Início Site Página 448

    Chthon: Conheça um dos seres mais poderosos da Marvel

    Criado por Marv WolfmanBill MantloYong Montano, Chthon é um dos seres místicos mais poderosos da Marvel e é responsável pela Magia do Caos, apresentada em WandaVision.

    O vilão teve sua primeira aparição na HQ Marvel Chillers #1, em outubro de 1975.

    ORIGEM

    Há bilhões de anos, antes mesmo do nascimento do primeiro ser vivo na Terra, uma criatura poderosa surgiu em um mundo paralelo do multiverso. Ele foi chamado de Demiurgo, um ser senciente e extremamente poderoso. 

    Após seu nascimento, Demiurgo iniciou um processo de colonização do universo, pois criou diversas criaturas, denominadas de Deuses Anciões

    Nesse processo, Chthon foi criado, sendo o primeiro deus desse novo universo, se tornando um Mestre das Artes das Trevas

    Chthon fez com que seus irmãos Deuses Anciões lutassem entre si, pois ansiava pelo poder. Gaia e Demiurgo se uniram e deram fim às batalhas, uma vez que temiam pela destruição do multiverso. Eles geraram uma criatura que consumiu todos seus filhos, exceto o Mestre das Artes das Trevas, visto que ele tem o poder de prever o futuro e conseguiu escapar de sua destruição.

    Contudo, Chthon foi banido, mas sem deixar sua marca, pois ao ser exilado, colocou na Terra diversos pergaminhos com feitiços bélicos que juntos, formariam o Darkhold, um livro extremamente poderoso e que se cair em mãos erradas, pode destruir tudo que tiver pela frente.

    CHTHON  E AS PRINCIPAIS LIGAÇÕES NO UNIVERSO MARVEL

    Chthon teve ligações com diversos personagens do universo da Marvel. Ele já foi incorporado por um dos criados do Alto Evolucionário. Além disso, o deus ancestral já teve ligações com Atlântida, e até criou lobisomens, vampiros e diversos monstros, por exemplo.

    No passado, Morgana Le Fay exilou o vilão no Monte Wundagore. Entretanto, sua principal ligação está em Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarlate, a bruxa mutante mais poderosa do Universo Marvel. Wanda é recebeu o toque de Chthon e recebeu uma mistura dos poderes dele com os de Gaia. O Mestre das Trevas também já possuiu Pietro Maximoff, o Mercúrio.

    PODERES

    Magia Negra: Chthon tem um poder místico absoluto, pois desde sua criação ele estuda as artes das trevas, sendo um dos mais poderosos na utilização de magia. Seus poderes são tão grandes que chegam em outras dimensões por meio de um receptáculo que fica conhecido com o Outro;

    Possessão demoníaca: O Mestre das Artes das Trevas consegue possuir corpos de quem utilizar o Darkhold, fazendo com que seu hospedeiro se torne tão poderoso quanto ele, contudo, o preço é a sua própria alma;

    Construção e controle de outras dimensões: O demônio da Marvel consegue criar dimensões inteiras e ter total controle sobre tudo que existe dentro dela, se tornando um inimigo quase invencível.

    FRAQUEZAS

    chthon

    Aprisionamento dimensional: Sem a Fortaleza das Trevas, o deus ancestral não consegue ir para outras dimensões, ficando preso em um local onde não tem nenhum poder;

    Dependência de um receptáculo: O deus ancião necessita de um ser vivo para poder atuar em outras dimensões, ou seja, ele pode ficar vulnerável se este receptáculo for derrotado; 

    Magia sobrenatural: Chthon e aqueles aumentados por seu poder são vulneráveis ​​à magia sobrenatural, incluindo a do próprio Darkhold, por exemplo.

    Gostou do artigo? Comenta aqui embaixo!

    Confira o trailer completo de WandaVision:

    WandaVision está disponível no catálogo da Disney+ no Brasil. Veja nossa página especial com diversos artigos de personagens, notícias, críticas dos episódios e vídeos especiais clicando aqui.

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – A Casa (2021, Devir)

    Nesse mês de março a editora Devir está publicando o maravilhoso quadrinho A Casa, do quadrinista espanhol Paco Roca. Esse é o segundo trabalho do autor publicado no pais e aproveitando esse novo lançamento a editora está republicando Rugas que em breve terá crítica aqui no Feededigno.

    O quadrinho ganhou o prêmio Eisner em 2020 na categoria de Melhor Edição Internacional. A premiação é considerada o “Oscar dos quadrinhos”.

    SINOPSE

    Três irmãos retornam para casa de férias onde passaram sua infância acompanhados de suas famílias com a intenção de limpar o imóvel e colocá-lo à venda. Mas enquanto a poeira é varrida e o lixo é levado pra fora, as feridas emocionais de décadas rapidamente preenchem a casa vazia.

    ANÁLISE

    A Casa é um quadrinho semi-autobiográfico surpreendentemente comovente. Visto que a obra trata sobre a perda do patriarca da família e como a casa que pertence a ele é repleta de lembranças boas acumuladas durante toda a trajetória de sua vida junto a sua família.

    Todavia, Paco Roca traça uma narrativa acessível junto ao seu traço simples, mas bem feito com belas cores. Bem como, a obra vai te entregar uma história tão humana e maravilhosa que será impossível o leitor não traçar um paralelo com algum familiar.

    A maneira que Roca explora o luto de uma família é tão excelente e amável que de fato a obra me prendeu de uma forma tão fascinante e, ao mesmo tempo, triste.

    Sendo que a poucos dias um amigo meu perdeu o pai, e fazia alguns dias que havia lido o quadrinho e ao visitá-lo lembrei de diversas situações com a obra.

    Além disso, A Casa é recomendada a leitores mais maduros que preferem quadrinhos que fogem dos gêneros de super-heróis, fantasia e terror.

    Com isso em mente, peço aos leitores que são fãs de apenas um gênero específico, que deem uma oportunidade para ler essa obra maravilhosa que com certeza tocará o coração de vocês assim como tocou o meu.

    VEREDITO

    Por fim, A Casa é absolutamente um quadrinho reflexivo e que vai te mostrar a real importância que temos de ter para com nossos familiares enquanto estamos vivos e que devemos aproveitar cada minuto com quem amamos independente das divergências familiares que toda família tem, pois, a vida é muito curta para vivemos em intrigas.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Autor: Paco Roca 

    Editora: Devir 

    Páginas: 136

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Histórie-se: Podcast faz análise da cultura pop para consumo consciente

    O Histórie-se é um podcast quinzenal que através da cultura pop e geek faz análises com bases históricas e sociais. A cada novo episódio, o podcast apresenta um tema diferente sobre cinema, séries, livros e animes. Dessa forma, discutindo e refletindo sobre como fatos e acontecimentos da história afetam a cultura e vice e versa. 

    Histórie-se está disponível nos principais agregadores de podcast, como o Spotify, Castbox e Google Podcast. O intuito do podcast é propagar o consumo de entretenimento e da cultura de forma consciente. Afinal, é essencial compreender o que está por trás das produções que consumimos e como isso impacta no nosso cotidiano.

    Para isso, o Histórie-se traz dados históricos e sociais de maneira didática e de fácil compressão sempre relacionando com os últimos acontecimentos do meio cultural. Logo, o podcast é um produto do meio que cria uma relação entre o conhecimento e a arte. 

    O Histórie-se também está presente no Instagram, Twitter e YouTube produzindo conteúdo de qualidade relacionado aos temas dos episódios quinzenais. Além disso, estimativas de audiência no Anchor mostram que o público está crescendo a cada nova semana. Com isso, o Histórie-se busca ser cada vez mais relevante, pois falar sobre o passado é entender o presente e construir um futuro melhor.

    Conheça Adam Brashear, o Marvel Azul

    Adam Bernard Brashear, mais conhecido como Marvel Azul (Blue Marvel), é um herói da editora Marvel que foi criado pelo ator e escritor Kevin Grevioux e teve sua primeira aparição na HQ Adam: Legend of the Blue Marvel #1 em novembro de 2008.

    ORIGEM

    Adam era uma criança prodígio que ao crescer foi se tornando cada vez mais inteligente. Com muitos anos de estudo, ele adquiriu Ph.D em Física Teórica e Engenharia Elétrica. Além disso, Adam era veterano da Guerra da Coréia e membro do Corpo de Fuzileiros Navais, com duas estrelas de prata em reconhecimento pelos seus esforços. Fora dos campos de batalha, o veterano tornou-se o líder de um projeto científico que buscava analisar o uso da antimatéria por meio da criação de um reator negativo. Este reator seria uma fonte de energia limpa e ilimitada. Entretanto, devido à explosão inesperada do reator durante os experimentos, tanto Brashear quanto Conner Sims (um amigo que mais tarde se tornou um vilão), foram submetidos à radiação mutagênica. Enquanto o corpo de Sims se dissolveu em energia, Brashear se tornou um “reator humano de antimatéria”.

    PODERES E HABILIDADES

    A absorção da antimatéria parece ser a principal fonte de energia do Marvel Azul, sendo uma fonte de força que deriva do universo interdimensional denominado Zona Negativa. Com todos esses acontecimentos, Adam desenvolveu os seguintes poderes:
    • Força sobre-humana;
    • Percepção mental aprimorada, que lhe permite sentir e compreender coisas em níveis que excedem em muito as capacidades humanas;
    • Manipulação molecular;
    • Bioluminescência, que é a capacidade de emitir luz de seu próprio corpo;
    • Longevidade;
    • Gerar e controlar a energia da matéria negativa com base na antimatéria;
    • Capacidade de voar;
    • Invulnerabilidade e durabilidade, sendo capaz de resistir a tremendas forças de impacto, exposição a temperaturas extremas e de pressão e rajadas de energia poderosas sem sofrer ferimentos.
    Fora esses poderes, Brashear foi treinado pelos fuzileiros navais dos EUA em combate armado e desarmado, sem contar que ele é um grande engenheiro e físico altamente proficiente.

    EQUIPE

    A história de Adam se passa nos Estados Unidos da década de 60, em um período de extremo o racismo. Um super-herói negro e tão poderoso como ele não foi bem aceito por quem partilhava desse preconceito e, para evitar qualquer tipo de problemas, o presidente John F. Kennedy pediu para que ele se aposentasse da sua função como Marvel Azul.Adam, com certa relutância, acabou aceitando a aposentadoria após receber das mãos do presidente a Medalha Presidencial da Liberdade. O acordo o levou até a sua última missão oficial, onde o governo dos Estados Unidos forjou sua morte.Adam passou a ser apenas um civil como qualquer outro e dava aulas de física em escolas, porém era vigiado por uma agente da S.H.I.E.L.D. chamada Marlene Frazier, que mais tarde casou com ele e tiveram dois filhos.Após algum tempo nessa vida monótona, Adam foi chamado para uma missão com os Poderosos Vingadores na qual a equipe não durou muito tempo. Ele só voltou a ativa como super-herói quando o vilão e antigo amigo Conner Sims retornou com a missão de erradicar o racismo e consequentemente aniquilação da raça humana. Utilizando de seus poderes, o Marvel Azul derrotou e prendeu Conner na Zona Neutra.Marvel Azul já participou de equipes com Thor, Hulk, Guardiões da Galáxia e Nova, mas a equipes mais famosa e que durou por mais tempo foi a dos Vingadores que era constituída por Capitã Marvel, Pantera Negra, Miss América e Espectro.

    CURIOSIDADES

    Adam Brashear é o primeiro super-herói negro e um dos mais poderosos da Marvel, e um dos primeiros que teve que deixar de ser um herói por causa do racismo mesmo fazendo o bem.

    OUTRAS MÍDIAS

    Marvel Azul apareceu em vários jogos de videogame como:
    • Marvel: Avengers Alliance;
    • Marvel Future Fight;
    • Lego Marvel’s Avengers e
    • Lego Marvel Super Heroes 2.
    Muitos acreditam que ele seja o personagem especial que irá aparecer na série WandaVision criada pela Disney+ mas nada foi confirmado e tudo não passa de especulações dos fãs. #blacklivesmatter Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo? Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – Um Príncipe em Nova York 2 (2021, Craig Brewer)

    Um Príncipe em Nova York 2 é um filme original da Amazon Prime Video, estrelado mais uma vez por Eddie Murphy e Arsenio Hall. O longa é dirigido por Craig Brewer (Meu Nome é Dolemite).

    O filme está disponível no catálogo da Amazon.

    SINOPSE

    Depois de muitos anos, Akeem (Eddie Murphy) finalmente se tornou o rei de Zamunda com sua adorável família real. Entretanto, o descobrimento de um filho perdido, chamado Lavelle (Jermaine Fowler), que mora Nova York pode mudar as estruturas do país. Será que Lavelle estará pronto para o desafio de ser da realeza?

    ANÁLISE

    Um Príncipe em Nova York 2 foi uma grata surpresa, pois é um dos clássicos dos anos 80 que cativou e divertiu ao mostrar uma jornada incomum de um príncipe em um país com tradições fortes que tentava viver uma via comum poderia ter uma sequência que mostrasse a vida de vários personagens de uma forma mais diferente em uma espécie de conto de fadas para Lisa (Shari Headley). 

    Contudo, seus trailers iniciais mostravam um tom mais galhofa, uma vez que a estrutura parecia ser bem diferente, com uma nova roupagem e proposta aos espectadores. 

    Assistindo à sequência, vi que a nova ideia é mais do que bem-vinda, pois agora temos um contexto muito diferente dos anos 80, com discussões mais significativas em um tom mais ácido e caricato. 

    https://www.youtube.com/watch?v=rPX9lVaRdKU&t=104s

    Um Príncipe em Nova York 2 nos entrega exatamente isso: muita diversão e uma catarse excelente em tempos tristes no nosso atual cenário mundial pandêmico.

    O roteiro entrega situações clichês e batidas que incomodam muito em alguns momentos, mas em outros, o filme consegue ser extremamente engraçado, apresentando um humor que mistura o constrangimento com a curiosidade do novo, colocando pessoas comuns em um cenário protocolar e cheio de cerimônias.

    A adição de Leslie Jones e Wesley Snipes ao estrelado elenco abrilhantam muito a obra, pois suas atuações são estereotipadas, contudo, no local certo, algo que somou muito na estrutura de Um príncipe em Nova York 2. O restante do elenco é funcional, incluindo Eddie Murphy e James Earl Jones, com uma pequena melhora para Shari Headley que era péssima no primeiro longa.

    A direção é eficaz e sabe usar muito bem os atributos de Zamunda, mostrando uma cultura rica, com roupas maravilhosas e apresentações de dança e musicais impressionantes. O filme é um deleite visual.

    PROBLEMAS DE UM PRÍNCIPE

    Como foi dito anteriormente, o roteiro traz clichês muito absurdos e que nos tiram demais do filme em alguns momentos. 

    As personagens femininas praticamente não tem nenhum desenvolvimento e muitos coadjuvantes servem mais como figurantes na trama.

    Além disso, o uso de CGI é desnecessário, pois as cenas não somam em nada na trama e, muitas vezes, estão ali para mostrar apenas que o filme tem um orçamento mais robusto. O filme poderia ser mais curto se alguns trechos que não acrescentam em nada fossem cortados. Entretanto, o longa consegue entreter, mesmo com alguns deslizes importantes.

    VEREDITO DE UM PRÍNCIPE EM NOVA YORK 2

    Um Príncipe em Nova York 2 é uma obra carismática que tem bons valores e sabe muito bem homenagear seu filme de origem, atualizando alguns conceitos e, infelizmente, não conseguindo ultrapassar outros. Com boas sacadas e um texto irreverente, o filme diverte e é uma boa escapada dos nossos problemas do cotidiano.

    Minha dica é: veja e dê boas risadas!

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    E vocês, gostaram do filme? Comentem abaixo!

    Veja o trailer de Um Príncipe em Nova York 2:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    TBT #114 | Sicario: Terra de Ninguém (2015, Denis Villeneuve)

    Tá procurando aquela dica leve pra assistir tomando um chá, depois de um dia cansativo? Pode dar uma olhada nos outros TBTs, porque hoje não tem dessas não. Em Sicario: Terra de Ninguém, a tensão é do início ao fim e a ideia do filme vai ficar martelando na cabeça por algum tempo.

    SINOPSE

    Kate (Emily Blunt) é uma agente do FBI convidada para uma operação da CIA para prender o líder de um cartel e, também, chefe de Alejandro (Benicio del Toro) e Matt (Josh Brolin). Quando ela começa a questionar sobre a investigação, descobre que deve escolher entre os limites éticos e a própria vida.

    ANÁLISE

    Sicario convida o espectador a explorar o submundo do tráfico paulatinamente. Denis Villeneuve, diretor também do consagrado Incêndios (2011) e do esperado Duna (2021), é conhecido por tramas onde seus personagens não seguem um alinhamento único, tendendo a flutuar entre as variações possíveis.

    Neste longa, a pseudo-protagonista oscila entre cumprir o dever com ética, ou tentar resolver de maneira mais pragmática. Emily Blunt está muito bem ladeada pelas atuações incríveis de Josh Brolin e Benicio del Toro.

    Matt (Brolin) é um personagem que transborda arrogância e carece de escrúpulos. Alejandro (del Toro) é um completo enigma do início ao fim, com uma frieza que não permite a confiança.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Denis Villeneuve: 5 filmes para conhecer o diretor de Duna

    Amparado por estes três complexos personagens, Sicario vai te levando, sem perceber, para o núcleo dos cartéis. A tensão permanente e as ações bruscas e violentas tornam o filme um desafio de resistência e curiosidade. Causa incômodo a indiferença com que vidas são ceifadas e todos os melindres da política por trás do tráfico. Mas apesar do sentimento de inconformidade, nos obrigamos a seguir na ponta do sofá querendo saber até onde tudo isso vai levar.

    Além das atuações e do enredo, merece também destaque a incrível fotografia. Enquadramentos precisos, tomadas aéreas geniais e uso de elementos visuais que nos fazem sentir ainda mais imersos na trama. Tudo milimetricamente encaixado, sem destoar ou tirar atenção do que importa (destaque aqui para Roger Deakins, que trabalha muito bem com Villeneuve, a exemplo de Os Suspeitos e Blade Runner 2049).

    A velocidade dos cortes e transições também colaboram pra tirar o ar de quem está assistindo. A edição de som, posicionando sensorialmente os objetos na tela e marcando os momentos chave é uma aula a parte.

    A trilha sonora cumpre com seu papel de maneira sutil e inteligente, com seus vários graves colaborando para o clima de suspense. Não toma conta das cenas, mas se encaixa pontualmente quando é necessária.

    VEREDITO

    Sicario: Terra de Ninguém é uma grande obra, bebendo da fonte de grandes thrillers policiais mais antigos e adicionando aquela pitada de Denis Villeneuve para deixar tudo mais caótico.

    Fãs das séries ao estilo Narcos vão curtir, já que Sicario aborda não só o cartel de Juarez como passeia pelo vasto mundo do tráfico. É um filme instigante e que realmente mexe com quem assiste. Agita, incomoda, surpreende.

    Se não estiver cansado ou com a ansiedade alta, vale a pena assistir esse belo trabalho do diretor, talvez até pra ver o que esperar do tão aguardado Duna.

    O filme está disponível via Telecine Play. Já conhece? Aproveita que tem 30 dias grátis e confere toda a gama de excelentes filmes que tem por lá.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.