Rabbids: Party of Legends chegou ao ocidente! O jogo da Ubisoft foi lançado globalmente em 30 de junho de 2022 para Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One e Google Stadia.
Originalmente, esse título dos gêneros party e board game dos Rabbids foi lançado em 2019 como exclusivo do Nintendo Switch na China pela divisão local Ubisoft Chengdu. Agora global, Rabbids: Party of Legends conta com vários idiomas, inclusive português do Brasil.
Confira a seguir nossa análise do jogo para Nintendo Switch.
SINOPSE
Os Rabbids estão de volta com um novo jogo casual que eleva o caos no multijogador a níveis míticos para agradar a toda a família. Embarque com eles em uma jornada hilariante, repleta de personagens caóticos e coloridos em 50 minijogos absurdamente divertidos!
Até 4 jogadores podem participar localmente nessa farra hilariante. Escolha o modo 2 contra 2 ou vá de cabeça no todos contra todos! Ajuste a dificuldade e os controles para que todos possam participar da ação. Além disso, monte listas dos seus minijogos favoritos para organizar uma noite de jogos perfeita.
Jogadores do Nintendo Switch podem desfrutar dos controles de movimento precisos que garantem a imersão durante a festa!
ANÁLISE DE RABBIDS: PARTY OF LEGENDS
Rabbids: Party of Legends chegou para mais regiões do mundo mantendo sua essência chinesa. A história, a trilha sonora, os gráficos e os minijogos são baseados na cultura da China, o que agrega visuais com cores vivas e músicas que dão ainda mais vida ao game.
A história da Rabbids: Party of Legends é bem simples e tem como objetivo ser acessível ao público infantil, fazendo com que não seja tão atrativa para adultos. No entanto, gráficos, músicas e a diversão dos minijogos são universais e engajam toda a família.
É importante destacar a grande variedade de idiomas que abrange não apenas menus e legendagem, como também a dublagem, tornando a festa mais convidativa para pessoas de todas as idades.
A qualidade gráfica é incrível! O jogo é muito bem feito, tanto a modelagem 3D dos Rabbids nos minijogos, como o mapa e as cutscenes que são num estilo gráfico de desenho à mão.
A jogabilidade também é um ponto positivo. Há uma boa variedade de minijogos, fazendo com que a experiência não seja repetitiva. Há alguns que lembram muito ótimos minigames das franquias Mario Party e Pokémon Stadium!
Além disso, a sincronia com os Joy-Con do Nintendo Switch é bem feita na maioria das atividades – arrisco dizer que ela só é um pouco truncada na fase de dança, estilo Guitar Hero.
Entretanto, Rabbids: Party of Legends é um jogo curto, sem multiplayer online e com poucos atrativos após vencer os quatro atos do modo história.
Sua jornada nesse modo de jogo vai fazendo você ganhar experiência para abrir personagens e fases para serem jogadas no modo festa, que é onde você consegue customizar a experiência para além do nível de dificuldade.
Acontece que Rabbids: Party of Legends não especifica o que fazer para desbloquear os itens colecionáveis. Ou seja, além de ter poucos atrativos após o curto modo história, também falta um estímulo para que você continue jogando e desbloqueie o que faltar.
VEREDITO
Rabbids: Party of Legends é um divertido jogo dos gêneros party e board game que encanta principalmente pela variedade de minijogos e pelo visual. No entanto, a nova aventura dos Rabbids peca por ser curta e não oferecer multiplayer online nem atrativos que mantenham as pessoas interessadas por muito tempo.
Nossa nota
3,0 / 5,0
Assista ao trailer de Rabbids: Party of Legends
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O visionário cineasta Baz Luhrmann, indicado ao Oscar, dirige o drama Elvis, da Warner Bros. Pictures, estrelado por Austin Butler e Tom Hanks, ator vencedor do Oscar.
O longa estreia nos cinemas brasileiros no dia 14 de julho.
Saiba mais sobre a produção e curiosidades dos bastidores do filme.
DESIGN DE PRODUÇÃO
Para levar o público de volta no tempo através da vida de Elvis, as designers de produção Catherine Martin e Karen Murphy se concentraram em combinar referências históricas com a narrativa visual exuberante do diretor Baz Luhrmann. Com exceção de algumas locações externas, as filmagens foram realizadas nos enormes espaços de sets do Village Roadshow Studios em Gold Coast, Austrália.
Catherine Martin tem dado forma à visão de Baz Luhrmann desde sua estreia no cinema. E o diretor comenta:
“Trabalhamos da mesma maneira há muito tempo, não tem segredo, temos praticamente nossa própria língua. Eu começo com meus rabiscos, rascunhos, colagens e um monte de palavras, e sei que são praticamente ilegíveis, mas me permitem transmitir como eu vejo as coisas. E ela tem muitos dons, mas um de seus dons extraordinários é pegar toda essa confusão e executá-los com uma qualidade rara. Participo do processo o tempo todo, sou obsessivo a ponto de conferir da bainha de um figurino às cores da parede de um set. Somos realmente parceiros — temos uma conexão espiritual e criativa especial. Desde que nos conhecemos, tem sido um diálogo contínuo.”
GRACELAND
Para criar o exterior de Graceland, foram dez semanas de trabalho de construção inicialmente. No entanto, com o isolamento da pandemia, o set ficou envolto em plástico por quase um ano. Por incrível que pareça, em meros dez dias já estava tudo pronto para as filmagens. Todas as vegetações e plantas tiveram que ser realocadas e armazenadas, regadas e cuidadas durante o intervalo, assim como a grama e os gramados ao redor da mansão e nas vias de acesso. A locação era bastante especial, pois tinha que estar próxima do estúdio, ter a posição geográfica correta e opções de iluminação adequadas.
Graceland existe nos dias de hoje e foi preservada para fãs e turistas conferirem como era durante a vida de Elvis. Mas foi preciso recriar Graceland, em seus períodos específicos, o mais fielmente possível. Todos os detalhes arquitetônicos foram baseados em plantas que foram obtidas com o Graceland Estate, com o apoio e dedicação, da chefe de arquivos Angie Marchese e sua equipe. Graceland era o símbolo e a evidência do sucesso de Elvis. No filme a vemos, por fora e por dentro, quando Elvis traz seus pais, logo depois de comprá-la.
Embora todas as locações externas tivessem requisitos muito específicos, um dos mais importantes era ter privacidade. Guanaba, uma área semirrural, e o Aterro Suntown, em Arundel, garantiam essa privacidade.
BEALE STREET
No filme, Elvis (Austin Butler) às vezes vai de encontro ao conforto dos amigos e da música ao vivo em clubes da Beale Street, em Memphis. Este set todo de exteriores, criado em locação em Suntown Landfill, foi um dos maiores e de logística mais complicada.
As referências para a famosa Beale Street foram todas históricas, e um dos primeiros requisitos era que a rua fosse construída em uma encosta, como era na época do filme. Devido aos ajustes para a ação nas filmagens, no entanto, foi necessária uma compressão geográfica, e alguns prédios foram construídos mais separados, como a loja Lansky Bros. e o clássico Club Handy.
No total, mais de sessenta veículos, incluindo vários modelos de caminhões, picapes, sedãs e cupês foram usados na Beale Street nos dois períodos em que ela é vista no filme, a maioria obtidos com colecionadores locais. Muitos foram adesivados com vinil, e alguns até fisicamente alterados para torná-los historicamente corretos.
TURNÊS DE CARNAVAL
Um dos sets vistos logo no início e vital para a história é o do show da turnê de carnaval em que o Coronel Tom Parker (Tom Hanks), já tendo visto antes o efeito de Elvis na multidão em Shreveport, no Louisiana Hayride, se aproxima de Elvis para ser seu empresário.
O set também teve duas versões distintas na história: para o show noturno na Flórida e, no Texas, para o show vespertino. Com apenas um dia para transformar o set noturno no diurno, a equipe do departamento de arte ainda enfrentou chuvas torrenciais, granizo e até tempestade durante o trabalho.
Todos os elementos, incluindo a sinalização, as tendas de camarim, os shows paralelos, estandes de atrações, shows de horrores, o Hank Snow Show, as barracas de comida, os vagões e as carruagens, o palco de Madame Zeena, e ainda muito mais, foram projetados e construídos dentro do departamento de arte. Apenas a roda gigante, o carrossel e a cadeira de balanço foram embelezados pela equipe de arte.
INTERNATIONAL HOTEL
No filme, Parker garante uma extensa temporada para Elvis em Las Vegas, no novo Hotel Internacional, o que demandou a construção de um luxuoso set, abrangendo tanto um grande palco de performance quanto a área do público.
A decoradora Beverly Dunn comenta sobre um dos elementos mais importantes, para ela:
“Tínhamos uma incrível cortina dourada enorme, que deveria ser totalmente operacional. Quando começamos a trabalhar no set, falava-se que ela teria um efeito visual imponente, por ser tão grande. Foi maravilhoso conseguir o tecido adequado, depois de muita pesquisa, fazer o tingimento de dourado, importá-lo para costurá-lo, tudo em menos de oito semanas! Mas valeu a pena, porque possibilitou que os atores interagissem com a peça, essa imensa cortina, e que a equipe de produção montasse a cena com todo o seu esplendor.”
FIGURINOS
É difícil imaginar um artista cujos figurinos sejam mais emblemáticos do que os de Elvis. Além disso, o filme abrange pelo menos três décadas, nas quais a moda evoluiu radicalmente. No longa, o ator Austin Butler, que fica bem com tudo, tem mais de noventa mudanças de figurino!
Nenhum filme com tantas performances célebres de Elvis estaria completo sem uma vasta gama de seus famosos macacões. Há muitos deles no filme, aliás, mas para Butler, a verdadeira descoberta veio com os trajes “cotidianos” do artista, bem como alguns designs surpreendentes:
“Eu nunca usei tantas camisas com laços! Eu adorava usá-las, bem como aquelas jaquetas-bolero. O terno todo azul dos anos 1950, com a camisa de renda azul, eu realmente gostei muito desse traje.”
Mas voltando aos macacões… Catherine Martin e sua equipe tiveram o privilégio de colaborar com Kim e Butch Polston, da B&K Enterprises, de Charlestown, em Indiana, que recriou fielmente os icônicos trajes de palco dos anos 1970 de Elvis, com a permissão expressa do figurinista de longa data de Elvis, Bill Belew. Com os Polston, a figurinista conseguiu não apenas encomendar macacões para o filme, feitos segundo o mesmo processo e exatamente como os originais, mas também com o espetacular e complexo bordado em ponto de corrente, feito por Jean Doucette, a artista que bordou, pessoalmente, os macacões de Elvis.
MAQUIAGEM
O filme começa com a apresentação de seu narrador, Coronel Tom Parker, já próximo do fim de sua vida, para o público. Assim, para retratá-lo ao longo dos mais de quarenta anos abordados no filme, Tom Hanks passou muitas horas na cadeira de maquiagem, todos os dias, sob o olhar atento e criativo do supervisor de efeitos de maquiagem, Jason Baird, e sua equipe de artistas.
Para Parker, havia três versões diferentes: de meados dos 40 anos, sua idade quando descobriu Elvis, na meia-idade, nos seus 60 anos, e com 87 anos. O supervisor de efeitos visuais explica as diferenças no processo de maquiagem para o personagem de Hanks:
“A versão dos 60 anos era um pouco mais gorda no pescoço, então esculpimos uma seção extra de garganta, e houve um pouco de ajustes no queixo. Aos 87 anos, ele era muito pálido e doente. A cabeça de Tom foi totalmente coberta com próteses para essa versão de Parker, e nós adicionamos uma peruca diferente, com mais cabelos brancos e finos, um conjunto de próteses dentárias e mais manchas de sol e de pele. Para aplicar as duas versões, dos 40 e 60 anos, levávamos até três horas e meia. Já a versão mais velha e fantasmagórica, consumia cerca de cinco horas. De vez em quando, Tom até ‘parecia’ tirar uma soneca ou fazia uma pausa para esticar as pernas.”
No mais recente teaser da série Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder, do Prime Video, é mostrado um meteorito – fragmento de meteoro – cortar os céus enquanto muitos personagens, incluindo os Elfos Gil-galad, Galadriel e Elrond, que o acompanham a trajetória do corpo celeste sem imaginarem o que viria a ser e o que resultaria tal evento.
No livro Os Filhos de Húrin, há uma menção indireta a meteoritos, ou de algo que nos faz lembrar deles, quando Beleg, diante do Rei Elu Thingol, pede uma espada valorosa para ir em busca de Túrin nos ermos. Diante desse pedido e desejando que Túrin retornasse a Doriath e aceitasse seu perdão, Thingol concede a Beleg, a Anglachel; e essa era uma espada de grande valor e tinha esse nome porque fora feita de ferro que caíra do céu como estrela cadente.
Nas obras de J.R.R. Tolkien duas espadas foram forjadas desse meteorito.
AS ESPADAS
ANGLACHEL
De acordo com Melian, a Anglachel é uma espada forjada com destroços “ferro que caiu do céu como uma estrela flamejante”, mas também que possui características de seu ferreiro, Eöl, o Elfo Negro.
“Há malícia nesta espada. O coração sombrio do ferreiro ainda habita nela. Não amará a mão que serve, nem permanecerá com você por muito tempo.“
Anglachel parece ter um certo nível de consciência senciente, imbuída por Eöl, que era feroz e sanguinário, bebendo o sangue daqueles que derrotava. Algo que surpreendeu até mesmo Túrin depois de vê-lo ileso e banhado no sangue escaldante do dragão Glaurung. No entanto, o sangue inocente deixou uma mortalha terrível de dor na espada, e ela se lembrou, quando falou com Túrin, citou especialmente dois cujo sangue inocente havia bebido:
Beleg, morto por acaso e Brandir, morto injustamente.
No final da história de Túrin Turambar, Anglachel até fala. E ela conhece o seu poder mortal em batalha:
“Regozije-se“; quando desembainhada na guerra.
Seu nome significa “Ferro Flamejante“.
ANGURIEL
Anguriel foi uma das duas espadas forjadas por Eöl a partir de um meteorito de ferro. juntamente com Anglachel, que foi dada a Thingol.
Diferente de sua espada-irmã, Anguriel foi mantida por Eöl como sua arma, mas mais tarde a espada foi roubada por seu filho Maeglin. Presume-se que Maeglin tenha roubado Anguirel quando ele e sua mãe Aredhel fugiram para Gondolin.
Pouco – ou quase nada – se sabe do paradeiro de Anguriel deste então.
Seu nome teria um significado próximo a “Ferro da Estrela de Fogo“.
[ATUALIZAÇÃO]
O ESTRANHO
Na série, o meteorito visto no trailer nos apresenta O Estranho (Daniel Weyman), que é encontrado por Elanor “Nori” Brandyfoot, uma das Pés-Peludos.
O personagem foi criado para a série O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder e por isso não é canônico (até que alguma revelação mude isso).
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Atualmente, as seitas fazem parte do imaginário popular graças aos filmes, documentários e outros meios que contam histórias absurdas sobre essas organizações misteriosas. Ainda que o conceito seja parecido com o entendimento de grupos religiosos, as seitas são muito mais complexas e extremamente perigosas.
As seitas nascem de pessoas que estão descontentes com o sistemas religiosos, ideológicos e até mesmo políticos atuais. São pessoas que acreditam terem achado uma resposta para os problemas da humanidade que se tornam uma espécie de profeta criando doutrinas para aqueles que começam a segui-los. O perigo começa, principalmente, quando essas seitas assumem práticas antiéticas que colocam a vida de seus membros e de outras pessoas ao redor em risco.
É difícil caracterizar como uma pessoa é convencida a entrar em uma seita, visto que é algo que não difere por classe, gênero ou cor. Mas, geralmente, são pessoas que estão em busca de motivações na vida e que se deixam levar por promessas de pessoas que acham ter respostas. Existem milhares de seitas no mundo todo, mas certamente, algumas ficaram mais famosas, seja por seus ensinamentos no mínimo estranhos ou também pelo seu fim trágico.
No cinema, as seitas viraram temas de documentários e contar como essas histórias tomaram devidas proporções é uma forma até mesmo de prevenir a sociedade sobre falsos profetas. Confira nesta lista cinco documentários sobre seitas e cultos:
MANSON (1973)
Este é um dos primeiros documentários realizados sobre Charles Manson e seus seguidores. Manson de 1973 foi dirigido por Robert Hendrickson e Laurence Merrick, e apresenta a “Família Manson”. O filme contém entrevistas com membros dos grupos, incluindo Charles Manson, além de conter filmagens dos lugares onde o culto se reunia. É um documentário introdutório a esta seita que caracteriza muito bem a figura de Charles Manson e sua “família”.
Sinopse:
O documentário acompanha Charles Manson, desde seu nascimento até a formação da família e os assassinatos de Sharon Tate e seus amigos.
WACO: THE RULES OF ENGAGEMENT (1997)
O cerco de Waco mostra como as forças armadas dos Estados Unidos não estavam preparadas para lidar com seitas no país. O documentário de William Gazecki e Dan Gifford conta como David Koresh se tornou o profeta da seita Ramo Davidiano e também como 71 pessoas foram mortas em um confronto com o FBI que durou 51 dias. A tragédia aconteceu em Waco, nos Texas, em 1993 e durante o conflito Koresh foi morto. O documentário entrevista ex-membros e ainda afirma que a polícia teria sido truculenta no confronto, ao contrário do que relatórios policiais diziam.
Sinopse
Controverso documentário sobre a investigação acerca do grupo cristão ortodoxo ”Branch Davidians”, situado em Waco, Texas, e liderado pelo jovem David Koresh. Em abril de 1993, um incêndio destruiu a sede do grupo e ainda matou vários religiosos. Para o FBI, tratou-se de uma ação criminosa.
JONESTOWN: VIDA E MORTE NO TEMPLO DO POVO (2006)
Jonestown foi uma comuna fundada por Jim Jones, pastor e fundador do Templo Popular, uma seita que se mudou para a floresta tropical de Guaiana para fugir das investigações da mídia e polícia americana. Contudo, após o assassinato de um deputado federal que estava visitando o local, o grupo orquestrou um suicídio coletivo que levou 918 pessoas a morte, incluindo Jones. O documentário de Stanley Nelson entrevista sobreviventes de Jonestown e conta como os membros viviam sob um regime ditatorial.
Sinopse:
Durante as décadas de 60 e 70, Jim Jones, um carismático líder, fundou uma seita que pregava a igualdade social e racial, tendo mobilizado milhares de pessoas nos Estados Unidos. Em 1997, uma revista publicou que Jones abusava sexual e fisicamente dos seus seguidores, inclusive os mantinha presos numa floresta tropical isolada da Guiana. Em 1978, ele comandou o maior suicídio em massa já conhecido, com quase 1000 mortos. Através de material inédito de arquivo e depoimentos de sobreviventes, o documentário aborda uma história até hoje repleta de mistério.
WILD WILD COUNTRY (2018)
O documentário de Maclain e Chapman Way narra a história da comunidade religiosa Rajneeshpuram, que se mudou da Índia para Oregon, nos Estados Unidos no começo dos anos 80. Liderada pelo guru conhecido como Osho e sua assistente Ma Anand Sheela, a seita ganhou notoriedade por ter criado uma cidade a parte em território americano, mas principalmente pelos crimes de ataque bioterrotista na população local, tentativa de assassinatos de político e organização de casamentos forjados para burlar as leis de imigração.
Sinopse:
Um líder polêmico de uma seita constrói uma cidade utópica no coração do deserto de Oregon, nos Estados Unidos. O projeto, no entanto, causou diversos conflitos entre os moradores locais, chegando a se tornar um escândalo nacional.
HEAVEN’S GATE: O CULTO DOS CULTOS (2020)
Em 1974, o professor universitário Marshall Applewhite e a enfermeira Bonnie Lu Nettles passaram a recrutar pessoas para sua seita chamada de Heaven ́s Gate, eles acreditavam que eram seres superiores com contatos extraterrestres, que quando morressem alcançariam outro nível de evolução e ressuscitariam em espaçonaves. Nettles morreu em 1985, mas foi em 1997, sob alegações de que fariam uma viagem espacial que 39 membros do grupo morreram em um suicídio coletivo que durou três dias, Applewhite foi um dos últimos a morrer. O documentário de J. Clay Tweel contém entrevistas com ex-membros e imagens exclusivas de dentro da seita.
Sinopse:
Uma investigação sobre o movimento religioso e as bizarras circunstâncias que resultaram no maior suicídio em massa da história dos Estados Unidos. Em 1997, trinta e nove membros de um culto de San Diego se mataram por acreditarem que chegariam a uma espaçonave extraterrestre.
Bônus:
EM NOME DE DEUS (2020)
A indicação bônus dessa lista é o documentário brasileiro Em Nome de Deus, criado por Pedro Bial sobre o médium curandeiro conhecido como João de Deus. O documentário conta como João de Deusse tornou um homem famoso com milhares de seguidores, conhecido por fazer tratamentos espirituais em pessoas através de cirurgias sem nenhum conhecimento médico e vender medicamentos sem base científica. Mas, principalmente, desvenda a farsa criada por João de Deus que abusou sexualmente de mais de trezentas mulheres, além de crimes de lavagem de dinheiro e homicídio.
Sinopse:
A série acompanha a história do médium João de Deus desde sua infância em Itapaci, em Goiás, até sua prisão por crimes sexuais. É revelada a vida paralela de um dos curandeiros mais populares do país, que oferecia tratamento espiritual a centenas de mulheres e se aproveitava das consultas para abusar sexualmente delas. A partir de relatos exclusivos das vítimas, o documentário reconstitui o trabalho dos investigadores tanto no Brasil quanto no exterior, expondo a ampla rede de proteção de João de Deus.
A Ilha (do original Grand Isle) é um filme de 2019 dirigido por Stephen Campanelli. O longa é estrelado por Nicolas Cage, Luke Benward e KaDee Strickland. Com sequências de tirar o fôlego e te fazer sentir contra a parede, o filme peca em diversos momentos.
No dia de postagem deste texto, A Ilha estrela no Top 10 Brasil da Netflix. Abaixo, traremos as nossas impressões sobre o filme.
SINOPSE
Walter e sua esposa atraem um jovem desconhecido para sua casa durante um furacão. Quando o homem é acusado de assassinato pelo detetive Jones, ele precisa revelar os segredos perversos do casal para se salvar.
ANÁLISE
Buddy (Luke Benward), é um jovem ex-militar que após retornar de 2 incursões ao Iraque, volta para sua cidade natal sem qualquer tipo de apoio do governo americano. Enquanto luta para sobreviver após retornar da guerra, Buddy tem aceitado pequenos bicos para prover dinheiro para si e sua família. E assim, seu caminho se cruza com o de Walter (Nicolas Cage) e de sua esposa Fancy (KaDee Strickland).
Com as muitas dicas que são deixadas ao longo da trama, o filme acaba se mostrando previsível, mas te prende tanto pela loucura de Cage, quanto por seu enredo. Ambientado quase que inteiramente durante um tornado, o filme nos apresenta diversos aspectos da loucura que apenas Nicolas Cage é capaz de apresentar em um filme, ainda mais com um personagem que possui uma história de plano de fundo bem bizarra.
Com o filme gravado quase que inteiramente dentro de uma antiga casa, ele nos causa uma sensação de desconforto e claustrofobia que só é exacerbado pelas curvas que a trama toma.
VEREDITO
O filme tem sequências que parecem querer nos levar por todos os lados, mas falha ao entregar uma trama que Nicolas Cage é capaz de entregar. Ao interpretar um vilão, o ator tem assumido nos últimos anos personas que fogem de seu papel convencional, de “mocinho”, que quase sempre acabam agindo da forma que querem, mas no final acabam obtendo êxito ao destruir uma ameaça ainda maior. Mas quando Nicolas Cage é o vilão de seu próprio filme, quem será capaz de destruí-lo?
O filme de Stephen Campanelli acaba por nos apresentar apenas diferentes aspectos da natureza humana, quase sempre perversas que ignoram diferentes lados daqueles envolvidos em suas vidas. O filme foi adicionado recentemente ao catálogo da Netflix e se tem Nicolas Cage, com certeza estrelaria na lista de mais assistidos – sendo ele bom, ou não.
Nossa nota
2,5 / 5,0
Confira o trailer do filme:
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Prisioneiro dos Sonhos – Vol. 1: A Origem é uma do graphic novel francesa do quadrinista francês Marc-Antoine Mathieu que foi publicada originalmente em 1990 e que nesse ano ganhou uma nova edição pela editora Comix Zone.
SINOPSE
O funcionário do Ministério do Humor, Julius Corentin Acquefacques, leva uma vida tranquila no poço do elevador que abriga tantas pessoas nesta era de superpopulação. Mas um dia, nosso protagonista descobre que seu futuro está escrito… em uma página de quadrinhos!
ANÁLISE
Em A Origem acompanhamos Julius Corentin Acquefacques em sua vida sem grandes perspectivas de mudança. Até o dia em que tudo irá mudar de forma que ele nunca imaginou.
Com isso em mente, o quadrinho segue uma narrativa onírica e que com certeza irá deixar o leitor surpreso ao fim dessa edição. É difícil falar dessa obra sem entregar spoiler, visto que o quanto menos o leitor souber do seu enredo melhor será sua experiência.
A maneira com que Marc-Antoine Mathieu constrói a narrativa desse quadrinho é algo que realmente eu nunca havia visto antes na nona arte, e deixará aos leitores fascinados com sua imensa criatividade.
Além disso, a obra segue com humor ácido e genial da mesma maneira que em Deus em Pessoa (2021), também de Mathieu. O destaque de Prisioneiro dos Sonhos – Vol. 1: A Origem, vai para seu enredo intrigante e com clima sombrio tornando o quadrinho inteligente e fascinante.
Outro destaque é sua arte em preto e branco que segue notável; com um traço limpo e sem grandes expressões dos personagens, mas proposital para o enredo da trama.
VEREDITO
Prisioneiro dos Sonhos – Vol. 1: A Origem é realmente um quadrinho sensacional que segue de fato algo original e sagaz; E irá agradar aos fãs de filmes como Brazil (1985) e A Origem (2010), por exemplo.