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    CRÍTICA – Triangle Strategy (2022, SQUARE ENIX)

    Triangle Strategy é a nova franquia de RPG estratégico criada pela SQUARE ENIX. O game foi desenvolvido em parceria com a Artdink e lançado em 04 de março de 2022, exclusivamente para Nintendo Switch.

    Uma versão demo do jogo está disponível gratuitamente na Nintendo eShop. Confira a seguir nosso review de Triangle Strategy sem spoilers.

    SINOPSE

    Comande um grupo de guerreiros como Serenoa, herdeiro da House Wolffort, em uma trama complicada onde suas decisões influenciarão a história. Os visuais impressionantes em HD-2D combinam ambientes em 3D e efeitos modernos com a arte pixel dos personagens e dos detalhes.

    Cada decisão que você tomar reforçará uma das três convicções: benefício, moralidade e liberdade. Estas três juntas compõem a visão de mundo e a influência de Serenoa que se unirá a você e emprestará seus talentos ao seu exército. Você pode jogar este título várias vezes para ver como outras escolhas afetam a aventura.

    Manobre personagens em mapas de vários níveis para obter vantagem. Use o terreno a seu favor, flanqueando os inimigos. Vincule ataques elementares para causar danos massivos. Aumente o nível de seus recrutas para garantir novas habilidades e atualizações.

    ANÁLISE DE TRIANGLE STRATEGY

    Triangle Strategy é um jogo de RPG estratégico baseado em turnos cujas decisões tomadas por você ditam os rumos de toda a trama. A história se passa 30 anos após a Saltiron War, uma guerra que envolveu três nações do continente de Norzelia: Aesfrost, Hyzante e Glenbrook – essa última é a terra natal do personagem principal, Serenoa.

    Cada uma delas possui recursos vitais para a vida e a prosperidade de seus povos. Esse foi o motivo da guerra ocorrida no passado, que somente foi resolvida após acordo comum entre elas, dando origem a um consórcio. Agora, a trama se desenvolve a partir de negociações para que os laços entre as nações se torne cada vez mais sólido.

    À primeira vista, Triangle Strategy me parecia um jogo que equilibrava bem história e ação com suas batalhas por turno. No entanto, a verdade é que o principal ponto trabalhado pelos desenvolvedores no jogo foi a trama. A narrativa é política, repleta de negociações, problemas familiares, traições e reviravoltas.

    Triangle Strategy é um RPG estratégico criado pela SQUARE ENIX e Artdink com uma narrativa política. O jogo é exclusivo para Nintendo Switch
    Créditos: Divulgação / Nintendo / SQUARE ENIX

    Parece o que estamos acostumado a ver no dia a dia, não é verdade? Ao menos aqui tudo é ambientado num passado clássico, com gráficos 2D-HD diferenciados, e com um excelente trabalho artístico para ilustrar os personagens. Vale até assistir a esse vídeo do designer Naoki Ikushima ilustrando Serenoa e Frederica para conhecer melhor o estilo.

    Como o foco é a história e há uma grande dedicação a aspectos gráficos, Triangle Strategy se assemelha a ler um livro de ficção. Digo isso porque a parte estratégica demora a engrenar.

    Se você deseja ler as legendas ou ouvir as dublagens (bem feitas, por sinal) para entender o que se passa, nas primeiras três horas de jogo você terá batalhado duas vezes apenas. Isso sem falar que nessa jornada você terá a oportunidade de assistir a cutscenes de histórias paralelas (tipo side quests), que desaparecem a cada novo capítulo mesmo que você escolha não acessá-las.

    Sim, o progresso em Triangle Strategy acontece por capítulos, mais um motivo para a comparação com ler um livro. No meu ponto de vista, a história demora a engrenar, começando a ficar interessante a partir da segunda parte do capítulo três. Parte da demora para pegar no tranco se deve ao fato de ter pouca ação nesse meio tempo, focando muito mais em negociações, apresentação de personagens e algum falatório extra para tentar dar uma quebrada no ritmo político.

    A primeira batalha acontece relativamente cedo e já é extensa, algo característico dos demais confrontos ao longo da história. No entanto, com a contextualização de Serenoa, seus familiares, a House Wolffort, a chegada de Frederica para Glenbrook, os demais personagens da equipe da primeira batalha, os tutoriais da partida… são muitas informações contadas principalmente a partir de cutscenes e sem uma quebra no ritmo. Isso torna o início de Triangle Strategy maçante.

    Os enfrentamentos exigem, de fato, muita estratégia. As diferentes classes de personagens que podem ser agregadas à equipe ao longo do jogo beneficiam muito a dinâmica das partidas. Esse RPG por turnos oferece uma experiência tão desafiadora e longa quanto jogar xadrez. Tudo fica melhor com a possibilidade de escolher quatro níveis de dificuldade: muito fácil, fácil, normal e difícil.

    Triangle Strategy é um RPG estratégico criado pela SQUARE ENIX e Artdink com uma narrativa política. O jogo é exclusivo para Nintendo Switch
    Créditos: Divulgação / Nintendo / SQUARE ENIX

    Outro ponto positivo dos duelos são os terrenos irregulares com diversos níveis e a disposição dos exércitos, oferecendo uma mobilidade bem satisfatória. Tudo isso combinado com as especialidades dos personagens (ataques corpo-a-corpo, longa distância, habilidades de suporte e cura, etc.) fazem com que o primeiro jogo dessa nova franquia já apresente méritos importantes.

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    Além das mecânicas de RPG estratégico, Triangle Strategy também conta com momentos de exploração em pequenas regiões onde o capítulo se passa. Nessas situações, você pode encontrar itens pelo mapa, que aparecem como pontos que eventualmente brilham, além de conversar com NPCs para conhecer melhor a história de determinado personagem ou nação. Algumas dessas conversas são fundamentais para fortalecer suas convicções e definir os rumos da sua aventura.

    Por conta das longas cutscenes e das batalhas compreensivelmente demoradas, Triangle Strategy não é um jogo adequado para você jogar num intervalo curto.

    VEREDITO

    Triangle Strategy se destaca por sua história que se desenvolve a partir das escolhas que você faz. Apesar de ser um RPG estratégico baseado em turnos, a narrativa é o foco principal do novo jogo da SQUARE ENIX e Artdink, de modo que pode frustrar jogadores que esperam que a ação de batalhas épicas e estratégicas ocorra frequentemente.

    Se você está acostumado com jogos do gênero, certamente vale conhecer Triangle Strategy. Mas se você gostou do que leu nesse review e se agradou pelo estilo gráfico do jogo, mas nunca teve contato com RPGs de estratégia e não gosta muito de acompanhar a narrativa dos games, talvez seja melhor conhecer o gênero por outros jogos e, se curtir, então dar uma chance no futuro para essa nova franquia.

    Nossa nota

    3,8 / 5,0

    Assista ao trailer de Triangle Strategy:

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    The Last of Us: Conheça os Vagalumes, importante facção da história

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    No mundo dos games, o que deu início à epidemia em 2013, foi o fundo Cordyceps. O fungo é conhecido nos dias de hoje, mas não oferece qualquer risco aos humanos. Após a epidemia se espalhar, pontos de checagem e Zonas de Quarentena foram espalhadas por quase todas as cidades dos Estados Unidos. Os Vagalumes são um grupo revolucionário mostrado como o principal antagonista de The Last of Us e The Last of Us Parte 2.

    FUNÇÃO DOS VAGALUMES

    É sabido que o grupo se revoltou contra diversos grupos militares por diversas Zonas de Quarentena pelos Estados Unidos com intenção de restaurar o controle do governo. Junto dos Vagalumes, civis que viviam dentro das Zonas de Quarentena se rebelavam devido a falta de alimentos, rações, opressão militar e incitação por parte dos Vaga-lumes.

    Se compararmos os Vaga-lumes à outros grupos paramilitares, veremos que os outros grupos geralmente eram compostos por mais pessoas. Mas geralmente, esses grupos eram menos organizados e mais desesperados.

    Os Vagalumes buscavam por uma vacina para a Infecção Cerebral por Cordyceps e fizeram de quase tudo para obter êxito nessa empreitada. O grupo militar se espalhou por todo o país, mas seu último refúgio foi o Hospital St. Mary em Salt Lake City. Marlene liderou o grupo desde sua formação, até sua morte em 2034.

    Após o fim dos eventos de The Last of Us, qualquer esperança de criar uma vacina estava perdida após a morte do único cirurgião dos Vaga-lumes, os últimos membros do grupo optaram por dissolver a organização em 2036. Entretanto, em 2038, um grupo tentou recriar a organização em Catalina Island.

    ORIGEM DOS VAGALUMES 

    Vagalume

    A organização paramilitar Vagalumes foi formada no começo dos anos 2010 após a pandemia do Cordyceps em resposta à lei marcial colocada nas Zonas de Quarentena pelo Exército Militar dos Estados Unidos em lugares como Los Angeles. O grupo pedia pelo retorno de todos os braços do governo para dar fim ao governo militar e encenaram diversos motins em uma tentativa de tomar controle das Zonas de Quarentena. O apoio de grande parte dos civis aumentou quando soldados executaram pelo menos seis membros dos Vagalumes.

    Até o começo de 2020, os Vagalumes inspiraram civis em diversas zonas de quarentenas para realizar um levante contra o governo militar, levando à rebeliões e diversas cidades dos Estados Unidos. Eles obtiveram sucesso ao derrubar os militares de diversas Zonas de Quarentena, as batalhas mais notáveis foram as de Pittsburgh e de Seattle, mas suas ações nem sempre levaram aos resultados desejados.

    Na maioria das revoltas e motins os cidadãos acabaram por lutar mais do que os membros dos Vagalumes, o que levou à disputas que normalmente faziam os cidadãos a se revoltar contra os Vagalumes após o fim das revoltas, temendo um reinado de opressão por parte dos Vagalumes, ao invés dos militares. Os Vagalumes perderam controle e foram executados, e os que conseguiram escapar, fugiram, permitindo que os cidadãos retomassem as cidades, enquanto adotavam uma filosofia de “sobrevivência do mais forte”, ao invés de tentarem encontrar uma cura ou construir uma sociedade melhor. Entretanto, a Frente de Libertação de Washington, continuou mantendo uma postura amigável em relação aos Vagalumes, tendo aceitado inúmeros membros que queriam se reunir a sua comunidade em 2034.

    CÉLULAS EXTREMISTAS

    Em outros lugares, os Vagalumes também comprometeram com uma campanha prolongada contra os militares estacionados em Denver. Tommy Miller e Eugene Linden foram colocados em uma célula Vagalume terrorista que realizou diversos ataques e bombardeios em pontos de checagem militares.

    Um dos elementos mais importantes dessa célula dos vagalumes, era a captura e tortura de diversos militares nos limiets da cidade. As ações dos dois fizeram com que Eugene se separassem de sua esposa e filha, que viam a empreitada dos Vagalumes como fútil.

    Por fim, a campanha dessa célula chegou ao fim, e Eugene e Tommy deixaram os Vagalumes pouco tempo depois, antes de partirem para Jackson, Wyoming.

    PROCURA PELA CURA

    Vagalumes

    Por muitos anos, os Vagalumes procuraram em vão por uma cura para o Cordyceps. Quanto mais a organização procurava, mais testes falhavam, o que fez com que os planos e as esperanças de uma cura quase chegassem ao fim, tudo isso enquanto eram caçados pelos militares. Os Vagalumes eventualmente montaram um Laboratório na Universidade do Colorado, que funcionou como uma estação de pesquisa e mais tarde, como uma estação de monitoramento.

    Alguns anos antes dos eventos do primeiro game, por causa da presença de um Baiacu, os Vagalumes realocaram sua base da Universidade do Colorado para o Hospital St. Mary em Salt Lake City, já que o laboratório de ciências estava sendo colocado em risco devido os diversos ataques sofridos.

    INIMIGOS E EQUIPAMENTOS

    Os Vagalumes costumavam servir como inimigos finais que podiam ser vistos ao final de The Last of Us, e se destacavam por seu treinamento militar. A maioria dos Vagalumes aparecem com armaduras e capacetes que os tornavam resistentes a tiros e com um enorme poder de fogo.

    Nos primeiros níveis do game, vários Vagalumes mortos podem ser vistos m Boston sem qualquer tipo de armadura ou equipamento pesado. Alguns corpos de Vagalumes também podem ser vistos fora de Boston, implicando que eles foram mortos por infectados; alguns deles ainda possuíam pistolas, revólveres, coquetéis Molotov e rifles de caça. Marlene estava em Boston com esse grupo, mas ainda que ela fosse a líder dos Vagalumes, ela possuía uma arma leve como uma pistola.

    Um dos momentos de maior importância e maior confronto com os Vagalumes, vem da sequência final de The Last of Us. Caso você não saiba do que estou falando, você pode assistir abaixo:

    MEMBROS PROEMINENTES DOS VAGALUMES

    Alguns dos membros de maiores destaque dos Vagalumes são Marlene, Abby, Tommy, Riley e Ellie.

    SÉRIE DE TV THE LAST OF US

    The Last of Us ganhará uma série de TV, com Pedro Pascal e Bella Ramsey no elenco. Vale apontar que para saber maiores detalhes, trago-os no post abaixo.

    The Last of Us: Tudo que sabemos sobre a série, elenco e muito mais!

    Muitos esperavam que a série da HBOMax fosse ser lançada ainda em 2022, mas foi adiada, e não possui uma data de estreia definida.

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    CRÍTICA – Ninguém Pode Saber (1ª temporada, 2022, Netflix)

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    Adaptação do livro homônimo de Karin Slaughter, Ninguém Pode Saber é uma série de mistério e suspense da Netflix. Criada por Charlotte Stoudt e com nomes como Toni Collette, Bella Heathcote, Jessica Barden e Joe Dempsie no elenco. 

    SINOPSE

    Andy (Bella Heathcote) e Laura (Toni Collette), mãe e filha que são pegas de surpresa em um tiroteio. Após o ocorrido, Andy testemunha a mãe fazendo algo que não imaginava que ela fosse capaz. Aos poucos, Andy percebe que a mãe está mudando sua perspectiva a respeito de tudo em suas vidas. Por conta disso, Andy começa a descobrir segredos do passado que Laura se esforçou muito para manter escondidos.

    ANÁLISE

    O nome de Toni Collette em uma produção já é motivo de sobra para ficar de olho. Contudo, Ninguém Pode Saber desperdiça sua atriz principal em uma trama insossa. A direção até tenta ser estilizada e o roteiro se esforça para entregar um pouco de importância àqueles personagens, mas sem sucesso. A série patina no tédio.

    Todos os elementos que fazem um bom suspense estão presentes na série. Personagens misteriosos, passados complexos, descobertas chocantes, mala de dinheiro e carteiras de identidades falsas, são alguns dos exemplos que aparecem ao longo de Ninguém Pode Saber. Mas, não é o bastante para tornar a produção memorável, visto que, a partir de diálogos automáticos e ações sem grande peso a série parece quadrada demais. 

    Logo, fica para a diretora Minkie Spiro balancear a falta de intensidade do roteiro. Como a série passeia entre presente e passado para contar a história de Laura (Toni Collette), a diretora utiliza nos flashbacks tonalidades mais frias dando uma sensação de impessoalidade, enquanto no presente o clima quente ressalta o tom de imediatismo que a série se propõe a criar.  

    Ninguém Pode Saber ganha, principalmente, por sua principal atriz. Toni Collette é extremamente versátil e sua filmografia não deixa mentir. Aqui, nessa série, sua personagem vai de uma mãe comum a uma mulher cheia de mistérios capaz de agir friamente. No entanto, seu semblante continua calmo e dócil. 

    É uma pena que uma série com uma ótima premissa cause tão pouco impacto. Até mesmo os mistérios e, por consequência, as descobertas, não causam efeito no espectador, visto que, tudo parece roteirizado demais. Sem grandes desafios que nos façam realmente questionar esses personagens, o que resta é se entreter com uma trama que logo será esquecida assim que a televisão for desligada. 

    VEREDITO

    Ninguém Pode Saber não apresenta mistério envolvente e perde com um roteiro sem carisma. Toni Collette tenta ao máximo extrair o melhor da série para sua personagem (conseguindo na maioria das vezes), mas o resto é irrelevante.

    Nossa nota

    1,0 / 5,0   

    Assista ao trailer:

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    O Projeto Adam: Conheça o elenco do filme da Netflix

    O Projeto Adam é o mais novo grande lançamento da Netflix e conta com a direção de Shawn Levy e grande elenco formado por diversos atores que já atuaram em grandes projetos. Veja quem faz parte do longa:

    RYAN REYNOLDS – ADAM REED

    o projeto adam

    O protagonista da trama é um dos atores mais badalados dos últimos anos, Ryan Reynolds, que recentemente esteve em outro projeto da Netflix, o longa Alerta Vermelho, estrelado por The Rock, Gal Gadot e Reynolds. Ele disse em entrevistas que entrou com tudo em O Projeto Adam, pois acredita que o filme tem tudo a ver com suas experiências pessoais.

    Na trama, Adam (Ryan Reynolds) é um homem que vive em um futuro pós-apocalíptico e quer voltar ao passado para impedir isso. Entretanto, acaba voltando no ano errado e faz parceria com sua versão mais jovem, interpretada por Walker Scobell.

    Reynolds está em evidência desde Deadpool, filme que o catapultou novamente para o estrelato. Em O Projeto Adam ele refaz a dobradinha com Shawn Levy, que recentemente dirigiu o ator em Free Guy.

    WALKER SCOBELL – JOVEM ADAM

    o projeto adam

    O jovem ator é estreante na sétima arte e já tem um papel de destaque, entregando muita química em tela com Ryan Reynolds, além de uma excelente atuação como a versão mais jovem de Adam Reed.

    Debochado e espirituoso, o jovem Adam dá muita dor de cabeça para sua mãe, Ellie (Jennifer Garner), pois embaixo dessa casca sarcástica, há a dor da recente perda de seu pai, Louis (Mark Ruffalo).

    O garoto de 13 anos disse que passou a maior parte da vida assistindo as grandes obras e que é um grande desafio, mas que trabalhar com Reynolds foi muito legal por ele ser um cara fanfarrão num bom sentido.

    ZOE SALDAÑA – LAURA

    o projeto adam

    A atriz que faz parte também do Marvel Universe é uma das mais talentosas do elenco. Zoe Saldaña é Laura, a esposa de Adam na trama de O Projeto Adam.

    Corajosa, forte e determinada, a personagem é a mais badass do longa, sendo o terror de seus inimigos e uma boa parceria do protagonista.

    Para Saldaña fazer o longa foi um desafio, uma vez que com a situação de pandemia, coisas simples como sair na rua e caminhar se tornaram desgastantes, mas vemos que ela manda muito bem em suas cenas.

    CATHERINE KEENER – MAYA SORIAN

    o projeto adam

    Catherine Keener é uma atriz experiente e consolidada que dá vida à Maya Sorian, uma empresária gananciosa que vai fazer da vida de nosso herói um inferno. Keener recentemente esteve em Corra! Como Missy Armitage, a mãe da principal vilã da trama da obra de Jordan Peele.

    Shawn Levy disse em entrevista que a escolheu pelo seu dinamismo e pela sua singularidade, pois ele acredita que a atriz tenha uma identidade única, que a torna especial.

    JENNIFER GARNER – ELLIE REED

    Interpretando Ellie Reed, a mãe de Adam, temos Jennifer Garner, que já atuou em filmes como Demolidor: O Homem Sem Medo, Eléktra e De Repente 30, longa em que faz par romântico com Mark Ruffalo, o seu marido na trama de O Projeto Adam.

    Garner teve muita química com o pessoal do set, principalmente com Reynolds, pois o ator ficou extremamente tocado por uma cena de interação de Adam com Ellie no filme, o que fez os dois se aproximarem emocionalmente de acordo com ele. Ela e Mark Ruffalo chegaram a refazer a foto de De Repente 30, com eles juntos em um banco, aquecendo o coração dos fãs.

    MARK RUFFALO – LOUIS REED

    Por fim temos Mark Ruffalo que vive o cientista, professor universitário e pai de Adam, Louis Reed. Em entrevista, ele disse que foi muito rica a experiência de viver um pai de família, uma vez que sua jornada como Bruce Banner na Marvel o fez ter contato com muitas crianças e adolescentes, fazendo-o enxergar a importância da figura paterna na vida desses jovens.

    Além disso, o ator ficou muito feliz com a veia cômica de O Projeto Adam e com a possibilidade de se soltar mais nesse gênero.

    O Projeto Adam está disponível no catálogo da Netflix para assistir. Confira abaixo o que achamos do novo longa:

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    Cuphead – A Série: Conheça 11 curiosidades sobre a produção

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    Cuphead é um dos games de aventura sidescrollers recentes mais adorados, contando com uma enorme fanbase. Não apenas pelo desafio imposto em cada um de seus níveis, mas também pelo estilo da animação dos games, que é baseado nos cartoons dos anos 20 e 30.

    Com seu lançamento em 2017, para todas as plataformas, Cuphead rapidamente se tornou um sucesso. Esse sucesso fez com que a Netflix adaptasse o game em uma série animada. A série conta com diversas referências à antigas animações da Era de Ouro, homenageando o tradicional Fleischer Studios e a Warner.

    Confira o que achamos de Cuphead – A série.

    11. Cuphead – A Série é ambientado nas Ilhas Inkwell

    Cuphead

    O nome “Ilhas Inkwell” é uma homenagem à “Out of the Inkwell”, uma das primeiras animações do Estúdio Fleischer estrelada por Koko, o Palhaço. Antes da criação da caneta esferográfica, tudo era pintado com canetas tinteiros, que eram mergulhadas em vidros de tinta, ou seja, “inkwells”.

    10. Personagens do game presentes na animação

    Cuphead

    Além dos óbvios Xicrinho, Caneco e o Velha Chaleira, personagens icônicos do game estão presentes na animação. Alguns deles passam tão rápido, que se você piscar, você perde suas aparições. Mas entre eles estão o Diabo, o Rei Dado, a Senhorita Cálice, Cactônio Spinoza, a Dona Iara e muitos outros.

    9. Durante a produção da animação, a equipe começava assistindo pelo menos um episódio de uma animação clássica

    No começo de cada dia de produção, a equipe começava com o que chamavam de “Pontapé inicial dos desenhos animados”, em que assistiam pelo menos 3 ou 4 episódios de animações clássicas dos anos 30, para entrar no clima do espírito, humor e suas músicas.

    8. No começo da produção, a dublagem dos personagens eram inspiradas em filmes live-actions e curtas

    • Os roteiristas assistiam filmes do Frank Capra como Do Mundo Nada se Leva e Este Mundo é um Hospício, para entrar no ritmo de vocal único que era apresentado na época.
    • A voz do Xicrinho é baseada em Frankie Darro, que frequentemente dava vida a personagens malandros, e delinquentes juvenis em curtas dos anos 30.
    • Duplas de comediantes da época como Abbott e Costello, influenciaram o relacionamento de Xicrinho e Caneco. A natureza assustada de Lou Costello foi o que inspirou em grande parte a personalidade do Caneco.

    7. Rotinas de aquecimento

    Tru Valentino (Xicrinho) e Frank Todaro (Caneco) costumavam usar seus carros como espaço de ensaio no caminho para as sessões de gravação. A dupla costumava gritar, falar alto e até mesmo cantar enquanto entravam nos personagens. No caminho para o trabalho, Todaro colocava também, músicas da banda Rush para tocar.

    6. O Diabo é o primeiro personagem para o qual Luke Millington-Drake já fez teste

    Cuphead

    Luke Millington-Drake que dá voz ao principal antagonista da série ficou famoso por seu canal no TikTok, mas ele também estrelou na web série Best Friend Fix. Por seu talento, ele foi convidado a fazer um teste para dar voz ao vilão da animação.

    5. A série conta com inúmeras canções originais

    Os números musicais na série são inspirados nas trilhas das animações dos anos 30. Uma das primeiras músicas originais compostas é “The Devil’s Song,” onde ele canta como um rei mimado que tinha tudo se desenrolando exatamente como ele queria… até que ele conhece o Xicrinho e o Caneco.

    4. Os produtores executivos da série emprestaram suas vozes para diversos personagens

    Cuphead

    Os Produtores Executivos Dave Wasson e Cosmo Segurson emprestaram suas vozes à diversos personagens, como o Ajudante, Telefone, aos Demônios Cantores e muitos outros.

    3. Um dos personagens de Wasson, o Ajudante, aparece no game, mas o personagem ganhou um incrível destaque na animação

    Cuphead

    Por acidente, o Ajudante se tornou um personagem de destaque. No game, ele pode ser visto no submundo. Na série, o Ajudante funciona como a voz da razão para o Diabo, mantendo-o centrado, tentando o melhor para que seu chefe não perca a paciência.

    2. Em “Fantasmas Não Existem,” mantenha seus olhos na tela

    Durante a apresentação da música “Fantasmas Não Existem,” diversos personagens do game aparecem em forma de fantasmas.

    1. Cuphead – A Série revive técnica de animação clássica do Estúdio Fleischer

    Cuphead

    Especialistas em stop motion trouxeram o Processo Rotativo Estereoscópico de volta, onde personagem em 2D foram inseridos perfeitamente em cenários 3D feitos à mão. Esses cenários 3D permitiram que a animação ganhasse um tom muito mais dramático, como no episódio “Fantasmas Não Existem,” que mostra o Xicrinho e o Caneco pegando um atalho através de um cemitério assustador, e tentando da melhor forma não parecer sentir medo.

    Cuphead – A Série está disponível na Netflix.

    Confira o trailer da série:

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    CRÍTICA – The Last Kingdom (5ª temporada, 2022, Netflix)

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    A quinta e última temporada de The Last Kingdom já está disponível no catálogo da Netflix, para alegria – e tristeza – dos fãs do épico histórico baseado nos romances de Bernard Cornwell.

    O elenco conta com Alexander Dreymon, Mark Rowley, Arnas Fedaravičius, Cavan Clerkin, Millie Brady, Emily Cox, Ruby Hartley, Caspar Griffiths, Timothy Innes e outros.

    A 5ª temporada de The Last Kingdom chegou ao catálogo da gigante do streaming no dia 9 de março.

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    CRÍTICA – O Último Reino (2005, Bernard Cornwell)

    Livros de ficção histórica obrigatórios na sua biblioteca

    SINOPSE

    Uhtred (Alexander Dreymon) percebe que seu destino é mais do que apenas Bebbanburg: está ligado ao futuro da própria Inglaterra. Encarregado de treinar Aethelstan (Caspar Griffiths), o filho primogênito do Rei Eduardo (Timothy Innes), como guerreiro; a ambição de Uhtred terá um propósito ainda maior. Mas, para alcançar esse destino, Uhtred terá que enfrentar seu maior inimigo e sofrer sua maior perda.

    ANÁLISE

    Após uma ausência de quase dois anos, a estreia da 5ª temporada de The Last Kingdom traz de volta vários personagens amados e muitas novidades: além de apresentar vários rostos novos, incluindo o primeiro personagem surdo do programa, a temporada traz o protagonista, Alexander Dreymon, estreando na direção e também a confirmação de um filme longa-metragem que complementará a série.

    Como a última temporada se concentra apenas nos livros 9 e 10, isso significa que temos mais três romances que foram deixados intocados pela produção do programa.

    Em relação ao filme complementar, o produtor executivo Nigel Marchant disse em um comunicado:

    Embora a 5ª temporada conclua totalmente a série, sempre houve mais uma história que queríamos contar. Com o apoio brilhante da Netflix e o apetite contínuo dos fãs para ver mais, simplesmente não conseguimos resistir a uma última jornada com Uhtred.”

    Os fãs das Crônicas Saxônicas, romances de Bernard Cornwell em que a série se baseia, sabem que cada temporada tentou abordar aproximadamente 2 livros, onde muitos acontecimentos foram cortados ou levemente alterados e tivemos até mesmo uma participação do autor em um dos episódios; e tais cortes e mudanças são como uma espada de dois gumes: pode alegrar ou irritar alguns fãs.

    Eu como um grande fã da obra original, não gostei de algumas dessas pequenas mudanças ao longo das temporadas, porém nesta quinta e última, mudanças significativas foram feitas e se distanciaram enormemente dos livros; o que me alegrou muito. Temos aqui o fechamento de arcos de personagens de forma muito mais profunda; algo que eu esperava nas páginas dos romances.

    Vale destacar que mudanças são positivas quando realizadas em conjunto: direção e elenco. Diferente de The Walking Dead que optou por se distanciar das HQs desde o início e não agradou aos fãs do original, em sua reta final The Last Kingdom traça o próprio caminho e faz isso de forma eficaz. Cada membro do elenco tem seu tempo de tela para trilhar seu próprio desfecho e a produção conduz de forma certeira, rendendo aos fãs grandes momentos cheios de emoção.

    Me alegrou o coração ver os destinos de personagens marcantes das páginas que tiveram suas conclusões abafadas pela necessidade do autor em focar na incansável busca do protagonista. A série da Netflix aproveita bem a oportunidade e “reescreve as páginas” que Cornwell não nos deu.

    Aethelflaed (Millie Brady), Padre Pyrlig (Cavan Clerkin), Sigtryggr (Eysteinn Sigurðarson), Stiorra (Ruby Hartley) e principalmente Brida (Emily Cox), são os grandes destaques e dão aos fãs momentos alegres e tristes. Com jornadas duras baseadas na fé no Deus cristão e nos Deuses antigos, no amor e até na vingança, cada um deles com suas particularidades têm seus méritos; e no fim, concluem de forma positiva seus arcos.

    VEREDITO

    A conclusão de The Last Kingdom fecha o arco de praticamente todos os personagens e me trouxe sorrisos e lágrimas assim como as páginas das Crônicas Saxônicas, o que me deixou extremamente feliz. Ver em tela o que gostaria de ter lido foi sem dúvidas o grande presente que a produção deu aos fãs da obra original.

    A saga de Uhtred foi concluída, mas o sonho do Rei Alfredo (David Dawson) de ter os quatro reinos unificados formando a Inglaterra ainda não foi alcançado e a Nortúmbria está agora entre os escoceses e os saxões; e é o último reino a ser conquistado. Uhtred ainda terá que lidar com isso e possivelmente vermos a conclusão no longa, ainda sem data de lançamento.

    E como diz Uhtred de Bebbanburg: “O destino é inexorável“.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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