Toss a coin to your Witcher Oh, Valley of Plenty Oh, Valley of Plenty, oh Toss a coin to your Witcher A friend of humanity
Ou então…
Dê um trocado pra o seu bruxo Ó, Vale Abundante Ó, Vale Abundante, ó! Dê um trocado pra o seu bruxo Ele é quem nos garante
2019 estava na reta final, e algo além das propagandas de Natal dominava a internet e a lembrança das pessoas: o recém lançado seriado The Witcher e seu hitToss A Coin To Your Witcher, uma das ótimas músicas da trilha sonora da produção original da Netflix.
Diz aí: você pode até não ter visto o seriado, mesmo sendo fã do ator Henry Cavill, mas é improvável que não tenha ouvido ao menos essa música. Estou certo?
Toss A Coin To Your Witcher é uma composição original de Sonya Belousova e Giona Ostinelli, com letras de Jenny Klein. A canção em inglês é cantada pelo ator Joey Batey, que interpreta Jaskier na série. A música original foi traduzida para pelo menos outros 12 idiomas, inclusive o português, que você confere a seguir na nossa lista de covers que você precisa conhecer!
Dê um trocado pro seu bruxo é a versão PT-BR de Toss A Coin To Your Witcher. Em nosso idioma, a canção é interpretada por ninguém mais, ninguém menos, que o dublador de Jaskier, Raphael Rossatto.
Versão épica também nas vozes de brasileiros
Mais Brasil na lista! Dessa vez, o cover épico é nas vozes de Bruno Sutter (o Detonator do Massacration) e Junior Carelli (da banda ANIE). Assista a seguir!
Cover de Toss A Coin To Your Witcher no violão
Os talentos que fazem cover de Toss A Coin To Your Witcher vão muito além da potência vocal. Confira o arranjo no violão feito pelo professor brasileiro Fabio Lima.
Matthew K. Heafy e o cover que caiu de maduro
Assim que Toss A Coin To Your Witcher começou a fazer sucesso, os fãs da banda Trivium começaram a fazer a mesma pergunta nas redes sociais do vocalista Matthew K. Heafy: é você que canta o hit de The Witcher?
Depois de um tempo enfatizando que não era ele o intérprete, chegou ao ponto de que não fazer sua própria versão do hit seria perder uma baita oportunidade. Ainda mais que o Matt é muito ligado em games e cultura pop em geral….
Primeiro, ele fez um cover ao vivo em seu canal na Twitch, que você pode conferir aqui, como forma de fidelizar sua audiência por lá. Meses depois, ele lançou duas versões de estúdio: uma de Metal (ouça aqui), outra acústica, que particularmente é a minha favorita, embora ambas sejam incríveis. Confira abaixo:
Toss A Coin To Your Witcher no piano
Mais uma versão para os fãs de música instrumental. Dessa vez, o cover é somente no piano, arranjo criado por Patrik Pietschmann. Aproveite!
Versão com os dois pés no passado
Devo admitir que esse remix synthwave de Toss A Coin To Your Witcher está muito bom. Achou que não iria dançar ao som da trilha sonora de The Witcher? Pense melhor e escute no player a seguir…
Covers mais populares do YouTube
Não posso deixar de fora as principais versões entre os covers mais ouvidos no YouTube. De fato, o intérprete e as intérpretes estão de parabéns pelo talento!
Dan Vasc (atualmente com 22 milhões de visualizações):
Violet Orlandi (cover feminino mais popular no YouTube):
Rachel Hardy (uma versão tranquila e muito popular no YouTube):
Faltou algum nessa lista? Compartilhe seus covers favoritos nos comentários!
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O que você diria se alguém dissesse que iria subir as 14 montanhas com mais de 8 mil metros de altitude em 7 meses? Impossível, certo? Errado! 14 montanhas, 8 mil metros e 7 meses (14 Peaks: Nothing is Impossible, título original) é o mais novo documentário da Netflix e irá provar isso.
SINOPSE
Nimsdai “Nims” Purja, um destemido montanhista nepalês, embarca numa jornada aparentemente impossível: conquistar, em sete meses, todos os 14 picos de 8.000 metros do mundo.
ANÁLISE
Foto de Nims Purja no Evereste onde se vê centenas de pessoas sem preparação a tentar chegar ao cume da montanha. A fotografia foi capa de diversos jornais pelo mundo, incluindo o The New York Times.
Embora o montanhismo e as 14 grandes montanhas sejam as estrelas do documentário, a produção também tenta levar o espectador ao longo do “terreno acidentado” de ter que trilhar por acordos de patrocínio, relacionamentos pessoais, questões filosóficas sobre moralidade e até mesmo enfrentar a burocracia chinesa.
Ao longo da produção, Nims e seus companheiros xerpas, enfrentarão as imponentes 14 grandes montanhas, que são:
Annapurna (8091m);
Dhaulagiri (8167m);
Kanchenjunga (8586m);
Evereste (8848m);
Lhotse (8516m);
Makalu (8481m);
Nanga Parbat (8126m);
Gasherbrum I (8080m);
Gasherbrum II (8036m);
Broad Peak (8051m);
K2 (8611m);
Manaslu (8163m);
Cho Oyu (8188m) e
Shishapangma (8.027m).
De acordo com Nims ele queria enviar uma mensagem de esperança ao mundo realizando um projeto tão audacioso e que para muitos era considerado impossível. O montanhista comentou em entrevista, no ano passado, ao concluir o projeto:
“Foi uma sensação incrível – e uma vitória para todos. Para todos que têm um sonho, para todos que querem ir além. Eu queria que meu desafio inspirasse as pessoas com o amor pelas grandes montanhas, mas, mais do que isso, quero que todos saibam que se você definir algo poderá alcançá-lo – não importa quem você seja e de onde venha.”
Ele completou o projeto em apenas 6 meses e 6 dias, enquanto muitos dos montanhistas levam uma vida toda para conseguir e muitos morrem no caminho; em paralelo, a conclusão do projeto de Nims Purja quebrou 6 recordes mundiais de montanhismo.
Para os puristas do esporte, o feito de Nims é controverso já que o atleta utilizou-se de oxigênio artificial em grandes altitudes, contou com helicóptero para logística e com xerpas para o transporte de equipamentos, mas estes mesmos puristas concordam que o feito como um todo é histórico e merece o reconhecimento devido.
VEREDITO
O documentário 14 montanhas, 8 mil metros e 7 meses é a forma que Nims e seus colegas escaladores xerpas encontraram para mostrar ao mundo que os nepaleses, merecem ser tão conhecidos e reverenciados quanto qualquer outro alpinista ocidental.
Fiel às suas palavras, ver Nims Purja sorrir diante da adversidade dá vontade de rever este documentário e ele promete que teremos novas aventuras ainda mais ousadas.
Nossa nota
4,5 / 5,0
Assista ao trailer legendado:
Se você já curtiu a produção e está na vibe do montanhismo, confira também:
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Imperdoável é o mais novo longa original da Netflix que conta com um elenco de peso formado por Sandra Bullock (Oito Mulheres e Um Segredo), Viola Davis (O Esquadrão Suicida), Jon Bernthal (Justiceiro) e com a direção de Nora Fingscheidt.
SINOPSE DE IMPERDOÁVEL
Ruth (Sandra Bullock) é uma ex-presidiária que quer recomeçar sua vida após 20 anos de reclusão. Seu maior sonho é rever sua irmã caçula, Katherine (Aisling Franciosi), entretanto, agora ela foi adotada por uma família de classe média alta que quer dificultar esse encontro. Será que Ruth vai conseguir reescrever sua história?
ANÁLISE
Imperdoável é um filme duro, pois tem como objetivo apresentar as falhas de um sistema de ressocialização, mais precisamente de nós, sociedade, que julgamos de forma errônea quem quer apenas recomeçar.
Ao mostrar uma mulher pobre, ex-presidiária e sofrida, o filme nos dá todas as dificuldades que os menos afortunados tem, desde falta de recursos financeiros para ter dignidade, até a possibilidade de contratar um bom advogado para que se tenha ajuda em uma causa.
A atuação do elenco é afiadíssima, com destaque para Sandra Bullock e Viola Davis. A direção usa em certo momento o talento conjunto das duas, entregando uma das melhores cenas de Imperdoável. Em dados momentos, a sensibilidade de Nora Fingscheidt é precisa, uma vez que a cena de flashback de Ruth sendo presa é de cortar o coração.
O roteiro é bem construído, mas falha em colocar tramas paralelas que não são tão interessantes para o andamento do longa. Alguns personagens não tem tanta serventia e acabam sobrando dentro de uma história densa como essa. Todavia, as viradas do filme são muito boas e nos mantém conectados o tempo todo com a história dos personagens do arco principal.
VEREDITO
Com uma trama intensa, boas atuações, mas alguns deslizes em seu roteiro, Imperdoável é uma obra que vale muito à pena assistir por conta de seu elenco poderoso e direção sensível.
Por mais que existam algumas falhas, as reflexões geradas pelo filme são válidas e nos fazem pensar muito sobre como a sociedade é injusta para com aqueles que só querem seguir seu caminho.
Nossa nota
3,9/5,0
Confira o trailer de Imperdoável:
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O sexto episódio de Dexter: New Blood já está disponível na Paramount+. Intitulado Too Many Tuna Sandwiches, o capítulo é roteirizado por Scott Reynolds e Warren Wsu Leonard, e dirigido por Marcos Siega.
Como sabemos, Scott Reynolds foi um dos grandes responsáveis pelas últimas tenebrosas temporadas de Dexter, mas retorna como produtor executivo e roteirista do spin-off.
O texto a seguir terá spoilers do episódio.
SINOPSE
Alguém descobriu a identidade secreta de Jim Lindsay, levando Dexter (Michael C. Hall) a perceber que ele pode não ser o único serial killer da cidade. Harrison (Jack Alcott) perde o controle durante uma partida de luta livre. Angela (Julia Jones) faz uma descoberta sombria por conta própria.
ANÁLISE
Tantas coisas aconteceram nesse episódio de Dexter: New Blood que fica até um pouco difícil de processar. Tivemos arcos próprios de Angela, Dexter, Harrison, Molly (Jamie Chung) e Kurt (Clancy Brown), encontrando espaço até para um desenrolar descartável de Harrison e Audrey (Johnny Sequoyah).
Vamos começar com as consequências do episódio anterior (Runaway) na vida de Dexter. Angela descobriu sua identidade secreta, e ele teve que encontrar formas de contornar a situação. Usando de todo gaslighting e apelo emocional que só um psicopata consegue ter, Dex aproveitou suas bengalas emocionais para conduzir Angela conforme sua narrativa.
Eu gostei da interação dos dois e, principalmente, da atitude firme e decidida de Angela. Ela tem se mostrado uma personagem bem desenvolvida, com seus próprios traumas e atitudes, mas realmente firme em suas convicções. O fato dela simplesmente não cair na história do Dexter me agradou bastante, sendo uma decisão acertada dos roteiristas.
Michael C. Hall e Julia Jones estão bem em cena, mas a direção de Marcos Siega ainda não consegue extrair o melhor de seus atores nos momentos dramáticos. Seja pelo jogo de câmeras, por causa dos diálogos simples ou pela ausência de uma trilha sonora potente, ainda falta algo que realmente consiga arrebatar o espectador nessas cenas.
Todo o desenrolar entre Audrey e Harrison foi completamente desnecessário. A personagem está claramente sobrando em todos os episódios até aqui, e toda essa rebeldia do Harrison tem transformado seu protagonismo em algo mediano. Já é possível perceber os caminhos que ele irá seguir e como isso tudo pode acabar – não necessariamente de uma forma bacana.
O arco mais empolgante foi realmente o embate indireto entre Kurt e Dexter. Porém, a forma como Dex se envolveu na situação de Molly não faz nenhum sentido. Aliás, todos os pensamentos dele sobre se vingar de uma pessoa inocente como a Molly não casam, nenhum pouco, com o que foi construído até então. Entretanto, essas pequenas conveniências parecem fazer parte do core de Dexter ao longo dos anos.
Dentre as atuações que se destacam nesse episódio, certamente Clancy Brown tem garantido a liderança. Ao não suprir seu desejo do assassinato perfeito, o personagem de Brown tem escalonado suas emoções de forma palpável. Gosto muito quando ele aparece porque sei que, de alguma forma, seremos surpreendidos.
Em Too Many Tuna Sandwiches ainda houve tempo para algumas cenas da nossa Deb (Jennifer Carpenter), mas é visível que sua relação tem ficado mais de lado conforme a trama se torna um emaranhado de acontecimentos. Ao ter inúmeras histórias paralelas e cada vez mais personagens envolvidos, fica difícil manter um conceito coeso.
Confesso que esperava um episódio dedicado ao Kurt ou à juventude de Harrison. Ambos os capítulos poderiam nos conectar ainda mais com os personagens, tornando o desfecho da temporada algo épico e angustiante. Entretanto, a trama parece mais preocupada em desenrolar uma disputa ao estilo Anakin Skywalker e seus mentores.
À essa altura esperava também que algum desenrolar entre Harrison e Dexter tivesse acontecido, que houvesse algum avanço. Eu gostaria que tivéssemos mais cenas como aquela entre Harrison e Dexter na terapia, mais emoção e maior aprofundamento na história e nos traumas de cada um deles. Entretanto, pelo jeito ficaremos no automático até próximo da season finale.
VEREDITO
Com bons avanços na história, mas sem grandes momentos marcantes, Too Many Tuna Sandwiches tem cara de episódio de transição. Principalmente por vir depois de um grande episódio como Runaway.
Entretanto, ele pavimenta um bom caminho para a tragédia anunciada que está a poucos episódios de acontecer.
Nossa nota
3,7 / 5,0
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Desenvolvido pela NExT Studios e publicado em parceria com a Team17, Crown Trick é um jogo de aventura RPG, no estilo roguelike animado, com combates por turnos e estratégia interativa de itens de habilidade.
O game foi lançado inicialmente em 16 de outubro de 2020 para PC e Nintendo Switch, mas até o momento não está disponível na eShop brasileira do console híbrido da Nintendo. Em setembro, de 2021, Crown Trick chegou ao PlayStation 4 e aos consoles Xbox via Game Pass.
Confira nossa análise de Crown Trick jogado no Nintendo Switch.
SINOPSE DE CROWN TRICK
Entre em um labirinto que se move à medida que você se move, onde dominar os elementos é a chave para derrotar os inimigos e descobrir os mistérios deste mundo subterrâneo. Com uma nova experiência aguardando toda vez que você entra no calabouço, deixe o poder concedido pela coroa te guiar nesta aventura desafiadora!
O labirinto gerado processualmente garante que você tenha uma experiência diferente toda vez que entrar na masmorra. Mas, diferentemente dos mapas abertos tradicionais, o Crown Trick te deixa presa dentro de uma pequena sala de masmorra para batalhar contra monstros. Sem acesso ao mapa inteiro, você não tem escolha a não ser decidir estrategicamente como planejar um ataque ao inimigo.
ANÁLISE
Crown Trick é um jogo 2D com personagens visualmente bonitos que adota uma estética desenhada, ao mesmo tempo em que foge do comum ao usar elementos de modo curioso, como fazer seu armamento flutuar ao seu lado ao invés de estar empunhado ou em um compartimento nas costas da protagonista, Elle.
Entretanto, os méritos visuais acabam aí. Infelizmente Crown Trick sofre de um sério problema de falta de prioridades, e isso também impacta no visual.
O jogo começa com uma experiência simples e objetiva de tutorial. Nesse momento, você controla Elle e recebe o contexto da história e dos poderes da Coroa (Crown), que acompanha a heroína na jornada. Depois disso, o game peca pelo excesso de informações quando você sequer está ciente dos desafios que lhe aguardam.
Há uma grande variedade de armamentos disponíveis nos labirintos das masmorras que você vai encontrando em baús ou a partir da interação com cristais. Também existem as magias, as habilidades, os atributos, os chefes que você “captura” e passa a utilizar poderes oriundos deles, entre outros recursos.
Aqui estou diante de diversas armas, com muitos botões de ação, e sem uma explicação do que é a estação
Você se depara com tudo isso praticamente ao mesmo tempo, sem ter uma real noção dos riscos das batalhas por turno e, principalmente, sem uma real sensação de progresso. Ou seja, parece que tanto faz o que você irá escolher para compor o seu arsenal, pois não há um avanço que justifique perceber os ganhos e as perdas das escolhas que você faz desde cedo em Crown Trick.
Voltando aos problemas visuais causados pela falta de priorização. Há diversas situações em que se torna muito difícil saber o que é realmente importante para sua tomada de decisão. A usabilidade é prejudicada e faz com que exista um botão (ZL – informação de interface) unicamente para que você possa navegar entre ataques e outros elementos em tela para poder ver uma descrição sobre cada um.
Só a existência desse botão já é um indicativo de que Crown Trick juntou muitos recursos e gerou diversos atritos na gameplay. Some isso ao fato de que tudo já está à disposição logo no começo do jogo e você tem um problema ainda maior.
Há também diálogos com apenas uma opção e que você precisa selecionar a única alternativa, quando a fluência ideal e amplamente praticada nos jogos é que o botão de confirmação (normalmente A) confirme e avance a narrativa. Ainda sobre os textos em tela, existem algumas informações com problemas no desenvolvimento, e outras com contraste que dificultam a leitura.
O desenvolvimento procedural dos mapas poderia ser um destaque bem positivo de Crown Trick. No entanto, também por conta da difícil percepção do que é realmente importante na jornada, aproveitar uma possível fluidez de mapas dinâmicos não se torna um atrativo. E mais: torna o jogo repetitivo, principalmente porque faltam feedbacks adequados que mostrem que Elle realmente está progredindo em sua jornada.
Aqui, a caixa de diálogo permanente atrapalha o combate por turnos. Elle está atrás da fala de un personagem que não faz parte do duelo
Apesar dos problemas listados, é importante destacar que o combate por turnos é bem feito. É o verdadeiro ponto alto de Crown Trick. Superadas as frustrações causadas pelo excesso de recursos e informações sem o real entendimento da importância de cada uma, é seguro dizer que as batalhas chegam a ser viciantes.
Os chefes também se destacam, pois suas habilidades diferem de modo significativo, sendo os momentos que realmente exigem estratégia por parte de quem está jogando.
VEREDITO
Crown Trick é um jogo 2D de RPG de combates por turnos que oferece uma experiência mediana. Os pontos que poderiam ser suas grandes virtudes – mapa construído de maneira procedural e dungeon crawler 2D com um forte apelo artístico – acabam contribuindo para uma experiência com atritos causados pelo excesso de informações sem um cuidado para destacar o que é realmente importante.
Nossa nota
2,5 / 5,0
Assista ao trailer de Crown Trick:
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Com uma parceria interessante entre a desenvolvedora Airship Syndicate e a distribuidora Riot Forge, Ruined King: A League of Legends Story, lançado em 16/11/2021, é um RPG baseado em turnos inspirado no universo do grande sucesso da Riot Games, League of Legends. Recebemos para esta avaliação sua versão para PS4, mas lembramos que ele está também disponível para PC, Xbox One e Nintendo Switch.
A Riot neste último semestre de 2021 está se dedicando aos seus fãs (antigos e potenciais), entregando muito do que melhor sabe fazer: contar histórias. Um bom exemplo disto, que já chegou fazendo muito sucesso, é a série da Netflix, Arcane.
Inclusive, o jogo lembra muito um outro sucesso, desta vez da Airship Syndicate, Battle Chasers: Nightwar. Só isto já é um excelente cartão de visitas, haja vista as boas avaliações que o referido game fez e ainda faz.
Ruined King, assim como o outro título mencionado, notadamente possui nítidas inspirações que passam por conceitos bastante aprovados, como a jogabilidade isométrica de games no estilo Diablo (os famosos dungeon-crawlers) somado ao combate por turnos muito clássico em J-RPGs.
História de Ruined King: A League of Legends Story
Muitos dizem que a maior riqueza de League of Legends é o seu lore. Todo o universo criado pela Riot é muito rico, e poder explorar isto também fora do famoso MOBA é uma oportunidade muito empolgante.
Em Ruined King temos a oportunidade de nos aprofundar na história de seis personagens de League of Legends (Miss Fortune, Illaoi, Braum, Ahri, Yasuo e Pyke), podendo escolher três deles para compor nossa party.
Durante a gameplay podemos nos deparar não só com cenas de diálogo entre os personagens de sua party como também cartas e notas espalhadas pelo cenários que podemos usar para construir uma grande biblioteca com informações e referências muito divertidas para os devoradores de histórias.
Eventos do jogo com maior peso ganham cinemáticas lindíssimas, o que já é expertise da Airship Syndicate, entregando dublagem e qualidade gráfica imensas.
Trabalho de arte: gráficos e áudio
Além da história, o trabalho artístico é absurdo. As cinemáticas e as animações do jogo (seja em visão isométrica ou nos combates) estão incríveis. Os gráficos com ares cartunescos tornam a experiência ainda mais visualmente agradável e divertida.
O trabalho de dublagemé muito bom – e aqui aproveito para destacar a regionalização muito bem-feita. Provavelmente se deva ao fato da Riot Games já estar bem acostumada com o mercado brasileiro, mas ainda é um ponto que merece valorização. Tenho batido muito nesta tecla, e a Riot nunca falhou neste ponto.
As músicas e ambientações são muito boas, porém rapidamente se tornam repetitivas, à exceção dos combates de “chefões”, que merecem destaque nas trilhas e permitem uma maior empolgação e imersão.
Jogabilidade de Ruined King
Neste ponto de análise, já aviso, teremos uma montanha russa. Vamos começar subindo.
As mecânicas de combate são muito interessantes e seguem bastante a receita de Battle Chasers. Ruined King, tal qual seu antecessor, sai do meramente convencional e aposta em um combate por turnos que oferece a opção de rotas. Este fator abre o leque de oportunidades em um combate, tornando toda a decisão muito mais tática.
Dentro da timeline de combate, você poderá escolher entre a Rota Rápida, a Rota Normal e Rota de Poder. Nestas opções, as variações se dão em relação ao potencial de dano e velocidade aumentado ou reduzido, bem como a chance de adição de algum efeito de habilidade. Graças a este fator, o jogo ganha muito em entretenimento.
E lá vamos nós
Para aumentar a emoção de nossa montanha russa, vamos realizar uma descida.
Infelizmente, a variação de níveis de dificuldade apenas interfere nos dados de quantidade de vida dos inimigos e no dano infligido por eles. Não existe uma interferência na inteligência artificial, deixando mais demorado ou rápido o combate, mas não necessariamente mais difícil ou fácil.
Passarei brevemente por alguns pequenos problemas que encontrei que, sozinhos, não impactam na experiência, mas somados acabam incomodando. Encontrei alguns bugs de pathing, onde o personagem fica trancado em pontos que aparentemente não existem bloqueios ou obstruções. Outro pequeno detalhe são os NPCs que não possuem densidade e podem ser atravessados pelo seu personagem.
Recursos inexistentes ou desnecessários
A função de autosave, que o jogo instrui e repetidamente informa a respeito, até onde pude experimentar, não existe. Várias foram as vezes em que perdi grande progresso por achar (equivocadamente) que teria realizado algum salvamento automático.
Duas outras características que parecem ter sido pinçadas de suas referências e simplesmente jogadas em Ruined King são a função correr/caminhar e o sistema de pesca. Por não haver resistência dos personagens no modo isométrico ou qualquer outro fator que impeça a corrida, tal qual em Diablo, não há motivo para querer caminhar. Já o sistema de pesca parece ter sido apenas um “copiar e colar” de Battle Chasers, pois não existe uma finalidade que agregue muito à experiência para isto.
O jogo, em alguns momentos, parece se arrastar por fazer atravessar cenários sem um propósito claro, além da dificuldade de localização no mapa. Talvez esta seja uma escolha de level design, mas que acabou fazendo eu me perder constantemente, cortando um pouco a curiosidade em explorar e conhecer mais do cenário.
Veredito
Depois de tantos altos e baixos listados, qual seria o veredito? Sinceramente, Ruined King: A League of Legends Story, através da montanha russa apresentada, é sim um bom jogo. A Riot Games sabe como ninguém contar histórias e montar um enredo interessante. Seus personagens são apaixonantes e sempre nos fazem ansiar por suas novas façanhas.
A dinâmica de combates variando intensidades é muito intrigante e nos faz buscar novos enfrentamentos para testar novos combos de nossa equipe. E o trabalho de arte… É, gente querida, isto é muito necessário de se destacar sempre que possível. Tal qual a imensa qualidade gráfica de Arcane, Ruined Kingnão fica atrás, apesar de ter um estilo diferente.
O combo de entregas para a base de fãs de League of Legendse seus derivados tem feito bastante sucesso, mas ainda precisamos lembrar que Ruined Kingnão é perfeito em toda a sua execução. Apesar de oferecer um excelente entretenimento e várias horas de jogo, o valor cobrado para consoles é irreal. Se o jogo tivesse como padrão o valor cobrado por sua versão para PC (R$ 69,90), poderíamos dizer que não está barato, mas ainda assim, caso você seja bastante fã do mix de gêneros, ou da lore de League of Legends, é uma boa pedida.
Ruined King é uma boa quando estiver em promoção
No entanto, com a versão padrão do jogo sendo vendida para consoles por R$ 159,90, a recomendação é esperar uma boa promoção. Por figurar em uma faixa de preço superior à de jogos para consoles com complexidade semelhante (R$ 100,00 – R$ 110,00), Ruined King acaba cobrando alto por algo que não entrega. Ainda assim, se houver uma boa promoção, a recomendação é certa.
Nossa nota
3,5 / 5,0
Confira o trailer de Ruined King: A League of Legends Story:
E você, já jogouRuined King: A League of Legends Story? O que achou? Deixa sua nota e comenta sobre suas impressões.
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