Início Site Página 380

    TBT #137 | Adeus, Lênin! (2003, Wolfgang Becker)

    Antes de estrelar grandes blockbusters como O Ultimato Bourne, Bastardos Inglórios e até mesmo Capitão América: Guerra Civil, o ator Daniel Brühl colocou sua marca no cinema alemão como alguém capaz de retratar os mais diversos períodos históricos de seu país natal. Adeus, Lênin! é o mais belo retrato do talento do ator que ganhou cada vez mais espaço pelo mundo.

    SINOPSE

    Em 1989, pouco antes da queda do muro de Berlim, a Sra. Kerner (Katrin Sab), uma fervorosa defensora do regime socialista passa mal, entra em coma e fica desacordada durante os dias que marcaram o triunfo do regime capitalista. Quando ela desperta, em meados de 1990, sua cidade, Berlim Oriental, está sensivelmente modificada.

    Seu filho Alexander (Daniel Brühl), temendo que a excitação causada pelas drásticas mudanças possa lhe prejudicar a saúde, decide esconder-lhe os acontecimentos. Enquanto a Sra. Kerner permanece acamada, Alex não tem muitos problemas, mas quando ela deseja assistir à televisão ele precisa contar com a ajuda de um amigo diretor de vídeos.

    ANÁLISE

    O Muro de Berlim foi um dos marcos da segunda metade do século XX, que surgiu do dia para noite, separando um país e instaurando a dominação por parte da antiga URSS. Adeus, Lênin! é uma história cativante, ambientada em dois importantes momentos da história alemã do século XX.

    Adeus, Lênin!

    Em meio a ocidentalização do lado oriental da Alemanha antes dominada pelo regime socialista, vemos Alex tornar a vida de sua mãe o mais normal possível. Alex, que funciona como a força motriz que move a trama, nos leva por caminhos por vezes duvidosos, engraçados e bem curiosos, a fim de garantir que a Sra. Kerner pense que ainda vive no regime socialista.

    O enredo é construído de forma a dar espaço para que Daniel Brühl, Katrin Sass e Maria Simon passeiem tranquilamente pela trama sendo tão fortes quanto aflitivos.

    Ainda que delicado, inteligente, e cuidadoso, Adeus, Lênin! aborda de uma linda forma que a vida ainda é capaz de acontecer mesmo que em meio à eventos que mudam a rumo de uma nação inteira.

    A direção de arte do filme, conta com elementos que nos remetem ao lado oriental da Alemanha dividida pela cortina de ferro e suas aspirações à estética da URSS, como o design dos prédios e o tradicional brutalismo – movimento arquitetônico desenvolvido por arquitetos modernos em meados das décadas de 50 e 60, adotado em grande parte na antiga URSS.

    Por meio de sua trilha sonora, sua montagem, sua forma brilhante de retratar uma sociedade totalitária, Adeus, Lênin! nos faz questionar até onde iríamos para preservar quem amamos. Ao apresentar não apenas o início da vida adulta de Alex, mas também nos apresenta elementos narrativos únicos da vida de personagens que passaram a viver recentemente em um regime completamente diferente do habitual.

    VEREDITO

    Adeus, Lênin!

    Ao abordar de forma sucinta e didática um dos períodos mais difíceis do século XX, o diretor Wolfgang Becker coloca Adeus, Lênin! na lista dos filmes alemães mais importantes de todos os tempos, estrelando ao lado de clássicos como Metrópolis (1927), Corra Lola, Corra (1998), A Vida dos Outros (2006) e A Onda (2008).

    Ainda que grande parte do público conheça Daniel Brühl apenas como o Barão Zemo de Capitão América: Guerra Civil e pelo mais recente Falcão e o Soldado Invernal – onde foi subaproveitado -, merece descobrir que o ator é capaz de muito mais do que foi visto dele em seus poucos minutos de tela nas duas atrações da Marvel.

    Adeus, Lênin! cumpre seu papel didático lindamente, enquanto nos leva à uma viagem ao passado, atuando assim, como uma carta de amor de um filho à sua mãe.

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    Adeus, Lênin! está disponível na HBO Max.

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – O Cavalo dos Meus Sonhos (2021, Euros Lyn)

    O Cavalo dos Meus Sonhos (Dream Horse) é o mais novo filme estrelado por Toni Collette (Hereditário). O longa-metragem foi exibido pela primeira vez como participante da seleção oficial do Festival de Sundance 2020, e recentemente chegou ao Brasil exclusivamente por Video on Demand (VoD), distribuído pela Sony Pictures Home Entertainment.

    Dirigida por Euros Lyn e roteirizada por Neil McKay, a produção é baseada na história real das motivações pessoais de Janet Vokes e das conquistas de seu cavalo Dream Alliance, que fizeram história no País de Gales.

    Vokes é também autora do livro Dream Horse: The Incredible True Story of Dream Alliance – the Allotment Horse who Became a Champion, que conta a vitoriosa história do cavalo.

    SINOPSE

    Dream Horse conta a história real de Janet Vokes (Toni Collette), uma faxineira e garçonete galesa que decide criar e cuidar de um cavalo de corrida. Ela convence seus vizinhos e amigos a contribuírem financeiramente pelo objetivo.

    O plano de investimento improvável do grupo dá frutos conforme o cavalo cresce e os coloca em uma corrida pelo título nacional.

    ANÁLISE DE O CAVALO DOS MEUS SONHOS

    O Cavalo dos Meus Sonhos é uma inspiradora história sobre nunca desistir do seu propósito de vida e de seus objetivos. Apesar de ser ancorada no turfe, não é necessário entender o esporte, de modo que a produção funciona para todos os públicos.

    Janet Vokes (Collette) é o fio condutor da trama, que também conta com importante protagonismo dos atores Owen Teale (Game of Thrones), que interpreta o marido, Brian Vokes; e Damian Lewis (Homeland), intérprete de Howard Davies, um homem aparentemente arrogante que carrega consigo uma grande carga de culpa e insatisfação.

    Como de costume, Toni Collette atua muito bem, mostrando o quão versátil a atriz é. As atuações de todo o elenco são niveladas por cima, o que mostra grande competência da direção de Euros Lyn, e também que uma ótima liderança da história por parte de Collette, Teale e Lewis é capaz de contribuir para que o conjunto da obra entregue um filme marcante, e não apenas mediano.

    Com Toni Collette e Damien Lewis, O Cavalo dos Meus Sonhos conta a inspiradora história por trás dos feitos do cavalo Dream Alliance

    Entre tantos atores e atrizes que compõem o consórcio liderado pela personagem de Collette, é preciso destacar a atuação de Karl Johnson (Chumbo Grosso) como Kerby. O personagem idoso é um excelente alívio cômico e sempre com participações certeiras.

    A narrativa de O Cavalo dos Meus Sonhos

    O Cavalo dos Meus Sonhos começa com uma narrativa bastante acelerada. Apesar de simples, é um pouco difícil se conectar com os acontecimentos iniciais da história. Além do rápido desenrolar da trama, as cenas e, principalmente, as falas com sotaque britânico muito carregado também contribuem para a sensação do filme começar muito corrido.

    A partir da constituição do consórcio liderado por Janet Vokes e do nascimento do cavalo Dream Alliance a fluência se torna mais agradável. A dramatização de como o equino conseguiu uma oportunidade no criadouro cobiçado e a primeira corrida comprovam que o animal não era só mais um no mundo.

    Após a primeira disputa, há um novo momento de aceleração da história, a fim de mostrar que Dream Alliance seguia se destacando nas competições. Nessa parte, porém, me parece justificada a escolha de ser ágil, pois é também quando importantes dramas pessoais começam a aflorar na história.

    Com Toni Collette e Damien Lewis, O Cavalo dos Meus Sonhos conta a inspiradora história por trás dos feitos do cavalo Dream Alliance

    Os dramas são importantes para que O Cavalo dos Meus Sonhos não seja um filme sobre turfe, e sim uma história inspiradora com uma mensagem de que é importante não desistir dos próprios objetivos e de que, algumas vezes, o que precisamos é unir outras pessoas desacreditadas para que algo incrível seja construído em conjunto.

    A reta final do filme é a mais carregada de emoções. Mesmo não sendo um esporte com grande apelo no Brasil, a atuação do elenco principal é capaz de cativar até quem desconhece turfe e criação de cavalos.

    A história real de Dream Alliance

    A produção é exitosa ao apresentar a história do grupo de amigos e vizinhos galeses, os desafios enfrentados pelos membros do consórcio, e a trajetória de sucesso de Dream Alliance.

    Após retratar em tela o maior feito do cavalo e sua equipe, o filme traça um breve linha do tempo de outros pontos importantes nas vidas de Dream Alliance, da família Vokes e de Howard Davies.

    VEREDITO

    Com um elenco que entrega atuações reais e comoventes, O Cavalo dos Meus Sonhos é um ótimo filme que mostra o quão inspiradora é a história da família Vokes e de sua comunidade no País de Gales.

    A produção também é muito feliz em relatar os feitos de Dream Alliance de modo simples de entender, mesmo que você não conheça nada sobre turfe ou criação de cavalos.

    Não deixe de assistir aos créditos de O Cavalo dos Meus Sonhos, logo após a breve linha do tempo. O elenco se junta às pessoas que protagonizaram essa história na vida real e entregam mais um divertido momento ao cantarem juntos uma canção.

    4,0 / 5,0

    O Cavalo dos Meus Sonhos está disponível para aluguel e compra na Apple TV (iTunes), Google Play e Microsoft Films & TV (Xbox). Também é possível assistir à produção nas plataformas Looke, NOW, SKY e Vivo Play, exclusivamente mediante aluguel.

    Assista ao trailer:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – Modern Love (2ª temporada, 2021, Amazon Prime Video)

    A segunda temporada de Modern Love estreia na Amazon Prime Video no dia 13 de agosto. O diretor executivo John Carney, que praticamente atua como showrunner da série, também escreveu e dirigiu dois episódios. A primeira temporada estreou em 2019.

    A série é inspirada em uma coluna homogênea publicada no New York Times aos finais de semana. Neste segundo ano estão no elenco, nomes como Kit Harington, Anna Paquin, Dominique Fishback e Tobias Menzies.

    SINOPSE

    Em Modern Love, acompanhamos um compilado de histórias reais que exploram não só o amor em suas múltiplas formas – romântica, sexual, familiar, platônica -, mas também outros sentimentos comuns à experiência humana, como perda e redenção.

    ANÁLISE

    Histórias de romances existem aos milhares, em cada esquina de cada cidade do mundo. Mas, existe algo mágico em Nova Iorque que torna as histórias mais cativantes e avassaladoras. A segunda temporada de Modern Love compreende o quanto sua cidade pode ser encantadora e utiliza suas características para criar ótimos momentos.

    O burburinho da cidade à noite, a caminhada por uma rua movimentada, a festa do bairro de subúrbio ou até mesmo as quadras de basquete do Brooklyn constroem os melhores episódios da série por justamente viver o melhor de Nova Iorque. Nesse sentido também são histórias muito mais palpáveis que algumas da primeira temporada.

    Ainda que o primeiro episódio, The Night Girl Finds a Day Boy, seja uma história impossível de acontecer é intrigante pensar o quanto podemos sair da zona de conforto quando gostamos de alguém. Ao mesmo tempo que o episódio traz os melhores momentos da cidade, tanto de noite, quanto de dia.

    Em How Do You Remember Me? a montagem é o segredo. Um dos episódios mais inventivos de toda a série que consegue captar emoção em seu curto período sem deixar a desejar. Já em Am I Gay or Straight? Maybe This Fun Quiz Game Will Tell Me, a descoberta da sexualidade na adolescência junto às incertezas é um prato cheio para uma história leve.

    CRÍTICA - Modern Love (2ª Temporada, 2021, Amazon Prime Video)

    Ao contrário da primeira temporada, que utilizava contos mais específicos para gerar uma identificação com o público – Anne Hathaway sofrendo de bipolaridade e Tina Fey jogando tênis com John Slattery -, a segunda temporada foca em contos universais, histórias que poderiam acontecer a qualquer um.

    Como é o tema do quarto episódio, A Life Plan for Two, Followed by One, Dominique Fishback se apaixona pelo melhor amigo e espera algum dia ser correspondida. Ao passo que em In the Waiting Room of Estranged Spouses, a descoberta de uma traição leva a um novo romance. Modern Love tem esse dom de fazer o espectador suspirar, não somente de amor, mas também de frustração quando as histórias não dão certo.

    Nesse quesito a série cumpre muito bem o seu papel quando coloca Kit Harington e Lucy Boynton para viver uma história interrompida pela pandemia em Strangers on a Train. Do mesmo modo, Serpentine Road, With the Top Down sobre uma mulher superando a morte do marido em seu antigo carro têm capacidade, mas não chega lá de fato.

    O mesmo acontece com Second Embrace, With Hearts and Eyes Open que ganha pela química de Tobias Menzies e Sophie Okonedo como um casal divorciado tentando novamente encontrar o amor, mas falha ao cair no melodramático.

    Sendo assim, a segunda temporada de Modern Love apresenta seu potencial e por muitas vezes cria uma espécie de sinergia que perpetua pelos primeiros episódios, mas vai decaindo no médio para o fim. Ainda que o amor na forma mais brega possível seja merecedor, falta um pouco mais de coragem para Modern Love tornar-se de fato relevante em meio a tantas outras produções.

    VEREDITO

    A segunda temporada de Modern Love tem ótimas histórias e algumas direções inventivas em alguns episódios, mas por vezes cai no convencional e melodramático. Ainda assim, é uma boa continuação que reforça o espírito da série.

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Nosferatu: Conheça a origem do vampiro e suas principais adaptações

    Considerados os vampiros mais feios, o horror físico é o que define os Nosferatu, e são inúmeras as suas deformidades perturbadoras. Dois Nosferatus nunca irão ter a mesma má-formação, e o clã por fim se torna um show de horrores de membros retorcidos, protuberâncias dentadas, semblantes infernais, rostos arruinados, apêndices espasmódicos e características raramente vistas em seu rebanho mortal.

    Estes vampiros geralmente escondem suas deformações sob mantos e trapos sem forma, mas alguns se regojizam com o desconforto que sua presença causa e não tentam disfarçar.

    NO CINEMA

    Nosferatu: Conheça a origem do vampiro e suas principais adaptaçõesNosferatu – Uma Sinfonia do Horror (Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens) é uma adaptação do famoso romance Drácula, de Bram Stoker, embora com nomes de personagens e lugares alterados, pois os herdeiros do escritor não autorizaram F. W. Murnau a adaptar a obra.

    As músicas do filme foram compostas por Hans Erdmann (1888-1942) para serem tocadas durante as exibições, prática comum no período do cinema mudo. Devido a problemas de direitos autorais, a trilha foi desmembrada e a maioria das partituras se perdeu. Após um trabalho de pesquisa na Alemanha, Hans Brandner e Marcelo Falcão reconstituíram a trilha original do longa e foi executada em sessões do IMS Paulista, sob a regência de Falcão.

    Rodado em 1922, Nosferatu é considerado um dos primeiros representantes do gênero do terror no cinema. O filme narra a história de Jonathan Hutter (Gustav von Wangenheim), agente imobiliário que, a pedido de seu chefe, viaja ao encontro de um novo cliente, o conde Orlok (Max Schreck). O conde, na verdade, é um vampiro milenar que espalha o terror na região de Bremen, na Alemanha, e se apaixona por Ellen (Greta Schröder), a noiva de Hutter.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | TBT #170 | Nosferatu (1922, Friedrich Wilhelm)

    NO RPG

    O clássico clã de Vampiro: A Máscara, os Nosferatu, estão presentes no sistema Storyteller desde os primórdios.

    Descrição: Aqueles que duvidam que o Abraço é uma maldição não precisam procurar uma resposta após ver um Nosferatu. Distorcidos pela marca de Caim, membros do Clã Nosferatu são transformados em monstros horrendos pelo Abraço. Devido a isso eles se mantém nas sombras e normalmente despertam a ira e o escárnio de outros Membros pela sua aparência repugnante. Outros ficam tão aterrorizados ou revoltatodos pelos Nosferatu a ponto destes deformados Membros terem pouca interação social.

    Mas para sua vantagem, os Nosferatu possuem muitos dos segredos apenas ditos em sussurros pelos seus relutantes colegas. Eles desfrutam de uma fama respeitável de informantes dos Membros, devido à sua sagacidade sobrenatural em furtividade e pelo fato de que muitos Membros preferem ignorá-los a reconhecê-los. Nosferatus experientes exploram isto a seu favor, tornando a hipocrisia de outros vampiros em seu ganho.

    Em suma, a condição dos Nosferatu é solitária e alienante. Como eles reagem à Maldição de Caim varia em sua perseverança aparente e mental, mas é fácil ser um objeto de repulsa absoluta e não conseguir ter a atenção ou boa vontade de outro Membro. Alguns são cruéis, tão malignos por dentro quanto deformados por fora, enquanto outros são trágicos, miseráveis criaturas que foram amaldiçoadas com uma condição de pária sem poder ter ao menos uma escolha.

    Apelidos: Ratos dos Esgotos, O Clã dos Escondidos, Leprosos, Rastejadores, entre outros.

    Disciplinas do Clã: Animalismo, Ofuscação, Potência

    NO STREAMING

    Apesar de não ser explícito a raça dos vampiros, recentemente chegou ao catálogo da Netflix, o filme alemão Céu Vermelho-Sangue; estrelado por Peri Baumeister (The Last Kingdom) e Dominic Purcell (Legends of Tomorrow).

    Sinopse: Um grupo de terroristas sequestra um avião. Entretanto, eles não esperavam que uma de suas passageiras pudesse atrapalhar seus planos, uma vez que ela é uma vampira que tem muita sede de sangue.

    Assista ao trailer:

    GAME

    Em 2003, a produtora Idol FX lançou para PC o game Nosferatu: The Wrath of Malachi; o título de ação, horror e sobrevivência single player leva os jogadores ao terror de um antigo castelo gótico cheio de vampiros. Com esses mortos vivos surgindo por todas as partes, você terá que procurar por salas sombrias e calabouços frios e úmidos, para encontrar e libertar sua família e amigos. Qualquer falha resultará não só na morte dessas pessoas como no ressurgimento de um antigo ser sobrenatural que ameaçará toda a humanidade.

    Assista ao gameplay:

    E você, é fã de vampiros? Qual seu clã favorito? Deixe seus comentários abaixo!

    LEIA TAMBÉM:

    Drácula: Dissecando a criatura mais popular da cultura pop

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    What If…?: Conheça Uatu, o Vigia

    What If…? é uma série de antologia animada criada pela roteirista A. C. Bradley para o serviço de streaming Disney+, baseada nas HQs da Marvel Comics de mesmo nome.

    Esta é a quarta série de televisão do Universo Cinematográfico Marvel produzida pela Marvel Studios e a primeira série animada do estúdio, que explora linhas do tempo alternativas no multiverso mostrando o que aconteceria se os principais momentos dos UCM ocorressem de forma diferente.

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS – CRÍTICAS DAS SÉRIES MARVEL NO DISNEY+:

    WandaVisionS1E1, S1E2, S1E3, S1E4, S1E5, S1E6, S1E7, S1E8 e S1E9

    Falcão e o Soldado InvernalS1E1, S1E2, S1E3, S1E4, S1E5 e S1E6

    LokiS1E1, S1E2, S1E3, S1E4, S1E5 e S1E6

    Bradley é redator principal de What If…?, com Bryan Andrews dirigindo os episódios.

    Uatu, o Vigia

    Uatu é um membro da raça alienígena vigia (watcher, no original) que observa o multiverso da Marvel Comics. O personagem foi criado por Stan Lee e Jack Kirby; tendo sua primeira aparição foi na revista Fantastic Four Vol. 1 #13 (abril de 1963).

    ORIGEM

    Há bilhões de anos, a raça extraterrestre tecnologicamente avançada, conhecida como vigia, decidiu que era seu dever ajudar as raças menos avançadas do universo. Em seu primeiro experimento, proposto por Ikor, uma delegação de quatro vigias trouxe o conhecimento da energia atômica para o planeta Prosilicus. Os Prosilicanos aceitaram o presente, mas o usaram para desenvolver armas nucleares e se envolveram em uma guerra autogenocida. Envergonhados de suas ações, os vigilantes juraram nunca mais interferir nos assuntos de outras raças. Uatu tentou convencer Ikor, seu pai, de que seus feitos eram nobres, apesar do resultado, mas as palavras caíram em ouvidos surdos.

    Uatu e seu povo se encontram com os Prosilicanos

    Após o incidente da Prosilicanos, Ikor redigiu um código de ética baseado em estrita não interferência e observação passiva. Uatu perguntou a seu pai se seu voto de não interferência seria um obstáculo para as raças que estavam em sério perigo. Ikor aconselhou seu filho que não importa o que acontecesse, eles nunca deveriam interferir nos assuntos de outro mundo estranho, nunca mais.

    Agora chamando a si mesmos de Vigias, eles viajaram pelo universo vendo tudo o que encontraram. Milhares de anos depois, Uatu se deparou com uma situação que testou os votos de seu povo ao testemunhar os Yrds descartar o lixo atômico lançando-o no espaço, potencialmente ameaçando algum outro mundo distante com a destruição.

    Uatu observou a massa de resíduos atômicos por décadas quando um dia ele testemunhou uma supernova lançando um planeta rebelde para o espaço. Uatu testemunhou enquanto o planeta atingiu a nuvem de lixo atômico, destruindo ambos. Isso reforçou na mente de Uatu que seu pai estava certo, que eles deveriam deixar as coisas para o destino.

    Eventualmente, os Vigias se atribuíram às luas de vários mundos habitados para observar as atividades ali. Uatu foi designado para o planeta Terra e construiu uma cidadela na Área Azul da lua da Terra; que não apenas observou a história do planeta, mas também se interessou em ver o mundo que escolheu em universos alternativos. Suas intenções iniciais também eram encontrar uma realidade onde seu povo não cometesse seu grave erro, no entanto, até o momento, Uatu ainda não encontrou tal realidade.

    Uatu se encontra com um terráqueo

    Stan Lee com os Vigias em seu cameo na cena pós-crédito de Guardiões da Galáxia Vol. 2

    Uatu – ou simplesmente o Vigia, como ficou conhecido – teve seu primeiro encontro registrado com um terráqueo no ano de 1602 dC, quando um possível futuro Capitão América foi inadvertidamente enviado de volta no tempo para aquela era, causando ondulações no fluxo do tempo que ameaçava o próprio tecido da realidade.

    Uatu revelou a natureza do problema a uma versão da era elisabetana do Dr. Stephen Strange, que ajudou a enviar o Capitão América temporariamente deslocado de volta através de um portal do tempo, corrigindo a linha do tempo.

    O superior de Uatu, no entanto, permitiu que a linha do tempo divergente, Terra-311, persistisse em uma dimensão paralela.

    PODERES E HABILIDADES

    O Vigia possui vastos poderes mentais, físicos e de manipulação de energia:

    • Telepatia;
    • Invisibilidade ;
    • Geração de ilusão;
    • Manipulação de energia;
    • Teletransporte;
    • Viagem no tempo;
    • Geração de Campo de Força;
    • Voo;
    • Consciência Cósmica;
    • Imortalidade;
    • Alteração de tamanho.

    Uatu era considerado o “ser mais poderoso da galáxia”.

    OUTRAS MÍDIAS

    ANIMAÇÕES:

    • Hulk de The Marvel Super Heroes, de 1966;
    • Fez duas aparições em Quarteto Fantástico, de 1967 e de 1994;
    • Uma participação no desenho animado dos X-Men: Animated Series;
    • Hulk and the Agents of S.M.A.S.H.;
    • Surfista Prateado.

    GAMES:

    Uatu é um dos 140 personagens do vídeogame Marvel: Ultimate Alliance.

    WHAT IF…?

    Jeffrey Wright estrela como o Uatu, o Vigia, que narra a série, ao lado de muitos atores de filmes UCM reprisando seus papéis.

    O produtor executivo Brad Winderbaum descreveu o personagem como “maior do que a vida, com um poder imensamente insondável, mas com um coração humano de qualquer maneira, já que que Wright com seu desempenho vocal inspira um senso de humanidade ao explicar as coisas“.

    A primeira temporada de What If…? estreou hoje (11), no Disney+ e consiste em nove episódios, concluindo em 6 de outubro, e faz parte da Fase 4 do Universo Cinematográfico Marvel. Ao que tudo indica, uma segunda temporada de nove episódios já está em desenvolvimento.

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    The Boys: Confira tudo que queremos ver na terceira temporada

    The Boys é um dos fenômenos da Amazon Prime Video e já estamos mais que ansiosos para seu terceiro ano.

    Algumas confirmações já aconteceram como, por exemplo, o Herogasm, evento extremamente importante dos quadrinhos, além de novos personagens de grupos importantes como Jovem Soldado (Jensen Ackles), Supersônico (Miles Gaston Villanueva), Condessa Carmesim (Laurie Holden) e Pequena Nina (Katia Winter). 

    Confira agora tudo que sabemos e que gostaríamos de ver na próxima temporada:

    HEROGASM

    CRÍTICA | The Boys - Vol. 5: Herogasm (2020, Devir)

    Como todos sabem, o Herogasm está mais que confirmado e será insano, de acordo com Eric Kripke

    Nos quadrinhos, o Herogasm é um evento em que os heróis e vilões inventam uma super invasão para ser pano de fundo para dias de orgias e drogas. Acontecimentos importantes rolam nos bastidores da trama, pois algumas articulações envolvendo Victor Neuman são essenciais nessa história. 

    Além disso, o Capitão Pátria mostra cada vez mais sua insanidade no Herogasm de The Boys. Será que teremos referências na série?

    LIGA DA REVANCHE

    Soldier Boy: Conheça o personagem confirmado para a 3ª temporada de The Boys

    Com as confirmações já citadas de Jovem Soldado e Condessa Carmesim, é de se supor que teremos menções à Liga da Revanche, que também já teve a participação de Tempesta (Aya Cash) em sua formação.

    Em The Boys, a Liga da Revanche é uma paródia dos Vingadores, contando com a liderança de Technoman, uma espécie de Homem de Ferro com Batman, Soldier Boy, Condessa Carmesim, Trovoada/Tempesta e Insetus, este último uma mistura de Visão com Homem Formiga. 

    Eles possuem um confronto bastante sangrento com os rapazes, sendo massacrados por Butcher de uma forma bastante cruel e violenta, pois o protagonista de The Boys é um psicopata nos quadrinhos. Aguardaremos ansiosos pelo confronto!

    G-MEN

    Há um tempo tivemos a confirmação de um spin-off de The Boys com jovens supers como protagonistas. 

    Esse novo seriado certamente será uma adaptação dos G-Men, um grupo excêntrico de super-heróis que emulam os X-Men de uma forma bastante diferente, uma vez que seus membros são arrogantes, mimados e bem superficiais.

    Os G-Men são muito importante e perigosos, pois são uma milícia das mais importantes, sendo excelentes personagens para serem adaptados.

    JOVENS AMERICANOS

    Com a entrada de Supersonic, certamente veremos os Jovens Americanos no terceiro ano de The Boys.

    Liderados por Drummer Boy/Supersônico, o supergrupo tem como principal destaque a nossa querida Estelar (Erin Moriarty). A heroína se destacou em missões dos Jovens Americanos e acabou indo para Os Sete por conta disso. Os heróis são o estereótipo dos “cidadãos de bem”, uma vez que são religiosos e seguem as regras, algo bem diferente do que vemos na série.

    THE BOYS COM  O COMPOSTO V

    The Boys

    É inegável que até o momento as mulheres fizeram tudo em The Boys, algo que foi um ponto extremamente positivo. Contudo, a dependência de diversos fatores para que se tenha um enfrentamento contra os supers é algo que incomoda um pouco, pois os combates ficam bastante de lado em The Boys.

    Nos quadrinhos, os rapazes também usam o Composto V na trama, podendo lutar de igual para igual com diversos antagonistas. O fato de termos o soro ou pelo menos algo que ajude o grupo de Butcher nas batalhas pode subir ainda mais a régua do seriado, pois muitos confrontos das HQs são sensacionais e gostaríamos de ver isso em tela.

    VICTORIA NEUMAN

    A nova personagem foi uma das grandes incógnitas positivas da segunda temporada de The Boys, pois se mostrou uma meta-humana poderosa.

    Ela é a responsável pelas explosões de cabeças de todos as vítimas, incluindo a agente Raynor (Jennifer Esposito). 

    Victoria Neuman (Claudia Doumit) é muito diferente de sua contraparte paspalhona dos quadrinhos, e isso foi um baita acerto. Agora, temos uma personagem interessante e que deve ser mais explorada na história, uma vez que Hughie (Jack Quaid) fará parte do seu arco. Aguardemos os próximos capítulos…

    GRACE MALLORY

    Outra personagem feminina de suma importância na trama é Grace Mallory (Laila Robbins), a grande responsável pelo recrutamento de Billy Butcher, Leitinho e Francês para a ingrata missão de aniquilar com os supers.

    Seu arco meio que se fechou, uma vez que foi apresentada a sua história com o Faroleiro (Shawn Ashmore), que matou seus netos. Ao fim da temporada, Mallory fica com Ryan (Cameron Crovetti) sob custódia, realizando um favor para Billy.

    Nas HQs, Mallory tem bastante importância no desenvolvimento de Hughie, contando tudo sobre como os rapazes foram formados, além de como foi feita a história de todos os super-heróis da Terra.

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.