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    CRÍTICA – Monster Energy Supercross 5 (2022, Milestone S.R.L.)

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    Tivemos neste dia 17 de março o primeiro lançamento do ano da desenvolvedora italiana Milestone S.R.L., Monster Energy Supercross 5. O estúdio é bastante conhecido por muitos jogos de motovelocidade, tanto de motocross como os MotoGP, além do Hot Wheels Unleashed, lançado em 2021.

    Monster Energy Supercross 5 está disponível para PC, PlayStation 4 e 5, XBOX One e Series X | S.

    SINOPSE

    A estrada para a fama nunca foi tão incrível! Ponha-se no lugar das maiores lendas do SX com todas as pistas oficiais, os pilotos e as motos da temporada 2021 do Monster Energy Supercross. O próximo campeão pode ser você!

    Segure firme o guidão da sua moto, pois um novo capítulo da série finalmente chegou. Experimente Monster Energy Supercross 5 – The Official Videogame e descubra o primor do supercross em ambiente fechado!

    ANÁLISE DE MONSTER ENERGY SUPERCROSS 5

    Antes de tudo, deixo claro que este foi o primeiro jogo da série Monster Energy Supercross que tive acesso, apesar de já ser o quinto da franquia. Portanto, minha análise vai ser do ponto de vista de alguém que não está acostumado ao estilo.

    Jogabilidade

    Dito isto, trago alguns pontos sobre a jogabilidade. Por ter como proposta simular uma competição de supercross, os aspectos físicos e mecânicos são bastante trabalhados e destacados.

    Desta forma, para alguém não experienciado no estilo, ainda que no modo fácil, apropriado segundo o jogo para quem não é íntimo do jogo, este é um game bastante complexo. Caí bastante e muitas vezes não consegui nem ser competitivo em corridas por não conseguir ter um domínio da moto.

    Mas entendo que apesar da minha incapacidade, o rigor da física e detalhamento mecânico são elementos que ornam bem a experiência para os fãs da série e são muito bem trabalhados.

    Ainda assim, ressalto o estranhamento em relação à inteligência artificial, que constantemente gera batidas e tombos, e consegue acelerações em pontos pouco prováveis.

    Simulação no aspecto sensorial

    Graficamente, temos um bom resultado entregue por Monster Energy Supercross 5. A ambientação dos estádios e os detalhamentos dos mesmos foi feito com rigor, permitindo cenas muito bonitas. A riqueza de detalhes das motos e dos pilotos também é um ponto alto.

    A trilha sonora é boa e conversa bastante com a temática, mas muitas vezes acaba abafada pelo barulho dos motores, o que é aceitável.

    Aqui comento um pouco sobre minha experiência, ressaltando que em alguns momentos me senti nauseado. Acredito que isso tenha acontecido pela frequência de saltos e curvas, aliados com o alto barulho de motores somado à música.

    Modos de jogo

    Uns dos maiores acertos de Monster Energy Supercross 5 são os modos carreira e multijogador. O modo carreira permite uma escalada em sua jornada pelo supercross, crescendo à medida que aprende e conquista novos melhoramentos.

    O modo multijogador, principalmente em sua opção local, permite uma diversão que, pelo que pesquisei, não era possível em edições anteriores. O modo de tela dividida permite boas disputas de uma maneira bem executada.

    VEREDITO

    Apesar da minha falta de familiaridade com o gênero, e dos problemas relatados, fiquei surpreso com a preocupação em criar uma simulação bem executada como em Monster Energy Supercross 5.

    Do ponto de vista do jogador, estes detalhes são bastante perceptíveis. No entanto, quando projetamos a experiência para os demais competidores na pista, a simulação perde alguns pontos.

    Pesquisando também as edições anteriores da franquia, pode-se perceber pouca evolução, permanecendo o grande destaque mesmo em relação ao modo local de multijogador.

    Apesar da minha experiência, consigo tranquilamente recomendar Monster Energy Supercross 5 para fãs do gênero, pois certamente já estão propensos ao alto som dos motores e às frequentes guinadas de câmera.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer de Monster Energy Supercross 5:

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    Kirby: Curiosidades sobre o personagem rosa mais querido da Nintendo

    Um dos personagens mais fofos e amados da Nintendo, a bolinha rosa Kirby é cheia de surpresas e curiosidades. Sua primeira aparição foi em Kirby’s Dream Land, jogo lançado para Game Boy em 27 de abril de 1992 no Japão, chegando ao ocidente em 1º de agosto do mesmo ano.

    Agora em 2022, o herói rosado celebrará seu 30º aniversário. A Nintendo e a HAL Laboratory, cocriadora da franquia, já anunciaram atividades especiais para comemorar a terceira década de vida. No dia 11 de agosto, um concerto realizado no Tokyo Garden Theater será transmitido ao vivo gratuitamente pela internet. Você também pode participar das comemorações baixando o wallpaper comemorativo aqui.

    Quem criou Kirby?

    Kirby foi criado por Masahiro Sakurai, um videogame designer empregado da HAL Laboratory responsável pelo desenvolvimento do primeiro jogo para Game Boy, o primeiro console portátil da Nintendo.

    Masahiro Sakurai é o criador de Kirby e também um dos diretores da série Super Smash Bros.

    Inicialmente, Sakurai criou o personagem como uma bolha apenas para situá-lo no jogo. A forma esférica se manteve à medida que ganhava expressões faciais, mas seu nome original era Twinkle Popo. Ele ainda foi chamado de Popopo, até que o martelo foi batido e Kirby chegou ao mercado com seu nome que ficou mundialmente famoso.

    De onde vem o nome Kirby?

    A origem do nome Kirby ainda é desconhecida, mas existem duas hipóteses aceitáveis. A primeira é de que o personagem foi nomeado por causa da Kirby Company, uma empresa que vende aspirador de pó. Então, por conta da sua habilidade de sugar tudo pela frente, essa é uma provável fonte de inspiração.

    A outra possível origem cogita que seja uma homenagem ao advogado John Kirby, da empresa Latham & Watkins LLP, que defendeu a Nintendo em um processo movido pela Universal Studios por conta das similaridades entre Donkey Kong e King Kong. Essa informação é abordada no documentário GDLK, lançado pela Netflix.

    Kirby é homem ou mulher?

    Kirby é um menino, embora seu nome não possua gênero idioma original.

    Aqui começam algumas surpresas sobre o protagonista. Nos Estados Unidos, Kirby é referenciado como masculino, mas historicamente ele sempre foi dublado por mulheres. A dubladora oficial é a atriz japonesa Makiko Ohmoto, enquanto no ocidente já foi dublado por Amy Birnbaum em um episódio da animação Kirby: Right Back at Ya!

    No manual do jogo Kirby’s Dream Land (1992), ele é descrito como um homem. Em Kirby and the Forgotten Land (2022), seu amigo Bandana Waddle Dee o chama de menino e sempre faz referência utilizando o pronome “ele”.

    Independentemente do gênero, Kirby já deu a entender que possui uma namorada. Em um mangá da série Yonkoma, a bolinha rosa anuncia à personagem Ribbon que tem uma namorada e a descreve. Ribbon então pede à Adeleine para desenhar um retrato falado, e o resultado é a ChuChu. Apesar disso, a referência não é considerada canônica nos jogos.

    ChuChu
    ChuChu | Créditos: Fandom

    E mais: Ribbon é seu suposto affair no jogo Kirby 64: The Crystal Shards (2000). No fim do game, ela dá um beijo na bochecha de Kirby, e ambos ficam felizes e envergonhados com o ocorrido.

    Habilidades

    A principal habilidade de Kirby é aspirar tudo e todos ao seu redor. Dessa forma, ele consegue copiar as técnicas do que for engolido, gerando infinitas possibilidades. Após aspirar, o personagem pode ativar a capacidade de copiar (Copy Ability) ou cuspir o que foi aspirado em forma de estrela, ataque conhecido como Star Spit.

    Mesmo sem ter asas, o herói rosinha também é capaz de voar graças ao seu corpo flexível e à capacidade de inflar.

    Kirby é um Pokémon?

    Não, Kirby não é um Pokémon. A bolinha rosa nasceu em 1992, enquanto a franquia Pokémon foi criada por Satoshi Tajiri e pelo ilustrador Ken Sugimori. Os primeiros jogos dos monstros de bolso – Pokémon Red & Green – foram lançados oficialmente em 27 de fevereiro de 1996 pelas mãos da Game Freak.

    A única relação entre as franquias é a presença de personagens nos jogos da série Super Smash Bros. Mesmo assim, essa é uma pergunta frequentemente feita no Google, então aqui está a resposta para acabar com a dúvida.

    Personagem de poucas palavras

    Esse é um personagem de poucas palavras e, muitas vezes, faz barulhos difíceis de entender. A bolinha rosa fala hi (oi), poyo (que não significa nada), os nomes de alguns golpes na série Super Smash Bros. e de algumas comidas em jogos próprios.

    Grammy 2022

    Performado pelo The 8-Bit Big Band, o cover de Meta Knight’s Revenge, parte da trilha original de Kirby Super Star (1996), foi indicado ao Grammy 2022 – e venceu! Esse feito é tão exclusivo e impressionante que Kirby se tornou o primeiro personagem da Nintendo a conquistá-lo.

    Jogos oficiais

    Até hoje já são 36 jogos oficiais em quase 30 anos de existência. Confira a lista:

    • Kirby’s Dream Land (1992, Game Boy)
    • Kirby’s Adventure (1993, NES)
    • Kirby’s Pinball Land (1993, Game Boy)
    • Kirby’s Dream Course (1994, SNES)
    • Kirby’s Avalanche (1995, SNES)
    • Kirby’s Dream Land 2 (1995, Game Boy)
    • Kirby’s Block Ball (1995, Game Boy)
    • Kirby Super Star (1996, SNES)
    • Kirby’s Star Stacker (1997, Game Boy)
    • Kirby’s Dream Land 3 (1997, SNES)
    • Kirby’s Super Star Stacker (1998, Game Boy)
    • Kirby 64: The Crystal Shards (2000, Nintendo 64)
    • Kirby Tilt ‘n’ Tumble (2000, Game Boy Color)
    • Kirby: Nightmare in Dream Land (2002, Game Boy Advance)
    • Kirby Air Ride (2003, GameCube)
    • Kirby & the Amazing Mirror (2004, Game Boy Advance)
    • Kirby: Canvas Curse (2005, Nintendo DS)
    • Kirby: Squeak Squad (2006, Nintendo DS)
    • Kirby Super Star Ultra (2008, Nintendo DS)
    • Kirby’s Epic Yarn (2010, Wii)
    • Kirby Mass Attack (2011, Nintendo DS)
    • Kirby’s Return to Dream Land (2011, Wii)
    • Kirby’s Dream Collection (2012, Wii)
    • Kirby: Triple Deluxe (2014, Nintendo 3DS)
    • Kirby Fighters Deluxe (2014, Nintendo 3DS)
    • Dedede’s Drum Dash Deluxe (2014, Nintendo 3DS)
    • Kirby and the Rainbow Curse (2015, Wii U)
    • Kirby: Planet Robobot (2016, Nintendo 3DS)
    • Team Kirby Clash Deluxe (2017, Nintendo 3DS)
    • Kirby’s Blowout Blast (2017, Nintendo 3DS)
    • Kirby Battle Royale (2017, Nintendo 3DS)
    • Kirby Star Allies (2018, Nintendo Switch)
    • Kirby’s Extra Epic Yarn (2019, Nintendo 3DS)
    • Super Kirby Clash (2019, Nintendo Switch)
    • Kirby Fighters 2 (2020, Nintendo Switch)
    • Kirby and the Forgotten Land (2022, Nintendo Switch)

    Qual é o melhor jogo de Kirby?

    Essa é uma análise muito particular. No entanto, considerando as análises compiladas pelo Metacritic, os dois jogos com a nota mais altas são Kirby: Canvas Curse (2005) e Kirby’s Epic Yarn (2010), ambos com nota 86.

    O novo lançamento, Kirby and the Forgotten Land, ficou logo atrás com nota 85 na opinião da crítica, e 90 na avaliação geral dos usuários. Eu gostei muito do jogo e você pode conferir minha análise aqui.

    Por que Kirby é o único sobrevivente em Super Smash Bros. Ultimate?

    Kirby é considerado o personagem mais poderoso da Nintendo. Isso se deve principalmente à habilidade de copiar adversários, técnica que acaba de ser potencializada em Kirby and the Forgotten Land, que passou a possibilitar a cópia de objetos como carros e máquinas de vender refrigerante.

    No modo história de Super Smash Bros. Ultimate (2018), Kirby é o único sobrevivente da catástrofe que dizimou as centenas de personagens presentes no jogo. Segundo Masahiro Sakurai, criador do personagem e diretor do game, a bolinha rosa foi a escolha óbvia para sobreviver, pois os demais possuem habilidades “normais”, de modo que para sobreviver era necessário alguém que desafiasse as leis da física – algo capaz de fazer com sua Warp Star.

    Sakurai também afirmou que o primeiro protagonista jogável precisava ser fácil de utilizar logo no começo da história. Por ser a opção inicial, Kirby também é o único personagem que não precisa ser desbloqueado em nenhum modo de jogo em Super Smash Bros. Ultimate.

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    Confira curiosidades sobre 3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central

    No dia 16 de março estreou na Netflix a série documental 3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central, que resgata a história e a investigação deste que foi um dos maiores roubos do Brasil. Pela primeira vez, o crime de proporções cinematográficas ocorrido em 2005, em Fortaleza, no Ceará, é tema de um documentário com depoimentos inéditos, inclusive de criminosos.

    Através de um túnel com quase 80 metros de comprimento, ladrões invadiram o cofre da instituição e levaram mais de 160 milhões de reais – ou cerca de 3,5 toneladas de dinheiro vivo – ocupando as manchetes do noticiário brasileiro durante anos. O golpe que parecia perfeito deixou um rastro de extorsões, sequestros e assassinatos.

    Com três episódios de 50 minutos cada, o documentário recria momentos-chave do jogo de gato e rato entre os bandidos e a polícia federal ao longo de cinco anos de investigação. A produção revela ainda detalhes insólitos sobre o furto, além de suas trágicas consequências. O golpe milionário parecia perfeito, mas deixou um rastro de extorsões, sequestros e assassinatos, levando os próprios criminosos a considerarem todo aquele dinheiro maldito.

    Veja a seguir os detalhes e as curiosidades mais surpreendentes em torno do furto e da investigação, bem como algumas particularidades dos bastidores da produção.

    CURIOSIDADES SOBRE O ASSALTO:

    Confira curiosidades sobre 3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central

    – A quadrilha abriu uma empresa de grama sintética de fachada, próxima ao banco, e trabalhava em turnos de até sete pessoas na escavação do túnel, sem parar, usando pá de jardineiro.

    – O túnel contava com um sistema de ventilação, iluminação e linha para interfone (eles não usavam telefone para não deixar provas). Estima-se que 900 tábuas de madeira foram usadas em sua construção.

    – A identidade falsa do dono da empresa, Paulo Sérgio, trazia como data de nascimento 05/08/1968 – exatamente o mesmo dia e mês em que a quadrilha efetuou o roubo.

    – Paulo Sérgio mantinha um ótimo relacionamento com os vizinhos para não levantar suspeitas. No intuito de dar veracidade ao negócio, ele chegou a distribuir bonés estampados com o nome da firma em uma boate que frequentava.

    – Logo após o assalto, tudo que a polícia encontrou no cofre do Banco Central foi um buraco, sem saber que ele era a saída de um túnel de 75 metros. Só uma pessoa magra poderia entrar ali, e o policial Enéas Sobreira decidiu fazê-lo sem saber quem ou o que encontraria pela frente. Ele rastejou por uma hora até o fim do túnel.

    – Na fuga, alguns integrantes do bando viajaram com documentos e nomes falsos, mas com fotos verdadeiras, o que possibilitou a identificação deles pela polícia. Houve até uma “homenagem”: Fernando Carvalho usou o nome Fernando Vinícius de Moraes, uma coincidência – ou não – com o nome do famoso poeta Vinicius de Moraes.

    – Logo após o assalto, a Polícia Civil procurou em revendas de carros e caminhões pistas sobre a aquisição de veículos que poderiam ser usados para transportar o dinheiro de Fortaleza. Descobriram que, para a fuga com parte do dinheiro do banco, 6 milhões de reais foram escondidos em carros zero num caminhão cegonha.

    LEIA TAMBÉM | CRÍTICA – 3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central (Minissérie, 2022, Netflix)

    CURIOSIDADES SOBRE A RECONSTRUÇÃO DO TÚNEL PARA O DOCUMENTÁRIO:

    Para dar a dimensão dos acontecimentos, a equipe da produção reconstruiu a passagem subterrânea em um galpão em Embu das Artes, São Paulo. Não só as dimensões são praticamente as mesmas, mas também os objetos encontrados pelos peritos lá dentro, como ventiladores, tubulação de ar refrigerado, lâmpadas, garrafas de água e de isotônico, cordas etc. Para isso, usaram fotos da perícia cedidas pela Polícia Federal, além de depoimentos.

    – A estrutura em madeira, de três metros de altura por oito metros de extensão, foi revestida por várias camadas de terra batida e argila para ter o aspecto equivalente ao de um buraco embaixo da terra.

    – O túnel tinha a possibilidade de aberturas nas laterais e em sua parte frontal para que a câmera acompanhasse a movimentação dos assaltantes na reencenação.

    – Acima dele, a três metros do chão, foi reconstruída parte da sala da empresa de fachada em Fortaleza, com piso de taco, assim como a original.

    – A gravação em torno do túnel durou apenas um dia, enquanto a construção levou 15 dias com uma equipe de sete pessoas.

    – Uma equipe de oito pessoas trabalhou na reprodução dos objetos que fizeram parte do túnel originalmente, como garrafas de isotônico. Tiveram que buscá-las em acervos, por exemplo, já que, na época, elas eram de vidro.

    – Também foi necessário reproduzir o modelo antigo das notas de 50 reais, exatamente como as que foram roubadas na época. Muitas foram sujas com terra, já que, durante o processo de retirada do dinheiro pelo túnel, os ladrões perderam algumas notas em sua extensão.

    OS NÚMEROS DO ASSALTO:

    – 34 criminosos envolvidos diretamente no assalto ao banco;

    – 75 metros de túnel cavado e aproximadamente 11 horas de assalto;

    – 164,5 milhões de reais roubados – 3,5 toneladas de cédulas de 50 reais não rastreáveis;

    – 5 anos de investigação e mais de 200 policiais federais de diversos estados estiveram envolvidos na operação ao longo dos anos;

    – Mais de 160 pessoas envolvidas em lavagem de dinheiro nos anos posteriores ao furto;

    – Ao todo, 129 pessoas foram indiciadas no processo por envolvimento direto no furto ou por lavagem de dinheiro e cerca de 500 testemunhas foram ouvidas;

    – Nas condenações em 1ª instância, as penas somadas chegaram a 2.452 anos de prisão.

    Assista ao trailer de 3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central:

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    CRÍTICA – 3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central (Minissérie, 2022, Netflix)

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    Dirigida e roteirizada por Daniel Billio, com direção geral de Rodrigo Astiz, 3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central conta detalhadamente em três episódios de 60 minutos cada a história surreal do roubo mais audacioso do Brasil.

    A minissérie documental chegou ao catálogo da gigante do streaming nesta quarta-feira, 16.

    SINOPSE

    Em 2005, um grupo de criminosos invadiu através de um túnel subterrâneo a caixa-forte do Banco Central, em Fortaleza (CE), e levou uma quantia superior a 160 milhões de reais em cédulas de R$ 50,00 que, juntas, pesaram mais de três toneladas.

    ANÁLISE

    Para destrinchar a história do caso, a produção recriou momentos importantes da investigação, com simulações reais para explicar o passo a passo dos bandidos na execução do crime; com relatos das principais mentes envolvidas na investigação feita pela Polícia Federal, mais de trinta pessoas foram entrevistadas para o documentário, entre policiais federais, jornalistas, pesquisadores, procuradores e juízes em São Paulo, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre e da cidade de Boa Viagem, no interior do Ceará, além de pessoas envolvidas no crime, entre elas, um dos líderes do grupo.

    A minissérie documental também conta com muitos detalhes interessantes e pouco explorados pela imprensa na época, como a tentativa de outro assalto semelhante em Porto Alegre pela mesma quadrilha, e a existência de policiais corruptos que perseguiram os bandidos por conta própria para se apossar de parte do valor retirado do caixa-forte.

    A produção da Netflix, diferente do longa Assalto ao Banco Central (2011), dirigido por Marcos Paulo que foi baseado no livro Toupeira – a História do Assalto Ao Banco Central, de Roger Franchini, é objetiva e conta uma história menos glamurosa.

    VEREDITO

    Em um período recente em que séries de roubo estão em alta, como La Casa de Papel (2017-2021) e Lupin (2021-em andamento), é até engraçado relembrar que anos atrás o Brasil já tinha sua própria história de roubo audacioso; e na vida real!

    Para os fãs de true crime os três episódios prende a atenção ao relembrar e apresentar com dados, fatos e boas reconstituições toda a complexidade do assalto; e as consequentes ramificações que duraram anos e tiveram diversos impactos no mundo do crime.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    Noites Sombrias #58 | As Seguidoras (1ª temporada, 2022, Paramount+)

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    As Seguidoras é uma série brasileira de terror slasher e tem a atriz Maria Bopp (Me Chama de Bruna) como protagonista da trama.

    SINOPSE DE AS SEGUIDORAS

    Liv (Maria Bopp) é uma influencer digital que tem uma vida atabalhoada. Ela está em um relacionamento complicado e acaba matando seu namorado após uma briga. Agora, a garota está fazendo uma série de assassinatos, chamando a atenção de toda a mídia como A Açougueira.

    ANÁLISE

    as seguidoras

    Sempre que fazemos a análise de uma obra que não faz parte dos grandes mercados como Estados Unidos e alguns países europeus que tem um poder de investimento maior, levamos em consideração todas as limitações do lugar do qual ela faz parte.

    As Seguidoras, felizmente, é uma série que tem algum valor mais elevado, pois vemos em tela a diferença na forma com que é feita a trajetória da obra.

    De positivo, temos uma fotografia bem executada, uma vez que as cores vivas e as cenas são muito bem realizadas, um ponto bem importante para a direção. Ainda podemos destacar a atriz Maria Bopp, reconhecida como a Blogueirinha do Fim do Mundo nas redes sociais e que consegue ser mega sarcástica em sua atuação muito convincente como uma influencer que parece ser fútil, mas que traz traços graves de psicopatia e uma complexidade muito maior por conta de traumas do passado e um pensamento bastante destrutivo em relação a própria autoestima.

    Bopp tem controle total das ações da protagonista e tem o melhor roteiro, uma vez que os demais personagens de As Seguidoras são de sofríveis para muito ruins. A sua contraparte na trama, Antônia, interpretada por Gabz, é uma adolescente chatíssima que tenta ser uma espécie de L da série.

    O texto é fraco e as atuações também, com ressalvas para Raíssa Chaddad e a sempre ótima Stella Miranda que é uma espécie de Datena de saias.

    As Seguidoras tenta bater em diversos grupos: os digital influencers que são hipócritas e personas muito diferentes do que mostram nas redes sociais, a mídia que escandaliza todos os fatos para aumentar sua audiência, os investigadores que querem ter palco em cima de catástrofes sociais, enfim, tudo gira em torno da exposição e o seu preço para chegar no topo para ter fama e status.

    Contudo, infelizmente essa discussão se perde na pobreza dos arcos desinteressantes dos coadjuvantes, no elenco que não consegue entregar atuações convincentes com raras exceções e, principalmente, por um roteiro problemático que tenta ser maior do que é.

    VEREDITO

    as seguidoras

    As Seguidoras começa com bastante fôlego, mas acaba sem ar em sua primeira temporada cheia de erros de roteiristas pouco inspirados. A série tem chance de melhorar muito em um eventual segundo ano, contudo, vai depender de muitas inspirações e alterações drásticas em seu curso.

    Nossa nota

    2,0/5,0

    Confira o trailer de As Seguidoras:

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    Cavaleiro da Lua: Conheça os personagens da série

    A mais nova série da Marvel Studios, Cavaleiro da Lua, chega com exclusividade ao Disney+ no próximo dia 30 de março. A produção original acompanha a vida de Steven Grant (Oscar Isaac), um homem que sofre de transtorno dissociativo de identidade e divide o seu corpo com o mercenário Marc Spector.

    Conheça mais sobre o protagonista e outros personagens que fazem parte da produção exclusiva da plataforma.

    Sinopse de Cavaleiro da Lua

    Em Cavaleiro da Lua, durante um trabalho sujo, o mercenário Marc Spector sofre um acidente e acaba sendo abandonado por seus comparsas, ficando à beira da morte.

    LEIA TAMBÉM | Cavaleiro da Lua: Conheça Marc Spector

    Steven Grant / Marc Spector (Oscar Isaac)

    Cavaleiro da Lua: Conheça os personagens da série

    Steven Grant é um sincero e constrangido funcionário de uma loja de souvenir. Sempre preocupado com as pessoas ao seu redor, ele fica constantemente atormentado com apagões e memórias de outra vida, descobrindo sofrer de transtorno dissociativo de identidade e dividindo sua personalidade com Marc Spector, um mercenário implacável e guerreiro de Khonshu. À medida que as vidas separadas de Spector e Grant se colidem, Steven é forçado a aceitar a sua realidade navegando entre ambas as suas identidades.

    Ambos os personagens são interpretados pelo ator guatemalteco-americano, Oscar Isaac, conhecido principalmente por papéis como o de Poe Dameron na saga Star Wars (1977-2019), Nathan em Ex-Machina (2014) e o Duque Leto Atreides em Duna (2021).

    Arthur Harrow (Ethan Hawke)

    Cavaleiro da Lua: Conheça os personagens da série

    Enfrentando Khonshu e Marc/Steven, temos o nefasto, mas filosófico Arthur Harrow, um antagonista que transita entre o mundo dos deuses buscando travar uma guerra contra os heróis, a fim de buscar vingança por acontecimentos passados.

    Estreando no universo Marvel, Ethan Hawke interpreta o vilão de Cavaleiro da Lua. O ator e cineasta estadunidense de 51 anos de idade já foi indicado quatro vezes ao Oscar, sendo duas na categoria de Melhor Ator Coadjuvante pelos papéis nos filmes Dia de Treinamento (2001) e Boyhood (2014), e as outras duas na categoria Melhor Roteiro Adaptado pelos filmes Antes do Pôr do Sol (2014) e Antes da Meia-Noite (2013).

    LEIA TAMBÉM | Cavaleiro da Lua: 11 HQs para ler antes da série

    Layla El-Faouly (May Calamawy)

    Cavaleiro da Lua: Conheça os personagens da série

    Layla El-Faouly é uma arqueóloga e aventureira que conhece com propriedade Marc Spector e que acaba sendo arrastada para dentro de sua vida perigosa e perturbadora. Os dois devem deixar suas diferenças de lado e armar um novo relacionamento se quiserem sobreviver às batalhas que virão pela frente.

    O papel de Layla El-Faouly é interpretado por May Calamawy, uma talentosa e cativante atriz egípcia-palestina que tem como maior destaque o papel de Dena Hassan na série de televisão Ramy.

    Anton Mogart (Gaspard Ulliel)

    Cavaleiro da Lua: Conheça os personagens da série

    Anton Mogart, também conhecido como Homem da Meia Noite, é interpretado por Gaspard Ulliel, ator francês que faleceu no início do ano de 2022, com 37 anos. Ulliel participou de diversos filmes renomados e ficou mais conhecido por seu papel de Hannibal Lecter em Hannibal – A Origem do Mal (2007).

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