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    CRÍTICA – Enola Holmes 2 (2022, Harry Bradbeer)

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    Enola Holmes 2 é a continuação do longa de 2020 e traz de volta Milly Bobby Brown (Stranger Things) como a protagonista. O filme é dirigido por Harry Bradbeer.

    SINOPSE DE ENOLA HOLMES 2

    Enola Holmes (Milly Bobby Brown) quer fazer seu próprio escritório para lidar com casos difíceis de resolver na cinzenta Londres. Entretanto, por ser muito jovem e mulher, não consegue ter o sucesso de seu irmão, Sherlock Holmes (Henry Cavill), vivendo à sombra dele.

    Uma mulher desaparece e agora Enola tem a chance de mais uma vez mostrar seu valor, ao mesmo tempo em que Sherlock recebe um rival à altura de suas habilidades.

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    ANÁLISE

    Enola Holmes 2

    A obra da Netflix liderada por Brown é divertida e ninguém pode reclamar da velocidade dos fatos, tampouco do ritmo frenético que o filme proporciona desde seu primeiro minuto. A montagem é muito parecida com a do longa de 2020, fazendo o espectador sentir que o tempo nem passou. A forma de iniciar a história pelo meio cria curiosidade para sabermos o que vai acontecer logo em seguida.

    Enola Holmes 2 demonstra uma evolução da protagonista que agora parece muito mais madura, ao passo que ainda possui a molecagem que é uma essência da personagem. Brown está ainda mais à vontade no papel, o que é extremamente positivo, já que a detetive é cativante sem ter aquela empáfia característica de Sherlock. Compramos com muita facilidade as habilidades dos dois, mesmo que muitas vezes o roteiro force a barra para que as situações se encaixem nas deduções da dupla.

    Falando em Sherlock, Cavill ganha mais minutos de tela, o que é muito bom, pois ele entrega uma versão mais amigável do herói, sem aquele ranço característico. O ator mesmo limitado, consegue ser carismático e sua sinergia com Milly Bobby Brown é excelente para amarmos a ideia de vermos Enola e Sherlock trabalhando juntos.

    Se por um lado os heróis são muito bem desenvolvidos, pelo outro, os vilões são bem abaixo, o que nos deixa um pouco frustrados por conta da apresentação de um dos mais importantes antagonistas das histórias de Sir Arthur Conan Doyle. O sensacional David Thewlis se resume a um policial caricato e completamente descartável que serve apenas para ser um saco de pancadas. Cada minuto dele em tela nos faz revirar os olhos e ficar tristes pelo trabalho incrível do ator não ser bem aproveitado pela direção que o resume a um vilão de tirinhas de jornal.

    O filme também é longo demais, com uma barriga no segundo ato na parte do desenvolvimento do arco de Enola e de seu par Tewkesbury (Louis Partridge) que é simpático, mas não agrega muito. A trama das órfãs também não segura a obra por completo, sendo realmente necessária a incursão na trama paralela que se encaixa no fim com os irmãos Holmes.

    Por fim, a direção ainda aposta na estrutura Fleabagana de quebrar a quarta parede e apresentar um texto rápido com uma mensagem forte sobre e um pouco exagerada sobre feminismo, todavia, ela se faz necessária e mesmo que forçada m alguns momentos, funciona bem por conta do trabalho do elenco.

    VEREDITO

    Enola Holmes 2 é um filme simpático, divertido e enervante, assim como sua protagonista. Por mais que existam alguns escorregões e vilões abaixo do esperado, o longa funciona, além de mostrar uma maturidade positiva em relação ao primeiro. Assista com uma pipoca na mão meus caros leitores!

    Nossa nota

    4,0/5,0

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    Confira o trailer:

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    Pantera Negra: Wakanda Para Sempre | Quem é quem no elenco do filme

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    Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é o último filme da fase 4 da Marvel nos cinemas e traz um elenco recheado de estrelas com a apresentação de Namor e Riri Williams. Confira o elenco do longa na nossa lista:

    LETITIA WRIGHT – SHURI

    Vingadores: Ultimato | Novos pôsteres confirmam destino de Shuri

    A irmã de T’Challa será novamente reprisada por Letitia Wright, a atriz que causou muita polêmica nas filmagens de Pantera Negra: Wakanda Para Sempre por conta da pandemia, uma vez que ela não queria se vacinar por conta de sua religião. Shuri é a principal aposta para assumir o manto, visto que nas principais histórias do Rei de Wakanda, a heroína toma as rédeas e vira a campeã da nação.

    Artigo relacionado – Shuri: Conheça a Princesa de Wakanda

    ANGELA BASSETT – RAMONDA

    pantera negra

    A premiada atriz, Angela Bassett, volta como a rainha Ramonda, mãe de Shuri e a poderosa regente de Wakanda. Ela deve ter mais destaque no segundo filme, que focará muito mais nos cidadãos mais notáveis da nação africana da Marvel.

    WINSTON DUKE – M’BAKU

    Winston Duke também retorna para seu papel como M’Baku, o Homem Gorila, que já fora reprisado em Vingadores: Guerra Infinita e Vingadores Ultimato. O personagem foi um dos cotados para assumir o título de Pantera Negra, mas os trailers mostraram que uma mulher deve ser a escolhida, deixando M’Baku como mais um dos heróis de Wakanda.

    Artigo relacionado – M’Baku: Conheça o Homem Gorila

    LUPITA NYONG’O – NAKIA

    Um dos retornos mais importantes de Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é o de Lupita Nyong’o, que é uma das indicações de possível nova Pantera e que ficou de fora dos eventos de Vingadores: Guerra Infinita e Ultimato. Ela é uma das protagonistas da trama e terá um papel fundamental como Nakia.

    FLORENCE KASUMBA – AYO

    Uma das Dora Milaje mais importantes, Ayo, será reprisada pela atriz Florence Kasumba. Nos quadrinhos, Ayo é uma liderança política poderosa e acreditamos que no novo longa ela deve ter um papel muito próximo das HQs por conta de uma personagem confirmada que aparece abaixo na nossa lista.

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    MICHAELA COEL – ANEKA

    Aneka é uma das novas personagens de Pantera Negra: Wakanda Para Sempre, que faz parte dos Anjos da Meia-Noite, um grupo militar semelhante ao das Dora Milaje. A anti-heroína, que será vivida pela brilhante Michaela Coel, a protagonista de I May Destroy You, é uma oposição a monarquia de Wakanda, se aliando a Ayo para ajudar mulheres nas tribos da nação. Será interessante ver essa divisão de poder, caso isso seja trabalhado no filme.

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    MARTIN FREEMAN – EVERETT K. ROSS

    Outro rosto que volta depois de um bom gelo é o de Martin Freeman, que não dá as caras desde Pantera Negra. Estreando em Capitão América: Guerra Civil, Everett K. Ross começou como uma pedra no sapato dos Vingadores e foi um dos ajudantes dos wakandanos na invasão de Killmonger (Michael B. Jordan), enfrentando as tropas do vilão com T’Challa e cia. Agora ele volta como um aliado forte do governo após a abertura de Wakanda para o mundo.

    DANAI GURIRA – OKOYE

    pantera negra

    Por fim, mais um rosto conhecido por parte dos fãs da Marvel é o de Danai Gurira, que é a líder das Dora Milaje, Okoye, uma das personagens mais amadas da história do Pantera Negra. Como a obra será focada em diversos atores, Gurira deve ter mais tempo de tela que nas outras participações em Vingadores: Guerra Infinita e Ultimato.

    DOMINIQUE THORNE – RIRI WILLIAMS

    No time dos novatos, temos uma participante de peso que deve em breve integrar uma das equipes que está caindo de madura na Marvel: Os Jovens Vingadores.

    Estamos falando de Riri Williams, a jovem prodígio, que é a Coração de Ferro, uma super-heroína pupilo de Tony Stark. Quem dará vida à personagem será a atriz Dominique Thorne, que atuou em Judas e o Messias Negro.

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    TENOCH HUERTA – NAMOR

    Fechando a lista temos o antagonista de Pantera Negra: Wakanda Para Sempre, o mexicano Tenoch Huerta, que já fez filmes como Uma Noite de Crime – A Fronteira e Madres.

    A escolha dele foi controversa por conta da etnia de Namor, que tem traços nipônicos nos quadrinhos com a Atlântida sendo mais próxima da Antártida e no longa, o Príncipe Submarino terá origem latina, mais precisamente asteca, vivendo em Talocan, para diferenciá-lo do Aquaman da DC Comics, vivido por Jason Momoa.

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    The Crown: Conheça o elenco da 5ª temporada

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    A quinta e última temporada de The Crown – como a terceira temporada – apresenta um elenco principal totalmente novo à medida que a história entra em um novo período da história.

    É isso mesmo, a série chegou nos anos 90 e trocou a formação da Era Thatcher da quarta temporada por um novo grupo de atores e atrizes para representar os personagens reais.

    Além de envelhecer os protagonistas de longa data do drama, o elenco da 5ª temporada traz um novo primeiro-ministro; novos amigos, familiares e amantes; e dois novos jornalistas, ambos com a intenção de descobrir a verdade sobre o trauma real da princesa Diana.

    The Crown chega amanhã (9) ao catálogo da Netflix.

    RAINHA ELIZABETH (Imelda Staunton)

    Embora cercada de personagens que talvez pudessem ser descritos como mais dinâmicos do que ela, a própria confiabilidade da soberana é um de seus maiores trunfos. Na 5ª temporada de The Crown, a rainha continua seu reinado mais estável do que nunca, mas é o mundo ao seu redor que está mudando – e nem o público nem alguns de sua família estão convencidos de que ela pode acompanhar.

    Ela também está perturbada com o colapso de não apenas um, mas três dos casamentos de seus filhos, temendo o impacto que tantos divórcios poderiam ter na monarquia.

    Imelda Staunton comentou:

    [A temporada] começa com as pessoas questionando: ‘Precisamos da monarquia? Precisamos da rainha?’ E ela tem que enfrentar essa tempestade em particular.”

    Com uma rica carreira no teatro, cinema e televisão que remonta aos anos 80, o currículo de Staunton possui mais de 100 créditos de tela – incluindo sua indicação ao Oscar como personagem-título em O Segredo de Vera Drake (2004) – e ela foi indicada a 13 prêmios Olivier, ganhando 4. Para muitos espectadores, a estrela é mais reconhecível como a insidiosa Dolores Umbridge da franquia de filmes Harry Potter.

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    PRÍNCIPE PHILIP (Jonathan Pryce)

    Mesmo em sua idade avançada, o duque de Edimburgo se recusa a desacelerar. Sempre curioso, adora pesquisar novos assuntos em história e ciência; tendo envelhecido fora do polo, ele desenvolve uma paixão por passeios de carruagem. Ele compartilha essas atividades com um grupo de amigos que inclui Penny Knatchbull, a esposa de seu afilhado.

    Jonathan Pryce comentou:

    O que Peter faz é pensar em [Philip] como um homem preso em uma situação muito restritiva, [e ele pergunta:] ‘O que ele deve estar pensando? O que eu estaria pensando se estivesse nesse tipo de casamento?’

    Como sua esposa na tela, Pryce teve uma carreira formidável no palco e na tela: começando sua carreira no teatro nos anos 70, seu papel de destaque no cinema veio com Brazil (1985), do cineasta Terry Gilliam. Desde então, Jonathan Pryce colaborou com Gilliam em mais três filmes. Um de seus muitos papéis na televisão foi o Alto Pardal em Game of Thrones. O ator galês ganhou dois Olivier Awards e dois Tony Awards e recebeu indicações para dois Primetime Emmys e um Oscar, por Dois Papas (2019).

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    PRINCESA MARGARET (Lesley Manville)

    A irmã mais nova da rainha, agora na casa dos 60 anos, se acomodou desde sua juventude selvagem (e de seu casamento fracassado com Antony Armstrong-Jones). Ela e Elizabeth parecem mais próximas do que nunca, até que um lembrete inesperado de um amor passado faz Margaret refletir sobre uma vida que ela poderia ter tido – mas foi negada pela realeza.

    Lesley Manville comentou sobre o arco de Margaret nesta temporada de The Crown:

    Há todas as grandes e épicas histórias acontecendo – as histórias que todo mundo conhece porque são história – mas também há todos os pequenos dramas silenciosos acontecendo por baixo.

    Manville acumulou mais de 100 créditos em filmes e TV, além de seu impressionante currículo de teatro desde os anos 70. A atriz fez oito filmes com o cineasta Mike Leigh; ela recebeu sua primeira indicação ao Oscar, no entanto, por Trama Fantasma (2017) de Paul Thomas Anderson. Por seu trabalho no palco, ela recebeu três indicações ao Olivier Award, vencendo uma vez.

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    PRÍNCIPE CHARLES (Dominc West)

    Nem tudo está bem com o futuro rei. Infeliz em seu casamento com Diana, Charles continua a recorrer a Camilla Parker Bowles em busca de apoio. Frustrado por sua posição inerentemente intermediária como Príncipe de Gales, ele está energizado para modernizar a monarquia.

    Dominc West falou sobre seu personagem na última temporada de The Crown:

    A grande tensão que você vê nesta temporada, sobre a qual Peter escreveu, é entre essa visão dos anos 1950 sobre a monarquia e a vida pública e o casamento e os dias modernos e como eles se chocam. Diana realmente representa os dias modernos e Charles está meio que preso entre os dois.

    A carreira de West começou nos anos 90, com papéis iniciais, incluindo as adaptações cinematográficas de Shakespeare, Richardo III e A Midsummer Night’s Dream. Ele pode ser mais conhecido por seu trabalho na televisão: o ator inglês estrelou The Wire, da HBO e The Affair, da Showtime.

    PRINCESA DIANA (Elizabeth Debicki)

    A união dos galeses não pode ser salva, e a solidão e o desespero da princesa só aumentam com o passar do tempo – especialmente quando seu filho mais velho, William, vai para a escola. Diana finalmente encontra uma maneira de contar seu lado das coisas para o mundo através de dois homens que estão ansiosos para fornecer uma plataforma para ela – para melhor ou para pior.

    Elizabeth Debicki comentou:

    Como resultado do fim do casamento – e como ela se torna cada vez mais distante do resto da Família Real – isso, claro, a encoraja a cultivar outras partes de sua vida e tentar recuperar o controle daquelas que estão em espiral.

    A atriz australiana Debicki teve seu papel de destaque na adaptação O Grande Gatsby (2013), de Baz Luhrmann, na qual interpretou Jordan Baker. A estrela escultural (ela tem mais de 1,80 m de altura) já apareceu em O Agente da U.N.C.L.E.Guardiões da Galaxia Vol. 2 e Tenet, entre outros filmes.

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    PRÍNCIPE WILLIAM (Senan West)

    O segundo na linha de sucessão ao trono está crescendo e prestes a começar a escola em Eton. (Ele poupou a educação cansativa que seu pai experimentou em Gordonstoun na 2ª temporada). Embora perturbado pela tensão – e às vezes hostilidade aberta – que ele detecta entre seus pais, ele começa a forjar um relacionamento mais próximo com sua avó, a rainha.

    O recém-chegado Senan West consegue seu primeiro papel com The Crown. Apropriadamente, na vida real ele é o filho de Dominic West, seu pai também na série.

    CAMILLA PARKER BOWLES (Olivia Williams)

    Camilla continua dedicada a Charles, mas casada com Andrew Parker Bowles. Esse acordo só pode durar até certo tempo, no entanto, com o escrutínio cada vez mais intenso da mídia sobre a vida pessoal do príncipe de Gales.

    Olivia Williams relembra como foi a vida de sua personagem na época:

    Camilla deixa de ser uma ‘amiga próxima’ de Charles para ser objeto de escrutínio da mídia.

    A carreira da atriz inglesa Williams começou no teatro, e ela estreou no cinema nos anos 90 com Rushmore (1998) e O Sexto Sentido (1999). Desde então, ela fez performances notáveis ​​em An Education e The Ghost Writer e teve papéis regulares em Dollhouse e Counterpart.

    DODI FAYED (Khalid Abdalla)

    Filho mais velho de Mohamed al-Fayed (Salim Daw), Dodi trabalha para o pai antes de sair sozinho para produzir filmes; seus créditos incluem Carruagens de Fogo (1981). À medida que sua carreira ganha força, ele procura se mudar para Los Angeles.

    O ator egípcio-britânico Khalid Abdalla teve seu sucesso em Voo United 93 (1995), de Paul Greengrass, seguido por um papel de protagonista em O Caçador de Pipas (2007), de Marc Forster. Seus créditos desde então incluíram uma nova parceria com Greengrass para Zona Verde (2010) e, mais recentemente, uma parte no Cavaleiro da Lua do Disney +.

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    The Crown chega amanhã (9) ao catálogo da Netflix.

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    CRÍTICA – Call of Duty: Modern Warfare II (2022, Activision)

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    A aquisição da Activision pela Blizzard e da Blizzard pela Microsoft fez com que muitos alertas se acendessem na cabeça dos fãs da franquia Call of Duty, com medo de que os jogos fossem se tornar exclusivos com o passar do tempo. Mas esse temor caiu por terra quando a Activision revelou que enquanto houver um PlayStation e Call of Duty, eles estarão no console da Sony, e assim foi com Modern Warfare II.

    Após ter sido anunciado em Fevereiro de 2022, a continuação da história iniciada pela Infinity Ward em 2019, nos apresenta à história que funciona como a introdução do arco dos Ghosts, a equipe que é uma lenda cuja habilidades são descritas quase como sobrenaturais.

    SINOPSE

    O Call of Duty: Modern Warfare II coloca os jogadores dentro de um conflito global sem precedentes que conta com o retorno dos Operadores icônicos da Força-Tarefa 141.

    ANÁLISE

    Modern Warfare II

    A Força-Tarefa 141 é conhecida ao longo de diversos games como uma equipe de operações especiais multinacionais, compostas por membros ingleses, australianos, mexicanos, canadenses e americanos. Já tendo atuado anteriormente como protagonistas do Call of Duty: Modern Warfare 2, que ganhou um remaster em 2020 – game no qual testemunhamos a equipe atuar em lugares como Moscou, Rio de Janeiro e até mesmo no Afeganistão. Algo que precisa ser entendido, é que Modern Warfare I e II é ambientado antes dos games nos quais a Força-Tarefa 141 e a equipe Ghost são apresentados.

    Enquanto mergulhamos na história reencontramos personagens que vimos pela última vez no game de 2020, como o Capitão Price, Ghost, Laswell e o game dá mais destaque à personagens como Gaz e Soap. No game, também somos apresentados à uma unidade inteiramente nova, Los Vaqueros – uma unidade das Forças Especiais Mexicanas -, liderada por Alejandro Vargas e Rodolfo Parra.

    Como uma forma de analisar o modo campanha, ouso dizer que o progresso da IW Engine da Infinity Ward muda completamente a experiência, principalmente se compararmos ao Black Ops Cold War, de 2020 que fazia uso de uma versão modificada da IW 3.0. Mas mesmo se compararmos Modern Warfare II com o Vanguard, que fazia uso da IW 8.0, a IW 9.0 de Modern Warfare II se mostra potente e robusta.

    Sem quedas de frames, mas com problemas de otimização nos menus, o game nos apresenta uma experiência narrativa que se expande por diversos lugares do mundo, mas nos apresenta uma história cuja ameaça parece ter nascido e crescido graças ao esforço americano.

    Com uma história concisa, que parece saber onde quer levar a franquia, o game se mostra muito feliz nas suas escolhas criativas e nos permite entender que a criação dos Ghosts se deu de maneira muito mais “por acaso”, do que uma reunião de motivos que fez nossos personagens se aliarem. O esquadrão mexicano de elite intitulado de “Los Vaqueros” é uma brilhante adição à franquia, e enquanto personagens conhecidos passam por momentos difíceis, cabe a esses novos parceiros apoiá-los e fazer da ameaça de Shepherd e Graves algo muito mais tranquilo, ainda que ameaças de escala global nos façam pensar por diversas vezes que tudo está perdido.

    MULTIPLAYER

    Modern Warfare II

    O modo multijogador é algo que merece ser destacado. Ainda que o menu conte com problemas e alguns modos passem por certa instabilidade no PlayStation 4, o game acaba por sempre dar crash quando optamos por jogar o modo cooperativo, com 3 fases diferentes, Na Surdina, Área Restrita e Monte Zaya – cada uma das missões com diferentes modos de jogo, mas todos eles baseado em infiltração com inimigos que colocarão suas habilidades à prova.

    Uma das maiores evoluções em relação aos games anteriores, é o armeiro, mas isso acaba não se mostrando tão inventivo e interessante como a Activision havia se proposto a fazer por causa do menu. Como grande parte do menu e de seus botões funcionam como os botões de um catálogo de streaming com seus grandes botões – em parte pelo fato da maior parte dos Designers de UX e UI da Activision terem vindo da Hulu – acaba por proporcionar ao armeiro um revés, tornando a experiência muito confusa. Segundo fontes apontaram antes mesmo do lançamento, os menus do game passarão por um redesign gradual. O que tornará o armeiro ainda mais interessante, de fato. E dará ao game um visual mais clean do que o atual.

    Um dos aspectos que mais me incomodaram na HUB do game, é o que está listado como o Call of Duty HQ ou Quartel General Call of Duty – que é a página inicial do game, e é o local onde os jogadores poderão acessar o Modern Warfare II, o Warzone 2, Vanguard e futuros lançamentos, tudo isso tendo sido revelado por um insider antes do lançamento do game.

    Ainda que o menu seja confuso e complicado de nos mostrar modos de jogo – que quase sempre ficam escondidos -, acessar sua lista de amigos de maneira rápida pode ser um desafio.

    O modo multijogador conta com quatro novos modos, sendo o primeiro deles em Moshpit 3ª Pessoa, e o segundo intitulado “Resgate de Prisioneiros”, o terceiro Quartel-General e o quarto Nocaute. Antigos modos de jogo da franquia retornam, e alguns deles são muito mais dinâmicos do que no passado, como Mata-Mata em Equipe, Dominação, Localizar e Destruir, Baixa Confirmada e Zona de Conflito.

    Modern Warfare II

    Alguns novos elementos do armeiro funcionam muito bem na partida e mudam nossa dinâmica quando entrincheirados, encurralados ou até mesmo caso queiramos tomar uma zona de conflito rapidamente. A Mina de dispersão funciona muito bem quando o negócio é deixar um pequeno presente para seus inimigos. A Bomba Antibunker pode ser colocada em uma parede a fim de garantir que inimigos do outro lado da mesma serão moídos quando ela explodir, levando todos e limpando rapidamente uma área de maneira efetiva.

    A progressão ao longo desses dias antes do lançamento da season 1 tem sido rápidos. Esse que vos escreve atingiu o nível 30 sem muitas dificuldades, mesmo não sendo o melhor dos jogadores.

    Algo que me desanima é o fato de algumas armas estarem disponíveis em outros modos de jogo, como cooperativo, mas quando encaramos outros inimigos no multijogador, as mesmas deixam de ser uma opção. Mas um elemento interessante, é que mesmo que não possamos usá-las no multijogador, é possível upar armas de interesse no cooperativo a fim de tirar o melhor dela quando você a liberar ao atingir certo nível.

    Alguns elementos de gameplay como o matchmaking para jogadores não tão hard podem ser um ponto negativo. A definição de quem você enfrentará nas partidas é algo que não é feito de maneira tão justa, ou seja, é possível enfrentar inimigos do nível 30 mesmo estando no nível 1 – mas alguns jogadores apontam que isso melhorou com a atualização lançada na última quinta, dia 3 de Novembro.

    VEREDITO

    Modern Warfare II

    Assim como é natural, ao longo de suas duas primeiras semanas de lançamento Call of Duty: Modern Warfare II contou com alguns problemas no modo multijogador – mas o Modo Campanha ainda que difícil brilha no que se propõe. Com histórias que nos apresentam o início do Esquadrão Ghost, continuamos a história iniciada em Modern Warfare de 2020.

    Mas não apenas isso. Com insights do vindouro conflito entre os Ghosts e Makarov, entendemos como sua história nos leva até o confronto com entre os Ghosts e o grupo ultranacionalista.

    As surpresas e os temores de como a história pode se desenrolar no futuro aprofundando a forma como os Ghosts são mostrados, bem como sua formação pode mudar a forma como os jogadores entendem à lendária equipe. O cuidado da direção do game nos faz entender que muito além de entendermos os Ghosts como soldados quase que sobrenaturais, eles são indivíduos com histórias cujo destino está diretamente ligado à forma como seus países lidaram com ameaças quase sempre criadas por eles, como Zakhaev, Zyani, Shephered, Graves e muitos outros.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Call of Duty: Modern Warfare II está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC. O game foi lançado no dia 27 de outubro de 2022.

    Confira o trailer:

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    M’Baku: Conheça o Homem Gorila

    Líder da tribo Jabari, M’Baku é um adorador do sagrado Gorila Branco – um ritual sagrado lhe dá força, agilidade e resistência simiescas, ganhando o nome de Homem Gorila – e que foi exilado de Wakanda por causa de suas ações na liderança do culto e na traição ao Pantera Negra.

    Subversivos por natureza, a tribo Jabari constantemente questiona a soberania de T’Challa, instigados por seu líder a se superarem em seus momentos de fúria, sem nunca perder sua independência e sua presença intimidadora.

    M’Baku foi criado pelos quadrinistas Roy Thomas e John Buscema, aparecendo pela primeira vez na HQ The Avengers #62 – The Monarch And The Man-Ape!, publicada pela Marvel Comics em março de 1969.

    ORIGEM 

    M’Baku já foi um dos maiores guerreiros de Wakanda. No entanto, em sua primeira aparição, o líder dos Jabari estava encarregado do reino na ausência de T’Challa, que estava em missão com os Vingadores. Quando o Pantera Negra retornou à Wakanda, M’Baku, havia se auto-intitulado como Homem Gorila.

    Ao ver uma oportunidade, ele droga completamente a equipe em um jantar e quando T’Challa acorda, é desafiado para um duelo. Os dois lutam de igual para igual, mas M’Baku é derrotado por sua própria arrogância ao ser esmagado por uma estátua que planejava usar para acabar com seu rival.

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    O Pantera Negra, acreditando que o Homem Gorila havia sido esmagado, retornou a Nova York com os Vingadores. Mas o principal apoiador de M’Baku, N’gamo, reviveu o rebelde.

    M’Baku é retratado como um antagonista do Pantera Negra, pois odeia o Rei de Wakanda, não apenas por ser inferior a ele como guerreiro, mas também pelo fato do Pantera Negra – antes de T’Challa – ter proibido o Culto do Gorila Branco dentro do país.

    PODERES E HABILIDADES

    O Homem Gorila possui várias habilidades sobre-humanas como resultado de um ritual mágico no qual ele matou um gorila branco sagrado, banhou-se em seu sangue e consumiu sua carne.

    Sua agilidade, durabilidade, força, vigor e reflexos são muito além das capacidades de um atleta de alto desempenho, por exemplo., 

    EQUIPES

    Após ser derrotado, T’Challa decretou que M’Baku nunca mais poderia voltar à Wakanda, senão pagaria com a própria vida enfrentando a pena de morte. Humilhado, o vilão escolheu viver em lugares menos civilizados do mundo, realizando trabalhos como mercenário para sobreviver.

    Além disso, ele ainda fez parte de outros grupos de super-vilões, lutando novamente contra contra o Quarteto Fantástico e outros grupos de super-heróis, incluindo os Vingadores..

    M’Baku também foi convidado para se juntar à versão mais recente da equipe de vilões Mestres do Terror, mas logo depois, os planos finais do grupo foram frustrados pela equipe de heróis Thunderbolts.

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    Posteriormente o Homem Gorila se aliou ao Ceifador e sua Legião Letal, uma equipe de curta duração de inimigos dos Vingadores, incluindo o Laser Vivo, o Poderoso original e o Espadachim.

    CURIOSIDADES

    M’Baku morreu em batalha contra Morlun, o Devorador de Totens. Morlun ressurgiu em Wakanda e queria devorar o Totem da Pantera. Morlun entrou na terra do Rei M’Baku deixando nada além de um rastro de morte. O Homem Gorila lutou como o guerreiro que era enquanto protegia seu povo contra Morlun, mas sem sucesso. Morlun agarrou a garganta de M’Baku e sugou a vida dele até que o Homem Gorila foi reduzido a cinzas.

    O irmão mais novo de M’Baku, Mandala, assumiu o manto de Homem Gorila após a morte de seu irmão, consolidando o poder em sua casa, na região da Floresta de Cristal de Wakanda. O tempo de Mandala como o Homem Gorila foi extremamente curto, no entanto.

    Os ataques agressivos de seu Exército de Gorilas Brancos foram interrompidos pelo grupo de Dora Milaje conhecido como Anjos da Meia-Noite, que entregou o cadáver de Mandala ao seu povo com as palavras “Homem Ninguém” gravadas em seu peito.

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    OUTRAS MÍDIAS

    TV

    O Homem Gorila aparece em Os Vingadores: Os Super-Heróis mais Poderosos da Terra episódio “The Man in the Ant Hill” dublado por Kevin Michael Richardso e também em Avengers: Black Panther Quest, sendo dublado por Ike Amadi.

    GAMES

    Nos videogames M’Baku aparece em Marvel: Avengers Alliance, Marvel: Ultimate Alliance 2, LEGO Marvel Avengers e Marvel Heroes.

    CINEMA

    M’Baku teve sua primeira versão live action no filme Pantera Negra (2018), onde foi interpretado pelo ator Winston Duke que com sua postura imponente no filme, mostra-se respeitado ao liderar o clã da montanha, os Jabari. 

    O personagem que no cinema não é chamado de Homem Gorila por motivos óbvios, retorna em Pantera Negra: Wakanda Para Sempre, que chega aos cinemas no dia 10 de novembro de 2022.

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    Guillermo del Toro: Conheça o diretor e seus principais filmes

    Guillermo del Toro é um nome bastante conhecido dentre aqueles que apreciam uma boa mistura entre Contos de Fadas e Horror. Fascinado por monstros, del Toro sempre enxergou um beleza poética no que é considerado por muitos como grotesco. Conhecido por idealizar criaturas aterrorizantes, porém esteticamente deslumbrantes, o diretor, produtor e roteirista acumulou uma coleção impecável de longas-metragens com um estilo único.

    Filho de Guadalupe Gómez e do empresário Frederico del Toro Torres, Guillermo del Toro Gómez nasceu na cidade de Guadalajara, México, no dia 9 de outubro de 1964. Atualmente, seu trabalho acumula diversos elogios da crítica e um número maior ainda de seguidores.

    Confira abaixo uma breve história de sua carreira e suas principais obras.

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    UMA PAIXÃO DE INFÂNCIA

    Quando tinha apenas oito anos de idade, del Toro começou a experimentar com a câmera Super 8 de seu pai, criando curtas-metragens com bonecos de Planeta dos Macacos e outros objetos. Um de suas primeiras “produções” filmográficas foi um curta sobre uma “batata serial killer” que queria governar o mundo e matou a família inteira de Guillermo del Toro antes de sair ao ar livre e ser atropelada por um carro.

    Antes mesmo de dirigir seu primeiro filme, Guillermo del Toro realizou cerca de dez curtas-metragens, porém apenas os dois últimos, Dona Lupe e Geometria, chegaram a ser lançados. Junto com os renomados diretores Emmanuel Lubezki e Alfonso Cuarón, ele co-escreveu quatro episódios e dirigiu cinco episódios da série cult mexicana La Hora Marcaida.

    INÍCIO DE CARREIRA

    Seu primeiro longa deveria ser um stop-motion, e ele e sua equipe construíram cenários e cerca de 100 bonecos. Mas vândalos assaltaram o estúdio uma noite e destruíram os bonecos e os cenários, o que pôs fim ao seu projeto.

    Del Toro estudou efeitos especiais e maquiagem com o artista de efeitos especiais Dick Smith. Ele passou 10 anos como designer de maquiagem de efeitos especiais e formou sua própria empresa, a Necropia. Em 1993 escreveu e dirigiu seu primeiro longa metragem independente, entitulado Cronos. O filme foi selecionado como a entrada mexicana para o Melhor Filme Estrangeiro no 66º Oscar, mas não chegou a ser aceito como indicado para a premiação.

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    Em 1997, aos 33 anos, Guillermo recebeu um orçamento de US$ 30 milhões da Miramax Films para filmar seu segundo filme, Mimic. Ele ficou insatisfeito com a maneira como a Miramax o tratou durante a produção, o que levou seu amigo James Cameron quase a brigar com o cofundador e proprietário do estúdio, Harvey Weinstein, durante o 70º Oscar.

    AS PRINCIPAIS OBRAS DE GUILLERMO DEL TORO

    Cronos (1993)

    Em 1536, um alquimista criou o Cronos, objeto que concede vida eterna a quem o detém. Séculos depois, o item chega às mãos de um vendedor (Federico Luppi), que dispara o mecanismo e causa uma grande transformação em sua vida.

    Enquanto funciona imensamente como um suspense de tirar o fôlego, o longa se mostra como um filme promissor da vindoura e brilhante carreira do diretor mexicano.

    A Espinha do Diabo (2001)

    Durante a Guerra Civil Espanhola, Carlos (Fernando Tielve) um garoto de 12 anos é abandonado em meio à um orfanato decadente no meio do nada, ele então passa a ser tratado com hostilidade pelas crianças do orfanato e por um cruel funcionário. Com o passar dos dias, Carlos passa a receber a visita de um fantasma de um menino que parece querer vingança e impedir que o mesmo que aconteceu com o menino se repita com Carlos e outras crianças.

    A Espinha do Diabo é um dos filmes mais brilhantes de Guillermo del Toro, não apenas por nos mostrar o tom que os filmes de terror do diretor viriam a tomar, como em A Colina Escarlate (2015).

    Blade II (2002)

    O primeiro blockbuster de Guillermo del Toro foi Blade II. Neste filme, o herói titular da Marvel tem que se unir aos vampiros que ele jurou destruir, pois existe uma nova raça de vampiros que está tão faminta por sangue que consome humanos e vampiros. Ainda que a crítica não reflita isso, a maioria dos fãs acha que este é o melhor filme da franquia Blade, superando inclusive seu antecessor.

    O estilo único de Guillermo del Toro brilha nesta sequência e não tem medo de abraçar todos os elementos que vêm com um filme inspirado em um história em quadrinhos.

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    Hellboy (2004)

    Perto do fim da Segunda Guerra Mundial, os nazistas se mostram dispostos a lançar mão de magia negra para derrotar seus inimigos. Um ritual para evocar essas forças ocultas é interrompido pelos aliados, que encontram um garoto com aparência de demônio e mão de pedra. Esse jovem passa a ser chamado de Hellboy e é levado pelas forças aliadas. Sessenta anos depois, Hellboy (Ron Perlman) está pronto para lutar e defender o bem.

    O Labirinto do Fauno (2006)

    Em 1944, na Espanha, a jovem Ofélia (Ivana Baquero) e sua mãe doente (Ariadna Gil) se mudam para a casa do novo marido de sua mãe, um sádico oficial do exército que está tentando reprimir uma guerrilheira. Enquanto explorava um labirinto antigo, Ofélia encontra um fauno, que diz que a menina é uma lendária princesa perdida e que ela precisa completar três tarefas perigosas a fim de se tornar imortal.

    O filme foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2006, além de ter sido nomeado e premiado em diversas categorias de premiações consagradas do cinema, como British Academy Films Awards, Globo de Ouro, Goya, Festival de Cannes, entre outros.

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    Círculo de Fogo (2013)

    Quando Kaijus (monstros) gigantes chegam à Terra a partir de um portal no fundo do oceano, a humanidade precisa construir robôs gigantes chamados Jaegers para combatê-los. A última linha de defesa da humanidade é Gypsy Danger e seus pilotos, e se eles não conseguirem fechar a fenda, a humanidade não poderá sobreviver.

    Círculo de Fogo (Pacific Rim) é uma carta de amor aos monstro e mechs (robôs), apresentando diversas referências aos mangás. Com um ritmo um pouco mais acelerado, o longa está repleto de personagens únicos, cenários de ação e monstros.

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    A Colina Escarlate (2015)

    Edith (Mia Wasikowska) se casa com o sedutor Sir Thomas Sharpe (Tom Hiddleston) e vai morar em uma remota mansão gótica. Lá, também vive a misteriosa Lady Lucille (Jessica Chastain), irmã de Thomas. A casa é assombrada e Edith decide investigar as aparições fantasmagóricas. À medida que se aproxima da verdade, a jovem percebe que os verdadeiros monstros são feitos de carne e osso.

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    A Forma da Água (2017)

    Em meio aos grandes conflitos políticos e transformações sociais dos Estados Unidos da Guerra Fria na década de 60, Elisa (Sally Hawkins), uma zeladora afônica em um laboratório experimental secreto do governo, se encanta com uma criatura fantástica mantida presa e maltratada no local. Para executar um arriscado e apaixonado resgate, ela recorre ao melhor amigo Giles (Richard Jenkins) e à colega de turno Zelda (Octavia Spencer), em uma aventura que pode custar muito mais do que o seu emprego.

    Além da produção ter ganhado a estatueta de Melhor Filme da Academia, Guillermo del Toro ganhou o Oscar de Melhor Diretor pela produção e também o Globo de Ouro, Critics’ Choice Awards e BAFTA.

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    O Beco do Pesadelo (2021)

    O segundo filme de Guillermo del Toro a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme, O Beco do Pesadelo segue Stanton (Bradley Cooper) quando ele se junta a um grupo itinerante. Ele aprende os truques do ofício para criar um ato próprio com as mulheres por quem se apaixona. Mas tudo dá errado quando ele se junta a uma psiquiatra que está executando o mesmo golpe.

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    BÔNUS: PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS FILMES DE GUILLERMO DEL TORO

    Escolha de cores

    Muitos de seus filmes empregam a mesma aparência sombria, com tons de terra para seus personagens, criaturas, figurinos e designs. No entanto, apesar de adicionar um pouco de normalidade às suas criações fantásticas, ele ainda segue muitas das regras da teoria das cores, combinando uma variedade de cores associativas, cores complementares e cores triádicas em suas obras.

    Diferentes tipos de violência

    A violência, independente da forma, certamente desempenha um papel de destaque na abordagem para a narrativa de suas obras, especialmente como meio para demonstrar poder e maldade em alguns personagens, sempre com sofisticação e a serviço da história.

    Monstros e criaturas icônicas

    Os filmes de Guillermo del Toro são lendários por suas criaturas icônicas, monstros fantásticos e personagens misteriosos, desde a figura sem olhos (Pale Man) em O Labirinto do Fauno até o homem anfíbio em A Forma da Água. Mas é preciso mais do que uma arte conceitual atraente para dar vida a essas criaturas. Além do design, seus “monstros” evoluem ao longo da historia, enquanto elementos de produção como figurino, cor e ilupiminação existem como complementos aos seus personagens. Tais criaturas fantásticas funcionam principalmente por estarem entrelaçadas na história e nos temas de seus filmes.

    Uso de símbolos e objetos

    Qualquer que seja o objeto – uma chave, uma mala ou até mesmo um relógio – qualquer item carregado por um personagem de Guillermo del Toro é um vislumbre vital de como esse personagem opera interna e externamente. Mais precisamente, é a conexão do personagem com o item, não o item em si, que simboliza suas melhores e piores qualidades à medida que avançam em direção à libertação ou destruição.

    Um de seus maiores truques é fazer o público acreditar que certos artefatos são mais importantes do que parecem. Del Toro raramente apresenta símbolos e objetos sem desenvolver sua história de fundo e contribuição para a narrativa.

    Traumas

    Muitos dos temas que Guillermo del Toro explora em seus filmes estão de fato no centro de suas lembranças, experiências e sentimentos pessoais. Em particular, del Toro dedicou vários de seus filmes a explorar o trauma reprimido durante diferentes períodos de guerra, muitas vezes com foco particular na Guerra Civil Espanhola.


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