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    Sharon Carter: Conheça a Agente 13

    Sharon Carter, que também é muito conhecida como Agente 13, é uma personagem da Marvel Comics que teve sua primeira aparição na HQ Tales of Suspense #75 em março de 1966.

    A personagem foi criada por Stan Lee e Jack Kirby.

    ORIGEM

    Sharon morava na Virgínia e era filha de Harrison e Amanda Carter, uma família rica dos Estados Unidos. Nas HQs, Sharon Carter é conhecida por ser a sobrinha de Margaret “Peggy” Carter.

    Peggy foi uma agente durante a Segunda Guerra Mundial e, após a suposta “morte” do Capitão América, foi viver junto com os pais de Sharon.

    A personagem cresceu ouvindo histórias de guerra e aventuras entre Steve Rogers e Peggy Carter, ela cresceu obcecada com a ideia de se tornar uma lutadora, assim como sua tia, o que a fez se alistar para a S.H.I.E.L.D., e logo na sua primeira missão começou a ser chamada pelo codinome Agente 13.

    Foi também em sua primeira missão, que Sharon teve que interceptar cargas roubadas da Hydra, que ela encontrou com o Capitão América, que por sua vez ficou estupefato. Steve Rogers achava que estava diante de Peggy, mas só depois a personagem lhe revelou sua história.

    Nos anos seguintes, ela se tornou uma agente de alto nível da S.H.I.E.L.D., sendo designada para várias missões ao lado do Capitão América; e foi nesse período que eles se apaixonaram.

    PODERES E HABILIDADES

    A Agente 13, relata em uma conversa que sua tia, Peggy, foi a responsável por lhe fornecer o seu primeiro coldre e arma. Mais tarde ela foi treinada pela S.H.I.E.L.D. e se tornou uma excelente combatente corpo a corpo e atiradora.

    Carter possui força humana normal para uma mulher de sua idade, altura e constituição física que pratica exercícios intensivos regulares.

    Sharon várias vezes usou um traje branco na maioria de suas histórias, após os anos 2000 esse traje foi desenvolvido por Tony Stark, e apresenta certa resistência a choques elétricos.

    A S.H.I.E.L.D. era responsável por fornecer suas armas, logo, a personagem foi treinada para usar qualquer tipo de arma convencional ou de alta tecnologia.

    Sharon Carter já recebeu um escudo de energia bem parecido com o do Capitão América, assim como um bastão e uma variedade de outras armas.

    EQUIPES

    A Agente 13 ajudou a formar e liderar a chamada Força Feminina da S.H.I.E.L.D., um esquadrão feminino de agentes, que provou-se muito eficaz no combate à vilania.

    Logo depois, Sharon pediu demissão da S.H.I.E.L.D. para tirar férias e passar mais tempo com Steve Rogers. Não voltando ao serviço ativo por algum tempo.

    O relacionamento entre Carter e Rogers sempre foi turbulento; mas ela serviu como parte da equipe de Vingadores Secretos de Steve Rogers, que resolveu deixar o manto de Capitão América com Bucky Barnes.

    Sharon e Steve mais tarde compareceram ao funeral de Peggy Carter, e os dois lutariam contra a as ameaças: Bravo, Rainha Hydra e Barão Zemo.

    Em outras situações de combate, a Agente 13 já teve a ajuda de Agatha Harkness, Shuri, Sam Wilson, Bucky e vários outros heróis em diversas missões.

    CURIOSIDADES

    A personagem já foi a Diretora Executiva da S.H.I.E.L.D. durante a ausência de Nick Fury, se tornando a primeira mulher diretora da agência secreta.

    Após um tempo, Fury toma a direção na agência de forma forçada e Sharon se torna uma agente de campo mais uma vez, reportando-se diretamente ao novo Diretor Executivo como uma oficial de ligação especificamente designada para apoiar e relatar as atividades do Capitão América.

    Na iniciativa de tirar o Capitão América da prisão após os atos do falso Capitão da Hydra, a Agente 13 se junta as Filhas da Liberdade e usa a tão famosa armadura Patriota de Ferro.

    OUTRAS MÍDIAS

    Sharon Carter é bastante conhecida por muitos leitores de HQs, porém, ela está em jogos como Ultimate Spider-Man e Marvel Heroes.

    Além desses jogos, ela é uma personagem jogável em games como LEGO Marvel’s Avengers e Future Fight e chegou a estar disponível nos jogos Marvel’s Avengers Academy e Avengers Alliance 2.

    Ela esteve em Marvel Super Heroes e na série animada dos anos 90 do Homem-Aranha.

    Nos cinemas ela também aparece no filme de 1990, Capitão América, interpretada por Kim Gillingham.

    Suas aparições mais recente são nos filmes do Universo Cinematográfico Marvel onde ela é interpretada pela atriz Emily VanCamp que teve sua primeira aparição em Capitão América: O Soldado Invernal (2014) e teve um pouco mais de destaque em Capitão América: Guerra Civil (2016).

    VanCamp irá novamente interpretar Sharon Carter na série original do Disney+: Falcão e o Soldado Invernal que estreia no dia 19 de março de 2021.

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    CRÍTICA – A Sentinela (2021, Julien Leclercq)

    A Sentinela é o filme número 1 no Top 10 da Netflix e é perfeito para esta semana da mulher, para você se lembrar que as mulheres podem tudo.

    O novo filme original da gigante do streaming traz o protagonismo feminino para abordar um tema familiar para as mulheres, infelizmente.

    SINOPSE

    A militar francesa Klara (Olga Kurylenko) é transferida de volta para seu país. Por estar em casa, ela tem a ilusão que os problemas com a guerra são menores e que terá uma vida mais monótona. Mas, existe vida monótona sendo mulher? Há paz para nós na sociedade?

    Além do desafio de lidar com o estresse e os traumas da guerra, Klara percebe que estava enganada e precisa usar o seu treinamento para buscar uma coisa: vingança.

    ANÁLISE

    A Netflix está apostando bastante em filmes de ação, por exemplo: a produção chamada Zona de Combate estreou na plataforma em janeiro de deste ano.

    A nova proposta do streaming é o longa A Sentinela, que possui esse nome por causa da operação militar na França que teve como objetivo realizar patrulhas para impedir ataques terroristas.

    A princípio parece que essa será a abordagem, uma militar com estresse pós-traumático lidando com acontecimentos denominados terroristas em seu país. Porém, para benefício da trama, há uma reviravolta e esse assunto torna-se plano de fundo.

    Com cenas de violência impactantes – destaque para a última cena – e habilidade que a atriz principal tem com cenas mais rápidas, o filme é bom.

    Entretanto, não quer dizer que seja excelente. Os 40 primeiros minutos são arrastados e o longa de Julien Leclercq demora para chegar ao tema central.

    A expectativa não é daquelas boas, que nos deixa intrigados e querendo mais, pois quando chega o momento do desfecho é tudo muito corrido.

    VEREDITO

    A Sentinela é um bom filme para ver quando se está à toa e com preguiça de procurar algo no catálogo do serviço. Mas, não é daqueles que nos deixa viciados e querendo rever com frequência.

    O bom é que aparentemente a Netflix está quase, quase lá, para nos entregar um excepcional filme de ação.

    Nossa nota

    3,7 / 5,0

    Confira o trailer:

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    Barão Zemo: Conheça o vilão de Falcão e o Soldado Invernal

    O Barão Heinrich Zemo foi criado pelas lendas Stan Lee e Jack Kirby. O personagem fez sua primeira aparição em uma cena de flashback em Vingadores #4 (março de 1964), mas ele não recebeu oficialmente um nome até duas edições depois, em Vingadores #6.

    No futuro, o Barão Zemo foi adicionado à história do Capitão América após a reinvenção do personagem na Idade de Prata dos Quadrinhos (1956-69).

    ORIGEM

    Dr. Heinrich Zemo, o 12º Barão Zemo, foi um dos maiores cientistas do Partido Nazista. Zemo lutou contra Steve Rogers e seus aliados, os Comandos Uivantes, durante a Segunda Guerra Mundial. Um gênio científico brilhante e sádico, Zemo criou muitas armas de destruição em massa para o exército de Hitler, incluindo um canhão de raios mortais em grande escala, uma pistola de desintegração que era uma versão miniaturizada de seu raio da morte, e androides primitivos de força considerável e quase invulneráveis.

    A inteligência de Zemo foi apenas comparada com seu sadismo, enquanto ele rotineiramente testava suas armas mortais em pessoas inocentes, tanto prisioneiros quanto civis dentro do Terceiro Reich. Isso finalmente veio à tona, durante um primeiro encontro com os Comandos Uivantes, quando Barão Zemo decidiu testar um canhão de raios da morte experimental em uma cidade alemã próxima. O raio da morte matou centenas de civis alemães inocentes, tornando Heinrich Zemo um assassino em massa.

    Embora ele arrogantemente acreditasse que poderia enquadrar seu ato de assassinato em massa nas Forças Aliadas, Nick Fury e seus companheiros dos Comandos Uivantes expuseram o papel do Barão Zemo na destruição da cidade, tornando-o um dos homens mais odiados da Europa, mesmo entre seus companheiros alemães.

    A máscara

    Em uma tentativa de recuperar o anonimato, Heinrich Zemo começou a usar um capuz rosa-avermelhado sobre o rosto enquanto continuava a construir armas para os nazistas. Suas atividades acabaram chamando a atenção do Capitão América, resultando em um confronto no momento em que Zemo estava pronto para revelar sua mais nova descoberta científica: o Adesivo X, um adesivo extremamente forte que nenhum processo conhecido pela ciência na época poderia remover ou dissolver.

    Quando Steve Rogers confrontou o Barão Zemo, para destruir seu suprimento limitado de Adesivo X para que os nazistas não pudessem usá-lo contra as tropas aliadas, o Capitão América jogou seu escudo no tanque de vidro que o continha para liberar o adesivo no chão. No entanto, Zemo estava parado ao lado do tanque, e quando o escudo se chocou contra o tanque e derramou seu conteúdo, o Adesivo X se espalhou por toda a cabeça e rosto encapuzados de Heinrich Zemo. O adesivo vazou rapidamente para dentro e prendeu permanentemente o capuz à carne do vilão.

    Embora Barão Zemo ainda pudesse ver através dos buracos dos olhos do capuz, bem como ouvir, respirar e falar através do tecido fino do pano que compunha o capuz, por não ter abertura na boca Zemo não conseguia mais comer normalmente e teve que ser alimentado por via intravenosa. Heinrich Zemo se recuperou rapidamente, mas ter seu capuz permanentemente afixado em seu rosto, para nunca mais ser removido, deixou o cientista nazista louco. Ele até descontou seu ódio em sua própria família, sua esposa Hilda e seu filho Helmut

    Adotando um novo traje para acompanhar seu novo rosto encapuzado, Barão Zemo deixou de se tornar um normal, senão infame, cientista nazista para se tornar um agente de campo ativo para o Terceiro Reich, liderando as tropas alemãs em missões de combate e espionagem. Sua reputação em combate cresceu rapidamente e foi rivalizado apenas pelo Caveira Vermelha; os dois rapidamente se tornaram rivais, unidos apenas em seu ódio por Steve Rogers.

    A “vitória” do Barão Zemo

    Quando ficou claro que os nazistas perderiam a guerra, o Caveira enviou Zemo à Londres para roubar um avião experimental. Neste ponto, o avião não lhes serviria de nada, mas o Caveira Vermelha garantiu que esse conhecimento vazasse para o Capitão América e seu jovem parceiro James Buchanan “Bucky” Barnes, para garantir que Heinrich Zemo seria capturado, livrando o Caveira Vermelha de seu rival de uma vez por todas.

    Steve Rogers não saberia do esquema de Zemo por várias semanas, quando ele derrotaria o Caveira pela última vez durante a Segunda Guerra Mundial, enterrando o rival vivo em um estado de animação suspensa. Quando o Capitão América soube da trama do Barão Zemo, era tarde demais; e o vilão fez Rogers e Barnes prisioneiros no avião experimental, lançando-os para a morte.

    Steve Rogers caiu no Oceano Ártico quando o avião explodiu, e Bucky Barnes foi aparentemente morto. Rogers foi deixado congelado no gelo por décadas, e quando os Vingadores o encontraram e o reviveram, ele estava pelo menos vinte anos fora de seu próprio tempo.

    O exílio

    Acreditando erroneamente que finalmente havia matado seu rival, o Barão Zemo viajou para a América do Sul, deixando para trás sua esposa Hilda e seu filho Helmut. Com um exército de mercenários leais a ele, escravizou uma tribo nativa e se tornou seu rei. Enquanto estava lá, Zemo tentou encontrar uma maneira de tirar o capuz do rosto, mas sem sucesso. Depois de descobrir que seu inimigo, o Capitão América original, não havia morrido, seu ódio foi renovado.

    A batalha final

    Em sua batalha final com Steve Rogers, Heinrich Zemo atraiu seu inimigo para sua fortaleza sequestrando Rick Jones; forçando o Capitão América a enfrentar Zemo sozinho.

    O Barão Zemo atacou com seus homens, mas Steve Rogers se esquivou e desviou os tiros com seu escudo. Ao chegar ao próprio Zemo, ele usou seu escudo para desviar o fogo do raio solar nos olhos do vilão, cegando-o temporariamente. 

    Com o vilão cego e disparando seu raio descontroladamente, a montanha de pedra foi atingida, causando um deslizamento de rochas que constituíram um golpe mortal contra Heinrich Zemo.

    No fim, o próprio Capitão América enterrou o corpo do Barão Zemo.


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    PODERES E HABILIDADES

    Heinrich Zemo não tinha poderes sobre-humanos. Suas outras habilidades conhecidas eram sua longevidade, o treinamento de combate armado e desarmado que ele havia feito e seu intelecto de nível gênio.

    AFILIAÇÕES

    Além de fazer parte do Partido Nazista, Heinrich Zemo formou os Mestres do Mal para servir como uma contraparte vil para os Vingadores.

    Barão Zemo também fez parte da Hydra, ThunderboltsMestres do Mal e da Legião dos Condenados.

    CURIOSIDADES

    O título de Barão Zemo é passado de pai para filho desde o Século XV, mas os primeiros grandes detentores do manto foi Heinrich Zemo e seu filho Helmut Zemo, que herdou o nome após a morte de seu pai e se torna o 13° membro da família a ser reconhecido como o vilão.

    OUTRAS MÍDIAS

    Por ser um vilão diretamente ligado a origem do Capitão América, assim como o Caveira Vermelha, Zemo teve diversas adaptações ao longo do tempo.

    CINEMA

    Havia planos para que Heinrich Zemo fizesse sua estreia em Capitão América: O Primeiro Vingador, como um membro da Hydra, mas no fim o personagem foi cortado para dar destaque ao vilão principal: O Caveira Vermelha.

    Sua estreia no Universo Cinematográfico Marvel aconteceu em 2016, onde o ator teuto-brasílio-espanhol Daniel Brühl interpretou Helmut Zemo, como o antagonista principal do terceiro filme do Capitão América:

    • Capitão América: Guerra Civil.

    TV

    O personagem já teve breves aparições em diversas animações da Marvel ao longo do tempo, entre elas:

    • The Avengers: United They Stand;
    • The Avengers: Earth’s Mightiest Heroes;
    • Ultimate Spider-Man;
    • Avengers Assemble.

    Este mês (14) o personagem vivido por Brühl no UCM retornará para a segunda série da Marvel Studios, no serviço de streaming Disney+:

    • Falcão e o Soldado Invernal.

    A série mostrará Sam Wilson/Falcão (Anthony Mackie) e Bucky Barnes/Soldado Invernal (Sebastian Stan) após os eventos de Vingadores: Ultimato.


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    CRÍTICA – Raya e o Último Dragão (2021, Carlos López Estrada e Don Hall)

    Raya e o Último Dragão é a nova animação da Disney. Disponibilizada mediante pagamento na plataforma premium do Disney+, a produção traz Kelly Marie Tran e Awkwafina no elenco de dublagem.

    SINOPSE

    Em um reino conhecido como Kumandra, uma Terra reinventada e habitada por uma antiga civilização, uma guerreira chamada Raya (Kelly Marie Tran) está determinada a encontrar o último dragão.

    ANÁLISE

    É sempre prazeroso ver uma animação protagonizada por personagens fora do padrão instituído pela Disney durante décadas, que invisibilizava quem estava fora daquele modelo. Em Raya e o Último Dragão temos um elenco asiático dando vida aos principais personagens da trama, que possui diversos elementos místicos da cultura oriental em sua concepção.

    Usando como mote a existência dos dragões em uma época muito distante, o longa constrói uma história inteligente sobre justiça, confiança e ajuda mútua, exaltando que nós, seres humanos, podemos ser melhores se soubermos trabalhar juntos. Mesmo com todas as incertezas, é necessário darmos o primeiro passo – que normalmente é o mais difícil.

    É impossível não associar a trama de Raya com o nosso contexto atual de pandemia. A fragmentação de uma mesma terra por causa do egoísmo nos remete e muito à nossa realidade, em que todos os dias perdemos mais e mais vidas devido à falta de companheirismo entre os povos. A utopia de união em prol de um bem maior acaba se tornando um gatilho emocional para os adultos que assistem ao filme.

    Tanto Raya quanto Sisu (Awkwafina) são personagens valentes e simpáticos, despertando no espectador sentimentos de felicidade e angústia ao longo da produção. Por sua vez, Namaari (Gemma Chan) vai além, externando medos e inseguranças em um contexto em que sobreviver é a única alternativa. Além disso, a Disney conseguiu desenvolver um grupo interessante de personagens secundários, que possuem traumas e motivações tão profundas quanto os principais.

    Raya e o Último Dragão é um lançamento original Disney+ que retrata a cultura e a mística asiática em uma história emocionante

    O roteiro de Raya e o Último Dragão é assinado por diversos profissionais, e é possível ver o quanto o trabalho foi bem estruturado. Cada cidade apresentada ao longo de Kumandra possui características específicas, com suas crenças, vestimentas e cultura. É um belíssimo trabalho de construção de cenário, pois não se preocupa em apenas desenvolver uma trama principal, como também mostrar as especificidades de cada região retratada.

    Com a inserção de uma nova princesa no hall da Disney, Raya amplia a identificação dentro do universo de animações. É visível que a empresa vem retratando diversas culturas ao longo dos anos, ampliando seu catálogo e se tornando mais diversa. Raya é mais um grande acerto nesse sentido.

    Infelizmente a produção não está disponível para todos. Com um alto custo para ser assistida durante um ano de pandemia (já fazendo parte de uma plataforma paga), é uma pena que a mensagem de união e solidariedade acabe ficando restrita.

    VEREDITO

    Raya e o Último Dragão possui todos os elementos mágicos que nos tornaram uma geração de apaixonados pelas produções Disney. Alicerçada no sentimento de esperança, a animação mostra que quando queremos conquistar algo, tudo o que precisamos fazer é dar o primeiro passo.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Cidade de Fantasmas (2021, Netflix)

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    Cidade de Fantasmas é a nova série animada original da Netflix produzida pela roteirista Elizabeth Ito (Hora de Aventura). No elenco estão August Nuñez, Blue Chapman e Kirikou S’hai Muldrow.

    SINOPSE

    Uma mistura de animação e documentário, Cidade de Fantasmas acompanha um grupo de crianças nipo-americanas que nota sinais de atividade paranormal em sua vizinhança e decide rastreá-las. Até que suas suspeitas se confirmam: existem fantasmas que vivem pacificamente em Los Angeles, escondidos entre os demais habitantes.

    ANÁLISE 

    Quando Ito criou Cidade de Fantasmas, ela queria um show que pudesse assistir com seus filhos. Por isso, essa nova série de animação da Netflix tem o poder e a sensibilidade de falar com qualquer um que a assista, independentemente da idade. 

    Além de visualmente chamativa e encantadora, Cidade de Fantasmas é um recorte de Los Angeles. Longe da glamorosa Hollywood, a série conta histórias de comunidades locais que viram a cidade crescer. Ao longo dos episódios são apresentados bairros de imigrantes asiáticos, latinos e também contos de nativo americanos. 

    Nessa perspectiva, é importante ressaltar que Elizabeth Ito cresceu em Los Angeles, sendo uma nipo-americana de quarta geração. Logo, sua visão sobre uma cidade etnicamente diversificada é explorada claramente na animação.

    Na série, as crianças do Clube Fantasma ajudam moradores que têm problemas com fantasmas locais. Alguns mais tímidos e outros mais extrovertidos; esses seres fazem parte do âmbito histórico, social e cultural do local.

    Sendo assim, é quando as crianças entendem o que o fantasma deseja que os problemas e mistérios são logo resolvidos. Dessa forma, os relatos que os fantasmas dão são muitas vezes carregados de uma espécie de saudosismo. Já que, eles falam sobre uma Los Angeles que talvez não exista mais, porém, revive em memórias. O que Ito faz é dar visibilidade e representatividade a sua comunidade através da diversidade cultural. 
    Nesse sentido, todos os fantasmas que contam suas histórias e até mesmo os moradores são pessoas reais que Elizabeth Ito realmente entrevistou. Por isso, alguns relatos parecem como uma simples conversa; os membros do Clube Fantasma, assim como as pessoas que os chamam para pedir ajuda, tropeçam em suas palavras e soam como se estivessem improvisando. Dessa forma, sempre voltando as origens de Los Angeles ao mostrar as crianças interagindo com a paisagem, como restaurantes, parques e bibliotecas. Não à toa, a animação mistura rotoscopia com traços sutis dando a série uma sensação etérea, mas natural. 

    Cidade de Fantasmas tem uma narrativa estilizada com uma linguagem totalmente autoral que flutua muito bem entre documentário e animação. Ao fim, fica claro o intuito da série em mostrar o amor pela cidade e suas histórias através das pessoas que vivem no local. Logo, ao mesmo tempo que é sutil, Cidade de Fantasmas também consegue ser fascinante. 

    VEREDITO 

    Cidade de Fantasmas é um belo trabalho de resgate, representatividade e visibilidade. A animação foge do convencional ao apresentar histórias sobre pessoas reais que viveram e vivenciaram uma Los Angeles diferente. Logo, sua animação encantadora e narrativa impressionante, pode atingir tanto crianças, como adultos. 

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer de Cidade de Fantasmas:

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    CRÍTICA – Lendas da Marvel (Ep 03 e 04, 2021, Disney+)

    Do mesmo modo que os episódios anteriores, a série de apoio às estreias Marvel no streaming Disney+, Lendas da Marvel, nos traz mais duas contextualizações de personagens para apresentar sua nova série, Falcão e o Soldado Invernal, esperada para o dia 19/03.

    Episódio 3: FALCÃO

    No primeiro episódio da nova etapa, dedicado ao personagem de Anthony Mackie, iniciamos assistindo breves cenas de Capitão América 2: O Soldado Invernal. Elas retratam, sobretudo, como Sam Wilson iniciou sua amizade com Steve Rogers e sua rápida evolução para uma dedicação incondicional ao Capitão América.

    A Marvel aparenta querer destacar a devoção à amizade como marco para a decisão de Rogers entregar seu escudo e legado a Wilson e além disso, dá grande enfoque à relação um tanto turbulenta entre Sam Wilson e Bucky Barnes. Este fator sinaliza que poderão haver frequentes alívios cômicos durante a construção desta insólita parceria.

    Episódio 4: SOLDADO INVERNAL

    Similarmente, no quarto episódio, este dedicado ao ex-sargento James Buchanan Barnes, Lendas da Marvel busca explorar o senso de proteção entre Bucky e Steve, sendo quase como um irmão mais velho para o mesmo. Nesse sentido, as cenas justificam a devoção do Capitão América para resgatar seu antigo companheiro.

    Mas mais do que explicar a dedicação de um para com o outro e seus motivos para a recíproca proteção, ao menos na minha visão, as cenas enfatizam a dificuldade do Soldado Invernal em se livrar das memórias e domínios da Hydra sobre sua mente, dando a entender que este pode vir a ser um dos componentes do enredo da nova trama. 

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Em breve em Lendas da Marvel

    Em seguida, Lendas da Marvel deve entregar para sexta-feira que vem, 12/03, mais dois personagens relevantes para Falcão e o Soldado Invernal.

    Vamos aguardar para saber quem será os anunciados pela Marvel Studios.

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