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    CRÍTICA – A Ótica do Cinema (1ª temporada, 2021, Netflix)

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    A Ótica do Cinema (Voir) é um documentário de seis episódios sobre a relação entre o cinema e os cinéfilos (entusiastas de filmes). A criação é de Drew McWeeny com produção de David Fincher e David Prior

    SINOPSE

    A série documental explora várias questões referentes ao cinema e seu poder de transformação na vida das pessoas. A cada episódio, cineastas, críticos e teóricos de cinema se juntam para debater a importância da sétima arte na construção do mundo e da sociedade.

    ANÁLISE

    O cinema é uma das artes mais apreciadas do mundo, o fácil acesso (na maioria das vezes), o poder de entretenimento e a imersão são alguns dos elementos que levam as pessoas a verem um filme. Contudo, existem aqueles mais aficionados, que enxergam no cinema, não somente como um passatempo, mas um estilo de vida. Logo, é com essas pessoas que A Ótica do Cinema deseja falar. 

    Nesse sentido, a produção de David Fincher e David Prior faz um passeio por entre filmes, gêneros, conceitos cinematográficos e filosóficos em seis episódios de 20 minutos cada. São histórias de pessoas, ou melhor, cinéfilos que enxergam nos filmes mil e uma possibilidades. 

    Dessa forma, o primeiro episódio “O Verão de Tubarão trata do lançamento do clássico de Steven Spielberg em 1975 e como Sasha Stone junto com sua irmã viu o filme mais de 40 vezes naquele verão. O episódio faz um contraste entre a época e o início da paixão de Sasha pelo cinema.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – TBT #42 | Tubarão (1975, Steven Spielberg)

    Já no segundo episódio “O Apelo da Vingança“, Tony Zhou fala sobre os filmes de vinganças e como Lady Vingança (2005) de Park Chan-wook mudou sua percepção sobre esse estilo de filme. O terceiro episódio, “Mas Eu Não Gosto Dele“, traz o próprio criador da série, Drew McWeeny, analisando os protagonistas dos quais não gostamos e como isso reflete no nosso entendimento do filme. 

    Os outros três episódios de A Ótica do Cinema também apresentam essa relação íntima entre cinéfilo e filme, evidenciando óticas cinematográficas e principalmente, as colocando em xeque. Pois, dessa forma, a produção busca não somente mostrar percepções pessoais, mas fazer o próprio espectador questionar o que ele entende por cinema. 

    A produção opta por utilizar o formato de vídeo ensaio, com imagens e cenas de vários filmes compondo uma narração em off. Consequentemente, sendo uma carta de amor aos cinéfilos e uma viagem pelo melhor do que há no cinema. 

    VEREDITO

    A Ótica do Cinema é um documentário incrível com um imenso repertório cinematográfico e uma potente reflexão sobre vários conceitos cinematográficos. Com uma narrativa leve e instigante é essencial para os cinéfilos de plantão.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer original:

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    Noites Sombrias #44 | A Última Noite (2021, Camille Griffin)

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    A Última Noite é um filme de “terrir” estrelado por Keira Knightley (franqua Piratas do Caribe), Mathew Goode (Watchmen) e Roman Griffin Davis (Jojo Rabbit).

    SINOPSE DE A ÚLTIMA NOITE

    Um grupo de pessoas quer curtir a sua última noite vivos, pois uma nuvem tóxica está matando toda a humanidade de forma bastante voraz.

    ANÁLISE

    A Última Noite é o típico filme mórbido e que traz diversas questões filosóficas que são abordadas de forma bastante aberta em alguns momentos, mas em outros, não.

    Um dos pontos a serem debatidos é a dos privilégios de uma classe média que tem a escolha de morrer de forma não dolorosa, pois uma pílula tirará o sofrimento deles. Isso é uma alegoria poderosa sobre como os mais abastados sofrem menos por conta de seus luxos na hora morte, assim como podem curtir os seus últimos momentos do jeito que quiserem, como quiserem, por conta dos mais pobres não terem essa possiblidade.

    Os diálogos apresentados aqui também abordam questões como fake news, hierarquia de poder e o significado da vida e da morte. Em alguns momentos o longa se perde dentro de tramas que não agregam muita coisa, ficando muito no campo da superficialidade. Isso faz com que percamos o foco nas formas de como cada um lida com as suas últimas horas de vida. O tom do longa também não fica muito claro, uma vez que ele se inicia como uma comédia bastante ácida, mas entra pesado no drama.

    Nos momentos em que foca nisso, A Última Noite acerta muito, pois tem um elenco afiado e que está em alto grau de atuações. Os destaques ficam para Roman Griffin Davis e Keira Knightley que tem atuações muito seguras e que trazem uma carga dramática muito boa, tendo as melhores cenas do filme.

    VEREDITO

    Com um tom indeciso, mas questões filosóficas pertinentes, A Última Noite é um filme que faz pensar. Por mais que ele fique enfadonho, há aqui muita coisa boa a ser apresentada e o longa deve sim ser visto.

    Nossa nota

    3,5/5,0

    Confira o trailer de A Última Noite:

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    Homem-Aranha: Ranking de filmes do Teioso

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    Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa estreou no dia 16/12 e nós do Feededigno surtamos com tudo que ocorreu! Sendo assim, decidi fazer minha listinha pessoal com o ranking do pior ao melhor filme do Teioso nas telonas, confira!

    9º. O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA 2: A AMEAÇA DE ELECTRO

    homem-aranha

    Em nono lugar, temos O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro, que trouxe pela segunda vez Andrew Garfield (Tick, Tick…Boom) na pele de Peter Parker.

    Na trama, após ver o pai de sua amada Gwen Stacy (Emma Stone), Peter (Andrew Garfield) agora deve lidar com a culpa, enquanto uma nova ameaça surge em sua vida: o Electro (Jamie Foxx).

    Artigo relacionado – Sexteto Sinistro: Conheça o grupo de vilões do Homem-Aranha

    Com um roteiro confuso e que foca em eventos desnecessários dentro da história do Homem-Aranha como, por exemplo, a morte dos pais de Peter, o longa patina muito ao apresentar os vilões, principalmente Harry Ousbourne (Dane DeHann), que é insuportável.

    O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro infelizmente é um desperdício de um bom herói.

    8º. HOMEM-ARANHA 3

    TBT #154 | Homem-Aranha 3 (2007, Sam Raimi)

    O mais polêmico de todos da lista, Homem-Aranha 3 é o símbolo de como uma retcon pode dar muito errado se mal executada.

    Peter Parker (Tobey Maguire) está com sua vida, enfim, nos trilhos. Prestes a se casar com Mary Jane (Kirsten Dunst), ele é amado pelos cidadãos de Nova Iorque. Entretanto, as coisas mudam quando Peter descobre que o assassino de seu pai na verdade foi Flint Marko (Thomas Haden Church) e agora o nosso herói busca vingança.

    O longa de 2007 começou de forma errada, pois Sam Raimi, o diretor aclamado da trilogia, havia pensado no filme com três vilões, o Duende Verde, o Homem-Areia e o Abutre. Todavia, o estúdio obrigou Raimi a trocar Abutre pelo Venom, o que desagradou bastante o cineasta.

    Com mudanças drásticas, roteiro preguiçoso e cenas lamentáveis e constrangedoras, Homem-Aranha 3 é o tipo de obra ame ou odeie e marcou uma geração, mesmo que de forma bastante negativa.

    7º. O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA

    Em sétimo lugar, temos o primeiro filme que traz Andrew Garfield na pele do Amigão da Vizinhança.

    Ao ser picado por uma aranha radioativa, Peter recebe poderes extraordinários e deve usá-los para enfrentar um poderoso antagonista: o Lagarto (Rhys Ifans).

    O primeiro filme de Garfield dividiu a crítica, pois trouxe um Homem-Aranha mais piadista e um Peter mais descolado, algo que agradou algumas pessoas, mas deixou os fãs mais fervorosos um pouco incomodados.

    A nova roupagem serviu para apresentar novos arcos, todavia, o vilão quase irrelevante com um plano besta e um roteiro cheio de furos fez com que o longa perdesse muitos pontos.

    6°. HOMEM-ARANHA: LONGE DE CASA

    Vamos falar sobre outro longa que dividiu o público. Homem-Aranha: Longe de Casa, que trouxe mais uma vez Tom Holland (O Diabo de Cada Dia) para o icônico papel de Peter Parker.

    O nosso jovem herói voltou à vida após o estalar de dedos de Thanos em Vingadores: Guerra Infinita. O único objetivo dele agora é ser um garoto normal, enquanto um novo herói chamado Quentin Beck/Mystério (Jake Gyllenhall) surge contendo uma ameaça global.

    Homem-Aranha: Longe de Casa foi um filme que incomodou bastante parte dos fãs do Teioso, pois esperávamos mais desse Peter Parker assumindo responsabilidades e se tornando o verdadeiro Homem-Aranha raíz dos quadrinhos.

    Entretanto, vemos mais uma vez o personagem ser uma sombra de Tony Stark e muitas incoerências de um roteiro perdido e que tenta a todo momento forçar uma barra, tentando colocar o garoto como líder dos Vingadores. A ingenuidade absurda do Amigão da Vizinhança também atrapalha bastante nossa experiência cinematográfica.

    5°. HOMEM-ARANHA: DE VOLTA AO LAR

    O primeiro Homem-Aranha do MCU foi apresentado aqui na pele de Tom Holland.

    Peter Parker é um jovem que vive o sonho de ser um super-herói. Com Tony Stark (Robert Downey Jr.) como mentor, o Amigão da Vizinhança agora enfrenta o temível Abutre (Michael Keaton) que tem como objetivo roubar artefatos poderosos para vender no mercado ilegal.

    A estreia do Teioso no MCU causou alvoroço em Guerra Civil e os fãs aguardaram ansiosos pelo filme solo do personagem.

    Com uma proposta pequena, mas bastante funcional, Homem-Aranha: De Volta ao Lar é um longa que aquece o coração e mostra o protagonista em uma jornada de amadurecimento, ao mesmo tempo em que ele tem que viver sua vida de adolescente, sendo uma das obras mais legais da Marvel nos cinemas.

    4°. HOMEM-ARANHA NO ARANHAVERSO

    homem-aranha sem volta para casa

    Se hoje Homem-Aranha Sem Volta para Casa existe é muito por conta da melhor animação de 2018.

    Homem-Aranha no Aranhaverso conta a história de Miles Morales, um jovem negro que é picado por uma aranha e ganha superpoderes. Após o Rei do Crime ativar uma máquina que uniu os universos, várias versões do Homem-Aranha vão parar no mundo de Miles, que agora deve salvar o multiverso.

    Apresentando um dos heróis mais carismáticos com o manto do Teioso, Homem-Aranha no Aranhaverso é um dos mais divertidos e emocionantes filmes do personagem. Com uma trilha sonora impecável e um traço diferente do habitual, o longa traz o herói na essência, apresentando uma jornada de amadurecimento do protagonista.

    3°. HOMEM-ARANHA

    O começo de tudo que vimos até hoje se iniciou em 2002 com Tobey Maguire na pele do Amigão da Vizinhança.

    Peter Parker (Tobey Maguire) é um adolescente tímido e que não tem nenhuma popularidade. Após ser picado por uma aranha, ele adquire poderes que o ajudam a enfrentar o poderoso Duende Verde (Willem Dafoe).

    Homem-Aranha é um dos filmes mais sensacionais da história do cinema, pois apresenta um herói falho e com problemas mundanos que aprende na base do sofrimento que grandes poderes vem com grandes responsabilidades. Maguire consegue dar um ar bondoso e heroico para Peter Parker.

    2°. HOMEM-ARANHA: SEM VOLTA PARA A CASA

    CRÍTICA - Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa (2021, Jon Watts)

    Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa é o filme do ano em 2021 e traz o maior fan service de todos os tempos no gênero de super-heróis.

    Após ter sua identidade revelada por Mysterio, Peter está vivendo um inferno na Terra. Para tentar consertar isso, ele vai atrás de Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) que faz um feitiço de esquecimento. Contudo, as coisas dão errado e agora ele deve enfrentar diversos vilões do multiverso.

    O novo longa é um épico em todos os níveis, uma vez que faz muitas referências e amarra uma história bastante decente com muitos acontecimentos lendários.

    Por mais que a trama tenha falhas, o novo filme do Teioso tem uma aura poderosa de heroísmo e entrega tudo que os fãs sempre quiseram.

    1°. HOMEM-ARANHA 2

    Homem-Aranha 2

    O primeiríssimo lugar não poderia ser diferente. Homem-Aranha 2 é um marco no gênero e até hoje continua imbatível.

    Peter vive seu segundo ano como Homem-Aranha e os perrengues estão cada vez maiores. Morando sozinho de aluguel e com uma crise existencial, ele agora deve se preocupar também com o Dr. Octopus (Alfred Molina), um cientista que enlouqueceu depois de um acidente com seus tentáculos metálicos.

    Misturando muito bem romance, ação, comédia e drama, o longa é uma referência em obras da sétima arte. Se na DC Comics o Superman de Christopher Reeve e o Batman de Nolan são o norte de herói e anti-herói, na Marvel, Homem Aranha 2 é esse ícone. Com um roteiro bem estruturado e uma direção perfeita de Sam Raimi, o longa estará com carinho em todos os corações nerds.

    E para vocês, como seria esse ranking? Comentem!

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    House of the Dragon: Conheça Fumaresia, o dragão dos Velaryon

    Fumaresia (Seasmoke) foi um dos dragões da Casa Targaryen, apesar de jovem era mais ágil no ar do que seus irmãos mais velhos e seu tamanho era comparável a Tessarion, a Rainha Azul, que era cerca de três vezes menor que Vermithor, o Fúria de Bronze, mas não era tão temível quanto ambos.

    ORIGEM

    Não se sabe ao certo onde Fumaresia nasceu.

    APARÊNCIA

    Fumaresia era um dragão cinza-prateado pálido e durante a Dança dos Dragões já tinha tamanho suficiente para batalhar, mas ainda era um jovem dragão.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Entenda a Dança dos Dragões

    CAVALEIROS

    As únicas pessoas que montaram Fumaresia foram:

    • Laenor Velaryon;
    • Addam Velaryon.

    FEITOS

    Fumaresia era o orgulho e a paixão de Laenor Velaryon, filho de Lorde Corlys Velaryon e Princesa Rhaenys Targaryen; após sua morte em 120 d.C., ninguém ainda havia reivindicado seu dragão.

    Durante a guerra civil que ficou conhecida como Dança dos Dragões, Jacaerys Velaryon convocou voluntários para cavaleiros de dragão para montarem dragões que estivessem sem um cavaleiro, incluindo Fumaresia, que matou um de seus guardas reais, Sor Steffon Darklyn, durante uma tentativa de montá-lo. 

    Mais tarde, Addam de Hull foi capaz de reivindicá-lo e montá-lo. Addam foi declarado um filho bastardo de Laenor, embora houvesse rumores de que ele era realmente um bastardo do pai de Laenor, Corlys – de qualquer forma, a relação de sangue de Addam com o cavaleiro anterior de Fumaresia pode ter sido um fator para o dragão aceitá-lo.

    O jovem dragão – junto de seu cavaleiro, agora chamado de Addam Velaryon – fora um dos cinco dragões que participaram da Batalha na Goela e também estava durante a Queda de Porto Real. Uma vez que foi decidido que a Rainha Rhaenyra Targaryen permaneceria em Porto Real, esperava-se que Syrax, Tyraxes e Fumaresia fossem suficientes para a defesa da cidade, enquanto o resto dos cavaleiros de dragão foram para a batalha em Tumbleton.

    Com os Dois Traidores em sua mente e muitas vozes no Conselho Negro questionando a lealdade de Sor Addam, apenas a Mão da Rainha, Lorde Corlys, falou com a Rainha Rhaenyra em defesa do jovem cavaleiro, observando que Sor Addam e seu irmão Alyn. Os protestos apaixonados da Mão da Rainha foram em vão e a Rhaenyra Targaryen, suspeitando de um vira-casaca, ordenou a Sor Luthor Largent que prendesse Addam Velaryon. 

    Sor Addam, que havia sido avisado por Corlys Velaryon, conseguiu escapar voando em Fumaresia, fugindo antes que pudesse ser questionado. Ao ordenar a prisão de Addam, a rainha perdeu não apenas um dragão, mas também sua Mão da Rainha, já que Corlys foi espancado e preso por advertir Addam.

    Quando a Segunda Batalha de Tumbleton foi colocada em movimento, Sor Addam estava determinado a provar que todos os bastardos não precisavam ser vira-casacas. Addam Velaryon atacou Tumbleton à noite, pegando os Verdes completamente desprevenidos. À medida que o caos se seguia, Addam podia ver a batalha se transformando em uma derrota abaixo dele. A essa altura, dois dos cavaleiros de dragão inimigos, Hugh Hammer e Daeron, o Ousado, estavam mortos; embora Addam não pudesse saber disso, ele pode ver Vermithor, Tessarion Asaprata.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Quem são os Verdes?

    Mesmo sem cavaleiro, Tessarion, a Rainha Azul levantou vôo e Addam virou seu dragão para encontrá-la. Como ambos eram jovens dragões, eles se moviam rápida e agilmente enquanto lutavam. Enraivecido Vermithor, também sem cavaleiro, subiu ao céu e começou a matar indiscriminadamente aqueles que estavam no chão.

    Enquanto Vermithor, o Fúria de Bronze causava carnificina, Fumaresia caiu sobre ele, jogando-o na lama. De acordo com o Arquimeistre Gyldayn, Addam Velaryon deve ter se sentido obrigado a proteger seus homens no solo, embora certamente soubesse em seu coração que seu dragão não poderia se igualar ao dragão mais velho. 

    MORTE

    A Rainha Azul sem cavaleiro logo se juntou à briga e todos os três dragões lutaram até a morte no chão em meio a lama, sangue, cadáveres e fumaça. Vermithor matou Fumaresia quando ele trancou seus dentes em seu pescoço e arrancou a cabeça do jovem dragão. Ele tentou voar com seu prêmio ainda em suas mandíbulas, mas suas asas esfarrapadas não conseguiam levantar seu peso. Depois de um momento, ele desmaiou e morreu. 

    Vermithor também havia ferido mortalmente a dragoa Tessarion, que morreu logo depois.

    Após a Segunda Batalha de Tumbleton, Lorde Unwin Peake ordenou uma retirada, levando os restos do grande exército que o Príncipe Daeron e Lorde Ormund Hightower haviam liderado. Já Addam Velaryon, acusado de traição, salvou Porto Real dos inimigos da rainha ao custo de sua própria vida. 

    Os restos mortais de Fumaresia e Vermithor se tornaram uma atração turística em Tumbleton. 

    LEIA TAMBÉM:

    House of the Dragon: Conheça os dragões Targaryen

    A série A Casa do Dragão, spin-off de Game of Thrones chega ao catálogo da HBO Max no dia 21 de agosto.

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    CRÍTICA – O Menino de Asakusa (2021, Gekidan Hitori)

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    O Menino de Asakusa é um filme japonês original da Netflix. A história é baseada na biografia do comediante Takeshi Kitano, conhecido como Beat Takeshi. A direção e roteiro são de Gekidan Hitori. No elenco estão Yuya Yagira, Yo Oizumi e Mugi Kadowaki.

    SINOPSE

    Em Asakusa, uma região decadente de Tóquio em meados da década de 1960. Depois de abandonar a faculdade, Takeshi trabalha no clube de comédia, teatro e strip Asakusa France-za, onde rapidamente ganha experiência com o famoso comediante Senzaburo Fukami.

    ANÁLISE

    Sem dúvida ser comediante é uma das profissões mais difíceis do mundo. O ato de fazer o outro rir é um processo que só os melhores comediantes entendem. Takeshi Kitano e Senzaburo Fukami sabiam essa tal fórmula. Por isso, O Menino de Asakusa busca ao máximo honrar esses dois ícones do humor japonês. 

    Baseado em um livro de memórias do próprio Takeshi, conhecido mundialmente como Beat Takeshi e também pelos trabalhos como diretor e ator, O Menino de Asakusa acompanha os primeiros anos da carreira do comediante, quando o lendário e já falecido Senzaburo Fukami o pega como discípulo para ensinar a arte da comédia. 

    Logo, o filme mostra a ascensão de Takeshi e a decadência de Fukami, ao passo que o primeiro sobe ao estrelato após sair do teatro e ir para a televisão. Já Fukami tinha um imenso amor pelo teatro e não conseguiu se adaptar aos tempos modernos. Dessa forma, o filme traz um debate sobre o avanço tecnológico frente a arte, nos 60 e 70, pois com o surgimento da televisão, muitas pessoas deixaram de ir em teatros para se divertir direito da sala de casa. 

    É sobre essa perspectiva que o longa apresenta essa grande história de amizade e ensinamento. O jeito provocativo de Fukami faz um ótimo contraponto ao Takeshi dos primeiros anos de carreira, um menino desengonçado com aspiração a comediante.

    O filme expressa muito bem o conceito de superar o mestre e o quanto isso pode ser sentido pelas pessoas. No teatro Asakusa France-za, o futuro parece incerto e muitos que trabalham lá sentem que seus sonhos já não são mais válidos. Por isso, mesmo que Fukami se sinta abandonado por Takeshi, o sucesso do discípulo também é o sucesso do mestre. 

    Dessa forma, a trilha sonora de O Menino de Asakusa é formidável, com ritmos de jazz que introduzem muito bem o tom divertido e dramático do longa. A montagem faz um passeio entre passado e presente, mostrando o início da carreira de Takeshi até seu estrelato na TV, já mais velho. 

    Além disso, a direção de Gekidan Hitori aproveita muito bem os planos abertos nos palcos com um belo jogo de luz. Já Yuya Yagira como Takeshi e Yo Oizumi  Fukami são o ponto chave do filme, a dupla têm dinâmica e carisma de sobra. Um filme comovente e que sabe desfrutar do seu grande trunfo: a ato de fazer o outro rir.  

    VEREDITO

    O Menino de Asakusa é uma ótima cinebiografia, contando a história do comediante Beat Takeshi. Com uma estonteante trilha sonora e grandes atuações, é um longa para conhecer mais do humor japoneses e de Beat Takeshi e Senzaburo Fukami, dois ícones da comédia.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    Jornada Astral: Conheça o novo programa da HBO Max comandado por Angélica

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    Se você curte Astrologia e é ligado em tudo sobre signos, então essa novidade é para você: Jornada Astral, primeiro programa de Angélica junto com o influenciador Vítor diCastro e a astróloga Paula Pires estreia na HBO Max dia 21 de dezembro. A atração é produzida pela Conspiração Filmes e Warner Media.

    A premissa do programa é mergulhar na intimidade de duas celebridades diferentes, mas que possuem o mesmo signo astral. No bate-papo com os apresentadores, os convidados entrarão em três cabines astrais, que representam o passado (com entrevistas mais intimistas, abordando momentos sensíveis), o presente (que fará um contraponto entre as diferentes personalidades dos convidados que compartilham o mesmo signo solar) e o futuro (que olhará para o que vem pela frente através da astrologia).

    A nova produção Max Originals terá 12 episódios e entre os convidados estão Preta Gil, Xuxa, Eliana, Cleo, Caio Castro, Sabrina Sato, Tiago Abravanel e Mônica Martelli.

    O Feededigno recebeu o convite para participar da coletiva de imprensa que aconteceu de forma online com a presença dos apresentadores, e assim, conseguimos mais detalhes sobre o programa. Confira:

    Sinopse oficial

    Na cabine do passado, os astros são o guia para entrevistas intimistas que abordam momentos sensíveis e emocionantes na trajetória dos personagens. Na do presente, um contraponto entre as diferentes personalidades dos convidados que passam por uma dinâmica para se conhecerem a partir do signo solar compartilhado. E na cabine do futuro, um convite para olhar para o horizonte de cada um deles.

    Dinâmica

    “Primeiro, eles vão reviver momentos de suas vidas e carreiras. É quando a Paula começa a comentar traços das personalidades. Eles ficam bem curiosos e emocionados! No presente, é quando os convidados se encontram pela primeira vez. Também nos juntamos ao Vítor para dinâmicas divertidas, onde eles se reconhecem ou não no outro. Por último, vamos para o futuro. É quando a gente faz um convite para olhar para os novos horizontes. O público vai gostar bastante dessa parte – principalmente quem for do signo do episódio”, explica Angélica.

    Angélica & Astrologia

    A apresentadora, que terá seu primeiro projeto com a HBO Max, contou que a astrologia é um assunto dentro de casa. “Eu sempre fui muito curiosa, sempre gostei de conhecer coisas novas. Eu também já estou em uma busca pelo autoconhecimento há uns anos, mas quando eu comecei a gravar eu fiquei ainda mais impressionada com meu mapa astral”, contou. Angélica também revelou que seus filhos, principalmente a Eva, adoram astrologia: “Aqui todo mundo sabe o signo e o ascendente, mas claro que com o programa eu aprendi muito mais”.

    Autoconhecimento

    Assim como Angélica, muita gente buscou a astrologia como ferramenta de autoconhecimento. “O boom da astrologia vem de uns quatro ou cinco anos atrás, agora estamos no auge. As pessoas perceberam não só a vontade do autoconhecimento, mas também a necessidade de se transformar. A pandemia escancarou mais a questão da autotransformação”, disse a astróloga Paula Pires.

    Para Vítor, o programa vem na onda de mostrar para as pessoas que a astrologia nunca foi o horóscopo diário das revistas dos anos 1990: “Nunca foi isso. Ela é uma ferramenta para o autoconhecimento”.

    Confira o trailer do programa:


    Desenvolvida por Carolina Albuquerque e Sergio Nakasone, Jornada Astral tem produção executiva de Luísa Barbosa, produção de conteúdo de Paula Kirchner, direção geral de Carla Barros e direção artística de Isabel Nascimento Silva. Jornada Astral estreia no dia 21 de dezembro, na HBO Max.

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