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    CRÍTICA – De Volta ao Baile (2022, Alex Hardcastle)

    De Volta ao Baile é uma comédia romântica original da Netflix e conta com Rebel Wilson (Jojo Rabbit) no papel principal.

    SINOPSE DE DE VOLTA AO BAILE

    Stephanie (Angourie Rice/Rebel Wilson) é uma jovem que tem o sonho de ser popular e ter uma vida perfeita no futuro com o homem dos seus sonhos.

    Após conseguir realizar algumas metas desse plano, a garota acaba sendo sabotada em uma apresentação das líderes de torcida, se acidentando e entrando em coma por 20 anos. Agora, ela tenta recuperar o tempo perdido, tentando reviver sua noite mágica do baile de formatura.

    ANÁLISE

    De Volta ao baile é uma espécie de De Repente 30 com uma roupagem noventista, uma vez que tem diversos elementos dessa época da qual fizemos parte. O longa usa muitos artifícios estéticos referenciais do momento e acerta demais nesse quesito.

    Quanto às questões técnicas, as atuações não são nada demais, tampouco o texto é inspirado ou até mesmo a própria direção que usam e abusam dos clichês como, por exemplo, a protagonista que busca algo a vida toda e quando está perto de conseguir, entende que sua felicidade estava ao seu lado o tempo inteiro, os amigos que ela nunca valorizou, mas que se decepcionam, entretanto, acabam voltando e tudo mais. O grande diferencial aqui é fazer uma crítica ao passado e ao presente, usando todos os estereótipos como uma arma sarcástica do roteiro.

    Em dado momento, o filme fica bastante cansativo e parece não sair do lugar, só entrando nos trilhos mais próximo do final com algumas mensagens edificantes, porém, nada muito além disso. De Volta ao Baile não é um desastre, contudo, está longe de ser bom também.

    Há duras críticas para a positividade a todo o custo, ao politicamente correto e toda a questão de como somos escravos dos nossos celulares e de uma vida baseada na futilidade dos likes. A disputa de egos e da falta de visão do que realmente importa estão escancarados aqui, além de mostrar como nós, millenials, somos frustrados por conta de uma adolescência dura em que se aceitar era muito difícil, nos tornando muito frágeis, passando isso aos nossos filhos.

    VEREDITO

    Com um roteiro que busca brincar com a positividade tóxica mas que, ao mesmo tempo, se baseiam em todos os clichês de comédias românticas, com um texto que é bem óbvio em diversos momentos, De Volta ao Baile é divertido, só que é extremamente raso e longo demais para uma história tão fechada.

    Se em alguns momentos o longa não adotasse uma postura tão séria e tentasse fugir do que ele é, talvez a experiência fosse melhor, todavia, como ele não faz isso, a obra tem apenas o objetivo de entreter, o que até consegue se você realmente embarcar em uma história absurda de uma mulher de 37 anos que quer viver como se tivesse 17.

    Nossa nota

    2,5/5,0

    Confira o trailer de De Volta ao Baile:

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    Obi-Wan Kenobi: Tudo sobre a nova série de Star Wars do Disney+

    Agora falta pouco para reencontrarmos um dos personagens mais amados do universo Star Wars. Obi-Wan Kenobi, o grande Jedi apresentado durante a saga clássica e que ganhou arcos significativos nas prequels, será novamente interpretado por Ewan McGregor no universo de Star Wars na Disney.

    Se você ainda não embarcou no trem do hype, prepare-se: há muito com o que se animar para essa série! Confira neste artigo tudo o que você precisa saber sobre Obi-Wan Kenobi, que estreará com 2 episódios no Disney+ no dia 27 de maio.

    Sinopse oficial

    Baseado no famoso personagem de Star Wars, a série acompanha as aventuras de Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor), uma década depois dos acontecimentos de A Vingança dos Sith (Episódio III).

    A trama começa com Obi-Wan cuidando de Luke Skywalker à distância no planeta Tatooine enquanto vive exilado. Luke vive com seus tios Owen (Joel Edgerton) e Beru Lars (Bonnie Plesse), dois fazendeiros que se esforçam para dar um vida normal para o futuro Jedi.

    Porém, Obi-Wan sabe do perigo iminente que o menino está exposto com seu pai foragido, esperando o momento para atacar. Rapidamente as forças do mal começam a ressurgir com a volta de Darth Vader (Hayden Christensen) e ele precisa sair em uma perigosa aventura para proteger Luke e o futuro do universo.

    Além de Vader, outros vilões de cantos obscuros da galáxia voltam para colocar os Jedi em perigo, e cabe a Obi-Wan usar todas as suas habilidades para não apenas proteger Luke, mas ensiná-lo o que ele precisa para se tornar um grande herói.

    O retorno de Hayden Christensen

    Obi-Wan Kenobi: Tudo sobre a nova série de Star Wars do Disney+

    Quem viveu os anos 2000 sabe que Hayden Christensen não foi muito bem recebido pelos fãs de Star Wars. Como as prequels focaram na transição de Anakin Skywalker para Darth Vader, todo o hate foi direcionado à atuação do rapaz, que acabou se afastando dos grandes blockbusters e focando em projetos menores.

    Com o sinal verde para a série do Obi-Wan, algo que os fãs esperavam há 17 anos, Christensen também foi chamado para retornar e dar vida a Darth Vader. Em entrevista para a Entertainment Weekly, o ator revelou que esse Vader será extremamente poderoso e que ele se sentiu honrado em poder vestir o traje do personagem.

    Christensen diz que sua familiaridade com o personagem fez o retorno ser emocionante e confortável. “Foi principalmente muita empolgação porque eu passei tempo suficiente com esse personagem e senti que o conhecia, e voltar a ele foi muito natural de várias maneiras”, reflete Christensen. “E eu estava realmente empolgado para entrar e interpretar Darth Vader neste ponto da linha do tempo, porque parecia uma continuação natural da minha jornada com o personagem. E isso foi muito significativo para mim”.

    Apesar da repercussão negativa que as prequels tiveram na época, Christensen afirmou a EW que retornar ao universo de Star Wars é algo empolgante. “Uma das coisas que eu mais amei dos projetos de Star Wars é essa empolgação compartilhada”, diz ele. “Todo mundo está muito animado por estar lá. Você sente essa energia, e isso é uma coisa realmente especial”.

    É verdade que não sabemos ainda como acontecerá a dinâmica entre Vader e Obi-Wan. A série terá como vilão principal o Grande Inquisidor (Rupert Friend), um personagem que reporta a Vader na hierarquia de comando do Império. Depois das Guerras Clônicas e a Ordem 66, os Inquisidores (soldados sensíveis à Força que foram introduzidos nas animações Star Wars Rebels) são a tropa que caça e destrói o restante dos Jedi espalhados pela galáxia.

    Sobre como Vader estará incluído nessa história, Christensen não dá nenhum detalhe. “Eu não sei o que posso compartilhar em termos de coisas dos bastidores, porque eu não acho que eles querem que eu fale muito”, diz ele. “Mas posso dizer que a primeira vez que vi Ewan como Obi-Wan novamente, foi um momento muito especial para mim e que vou lembrar por muito, muito tempo”.

    Kathleen Kennedy, a responsável pela Lucasfilm ao longo dos anos, disse que a escolha de trazer Vader de volta foi um pouco controversa. “O debate sobre se deveríamos fazer isso ou não continuou por algum tempo. Todo mundo dentro de nossa equipe criativa tem opiniões fortes, e todos os nossos fãs têm opiniões fortes. Então quando você percebe que está sob esse nível de escrutínio, certamente um ponto da história como esse será escrutinado em um nível muito alto”.

    Já a diretora Debora Chow, que dirigiu ótimos episódios de The Mandalorian, afirmou que a escolha por trazer Darth Vader de volta se deve à importância do personagem na vida de Obi-Wan. “Honestamente, para mim, o ponto de partida foi que eu realmente queria fazer algo baseado em personagens, porque esse é o benefício da série limitada, é que você tem mais tempo para contar uma história real. E então, para mim, o ponto de partida do personagem é você apenas começar e olhar para quem foi importante para ele durante toda a sua vida. E é bem difícil evitar Anakin/Vader nesse cenário, especialmente saindo de A Vingança dos Sith”.

    “É muito intenso ter um personagem tão icônico no show e depois dirigi-lo e fazer novas cenas com ele. Então eu me lembro do pobre Ewan naquele dia, ele disse: O que eu sou, fígado picado em comparação com isso?” afirmou a diretora.

    Quando se passa a série Obi-Wan Kenobi?

    A nova história criada por Joby Harold (que substituiu, a mando de Kennedy, o roteirista Hossein Amini) e Chow acontece 10 anos depois que Obi-Wan se escondeu em Tatooine – praticamente no meio do caminho entre A Vingança dos Sith e Uma Nova Esperança (Episódio IV). “Obi-Wan está perdido”, diz McGregor. “Ele é um homem quebrado depois do que aconteceu com a ordem Jedi no final do Episódio III, mas também com o que aconteceu com Anakin, que ele o perdeu para o lado negro. Ele sente uma enorme responsabilidade e culpa”.

    A série de seis episódios se concentra nessa jornada que passa pela dor até a esperança. “Quando vimos Obi-Wan pela última vez nas prequels, ele estava muito empolgado”, diz Harold. “Há uma paixão nele. E quando o vemos novamente em Uma Nova Esperança, ele é outra pessoa. Essa era a história que eu queria entender: o que aconteceu com Obi-Wan entre o cara que Ewan trouxe à vida e o cara que Sir Alec Guinness trouxe à vida”, complementa.

    Na época em que Solo: Uma História Star Wars (2018) foi lançado, Obi-Wan era um dos projetos de filme spin-off que já estava em desenvolvimento inicial (bem como havia boatos de um filme para Boba Fett, que também se tornou uma série do Disney+). O roteiro do projeto também era assinado por Harold e partes do argumento foram mantidos para a minissérie, de acordo com Chow. “Herdamos um pouco dele, mas realmente fizemos algumas mudanças significativas e adicionamos alguns elementos diferentes”.

    “O Império está em ascensão”, explica Harold. “Todos os horrores que vêm com o Império estão se manifestando em toda a galáxia, então todo o cenário que existia nas prequels desmoronou. A ordem Jedi está sendo praticamente exterminada, e os Jedi que sobreviveram estão fugindo ou escondidos. Dentro desse mundo fatalista, sem esperança, encontramos possivelmente o mais famoso de todos os nossos Jedi sobreviventes escondidos e lutando para recuperar a fé que define os Jedi”.

    É nesse momento que os Inquisidores entram em cena. “Eles estão tentando erradicar completamente a ordem Jedi”, explica McGregor. Reva, também conhecida como The Third Sister, é interpretada por Moses Ingram de O Gambito da Rainha e será parte dos Inquisidores. Harold promete que Reva irá contribuir para o legado dos vilões de Star Wars de uma maneira realmente interessante.

    “Ela está em uma missão e vai vencer, a todo custo, sempre que tiver oportunidade. Ela é muito foda e com uma roupa foda. Colocar uma capa era um sonho que eu não sabia que tinha. Me senti como se tivesse 10 anos de novo! Foi super legal”, afirma Ingram.

    Como Obi-Wan lida com essas novas ameaças, especialmente quando ele sai do esconderijo para enfrentar o lado sombrio mais uma vez, será a chave da série. “Parte da jornada pela qual ele passa é reconciliar o passado e entender seu lugar nele”, diz Harold. “Essa jornada, os lugares que ele tem que ir emocionalmente e fisicamente, e algumas batalhas que ele tem que lutar, têm muito a ver com enfrentar o passado e entender quem ele era, sua parte em sua própria história e na história dos outros”, explica.

    Quando perguntados em entrevistas sobre outros atores do elenco, como O’Shea Jackson Jr., Kumail Nanjiani, Indira Varma, Rupert Friend e Maya Erskine, a equipe de Obi-Wan evitou dar qualquer detalhe sobre os personagens ou o teor das participações dentro do contexto da história.

    Tatooine e outros planetas

    Além de Tatooine, onde a história é obviamente concentrada devido aos acontecimentos da saga clássica, a equipe afirmou em entrevista que teremos a oportunidade de conhecer outros planetas ao longo dos episódios. Um desses lugares é um novo planeta que Kenobi visitará chamado Daiyu, “que meio que tem uma sensação de Hong Kong”, diz Harold. “Tem uma vida noturna cheia de grafites e é meio ousado”, detalha.

    Tirando o visual que vimos durante os trailers, pouco se sabe sobre o novo planeta e o que se passa lá. Ele parece ter uma grande metrópole, o que pode indicar se tratar de um planeta repleto de perigos e locais para cenas de ação, mas tudo isso é apenas especulação.

    A série possui 6 episódios e irá explorar um arco fechado, sendo considerada uma minissérie. Portanto, apesar de Obi-Wan visitar outras partes da galáxia, muito provavelmente teremos a história concentrada na segurança de Luke Skywalker provida pelo Jedi durante seu exílio no planeta arenoso.

    Entretanto, em uma cena que mostra um duelo entre Darth Vader e Obi-Wan, vemos o fundo repleto de… fogo. Talvez tenhamos uma grande batalha entre mestre e pupilo no planeta Mustafar? Bem, a essa altura do campeonato, tudo é possível!

    LEIA TAMBÉM | The Mandalorian: Tudo sobre Clone Wars e Rebels que você precisa saber

    Concept art do seriado

    O que você precisa assistir antes de Obi-Wan Kenobi?

    Se você pretende assistir ao novo projeto do Disney+, é interessante que você tenha conhecimento dos 6 primeiros filmes:

    • A Ameaça Fantasma (I)
    • Ataque dos Clones (II)
    • A Vingança dos Sith (III)
    • Uma Nova Esperança (IV)
    • O Império Contra-Ataca (V)
    • O Retorno de Jedi (VI)

    Neles você entenderá a história de Anakin e Obi-Wan, a evolução de Anakin para Darth Vader e a história clássica de Obi-Wan, Luke Skywalker e Leia Organa. Rogue One também é um título interessante para entender os horrores do Império (mas não é obrigatório).

    Para além dos filmes, as animações foram o principal canal de desenvolvimento para Obi-Wan e Anakin ao longo dos anos. Foi em The Clone Wars que vimos Anakin treinar Ahsoka, sua padawan que aparece em The Mandalorian e também ganhará um spin-off próprio no Disney+.

    Nas animações, Obi-Wan possui diversos arcos próximos aos dos mandalorianos, bem como um relacionamento mais estreito com Anakin. As séries possuem, também, um melhor aproveitamento de Darth Maul (que apareceu nas prequels e fez uma ponta em Solo: Uma História Star Wars). O personagem estava cotado no roteiro original de Obi-Wan, mas parece ter sido cortado após a reformulação.

    Caso você tenha interesse em entender um pouco mais sobre a personalidade e habilidades dos personagens, essas produções do universo expandido são uma boa opção.

    Assista ao trailer oficial da série:

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    O Peso do Talento: Conheça o elenco do filme

    O Peso do Talento estreou no dia 12 de maio nos cinemas de todo o Brasil. Estrelado por Nicolas Cage, que interpreta uma versão fictícia de si mesmo, o longa de Tom Gormican e Kevin Etten é uma comédia arrebatadora e uma verdadeira carta de amor ao ator hollywoodiano.

    Confira abaixo o elenco do filme.

    SINOPSE DE O PESO DO TALENTO

    Sofrendo por não conseguir mais papéis como antes, não ter mais a fama de antes, estando insatisfeito com a vida e prestes a cair na falência, a versão ficcional de Nicolas Cage chega no fundo do poço e se mete em uma aventura que ultrapassa todos os seus papéis já feitos.
    Ele acaba aceitando 1 milhão de dólares como sua última fonte de renda e o dinheiro vem de Javi (Pedro Pascal), um superfã e fanático pelo ator, mas extremamente perigoso.

    As coisas tomam um rumo inesperado quando Cage é recrutado por um agente da CIA (Tiffany Haddish) e forçado a viver de acordo com sua própria lenda, canalizando seus personagens mais icônicos e amados na tela para salvar a si mesmo e seus entes queridos.

    LEIA TAMBÉM | O Peso do Talento: Saiba tudo sobre o filme do Nicolas Cage

    CONHEÇA O ELENCO

    NICOLAS CAGE (NICK CAGE)

    O Peso do Talento: Conheça o elenco do filme

    Nicolas Cage é um ator, diretor e produtor cuja notável versatilidade levou a um grande sucesso em todos os gêneros por mais de quatro décadas. Os trabalhos recentes de Cage incluem o enorme sucesso, e criticamente aclamado, Pig; o premiado e inovador terror/suspense Mandy; e o alucinante A Cor Que Caiu do Espaço; bem como a voz de Grug na comédia animada The Croods 2. Durante o início de sua carreira, Cage estrelou vários filmes clássicos, incluindo Sonhos Rebeldes (1983), Adeus à Inocência (1984), Birdy (1984), Peggy Sue – Seu Passado a Espera (1986), Arizona Nunca Mais (1987), Feitiço da Lua (1987), O Beijo do Vampiro (1989), Coração Selvagem (1990), Lua de Mel a Três (1992) e Morte Por Encomenda (1993).

    Cage recebeu um Oscar, um Globo de Ouro e um Screen Actors Guild Award por seu desempenho como um alcoólatra suicida em Despedida em Las Vegas (1995) antes de chamar a atenção de audiências mundiais com grandes sucessos de bilheteria como A Rocha (1996), A Outra Face (1997), Con Air (1997), Cidade dos Anjos (1998), A Lenda do Tesouro Perdido 1 e 2 (2004, 2007) e Senhor das Armas (2005). Ele ganhou sua segunda indicação ao Oscar de Melhor Ator por sua atuação como Charlie e Donald Kaufman em Adaptação (2002).

    PEDRO PASCAL (JAVI)

    O Peso do Talento: Conheça o elenco do filme

    Pedro Pascal esteve em Mulher Maravilha 1984, de Patty Jenkins, no qual protagonizou um papel fundamental ao lado de Gal Gadot e Kristen Wiig. Ele também pode ser visto interpretando na primeira série de ação de Star Wars, The Mandalorian, como um misterioso pistoleiro solitário que vive nos confins da galáxia, longe da autoridade da Nova República. Escrita e produzida por Jon Favreau, a série foi lançada no serviço de streaming Disney+, em 12 de novembro de 2019. A segunda temporada foi lançada em 2020.

    Pascal fez sua estreia na Broadway durante o verão de 2019 na produção King Lear, interpretando Edmund, ao lado de Glenda Jackson e Ruth Wilson. King Lear abriu em 4 de abril e correu até 9 de junho.

    Anteriormente, Pascal foi visto em Operação Fronteira, uma história de ação e aventura ambientada na zona de fronteira entre Paraguai, Argentina e Brasil. O filme também é estrelado por Ben Affleck, Oscar Isaac, Garrett Hedlund e Charlie Hunnam, e lançado globalmente na Netflix em 13 de março de 2019.

    LEIA TAMBÉM: CRÍTICA – O Peso do Talento (2022, Tom Gormican)

    SHARON HORGAN (OLIVIA)

    Sharon Horgan é uma atriz, escritora, produtora e diretora multipremiada, mais conhecida por sua série Catastrophe, que ela co-escreveu e estrelou com Rob Delaney. Sharon e Rob ganharam o BAFTA TV Craft Award de Melhor Roteiro em Série de Comédia em 2016 e Sharon também ganhou três indicações individuais ao BAFTA por seu desempenho extraordinário no show, ao lado de uma indicação ao Primetime Emmy Award de Melhor Roteiro para Série de Comédia.

    Na telona, Sharon estrelou ao lado de Rachel McAdams, Jason Bateman e Kyle Chandler no sucesso de bilheteria A Noite do Jogo. Em 2020, ela estrelou Military Wives ao lado de Kristin Scott Thomas e o filme de comédia dramática irlandês Dating Amber, pelo qual ela ganhou um IFTA de Melhor Atriz coadjuvante. No mesmo ano, Sharon dirigiu um episódio da antologia Modern Love da Amazon, intitulado Rally to Keep the Game Alive e estrelado por Tina Fey e John Slattery.

    NEIL PATRICK HARRIS (RICHARD FINK)

    Mais conhecido por sua atuação em How I Met Your Mother, Neil Patrick Harris desafia constantemente os limites da criatividade nas artes usando sua abordagem camaleônica para cada papel que ele assume. Harris pode ser visto recentemente em Matrix 4 da Warner Bros., que foi lançado nos cinemas e na HBO Max. O ator terminou recentemente a produção da série de comédia da Netflix Uncoupled, criada por Darren Star e Jeffrey Richman. Harris, que também é produtor executivo da série, estrela como Michael, que achava que sua vida era perfeita até que seu marido o pega de surpresa ao sair de casa depois de 17 anos de casamento.

    No outono passado, Harris lançou o Wondercade, um boletim informativo semanal por e-mail gratuito que visa informar e inspirar leitores com conteúdos de uma série de categorias de estilo de vida. Wondercade é inspirado pelos interesses de Harris e suas paixões, e cada newsletter oferece aos leitores uma mistura de inspiração e informação, desde encher a casa com arte interessante, fazer uma refeição deliciosa, aprender sobre experiências únicas ou descobrir um novo jogo.

    Harris é cinco vezes vencedor do Emmy Award por seu papel como apresentador do 63º, 65º, 66º e 67º Tony Anual Awards e seu papel de ator convidado em Glee. Ele também atuou como apresentador e produtor do 61º e 65º Primetime Emmy Awards, bem como a 67ª edição do Tony Awards. Além disso, Harris serviu como anfitrião da 87ª edição do Oscar em fevereiro de 2015.

    TIFFANY HADISH (VIVIAN)

    A vencedora do Emmy e do Grammy Tiffany Haddish se estabeleceu como uma das atrizes e performers de comédia mais procuradas do mundo. Atualmente, ela pode ser vista na série da Apple TV+ The Afterparty, ao lado de Dave Franco, Ben Schwartz e Ilana Glazer e recentemente encerrou a produção de Haunted Mansion, da Disney, e Landscape With Invisible Hand, da MGM, uma adaptação do romance futurista de ficção científica de MT Anderson.

    Outros projetos recentes incluem estrelar ao lado de Oscar Isaac no aclamado filme de Paul Schrader The Card Counter“, dublar Tuca na série animada do Adult SwimTuca & Bertie“, apresentar a série de talk show Friday Night Vibes e em Bad Trip da Netflix, ao lado de Eric Andre e Lil Rel Howery.

    Haddish é talvez mais conhecida por seu papel de destaque na comédia Girls Trip, onde ela rouba a cena ao lado de Jada Pinkett Smith, Queen Latifah e Regina Hall.

    IKE BARINHOLTZ / MARTIN

    Ike Barinholtz se estabeleceu como um dos escritores e atores cômicos mais procurados do mundo da comédia. Mais recentemente, Barinholtz pode ser visto na primeira temporada da série de sucesso da Apple TV+, The Afterparty, ao lado de Tiffany Haddish e Sam Richardson. Ele está atualmente na produção do Hulu, História do Mundo Parte II, que ele escreveu ao lado de Mel Brooks, Nick Kroll, Wanda Sykes, David Stassen e Kevin Salter.

    Barinholtz fez sua estreia na direção em The Oath, onde estrelou ao lado de Tiffany Haddish, em outubro de 2018. Ike também estrelou em Blockers da Universal ao lado de John Cena e Leslie Mann em abril de 2018.

    Assista ao trailer de O Peso do Talento:

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    Noites Sombrias #66 | Drácula: As mais marcantes adaptações no cinema

    Mesmo quem nunca viu uma adaptação do romance de Bram Stoker, todo mundo conhece o Drácula e a iconografia que ele representa. E mesmo prestes a completar 125 anos, você raramente encontrará adaptações cinematográficas do Conde vampiro totalmente fiéis com sua versão literária. Ainda assim, é comum explorarem o personagem em adaptações para o teatro, ópera, balé, musicais, games e claro, o cinema. Podemos dizer que o vampirismo continua sendo uma das metáforas mais flexíveis do gênero de terror, e Drácula é apenas o avatar dessas ideias.

    O personagem, criado pelo autor irlandês, é sem dúvidas uma mistura de muitos vampiros e uma figura histórica da Romênia; porém mais que isso, ele também é um dos personagens favoritos dos cineastas até hoje.

    A primeira adaptação cinematográfica ocorreu há 90 anos e Drácula já deu as caras em mais de 272 filmes; sendo interpretado por mais de 40 atores. No Guiness Book – O Livro dos Recordes o personagem detém dois importantes recordes.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Drácula: Dissecando a criatura mais popular da cultura pop

    Fortaleça seus nervos para que não estremeça de medo – e curta essa lista com algumas das adaptações mais marcantes do Drácula no cinema:

    Nosferatu (1922)

    Nosferatu: Conheça a origem do vampiro e suas principais adaptações

    Nossa lista se inicia com uma grande treta e apesar de não ser um filme do Drácula, Nosferatu foi a primeira adaptação do personagem para o cinema. Na obra do diretor alemão Friedrich Wilhelm Murnau, o personagem de Bram Stoker teve seu nome e características alterados, transformado em Conde Orlok. Mas isso não impediu que fosse processado por Florence Balcombe, viúva do autor, por violação de direitos autorais.

    Com a conclusão do processo a favor da viúva de Stoker, a justiça ordenou a destruição das cópias do filme, mas algumas delas, entre as muitas já distribuídas, permaneceram guardadas até a morte de Florence; e atualmente encontram-se disponíveis em versões restauradas.

    SINOPSE

    O misterioso Conde Orlok (Max Schreck) convoca Thomas Hutter (Gustav von Wangenheim) para seu remoto castelo nas montanhas da Transilvânia, onde o misterioso Orlok procura comprar uma casa perto de Hutter e sua esposa, Ellen (Greta Schroeder). Depois que Orlok revela sua natureza de vampiro, Hutter luta para escapar do castelo, sabendo que Ellen está em grave perigo. Enquanto isso, o servo de Orlok, Knock (Alexander Granach), se prepara para que seu mestre chegue em sua nova casa.

    LEIA TAMBÉM:

    Cinema Mudo: 10 filmes essenciais para conhecer o gênero

    Drácula (1931)

    Drácula: Novo filme será produzido pela Blumhouse, de O Homem Invisível

    O filme Drácula, do diretor Tod Browning, foi a primeira adaptação cinematográfica oficial e trouxe o ator Bela Lugosi dos palcos da Broadway. O roteiro adaptou a peça de teatro homônima de Hamilton Deane e John L. Balderston que adaptava o livro de Bram Stoker. 

    SINOPSE

    O Conde vindo dos Cárpatos aterroriza Londres por carregar uma maldição que o obriga a beber sangue humano para sobreviver. Após transformar uma jovem em vampira ele concentra suas atenções em uma amiga dela, mas o pai da próxima vítima se chama Van Helsing (Edward Van Sloan), um cientista holandês especialista em vampiros que pode acabar com o reinado de terror de Drácula (Bela Lugosi).

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    O Vampiro da Noite (1958)

    O Vampiro da Noite é o primeiro de uma série de filmes de horror do estúdio inglês Hammer Film Productions, numa revisão até então moderna do romance. Estrelado por Christopher Lee, recebeu nos Estados Unidos o título de Horror of Dracula, para que não gerar infração dos direitos autorais do filme de 1931, estrelado por Bela Lugosi.

    SINOPSE

    No século XIX na Alemanha, Jonathan Harker (John Van Eyssen) vai até o castelo do Conde Drácula (Christopher Lee), mesmo sendo advertido por sua esposa Lucy (Carol Marsh) a não ir. Ao chegar lá ele é atacado por uma vampira, e espera o momento em que ela e Drácula estejam dormindo em seu caixão para atacá-los. Ele enfia um punhal no peito da mulher e está prestes a fazer o mesmo com Drácula quando este acorda e o surpreende. Quando o Dr. Van Helsing (Peter Cushing), um estudioso de vampiros, chega até a cidade procurando por Harker, ele descobre que seu amigo virou um deles. Depois de enfiar uma estaca em Harker, ele sai em busca de Lucy e da família da moça, que correm perigo. Drácula está se aproximando, mas Van Helsing está determinado a acabar com o Conde, custe o que custar.

    Deu a Louca nos Monstros (1987)

    O roteiro escrito por ninguém menos que Shane Black (Máquina Mortífera e Predador) é até bem simplório, onde temos o Drácula chamando seus amigos monstros pra um plano mirabolante de dominar o mundo. Aqui temos um típico filme oitentista, podendo ser considerado até politicamente incorreto atualmente, mas dentro dos padrões da época; sendo um típico filme da Sessão da Tarde, algumas cenas permanecem na memória mesmo após décadas.

    Como esquecer do chute nas bolas do lobisomem?

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    SINOPSE

    Um grupo de adolescentes que ama filmes de terror e gibis forma o Clube dos Monstros e se reúne em uma casa da árvore para discutir os melhores meios de combater seres malignos. O que eles não sabem é que os monstros dos filmes, incluindo a Múmia (Michael Reid MacKay), o Lobisomem (Carl Thibault), o monstro do Pântano (Carl Thibault) e o monstro de Frankenstein (Tom Noonan), acordaram, e sob o comando do Conde Drácula (Duncan Regehr), pretendem dominar o mundo. Agora, o Esquadrão Caça-Monstros deverá impedir esses seres, só que para isso, eles precisam de um amuleto mágico.

    Drácula de Bram Stoker (1992)

    O longa de Francis Ford Coppola é considerado por muitos estudiosos de Drácula como a adaptação mais próxima dos romances de Bram (mesmo com algumas liberdades criativas). Aqui a monstruosidade e os poderes da noite de Drácula são conseguidos através da maquiagem ganhadora do Oscar.

    O filme concorreu em quatro categorias e vencendo três, incluindo Melhor Maquiagem e Melhor Figurino. Merecidíssimos.

    SINOPSE

    No século XV, Vlad (Gary Oldman) um líder e guerreiro dos Cárpatos, renega a Igreja quando esta se recusa a enterrar em solo sagrado a mulher que amava, pois ela se matou acreditando que ele estava morto. Assim, amaldiçoado ele perambula através dos séculos como um morto-vivo e, ao contratar Jonathan Harker (Keanu Reeves) como advogado, descobre que a noiva deste é a reencarnação da sua amada (Winona Ryder). O Conde então deixa o jovem advogado preso com suas “noivas” e vai para a Londres da Inglaterra vitoriana, no intuito de encontrar a mulher que sempre amou através dos séculos.

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    Drácula: Morto Mas Feliz (1995)

    O vampiro mais famoso da cultura popular é extremamente versátil e transitou por muitos gêneros do cinema incluindo a comédia, em Drácula: Morto Mas Feliz temo uma cômica versão da trajetória do vampiro Conde Drácula e apesar do gênero, a obra do diretor Mel Brooks apresenta referências a obra original e de outras adaptações.

    SINOPSE

    O procurador R.M. Renfield (Peter MacNicol) chega a Transilvânia para um encontro com Conde Drácula (Leslie Nielsen), onde é hipnotizado e passa a obedecer suas ordens. O plano do vampiro é ir para Londres e fazer de uma mulher sua eterna esposa e parceira, mas o Dr. Van Helsing (Mel Brooks) fará de tudo para detê-lo.

    Drácula 2000 (2000)

    Mais um século chega ao fim e o vampiro mais icônico e adaptado do cinema segue com suas novas adaptações na sétima arte; e iniciando os anos 2000 temos em Drácula 2000 a tentativa do diretor Patrick Lussier de utilizar do charme de um jovem – e hoje irreconhecível – Gerard Butler, para atualizar o centenário Conde vampiro.

    Apesar do prejuízo nas bilheterias, o filme é importante por marcar a presença de Drácula no fechamento do século XX e ao início do século XXI.

    SINOPSE

    Simon Shep (Jonny Lee Miller) é um jovem caçador de vampiros ainda em treinamento que é enviado de Londres até Nova Orleans para proteger Mary Van Helsing (Justine Waddell) do vampiro Drácula (Gerard Butler), que pretende capturá-la.

    Drácula: A história Nunca Contada (2014)

    O longa de Gary Shore, assim como a maioria das últimas adaptações apresenta como Vlad Tepes se tornou o Conde chupador de sangue mundialmente conhecido. Drácula: A Lenda Nunca Contada trata-se de um típico filme de origem com uma “pegada” super-heroica, mesmo que essa origem não seja a mais aceitável pelos “BramStokianos” e muito menos pelos romenos.

    Tendo uma receita de US$ 215 milhões, sobre um orçamento de apenas US$ 70 milhões, foi o suficiente para que a Universal Pictures investisse em um Universo de Monstros Compartilhado, lançando então em 2017 o filme A Múmia, estrelado por Tom Cruise; que foi um fiasco de bilheteria e fez o estúdio engavetar a ideia do “UMC”.

    SINOPSE

    Os habitantes da Transilvânia sempre foram inimigos dos turcos, com quem tiveram batalhas épicas. Para evitar que sua população fosse massacrada, o rei local aceitou entregar aos turcos centenas de crianças. Entre elas estava seu próprio filho, Vlad Tepes (Luke Evans), que aprendeu com os turcos a arte de guerrear. Logo Vlad ganhou fama pela ferocidade nas batalhas e também por empalar os derrotados. De volta à Transilvânia, onde é nomeado príncipe, ele governa em paz por 10 anos. Só que o Rei Mehmed (Dominic Cooper) mais uma vez exige que 100 crianças sejam entregues aos turcos. Vlad se recusa e com isso se inicia uma nova guerra. Para vencê-la, ele recorre a um ser das Trevas (Charles Dance) que vive pela região. Após beber o sangue dele, Vlad se torna um vampiro e ganha poderes sobre-humanos.


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    Robert Eggers: A mente por trás de O Homem do Norte

    A saga épica de vingança viking, O Homem do Norte (The Northman), longa dirigido por Robert Eggers (O Farol), é estrelado por Alexander Skarsgård e conta também com grandes nomes de Hollywood.

    O Homem do Norte: Quem é o elenco do filme?

    O visionário cineasta, Robert Eggers, também roteirizou e dirigiu o imersivo épico viking jamais visto no cinema.

    O Homem do Norte chegou aos cinemas no dia 12 de maio.

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    Leia a entrevista concedida pelo diretor:

    A ISLÂNDIA

    Eu nunca quis fazer um filme viking; achava que os vikings eram violentos, grosseiros e brutos, sem nada de interessante. Minha esposa, por outro lado, gostava das sagas islandesas, as adoradas histórias medievais da cultura viking e sabia que eu iria amá-las. Mas mesmo com toda a insistência dela, nunca abri um desses grandes livros. Quando fomos para a Islândia em 2015, as paisagens épicas e deslumbrantes me inspiraram completamente. Eu logo imaginei figuras solitárias a cavalgar destemidas por montanhas naturalmente coloridas, geleiras e sob um céu infinito.”

    A PESQUISA

    Então eu comecei a pensar sobre vikings, aprender o que realmente tinha existido nas primeiras séculos da Escandinávia da Era Viking e, ao mesmo tempo, ficar atento às reinterpretações e elementos inverídicos da cultura viking nos milênios que se seguiram. Encontrei uma civilização completa e complexa de belíssima arte, fusão cultural e religiosa, tecnologia avançada, hábitos arraigados e códigos de honra e justiça. Mas também era uma cultura de extrema violência e subjugo, onde ciclos horríveis de vingança pareciam intermináveis.”

    UM ALMOÇO

    Depois de um almoço com Alexander Skarsgård, a ideia de fazer um filme viking tornou-se real. Eu sabia que precisava tentar fazer o filme viking. Nós iríamos trabalhar com arqueólogos e historiadores, tentando recriar as minúcias do mundo físico, ao mesmo tempo em que tentaríamos captar, sem julgamentos, o mundo interior da mente viking: suas crenças, mitologia e seus rituais de vida. No senso comum, atualmente, um viking se parece mais com um rockstar da ficção científica do que com uma sacerdotisa nórdica, do campo, guerreiro ou rainha. Com nossa pesquisa devotada, tentaríamos redefinir essa imagem com algo tão fundamentado e elementar quanto as paisagens tão inspiradoras.”

    Skarsgård conclui dizendo:

    A atenção de Robert Eggers aos detalhes era diferente de tudo que eu já tinha visto.”

    A PRODUÇÃO

    As artes visuais da Era Viking, como sua poesia, são ricas, intrincadas e complexas – mas ao contrário da poesia, a atmosfera geral é abstrata e constante. Assim, visualmente, teríamos paisagens e elementos da natureza, acompanhados pelos sons dos instrumentos da Era Viking. O trabalho de câmera foi realizado com esmero para ser atemporal, bem como os efeitos visuais, a encenação, a atuação – precisos e nórdicos. Essa câmera sempre em movimento foi concebida para ser hipnótica e atuar como veículo – as longas tomadas dão à luz a um mundo e te levam a sentir essa era ancestral se revelar bem diante dos seus olhos.

    Essas extensas e densas tomadas, que pretendem contar a história ao mesmo tempo em que proporcionam uma experiência imersiva do público na cultura nórdica, demandaram muita disciplina e colaboração total.
    Toda a equipe de produção – atores, operadores de câmera, dublês, joalheiros, os artistas designers de figurinos, de objetos de cena, de próteses, carpinteiros, domadores de animais, músicos trompistas e flautistas, mesmo os executivos do estúdio – estava concentrada em se dedicar integralmente ao objetivo de fazer desse filme uma obra coesa, rigorosamente baseado na história.

    Estávamos todos unidos por esse compromisso, estimulando uns aos outros a dar o nosso melhor, superar nossos limites e ir além das nossas habilidades. Na ancestral história da criação nórdica, o mundo e seus elementos foram feitos das partes do corpo de um gigante morto. Éramos todos esses elementos, sangue, ossos, dentes e cérebros, que juntos – e somente todos juntos – fizemos este imperfeito gigante morto: O Homem do Norte.”

    Neil Price, professor britânico de arqueologia, autor especializado em magia, feitiçaria e religião na Era Viking, que atuou como consultor de O Homem do Norte, comentou:

    Esta é de longe a representação mais precisa da Era Viking que eu já vi. Eu estava no set durante a pré-produção, no processo de dar vida a tudo isso, e achei fascinante o trabalho dirigido por Robert Eggers; eu nunca tinha visto esse nível de atenção aos detalhes em um filme histórico antes.”

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | O Homem do Norte: 5 curiosidades sobre o filme


    Assista ao trailer legendado:

    O Homem do Norte chegou aos cinemas no dia 12 de maio.

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    CRÍTICA – O Soldado que Não Existiu (2022, John Madden)

    História sempre foi uma das matérias que sempre fui apaixonado na época da escola. Mas com o passar dos anos, aprendi que não apenas a História em si me cativava, mas sim, a forma como era contada. Com o passar dos anos, a Segunda Guerra Mundial se tornou motivo de fascínio para mim e conforme aprendo mais, essa fascinação só aumenta. O Soldado que Não Existiu é um dos filmes que esmiúça uma das operações que tinham como intuito enganar o exército nazista, e se tornou um dos pontos mais importantes para a retomada pelas Forças Aliadas da Europa.

    Entender que a Segunda Guerra Mundial foi não apenas o maior conflito armado da história, mas também um dos maiores genocídios da história mundial, bem como seus mais diversos aspectos históricos e filosóficos, nos ajudam a entender a problemática ligada à ascensão de governos ultranacionalistas e fascistas.

    SINOPSE

    Dois soldados britânicos criam uma estratégia bizarra para enganar os nazistas e alterar o curso da Segunda Guerra Mundial. Baseado em uma história real de desinformação.

    ANÁLISE

    A Operação Mincemeat, ou em tradução livre “Carne Moída”, é considerado até os dias de hoje como um dos planos de contrainformação mais bem sucedidos da história. Não apenas pela repercussão da operação, mas também pelo fato de um simples plano ter salvo a vida de dezenas de milhares de soldados na costa da Sicília.

    Ewen Montagu (Colin Firth) e Charles Cholmondeley (Matthew Macfadyen), bem como a jovem Jean Leslie (Kelly Macdonald) são um dos pontos mais altos do filme. Suas atuações dão ao longa um imediatismo necessário para a trama, e nos faz entender o quão perigoso um plano que não era nada promissor acabou sendo o único plano de enganação na manga do governo britânico.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | O Soldado que Não Existiu: Quem é o elenco do filme da Netflix?

    Os planos do filme, bem como as decisões criativas causam no espectador a ansiedade necessária para testemunhar o desenrolar daquela trama. E esse desenrolar é feito magistralmente.

    A forma como o diretor dirige não apenas Colin Firth, mas Matthew Macfadyen parece destoar em determinados momentos, pois Macfadyen parece exprimir uma gama muito mais vasta em sua atuação do que Firth, que parece se sentir mais à vontade no papel do que o desejado.

    VEREDITO

    O Soldado que Não Existiu conta uma história real, com o devido respeito de uma das mais bem sucedidas operações. Glyndwr Michael – o corpo usado na operação Carne Moída -, foi em sua morte um dos elementos mais importantes para a virada na Segunda Guerra Mundial, e foi o que deu início à uma retomada que parecia impossível.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    O Soldado que Não Existiu está disponível na Netflix. Confira o trailer do filme:

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