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    CRÍTICA – The White Lotus (2ª temporada, 2022, HBO Max)

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    The White Lotus retornou para seu segundo ano. E ao que tudo indica, levou a internet à loucura desde seus primeiros episódios. Com o retorno de Jennifer Coolidge, somos ambientados à história em outro hotel da rede White Lotus, agora, na Itália.

    Com personagens que nos levam por todos lugares ao mesmo tempo, a série parece tentar imprimir neles problemas relacionados em grande parte à uma realidade muito diferente da nossa, em um mundo em que a consciência de classe e a noção de privilégio não parecem existir.

    SINOPSE

    Acompanha as experiências de vários hóspedes e funcionários durante sua estadia de uma semana em um resort tropical.

    ANÁLISE

    White Lotus

    O segundo ano de The White Lotus trouxe de volta personagens antigos, mas acabou por sustentar suas tramas mais interessantes em arcos e personagens inteiramente novos. Com seus primeiros episódios um tanto quanto monótonos, mas que servem para nos ambientar ao abismo que existe entre os personagens exibidos em tela e uma falsa realidade que parece desmoronar conforme a progressão dos episódios.

    Com sequências que expõem as belezas de uma Sicília paradisíaca, a série nos encaminha por um mundo repleto de fartura, riquezas, enquanto faz uma ferrenha crítica em seu subtexto que tudo naqueles círculos são falsos e estão a um passo de ruir diante dos nossos olhos – e é o que a série faz.

    Com arcos que escancaram um machismo caracterizado por uma naturalização errônea e traumas geracionais cujos personagens não parecem ter intuito de romper, a série mostra o quão problemáticos são os acontecimentos da série. O cuidado da direção ao engendrar no roteiro e no desenvolvimento da série elementos intrínsecos àquela realidade, dão o absurdismo que uma trama assim requer.

    Ainda que os funcionários do White Lotus Hotel tenham tido uma menor participação ao longo da segunda temporada, a série os naturalizou como indivíduos com particularidades, motivações e acabam atuando como os personagens mais humanos da série.

    As atuações de Jennifer Coolidge, Theo James, Audrey Plaza e elenco italiano são um show à parte. Com sequências incômodas, linhas de diálogo mais ainda, o segundo ano de The White Lotus nos leva por caminhos sem volta, com sequências contemplativas e vírgulas narrativas com as belezas da Sicília, testemunhamos acontecimentos que levarão nossos personagens até as últimas consequências.

    VEREDITO

    White Lotus

    Assim como no primeiro ano, a 2ª temporada de The White Lotus se tornou um enorme sucesso de crítica, exaltando tudo que a série faz de melhor, escancarar os acontecimentos de um mundo absurdo. A beleza italiana das sequências, um roteiro redondo e o incômodo presente em cada uma das muitas tramas desta temporada, bem como a audiência com certeza renderão à série mais uma temporada.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer da série:

    As duas temporadas de The White Lotus estão disponíveis na HBO Max.

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    CRÍTICA – The Callisto Protocol (2022, Strinking Distance)

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    O terror ganha seu espaço neste fim de ano repleto de títulos tão incríveis e narrativas surpreendentes e, para ser mais uma grande aquisição a este 2022 tão especial, chega um jogo que retorna as raízes do clássico gênero de sobrevivência. The Callisto Protocol foi lançado no dia 2 de dezembro para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC, sendo desenvolvido pela Striking Distance Studios e distribuído pela Blue Inc. e Krafton.

    O jogo conta com a presença do brasileiro Glauco Longhi na direção de personagens cujo o trabalho pode ser visto nos jogos God of War e Uncharted 4.

    Contando com a presença de nomes conhecidos dos fãs como Josh Duhamel (Transformers), Karen Fukuhara (The Boys) e Sam Witwer que foi o protagonista do jogo Days Gone, o título ainda contou com um trailer em live action feito pelo próprio Duhamel.

    O título chegou as lojas e plataformas digitais com algumas polêmicas como o Passe de Temporada que poderia ter surgido devido a um corte do conteúdo do jogo base e o não lançamento do game no Japão por não se adequar as exigências da CERO, órgão regulamentador do país.

    A jogabilidade é no formato single player, na perspectiva de terceira pessoa e vem sendo considerado um sucessor espiritual de Dead Space, que para o próximo ano terá um remake lançado.

    SINOPSE

    Situado em Calisto, lua de Júpiter que dá nome ao jogo, The Callisto Protocol se passa no ano de 2320 e coloca o jogador na pele de Jacob Lee (Josh Duhamel), que acaba, por obra do destino, na Prisão Ferro Negro. É nessa penitenciária de segurança máxima repleta de segredos perturbadores que uma epidemia misteriosa instaura o caos e coloca o jogador em uma verdadeira luta por sobrevivência em busca de uma chance de escapar.

    ANÁLISE

    Se Elden Ring é considerado pelo The Game Award o Jogo do Ano, The Callisto Protocol com certeza poderia receber o título de mais violento, não negando as suas origens na franquia Dead Space. Com direito a cenas de morte bem violentas e variadas desde o jogador até os monstros, sangue é o que não falta nesta jornada de horror pelo planeta prisão e os mistérios que o envolvem.

    Uma jogabilidade que coloca o player a ser mais visceral, não tendo apenas que apertas um botão para se esquivar ou defender, se torna necessário escolher com sabedoria as batalhas que enfrenta e as opções que faz para destruir seus inimigos.

    Como todo bom jogo de terror de sobrevivência saber gerenciar os seus recursos é essencial para sair inteiro da lua Callisto, mas com certeza você sempre será desmembrado quando não tomar os cuidados certos.

    Caminhar pela prisão é literalmente as cegas pois não se tem acesso a nenhum mapa do complexo, sendo desafiador realizar a exploração do local para aumentar seus itens pois sempre existe uma criatura a sua espreita.

    Importante ficar atento ao aparelho preso a nuca de Jacob, o nosso protagonista, pois o medidor de vida do personagem será mostrado nele; assim como o status de bateria de equipamentos que exigem energia, como a luva que é capaz de arremessar inimigos.

    Uma dica que é muito válida de se compartilhar é não utilizar suas armas em monstros que o seu bastão pode resolver com tranquilidade, sendo necessário ficar atento a realizar a primeira esquiva para que se possa ter o primeiro ataque limpo e realizar um combo devastador.

    Armas podem ser encontradas e construídas durante a fuga da prisão, melhorando seu arsenal para enfrentar os monstros. Também é possível melhorar estes equipamentos aumentando sua capacidade de dano, durabilidade e novos ataques dando ao jogador boas opções de combate.

    Os monstros são variados e com dificuldades diferentes, além de uma mutação que aumenta a sua resistência e vida sendo necessário o eliminar antes que a transformação aconteça.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | The Callisto Protocol: 7 dicas essenciais para te ajudar no game

    A história é focada na sobrevivência de Jacob, que acaba sendo preso ao lado da terrorista Dani Nakamura (Karen Fukuhara) que invadiu sua nave durante o transporte de uma carga.

    Além da sobrevivência, a relação de confiança e cooperação entre os personagens é outro ponto que ganha destaque na trama, sendo este primeiro vinculo com Elias Porter (Zeke Alton), um detento de longa data que conhece a estrutura e os segredos da prisão, além do diretor da prisão: Duncan Cole (James C. Mathis III), que é a grande figura que conecta os mistérios desta prisão e um segundo incidente que conhecemos na história do jogo.

    VEREDITO

    Um dos jogos mais violentos de 2022, se não o mais violento, The Callisto Protocol é um título que agradará os fãs de terror, com boas cenas graficamente fortes; os apreciadores de ficção científica também ficarão satisfeitos e incluindo também aqueles que buscam um bom desafio de sobrevivência.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

    The Callisto Protocol está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC.

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    CRÍTICA – Avatar: O Caminho da Água (2022, James Cameron)

    Avatar foi um enorme sucesso nos cinemas seja pela tecnologia utilizada para o processo de produção do longa, ou pela sua história que cativou muitas pessoas no período, se tornando a maior bilheteria do cinema por muitos anos. Agora, 12 anos depois, retornamos a este universo de criaturas tão fantásticas com a tão aguardada sequência Avatar: O Caminho da Água.

    O longa chega aos cinemas no dia 15 de dezembro buscando com a mesma audácia se igualar ou superar o que foi realizado anteriormente. A produção é novamente dirigida por James Cameron, conhecido pelas franquias Alien, Exterminador do Futuro e filmes como Titanic.

    Avatar: O Caminho da Água marca o retorno de Sam Worthington e Zoë Saldaña como Jake Sully e Neytiri respectivamente. A produção é uma das mais ousadas nesta nova década contando com um orçamento em torno de 250 milhões de dólares e um longo processo de produção que gerou uma grande expectativa em torno do filme.

    SINOPSE DE AVATAR: O CAMINHO DA ÁGUA

    Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoë Saldaña) formaram uma família e estão fazendo de tudo para ficarem juntos. No entanto, eles devem sair de casa e explorar as regiões de Pandora. Quando uma antiga ameaça ressurge, Jake deve travar uma guerra difícil contra os humanos e salvar seu filho e sua família.

    ANÁLISE

    Se tratando do trabalho técnico realizado no filme, impecável talvez não seja elogio suficiente para descrever o que James Cameron e sua equipe realizaram neste novo capítulo da franquia. Paisagens maravilhosas, criaturas exóticas e duas espécies diferentes de Na’vi, além de muitos outros detalhes já podem ser o suficiente para colocar este filme como uma das melhores produções deste ano em aspectos técnicos e efeitos.

    O roteiro é melhor em relação ao capítulo anterior, se tratando de exibir o que realmente chama a atenção ao longo de suas três horas e dez minutos: a diversidade de fauna e flora do planeta Pandora. Os diálogos entre os personagens são bem construídos, ganhando excelente carga emocional para o desenrolar dos fatos, consequências das atitudes de cada um com poucos momentos de monotonia em um filme muito longo para os padrões atuais.

    Saindo das encantadoras florestas, toda a trama se passa em um conjunto de ilhas aonde a família de Jake Sully e Neytiri se abrigará após uma nova incursão do povo do céu, que adota uma postura muito mais bélica em relação ao primeiro filme. A família não segue os padrões que se espera de uma família nuclear e, como esperado, os conflitos nas relações entre eles vão além de sua união perante as adversidades.

    Os novos personagens de Avatar: O Caminho da Água são uma excelente adição a história. Sejam eles Neteyam, Lo’Ak, Kiri e Tuk, filhos dos protagonistas, quanto o povo Metkayina liderado por Ronal (Kate Winslet) e Tonowari (Cliff Curtis), além de seus filhos. Uma grande parcela da narrativa é tomada pela adaptação da família a nova cultura, que em diversos aspectos lembra o povo da Samoa, seja pelas suas tatuagens, a relação com o mar ou até mesmo os ritos de guerra.

    Outro destaque neste aspecto fica por conta das diferenças biológicas que existem entre um Na’vi da floresta e um do mar, favorecendo o seu desenvolvimento no ambiente e a relação com a fauna da região. O aprendizado sobre o caminho da água não é apenas algo relacionado a função que cada membro na comunidade, existindo um caráter fisiológico e espiritual garantindo cenas que aquecem o coração.

    O núcleo humano da história é bem reduzido em relação ao seu antecessor, a ponto dos antagonistas serem versões avatares da equipe do Coronel Miles (Stephen Lang). O que por um lado se torna repetitivo, mas por outro ganha pelas novas camadas que são acrescentadas ao vilão e o seu desfecho.

    Apesar de se falar pouco sobre os humanos o filme introduz questões reais e muito atuais como a destruição exagerada do meio ambiente, o lado mais cruel da humanidade com a fauna em prol do seu benefício e sua apocalíptica conclusão.

    A conclusão de Avatar: O Caminho da Água traz momentos de tirar o folego, seja pelas excelentes cenas de ação ou pelas surpresa que acontecem no desenrolar dos fatos, abrindo caminho para algo grandioso em seu próximo capitulo.

    VEREDITO

    Com um filme que consegue atender as altas expectativas, Avatar: O Caminho da Água evolui não apenas tecnologicamente em relação ao seu antecessor, mas também empolga com uma narrativa intensa e personagens fortes, abrindo caminho para um grande momento no futuro da franquia.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Crisis Core: Final Fantasy VII Reunion (2022, Square Enix)

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    Crisis Core: Final Fantasy VII Reunion é um remaster em HD do game ambientado alguns anos dos acontecimentos de Final Fantasy VII, ao longo do game controlamos Zack Fair, um Soldado de 1ª Classe. O game foi lançado originalmente para o PSP em 2007, e após o sucesso que o remake de Final Fantasy VII fez, podemos testemunhar os acontecimentos que antecedem o amado jogo, e a história de Genesis, Sephiroth e Angeal com algumas melhorias proporcionada pela Unreal Engine 4.

    Ainda que controlemos Zack por todo o game, Crisis Core nos apresenta um maior aprofundamento da trama de Sephiroth, o principal antagonista do 7º game da franquia, mas não apenas isso. O game nos apresenta sobre Jenova e os Cetra, uma das raças mais poderosas e antigas deste universo.

    SINOPSE

    O game acompanha a história de Zack Fair, um jovem combatente alvo da admiração do garoto destinado a salvar o mundo, da confiança de pessoas conhecidas como heróis lendários e do amor de uma garota que tem o destino do planeta em suas mãos. O conto dos sonhos e da honra de Zack – o legado que o conecta a Cloud – é revelado por completo nesta saga grandiosa que rompe os limites da remasterização em HD.

    ANÁLISE

    A ambientação de Crisis Core é rápida, e nos lança à história de alguns membros da Tropa Soldier, o esquadrão de Elite da empresa de energia Shinra Electric Power Company. Ambientado quase que inteiramente em Midgard, Crisis Core: Final Fantasy VII Reunion nos apresenta uma história já conhecidas por muitos, mas que para esse que vos escreve, era inteiramente nova. A história de origem não apenas de Cloud, mas também de Zack, Angeal, Sephiroth e Genesis.

    A história de origem de alguns desses personagens e do principal antagonista de Final Fantasy 7, Sephiroth estão diretamente ligadas, bem como aos antigos povos que habitavam há muitos séculos em Gaia – o planeta que conhecemos em Crisis Core e Final Fantasy 7 -, ou era o que a Shinra e outros pensavam.

    Em Crisis Core, compreendemos o que fez com que Sephiroth fosse o antagonista que é, bem como a origem de todo seu ódio em relação àquele mundo. No papel de Zack, acompanhamos sua ascensão de um soldado de 2ª Classe, até a 1ª Classe, onde entendemos que sua história é muito mais parecida com a de Cloud do que imaginávamos a princípio – e os dois personagens possuem inclusive uma forte ligação, tendo sido Zack, o motivador de Cloud Strife para se juntar à Soldier.

    Outro elemento comum entre os dois jogos, é a presença de vários parceiros de aventura de Cloud, como Aerith, Tifa e Yuffie.

    GAMEPLAY, MECÂNICA E HISTÓRIA

    Crisis Core

    A gameplay do game se apresenta em um escopo muito menor do que em Final Fantasy VII Remake. Ainda que a Square Enix tenha tentado se aproveitar do sucesso que foi o remake, Crisis Core falha em aspectos relacionados à sua gameplay.

    Sem confrontos com inimigos em escalas megalomaníacas, com ataques e magias “menores” do que em VII Remake, Crisis Core diminui também suas áreas de tráfego e seu número de missões. Se baseando grande parte em missões que são liberadas com a progressão da história e interações com os NPCs, ao invés de incentivar a exploração das áreas abertas.

    Com loadings excessivos, Crisis Core tem sucesso ao nos apresentar um belo remaster, mas falha ao tentar entregar uma experiência perto do que foi Final Fantasy VII Remake. Com um visual lindíssimo, vemos que o game aproveitou até mesmo as antigas cutscenes – que já eram incríveis -, mudando sua proporção para se encaixar nos consoles de última geração. Mas claramente, podemos ver que houve um retrabalho nos inimigos, mapas, NPCs, e muito mais.

    Ainda que falte algo em relação à atualização de gameplay e uma maior imersão na experiência, Crisis Core nos permite compreender fatos até então desconhecido para os fãs da franquia que não tiveram a oportunidade de jogar o game na época do PSP.

    Uma das mecânicas mais interessantes do game, é a “loteria”, em que números são rodados e nos permitem emular habilidades de personagens conhecidos, bem como conjurar monstros como Bahamut, Ifrit e Fênix. Mas não apenas isso. Esses números nos garantem também habilidades temporárias de acordo com os números “sorteados”. Essas habilidades variam desde buffs e debuffs, bem como imunidade à qualquer status negativo imposto por ataques inimigos.

    A história de Crisis Core aprofunda de uma maneira que Final Fantasy VII não o faz. Ainda que o sétimo game numerado da franquia explore muito mais um lado “revolucionário” e um viés não tão condizente com Crisis Core, o game nos permite aprofundar na história daquele mundo e entender para além das motivações apresentadas ao longo do sétimo game e por que a Shinra precisa ser parada a qualquer custo.

    VEREDITO

    Muito distante da Shinra Electric Power Company ser a principal antagonista da franquia, ela se apresenta na trama do game como a razão desses antagonistas surgirem em sua busca incessante por poder. Em uma trama permeada por enganação, crescimento e aprofundamento, testemunhamos uma das mais interessantes histórias de origem de um dos mundos de Final Fantasy.

    Zack, Cloud, Aerith e a pequena participação de Tifa dão ao game um tom reconhecível, e uma história que fazem do Final Fantasy VII e seus spin-offs serem um dos melhores arcos da já enorme franquia numerada da Square Enix.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Crisis Core: Final Fantasy VII Reunion está disponível para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series S/X.

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    CRÍTICA | Cuphead – A Série (3ª temporada, 2022, Netflix)

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    Depois de fazer sucesso nos games, Cuphead – A Série chegou à Netflix fazendo, obviamente, o mesmo sucesso. A animação teve sua 3ª temporada lançada em 18 de novembro. Veja o que achamos!

    SINOPSE

    Travessuras, sustos e muita diversão. Nesta temporada, nossos amiguinhos fazem de tudo para enganar o Diabo e acabam gerando o caos na cidade inteira.

    ANÁLISE

    Depois do final aterrorizante da 2ª temporada acompanhamos o desfecho de Xicrinho indo resgatar o seu irmão Caneco nas profundezas do Inferno de maneira muito engraçada e sombria. Desse modo, o primeiro episódio já soluciona logo de cara esse momento que foi tão angustiante para a dupla, que ainda escapando das garras do Diabo seguem realizado muita confusão.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Cuphead – A Série (2ª temporada, 2022, Netflix)

    Dito isso, essa 3ª temporada aproveita para desenvolver outros personagens secundários e principalmente o antagonista de Xicrinho e Caneco. Esse ponto foi ótimo, pois desse modo a animação aproveita para tirar um pouco o destaque que a dupla de protagonistas tiveram nas temporadas passadas e assim desenvolvendo os outros personagens de forma única e divertida.

    Dentre os 11 episódios dessa 3ª temporada, os meus episódios favoritos foram “Um Natal do Diabo”, “Dado” e “O Diabo e Senhorita Cálice”. Esses três episódios são excelentes no quesito non sense e diversão. O destaque da temporada vai para a profundidade em que foi dada para outros personagens que não tiveram seu devido destaque nas temporadas anteriores. Esse caminho seguido pela produção foi muito interessante, pois abre uma gama de possibilidades para realizarem spin-off desses outros personagens cativantes e igualmente insanos.

    Outro aspecto bastante interessante é que o humor ácido segue de maneira fina e caótica. Vale ressaltar que a animação continua excepcionalmente refinada e com todo aspecto de animações da Era Ouro que são incríveis.

    A 3ª temporada se encerra de maneira muito simples, porém conclusiva e possivelmente não tenha uma 4ª temporada diante do encerramento satisfatório.

    VEREDITO

    Cuphead – A Série segue sendo uma animação despretensiosa, mas que ainda assim é sendo muito divertida em resgatar o espírito de animações da Era de Ouro, além de ser uma produção que busca desenvolver outras histórias dentro do universo de Cuphead e não seguir a mesma linha narrativa da obra original, vista nos games.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer dublado:

    A 3ª temporada de Cuphead – A Série já está disponível na Netflix.


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    Optimus Primal: Quem é o gorila robô do novo Transformers?

    Com o primeiro trailer de Transformers: O Despertar das Feras os holofotes passaram a ser divididos entre Optimus Prime, o líder dos Autobots e o gorilão robô gigante Optimus Primal, líder dos Maximals.

    O personagem surgiu na década de 90, na linha de brinquedos e série animada Beast Wars e para os fãs mais “coroas”, quando foi definido o título do novo filme da franquia, era mais que esperada a presença do líder dos Maximals.

    Descendente do lendário Optimus Prime, Primal lideraria seus soldados, os Maximals, em uma guerra que não afetaria apenas seu passado, mas mudaria todo o futuro dos Transformers!

    ORIGEM

    Embora carregasse o nome de um grande herói Cibertroniano, Primal era um oficial jovem, inexperiente e não testado em batalha; atuando como capitão da nave de exploração Axalon; ele e sua tripulação foram desviados do curso para perseguir uma nave Predacon sob a liderança de Megatron (calma, este não é o mesmo Megatron que luta constantemente contra Optimus Prime), que havia roubado a relíquia Maximal conhecida como Disco Dourado.

    Durante a perseguição, ambas as naves atravessam um portal de dobra e foram parar na Terra pré-histórica. Após o pouso forçado, tanto os Maximals, quanto os Predacons se veem forçados a adotar modos alternativos orgânicos, baseados nos animais nativos, para protegerem suas formas robóticas da excessiva radiação de Energon do planeta.

    Em seu novo modo alternativo de gorila, Optimus Primal liderou os Maximals contra Megatron e seus Predacons, no que ficou conhecido como “Beast Wars“.

    PODERES E HABILIDADES

    Como todo Transformer, Optimus Primal tem a habilidade de mudar sua forma física para quase tudo que ele scanear, porém, diferente dos Autobots, os Maximals conseguem ter uma forma robótica e orgânica. Com o decorrer das batalhas contra os Predacons, Primal evolui sua liderença e também suas habilidades com armas de fogo e armas brancas.

    Posteriormente, quando Megatron parecia ter derrotado Optimus Primal, o Maximal Rhinox foi capaz de recuperar a Centelha do Grande Além e reimplantá-la em um novo corpo, atualizando Primal para a forma Transmetal, que adicionou um hoverboard para sua forma de gorila.

    Mais a frente, houve outra grande mudança em Optimus Primal, quando o líder dos Maximals utilizou a Centelha Prime para evoluir para a forma Super Transmetal, que recebeu o sugestivo nome de Optimal Optimus.

    EQUIPES

    Os Maximals liderados por Primal conta com Cheetor, Rattrap, Rhinox, o ex-Predacon Dinobot, eventualmente Airazor, Tigatron, Silverbolt e Depth Charge.

    CURIOSIDADES

    Crédito de imagem: Hasbro Shop.

    Optimus Primal estreou em 1996 na linha de brinquedos Beast Wars, da Hasbro. O líder dos Maximals estava disponível em duas formas naquela época: um morcego roxo e um gorila cuja forma robô empunhava duas espadas. O personagem e foi apresentado como o equivalente de Optimus Prime da Geração 1 de Transformers, agora com seu sucessor natural, centenas de anos no futuro.

    OUTRAS MÍDIAS

    GAME

    Optimus Primal esteve presente em diversos games, como:

    • Duel Fight Transformers Beast Wars;
    • Transformers – Beast Wars: Transmetals;
    • Transformers: Forged to Fight;
    • Transformers Battle Universe;
    • Transformers Legends;
    • Transformers: Battle Tactics e
    • Transformers: Earth Wars.

    HQs

    O líder dos Maximals está presente nos mangás:

    • Beast Wars II e
    • Beast Wars Metals.

    E nos quadrinhos Beast Wars comics da editora IDW, lançada em 2021.

    TV

    Além da série animada Beast Wars, podemos ver Optimus Primal em:

    • Beast Wars II: Super Life-Form Transformers;
    • Robot Masters e
    • Transformers: Power of the Primes.

    No Brasil, a série animada Beast Wars foi exibida pelo Cartoon Network e transmitido também pela Record e HBO.

    CINEMA

    Em 2023, quando Transformers: O Despertar das Feras for lançado nos cinemas, veremos Optimus Primal em todo seu poder graças ao característico CGI da franquia. O herói será dublado por Ron Perlman (Hellboy).


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