar laços com você, moldando a personalidade da inteligência artificial conforme a sua. Quem ganha em um jogo entre humano e máquina?

    RAVENOUS DEVILS – R$ 8,99

    Jogos de terror acessíveis (1)

    Basicamente, é um simulador de cozinha, normal né? Porém, os ingredientes são cadáveres!

    HELLO NEIGHBOR – R$ 13,90

    Uma ótima opção para quem tem espírito fofoqueiro, pois aqui você terá que entrar na casa do se vizinho e descobrir os seus segredos.

    Bônus:

    Se você quer investir em games do gênero com valores mais altos, a PSN está com ótimas promoções neste mês de maio para quem é assinante, confira a nossa lista:

    Resident Evil Village: Versão Deluxe – R$ 179,90 (40%)

    The Evil Within – R$ 19,97 (75%)

    The Evil Within 2 – R$39,90 (80%)

    Resident Evil Revelations – R$ 51,99 (60%)

    Resident Evil Revelations 2 Edição de Luxo – R$ 51,99 (60%)

    Resident Evil 2 – R$ 79,80 (60%)

    Bloodborne Complete Edition Bundle – R$ 87,25 (50%)

    Agora é só aproveitar essas condições para dar aquela jogada no fim do dia ou durante o final de semana. Lembrando que nós estamos de segunda a sexta na plataforma roxinha jogando diversos tipos de jogos.

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    CRÍTICA – The Stanley Parable: Ultra Deluxe (2022, Crows Crows Crows)

    The Stanley Parable: Ultra Deluxe é um remaster do game de 2013 desenvolvido pela Crows Crows Crows. A nova versão preserva toda identidade visual e narrativa do jogo original, mas acrescenta conteúdos e novos finais.

    Alucinante e desafiador, o game está disponível para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e Nintendo Switch. Confira o que achamos dessa louca experiência no console híbrido da Nintendo.

    SINOPSE

    The Stanley Parable: Ultra Deluxe é um jogo de aventura em primeira pessoa. Você jogará como Stanley e não jogará como Stanley. Você fará uma escolha e terá suas escolhas tiradas de você. O jogo vai acabar, o jogo nunca vai acabar. Contradição segue contradição, as regras de como os jogos devem funcionar são quebradas, depois quebradas novamente. Você não está aqui para vencer.

    The Stanley Parable: Ultra Deluxe é uma releitura expandida do jogo indie premiado e aclamado pela crítica The Stanley Parable de 2013.

    Tudo o que estava no Stanley Parable original está aqui, preservado como em 2013. Mas The Stanley Parable Parable: Ultra Deluxe também expande dramaticamente o mundo do jogo original com novos conteúdos, novas escolhas e novos segredos para descobrir. O labirinto acaba de ficar maior.

    Além disso, o jogo foi atualizado visualmente para refletir a tecnologia moderna, preservando fielmente o tom do jogo original. Recursos de acessibilidade também foram adicionados, incluindo localização de texto, opções daltônicas e avisos de conteúdo.

    E assim como antes, a voz impecável de Kevan Brighting irá acompanhá-lo a cada passo do caminho.

    Em The Stanley Parable: Ultra Deluxe, tudo o que você lembra foi recriado, mas é diferente de alguma forma. Já estivemos aqui antes, não estivemos? Stanley ainda é o mesmo que era naquela época? Ou foi você que mudou?

    ANÁLISE

    “Essa é a história de um homem chamado Stanley”. Depois de diversas horas jogando The Stanley Parable, essa é uma das frases que, provavelmente, você escutará até enquanto dorme. Com um storytelling desafiador, frustrante e brilhante (ao mesmo tempo), o jogo criado por Davey Wreden e William Pugh é uma experiência arrasadora e que te mantém viciado em tentar encontrar respostas improváveis em meio ao caos de sua narrativa.

    A versão de 2022 de The Stanley Parable brinca com elementos da cultura pop e dos jogos atuais, para complementar um roteiro que, por si só, já é muito bem construído. Ao adicionar colecionáveis com missões inúteis (será mesmo?), referências a outros jogos e uma gama de conteúdo novo (que se chama conteúdo novo), toda a sua construção se torna ainda mais satisfatória, rendendo horas e mais horas de paranoia.

    CRÍTICA - The Stanley Parable: Ultra Deluxe (2022, Crows Crows Crows)

    No game você é Stanley, um homem que trabalha em um escritório, na sala 427. Sua função é apertar botões, completando sequências que são informadas para ele ao longo do dia. A vida de Stanley se transforma quando seus colegas de trabalho desaparecem e ele se vê sozinho, preso na empresa e sem respostas.

    Com o ímpeto de romper barreiras e encontrar algum sentido para toda essa situação, o jogador precisa seguir as ordens do narrador, fazendo escolhas a cada nova porta que aparece. Quando você desvia do curso planejado, o jogo muda, mostrando que as suas escolhas não fazem diferença nenhuma, pois você não está no controle de nada (de qualquer forma).

    Para descobrir todos os finais disponíveis em The Stanley Parable você precisa fazer as escolhas. E, assim como na vida real, cada escolha leva a um caminho diferente, que pode significar algo bom ou algo ruim. Aqui não há vencedores, mas a jornada é uma forma divertida de repensar a nossa própria condição dentro do grande sistema em que vivemos.

    Eu nunca havia jogado The Stanley Parable antes da versão Deluxe, tampouco havia recebido algum tipo de spoiler sobre ele. Portanto, a experiência foi arrebatadora, principalmente quando eu pude entender toda a complexidade e profundidade de ter um balde como meu fiel companheiro. É totalmente esclarecedor e único!

    Deixando a brincadeira de lado, uma das coisas mais legais no game é a narração e o trabalho de condução que ela possui. A dinâmica das fases por si só é bem simples (um fluxograma de escolhas), mas a narração de Kevan Brighting e a forma como ele te instiga a fazer exatamente o contrário do que ele manda é brilhante. Afinal, não há nada mais instigante do que quebrar as regras e fazer o narrador ter um ataque de fúria.

    CRÍTICA - The Stanley Parable: Ultra Deluxe (2022, Crows Crows Crows)

    Mesmo com um humor leve na maior parte do tempo, o jogo consegue transitar por situações angustiantes e, por vezes, tristes. Alguns finais nos fazem questionar a nossa própria existência, enquanto outros são uma patacoada sem tamanho. Tudo possui um balanço que funciona e, utilizando uma trilha sonora certeira, cria uma experiência muito recompensadora.

    Apesar do game não possuir gráficos inovadores, sendo uma escolha da própria empresa de manter a identidade original da história, a jogabilidade é ótima, fluindo muito bem no Nintendo Switch. É verdade que em alguns momentos você sente travamentos, ou quedas de FPS, e isso ocorre principalmente nas áreas que possuem localizações diferenciadas e utilizam de uma saturação maior de cores e elementos. Entretanto, não é algo muito prejudicial, sendo possível aproveitar tranquilamente a história.

    Alguns finais podem ser menos divertidos do que outros, mas as surpresas que você tem ao longo do caminho (que são muitas) compensam essas escolhas não tão inspiradas. Se você puder jogar sem ter nenhum contato com spoilers melhor, pois você passará por tantas reviravoltas inimagináveis que é impossível não gargalhar em diversos momentos. A construção da expectativa, a desconstrução dela e a criação de um laço com o narrador são elementos marcantes e que dão um grande charme ao jogo.

    VEREDITO

    The Stanley Parable: Ultra Deluxe é inteligente, elegante, brilhante e extremamente divertido. Uma experiência diferenciada que certamente encontrará um espaço especial na sua lista de melhores jogos.

    Nossa nota

    5,0/5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Cavaleiro da Lua (Minissérie, 2022, Disney+)

    Cavaleiro da Lua é a sexta série da parceria Disney+ e Marvel e conta com Oscar Isaac (Duna) como seu protagonista.

    SINOPSE DE CAVALEIRO DA LUA

    Steven Grant (Oscar Isaac) é um homem pacato que vende brindes em um museu londrino. Ele sofre com distúrbios do sono e se prende em sua cama para não perambular por aí, contudo, ele descobre que na verdade tem dupla personalidade, com seu outro alter ego, Marc Spector, causando muitos problemas como o anti-herói Cavaleiro da Lua, um vigilante que possui os poderes concedidos pelo deus egípcio Konshu.

    ANÁLISE

    Cavaleiro da Lua: você não precisa conhecer o MCU para assistir ao seriado

    Cavaleiro da Lua de cara não tem o padrão Marvel de fazer cinema ou, nesse caso, televisão, pois conta com uma trama intrincada sobre saúde mental e uma temática mais séria do que o usual. Mesmo que conte com o humor clássico da gigante do entretenimento, há aqui uma violência maior do que vemos, ao mesmo tempo em que há uma mistura de gêneros como aventura, suspense e terror em sua concepção.

    Se por um lado essa disrupção muda o formato, pelo outro, temos uma narrativa bastante enrolada e confusa nas mãos de Jeremy Slater, uma vez que as escolhas narrativas são bem questionáveis e o ritmo da série é muito irregular.

    Os dois primeiros episódios apresentam bastante informação e conseguem criar uma atmosfera intensa, mas que falha muito na ação, principalmente com um CGI que deixa muito a desejar se tratando da alta qualidade do que a Marvel oferece. Os episódios quatro e cinco são uma aula de como fazer uma excelente construção de personagem, uma vez Marc e Steven são dois lados da mesma moeda, se complementando em alguns momentos e em outros, sendo algozes. Já a sua season finale é anticlimática, deixando um gosto amargo na nossa boca.

    Aliás, o trabalho de Isaac é invejável e se Cavaleiro da Lua funciona é por conta de sua atuação irretocável. O protagonista muda de figura tão organicamente e de forma tão rápida que é extremamente natural. O restante do elenco manda muito bem, com destaque para a atriz May Calamawy que manda muito bem como Layla, o par romântico de Marc e uma coadjuvante que possui carisma que torcemos para que retorne para futuros contratos com o MCU.

    VEREDITO

    Cavaleiro da Lua

    Se fossemos definir Cavaleiro da Lua em uma palavra ela seria a seguinte: irregular. Por mais que existam muitos pontos positivos, os problemas da série são bem visíveis, o que diminui, e muito, a experiência de quem assistiu. Contudo, gostaria de assistir mais sobre o personagem, pois há um bom caminho a ser trilhado.

    Nossa nota

    3,7/5,0

    Confira o trailer do seriado da Disney/Marvel:

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    CRÍTICA – Sem Respirar: Um Mergulho sob o Gelo (2022, Ian Derry)

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    O documentário Sem Respirar: Um Mergulho sob o Gelo (Hold Your Breath: The Ice Dive) é dirigido por Ian Derry e é a mais recente adição na lista de documentários originais da Netflix.

    A produção filmada entre 2019 e 2021 estreou esta semana, no dia 3.

    SINOPSE

    Este documentário acompanha a finlandesa praticante de mergulho livre Johanna Nordblad na tentativa de bater um recorde e percorrer a maior distância sob o gelo sem respirar.

    ANÁLISE

    Filmado no interior da Finlândia, a produção acompanha o treinamento e preparação de Johanna para quebrar seu próprio recorde de 2015, onde nadou 50 metros sob o gelo em águas de 2°C usando apenas um maiô e máscara.

    Sem Respirar: Um Mergulho sob o Gelo mostra que Joahnna Nordblad não é atleta em tempo integral; sendo mãe, esposa e designer, a atleta que praticou diversos esportes ao longo da vida, encontrou no mergulho sob o gelo a cura para dores após um acidente de bicicleta quando fazia downhill.

    Durante o treinamento e filmagens, muitas coisas acontecem na vida da atleta e das pessoas ao redor do mundo; o recorde das mulheres agora é de 70m, o dos homens é de 101m, uma infecção pulmonar em Johanna e o planeta ser assolado por uma pandemia fazem com que a incerteza e tragédia mostrem que o mergulho não é “tudo” para Johanna Nordblad.

    Vale ressaltar que Sem Respirar: Um Mergulho sob o Gelo não é exclusivamente sobre Johanna, aqui podemos perceber que junto com a atleta, sua irmã, os preparadores, a equipe médica e a equipe oficial do Guinness são importantes, mas apenas coadjuvantes ao lado da selvagem natureza com o frio, neve e gelo sobre a taiga finlandesa.

    Este não é o primeiro documentário sobre a mergulhadora; e anteriormente foram feitos: Johanna (2016), Life In Four Elements (2017) e Big vs Small (2020); inclusive, Ian Derry, diretor deste documentário, também dirigiu o documentário de 2016.

    VEREDITO

    Para um documentário que segue uma mergulhadora de 46 anos em um mergulho no gelo sem precedentes, 40 minutos não parecem suficientes, de qualquer forma o documentário serve para nos mostrar o quão incrível é o corpo humano e que nossos limites podem beirar o impossível.

    E se você não acredita, pelo menos pra mim, Johanna Nordblad é uma verdadeira sereia, pois a água é definitivamente seu segundo habitat.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer original:

    Se você é fã de esportes extremos e curtiu o documentário Sem Respirar: Um Mergulho sob o Gelo, veja o que achamos de outro documentário de esporte extremo, também da Netflix:

    CRÍTICA – 14 montanhas, 8 mil metros e 7 meses (2021, Torquil Jones)

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    TBT #175 | De Repente 30 (2004, Gary Winick)

    De Repente 30 desde seu lançamento em 2004 passou a estrelar na galeria de filmes que se banhavam no puro suco das comédias românticas do início dos anos 2000. Com uma história que nos remetia à Quero Ser Grande, o filme nos conquistou por seu enredo simples e as atuações inesquecíveis de Jennifer Garner (Projeto Adam) e Mark Ruffalo.

    Não sei se por suas inúmeras reexibições na tv aberta, ou por ser um adorado filme pelos fãs, De Repente 30 é adorado por diversas gerações.

    SINOPSE

    Jenna Rink é uma garota que está descontente com sua própria idade. A única amizade que possui é Matt, seu vizinho. Em seu 13º aniversário, ela faz um pedido: virar adulta. O pedido milagrosamente se torna realidade e, no dia seguinte, Jenna acorda com 30 anos de idade. Inicialmente assustada, ela vai ficando cada vez mais encantada por ter se tornado o que sempre sonhou ser. Porém, quando tenta reencontrar Matt, ela descobre que perdeu contato com ele há anos e ele está prestes a se casar.

    ANÁLISE

    De Repente 30

    Quando Jenna acorda no futuro com a mente de uma adolescente de 13 anos, os conflitos têm início. Essa diferente realidade é guiada de acordo com o que a personagem ainda mais nova, acredita ser “sucesso” no futuro, bem como “a idade do sucesso.” Ao se deparar com uma realidade da qual não participou, Jenna vê que sua vida tomou um caminho bem diferente do que imaginava.

    A atuação de Jennifer Garner é uma das melhores coisas do filme, a atriz é capaz de inserir em sua personagem uma inocência característica da juventude, caras e bocas e até mesmo a pureza nas ações da Jenna. Vale lembrar que um ano antes, Garner havia dado vida à Elektra em Demolidor ao lado de seu então marido, Ben Affleck. O contraste entre Jenna e Elektra é algo absurdo. Ainda que Mark Ruffalo não brilhe muito no filme, o ator deixa claro em seu personagens as dores do passado, e um antigo conflito com Jenna, que fez com que os dois se afastassem.

    De Repente 30 é um daqueles comfort movies e estrela sempre a minha lista ao lado de A Princesa Prometida, Uma Babá Quase Perfeita, a trilogia Antes e alguns outros filmes. De Repente 30 é um daqueles filmes para assistir ao fim de um dia ruim, para que você chegue ao fim do mesmo com um quentinho no coração.

    VEREDITO

    Ainda que seja mais uma comédia romântica, fruto de filmes de uma mesma época – o início dos anos 2000 -, De Repente 30 se destaca por sua originalidade, e mostra um viés diferente do que “Quero Ser Grande” mostrou no passado. Com uma visão feminina, o filme vai na contramão de produções da mesma época, e coloca Jenna nas rédeas de sua vida, com uma visão do que é ser adulta bem diferente das pessoas de sua mesma “realidade.”

    De repente 30 está disponível na Netflix.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA – O Peso do Talento (2022, Tom Gormican)

    O Peso do Talento, também conhecido como o filme do Nicolas Cage, é dirigido por Tom Gormican, que também participa do roteiro com Kevin Etten. Além de Cage, o elenco principal conta com Pedro Pascal (The Mandalorian), Tiffany Haddish (Rainhas do Crime) e Neil Patrick Harris (How I Met Your Mother).

    O longa estreia nos cinemas no próximo dia 12 de maio.

    SINOPSE DE O PESO DO TALENTO

    Sofrendo por não conseguir mais papéis como antes, não ter mais a fama de antes, estando insatisfeito com a vida e prestes a cair na falência, a versão ficcional de Nicolas Cage chega no fundo do poço e se mete em uma aventura que ultrapassa todos os seus papéis já feitos.
    Ele acaba aceitando 1 milhão de dólares como sua última fonte de renda e o dinheiro vem de Javi (Pedro Pascal), um superfã e fanático pelo ator, mas extremamente perigoso.

    As coisas tomam um rumo inesperado quando Cage é recrutado por um agente da CIA (Tiffany Haddish) e forçado a viver de acordo com sua própria lenda, canalizando seus personagens mais icônicos e amados na tela para salvar a si mesmo e seus entes queridos.

    ANÁLISE

    Na história da humanidade várias são as perguntas que não possuem respostas concretas. “Nós estamos sozinhos na galáxia?”, “Quando pegamos no sono, para onde nós vamos?”, “Quem veio primeiro: o ovo ou a galinha?”. Mas, certamente, a maior pergunta de todas e que assombra a nossa existência até hoje é: Nicolas Cage é um bom ator?

    Em O Peso do Talento, Tom Gormican e Kevin Etten se propõem a navegar pela rica filmografia de Cage, que passa por grandes blockbusters, filmes de baixo orçamento e indies aclamados. Com o ator interpretando uma versão ficcional de si mesmo, nós acompanhamos os altos e baixos de sua vida, tanto no âmbito pessoal, quanto profissional.

    Nicolas Cage disse em uma entrevista que não queria interpretar esse papel, achando a ideia de ter outro ator no projeto algo muito interessante. Entretanto, não faria sentido que esse filme tivesse outro protagonista, pois é exatamente o método de atuação de Cage, suas nuances e excentricidades, que fazem de O Peso do Talento algo tão divertido, envolvente e, por que não dizer, único.

    Mesmo que a trama seja conduzida utilizando vida e obra de Cage como base, o filme consegue ser abrangente em seus arcos e explorações. Além de ter uma veia cômica, o longa também transita pelo gênero investigativo e de ação, tornando a experiência acessível para todos os públicos. Portanto, se você não assistiu nada além dos filmes mais conhecidos de Cage, não se sentirá tão perdido ao acompanhar a trama.

    No roteiro, o premiado ator de Hollywood é contratado para participar da festa de aniversário de Javi, interpretado por Pedro Pascal. Os dois formam uma grande amizade, pois além de Javi idolatrar a carreira de Cage, ele também possui um gosto apurado para o cinema em geral. A improvável amizade é ameaçada pelo governo americano, que coloca o ator em uma missão para investigar os negócios clandestinos de Javi.

    A partir deste plot, tudo o que vem depois são situações absurdas e extremamente engraçadas, permitindo que o espectador se divirta com a ótima química de Pascal e Cage durante as cenas. Se esse filme tinha tudo para ser um grande desatino, ele pelo menos é um desatino que dá certo, sendo por vezes uma carta de amor ao trabalho de Cage ao longo das décadas.

    Vale destacar também os atores secundários Tiffany Haddish e Neil Patrick Harris que, apesar de serem coadjuvantes de luxo, conseguem agregar à história sem desvirtuar o núcleo central da trama.

    Outro ponto positivo de O Peso do Talento é a sua curta duração. São apenas uma hora e 48 minutos de filme, com um roteiro afiado e que possui ótimo timing de comédia. Pedro Pascal é quem mais aproveita o roteiro, fazendo de Javi um fanboy gentil e apaixonado por seu ídolo. Cage, por outro lado, age apenas como ele mesmo, o que acaba por ser uma ótima atuação.

    Se você não é muito fã dos trabalhos de Cage, é possível que a produção derrube a sua resistência aos filmes mais recentes do ator, criando uma certa curiosidade e interesse pela filmografia. Se você é fã, sinta-se abençoado, pois essa é provavelmente a versão definitiva de que Nicolas Cage é o melhor por ser, apenas, ele mesmo.

    VEREDITO

    Ao não se levar a sério e abrir espaço para que fãs e não fãs de Nicolas Cage aproveitem a jornada desta história, O Peso do Talento se torna uma das comédias mais interessantes do ano. É uma produção que certamente merece o seu o view.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer de O Peso do Talento:

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