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    Pokémon GO: Calendário da Hora do Holofote em novembro/2022

    Novembro muito especial no Pokémon GO! E com grandes possibilidades de ser um mês brilhante! Isso porque quatro dos cinco Pokémon em destaque na Hora do Holofote (Spotlight Hour) poderão ser encontrados em suas versões shiny (brilhante).

    Também chamada de Hora do Pokémon em Destaque, a Hora do Holofote acontece todas as terças-feiras das 18h às 19h (horário local). No evento, um Pokémon aparece com mais frequência na natureza e um bônus especial é oferecido.

    Neste mês, a Spotlight Hour será uma boa oportunidade principalmente para conseguir mais doces dos Pokémon e farmar XP. Hoje, 1º de novembro, é o dia ideal para acumular poeira estelar enquanto se diverte no evento.

    Confira a seguir os Pokémon em destaque e os bônus durante cada Hora do Holofote em novembro.

    Calendário da Hora do Holofote em novembro de 2022

    01/11: Duskull (fantasma) usando uma Coroa Cempasúchil com o dobro de poeira estelar ao capturar qualquer Pokémon. Pode ser encontrado como shiny.

    Uma edição especial de Duskull estará em destaque na Hora do Holofote do dia 1º de novembro de 2022 no Pokémon GO
    Arte: Niantic / Divulgação

    08/11: Croagunk (venenoso / lutador) com o dobro de XP ao capturar qualquer Pokémon. Pode ser encontrado em sua versão brilhante.

    Croagunk é a atração da Hora do Pokémon em Destaque em 8 de novembro de 2022

    15/11: Porygon (normal) com o dobro de doce ao capturar qualquer Pokémon. Pode ser encontrado como shiny.

    Porygon é o Pokémon em destaque na Hora do Holofote de 15 de novembro de 2022

    22/11: Petilil (planta) com o dobro de doce ao transferir qualquer Pokémon. É o único do mês que ainda não está disponível como shiny.

    Petilil é o Pokémon em destaque na Spotlight Hour de 22 de novembro no Pokémon GO

    29/11: Hoothoot (normal / voador) com o dobro de XP ao evoluir qualquer Pokémon. Pode ser encontrado em sua versão brilhante.

    Hoothoot é a última atração da Hora do Pokémon em Destaque no Pokémon GO em 29 de novembro de 2022

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    Shuri: Conheça a Princesa de Wakanda

    Shuri é considerada inovadora e responsável pela criação de grande parte da moderna tecnologia de Wakanda, a irmã caçula de T’Challa também é conhecida por auxiliar os heróis na batalha que ocorre em Wakanda contra o vilão Thanos; se tornando uma aliada dos Vingadores no Universo Cinematográfico Marvel.

    Criada por Ben Dunn, sua primeira aparição foi na HQ Mangaverse #3 – The Evil Entity, publicada pela Marvel Comics em agosto de 2002. 

    ORIGEM

    A Princesa de Wakanda, Shuri, é irmã do Pantera Negra e herdeira do trono de Wakanda. Ela é a filha mais nova do Rei T’Chaka, sua única filha e única filha biológica com a Rainha Ramonda, sua terceira esposa. Desde muito jovem, Shuri queria se tornar a primeira mulher a se tornar a Pantera Negra. 

    Contra a vontade de sua mãe, ela invadiu a arena para desafiar seu tio S’yan pelo título de Pantera Negra, mas não conseguiu chegar ao ringue antes que outro lutador derrotasse seu tio e reclamasse o título. Quando o vencedor foi desmascarado, não era outro senão o irmão mais velho de Shuri, T’Challa.

    Quando Ulysses Klaw (Garra Sônica) e seus mercenários atacaram Wakanda, Shuri conseguiu matar Igor Stancheck (Homem Radioativo). A princesa teve dificuldade em lidar com seu primeiro assassinato, mas foi confortada pela promessa de T’Challa de treiná-la pessoalmente. 

    Ele a preparou para o papel de Pantera Negra, caso houvesse um dia em que ela fosse necessária para liderar Wakanda e isso levou anos até que ela realmente tivesse a chance; mas quando a oportunidade veio, ela estava preparada.

    Nos quadrinhos, Shuri foi oficialmente reconhecida como a nova Pantera Negra pela deusa dos wakandanos durante o arco Reinado Sombrio, que acontece logo após a Invasão Secreta dos skrulls. quando T’Challa se recusa a ser membro da organização H.A.M.M.E.R. a pedido de Namor.

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    Como consequência, pouco tempo depois, seu transporte sofreu um acidente sob circunstâncias bastante suspeitas que o deixou em coma. Sua esposa, Ororo Munroe (Tempestade), sugeriu que Shuri tomasse seu lugar, devido a seu treinamento nos costumes de Wakanda. 

    A deusa pantera Bast concedeu a bênção e deu um voto de confiança a Shuri após a princesa derrotar Morlun.

    PODERES E HABILIDADES

    Shuri, assim como seu irmão T’Challa antes dela, foi aprimorada pela Erva em Forma de Coração. Depois de digerir a Erva, Shuri ganhou um sentido sobre-humano de visão, olfato e audição. 

    A erva também aumentou sua força, velocidade, agilidade e resistência ao pico da possibilidade humana. Ao se tornar Rainha de Wakanda, ela ganhou o título de Pantera Negra e agora compartilha uma conexão espiritual com a deusa pantera.

    Ela possui uma inteligência do nível dos principais gênios da Terra, sendo a responsável pelo desenvolvimento do traje moderno utilizado por seu irmão, e em algumas ocasiões, usado por ela mesma. Shuri já governou diversas vezes Wakanda enquanto T’Challa estava supostamente morto ou impossibilitado de lutar e governar. 

    Aprimoramentos de Djalia

    Após retornar de Djalia – plano transcendente que representava a memória coletiva de Wakanda -, Shuri foi imbuída de poderes sobrenaturais dos ensinamentos de um griot. Seus novos poderes incluem animorfismo, super velocidade e uma forma de pedra. A habilidade de animorfismo permite que Shuri se transforme em um bando de melros ou em um único melro gigante. 

    Ela também ganhou um grau aprimorado de super velocidade, mas seus limites ainda não são conhecidos. Shuri também pode adotar uma forma de pedra orgânica que lhe concede um grau de invulnerabilidade e super força. Quando ela assume sua forma de pedra, suas roupas se transformam com ela.

    Habilidades

    Shuri é uma artista marcial e acrobática rigorosamente treinada, tendo sido treinada por T’Challa e Aneka (Dora Milaje sensei). Ela é bem versada no uso do armamento e tecnologia amplamente avançados de Wakanda. Apesar de ser uma artista marcial habilidosa, ela geralmente prefere combatentes armados, usando uma grande variedade de dispositivos táticos, lanças e espadas em vez de combate corpo a corpo. 

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Dora Milaje: Conheça o grupo de guerreiras de Wakanda

    Armas e Equipamentos

    Diferente de seu irmão, Shuri parece preferir armas e combates mais tecnológicos. Ela usa uma variedade de tecnologias wakandanas. Alguns deles são armas/dispositivos recorrentes.

    • Truncheon: Um bastão/bastão desmontável capaz de administrar um choque elétrico para atordoar o inimigo;
    • Shock Nets: Rede elétrica usada para atordoar e capturar o inimigo;
    • Desert Sand: Dispositivos microscópicos semelhantes a areia que liberam um EMP (Pulso Eletromagnético);
    • Garras: As garras de Shuri foram explicadas como sendo feitas de conchas de vibranium envoltas por adamantium;
    • Lança: Uma lança de wakanda é a arma padrão de escolha de Shuri em situações de combate armado. Ela parece agora empunhar a Lança de Bashenga de Zuri, que pertencia ao fundador e primeiro Rei de Wakanda .

    EQUIPES

    Inovadora em tecnologia. Princesa de Wakanda. Pantera Negra. Não importa qual seja seu papel, Shuri sempre foi extremamente engenhosa. Apesar de não parecer, por muitas vezes pediu ajuda e trabalhou ao lado de outros super-heróis, mas nada que significasse uma equipe oficial. 

    Em Doomwar #1 (2010), a princesa se juntou aos X-Men, ao Quarteto Fantástico e Máquina de Combate para reconquistar Wakanda que foi tomada por um golpe dos Desturi, um grupo de cidadãos de Wakanda descontentes, liderados pelo Doutor Destino.

    Em Palavras de Pantera #3 (2010), ela se uniu ao Homem-Aranha e Viúva Negra após os eventos de Doomwar para lutar contra cientistas do AIM e derrotar Klaw. 

    Já em Shuri #2 (2018) ela esteve com sua ex-cunhada Tempestade a procura do rei T’Challa no espaço, onde utilizaram a magia para salvar o irmão. Na edição #3, ela conta com o apoio de Rocket e Groot para retornar à Terra com o Rei de Wakanda, porém, houveram alguns contratempos e Shuri acabou sendo puxada de volta sozinha. Por fim e não menos importante, na edição #5, a princesa se juntou com o Homem de Ferro para deterem Moses Magnum e um enorme buraco negro.

    CURIOSIDADES

    Nos quadrinhos, Shuri assumiu o manto de Pantera Negra de seu meio-irmão T’Challa depois que ele foi deixado temporariamente em estado de coma.

    Já na Saga Infinito das HQs, Shuri ordenou um ataque a Atlântida, deixando a nação submarina em ruínas. Esse acontecimento decorreu dos eventos da Saga X-Men vs Vingadores, em que Namor, possuído pela Força Fênix, inicia uma guerra contra Wakanda.

    OUTRAS MÍDIAS

    GAMES

    A Princesa de Wakanda é tão querida que sua participação transcende as HQs e cinema, estando presente em jogos como Marvel Heroes, LEGO Marvel’s Avengers e Marvel: Future Fight.

    LIVROS

    Shuri também se faz presente em Shuri: A Black Panther Novel (2020) e Shuri: The Vanished – Vol. 2 (2021), livros de romance da autora americana Nic Stone.

    CINEMA

    No UCM, veremos a “passagem de bastão” do Pantera Negra um pouco diferente das HQs, devido a morte precoce do ator Chadwick Boseman, em 2020. Entretanto, Namor continua sendo uma figura importante na trama, então acreditamos que o Príncipe Submarino seja o responsável pelo surgimento da nova Pantera Negra de Shuri, vivida pela atriz Letitia Wright (ainda não confirmada oficialmente). 

    Pantera Negra: Wakanda Para Sempre chega aos cinemas no dia 10 de novembro de 2022.

    LEIA TAMBÉM:

    Marvel Comics: Conheça outros personagens da editora


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    CRÍTICA – Noites Brutais (2022, Zach Cregger)

    Noites Brutais (Barbarian) foi um dos filmes que se criou uma grande expectativa para os fãs do gênero de terror no ano de 2022, com um trailer enigmático e cheio de violência o longa estrou no serviço de streaming Star+ em 26 de outubro.

    O filme dirigido por Zach Cregger traz alguns nomes conhecidos do público como Justin Long (Olhos Famintos), Bill Skarsgård (It: A Coisa e Clark), Georgina Campbell (Wildcat) e Richard Drake (Os 3 Infernais) e uma trama que prometeria ser assustadora.

    SINOPSE DE NOITES BRUTAIS

    Em Noites Brutais, na cidade para uma entrevista de emprego, uma jovem chega ao seu aluguel no Airbnb tarde da noite apenas para descobrir que a casa foi reservada por engano e um homem estranho já está hospedado lá. Contra seu melhor julgamento, ela decide passar a noite de qualquer maneira, mas logo descobre que há muito mais a temer na casa do que o outro hóspede.

    ANÁLISE

    noites brutais

    O resultado de Noites Brutais é  um misto de ideias que as vezes funciona e outras vezes não.

    A ideia da questão central do filme estar em torno de uma modalidade de locação moderna como o Airbnb foi uma aposta interessante para o desenrolar narrativo e as consequência dos fatos do filme.

    O longa segue algumas tendências modernas que se tornaram uma marca registrada do gênero, como as cenas mais silenciosas durante o dia e os momentos mais claustrofóbicos durante a noite.

    A direção de Zach Cregger é literalmente impecável em todos os momentos do filme, transmitindo as emoções dos personagens da forma mais crua que se poderia realizar e apostando nos efeitos práticos para trazer o horror de sua figura monstruosa.

    Falando em monstros apesar de ser um roteiro que perde o espectador durante a narrativa dos fatos, existe méritos em sua construção e o questionamento sobre quem é o verdadeiro monstro na história.

    Neste aspecto, apesar de apresentar um cenário promissor, alguns detalhes da trama ficam nebulosos deixando o espectador perdido a respeito de como algumas destes fatos se conectam.

    Sobre as atuações, Georgina Campbell é um dos grandes destaques do filme sendo a  responsável por ser o fio condutor do terror do filme e suas cenas com Bill Skarsgård poderiam ter sido melhor aproveitadas para o restante do longa.

    Richard Drake é outro destaque do longa como a figura paterna misteriosa por detrás da criação do monstro, conseguindo de forma competente assustar por sua postura e ação em todos os momentos.

    O ponto baixo fica por Justin Long que não parece compreender a funcionalidade do seu personagem no filme, hora tentando tornar uma situação que sugere ser tensa em algo engraçado ou um momento crucial em uma piada.

    A conclusão do filme a respeito tenta trazer uma ambiguidade a respeito da monstruosidade ou a barbárie apresentada no filme deixando uma sensação agridoce a respeito do que sentir sobre o longa.

    VEREDITO

    noites brutais

    Apesar de ser um misto de prazeres e desgostos Noites Brutais busca trazer o melhor do entretenimento do gênero para o espectador, apostando em uma ótima direção e na solidez de atuação de sua protagonista para nos mostrar este lado terrível do ser humano.

    Nossa nota

    3,5/5,0

    Confira o trailer:

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    Mulher-Maravilha: 10 HQs indispensáveis da heroína

    A Mulher-Maravilha, nossa heroína mais amada dos quadrinhos que completou em 2021, 80 anos finalmente tem um guia de leitura do Feededigno para você que deseja começar a acompanhar as histórias de Diana Prince pelos quadrinhos.

    Criada em 1941 pelo psicólogo-escritor William Moulton Marston (pseudônimo de Charles Moulton), por sua esposa e advogada Elizabeth Marston e desenhada por Harry G. Peter, a amazona estreou nos quadrinhos em All Star Comics #8, publicada em dezembro de 1941.

    Em maio de 1942 a personagem, um sucesso imediato, ganhava sua primeira HQ própria e em 1944 se tornava exclusiva da DC Comics.

    A ideia aqui é justamente colocar apenas as histórias mais importantes e clássicas da heroína. Vamos lá?

    Deuses e Mortais (1987)

    Após a saga Crise nas Infinitas Terras ter abalado todas as estruturas do Universo DC, a editora precisava de um nome de peso para trabalhar a sua principal heroína. Após alguns projetos apresentados e rejeitados por alguns autores, como Greg Potter, a lenda George Pérez assume o título da amazona e revoluciona criando a sua origem que para muitos é definitiva.

    Em Deuses e Mortais, uma das melhores HQs da Mulher-Maravilha, Pérez se aprofunda cada vez mais na mitologia grega, e coloca Diana no centro de todo esse panteão. Aqui, muito é explicado sobre a relação desses deuses mitológicos e os humanos, além de como funciona Themyscira e a relação conflituosa com Ares, o Deus da Guerra.

    Desafio dos Deuses (1987)

    Agora que a Mulher-Maravilha está estabelecida nesse novo universo, George Pérez faz seu segundo arco, sendo uma continuação direta de Deuses e Mortais, aqui vemos a amazona começando a enfrentar seus inimigos do mundo dos homens, e uma das primeiras ameaças é a Mulher-Leopardo.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Conheça Barbara Ann Minerva, a Mulher-Leopardo

    Liga da Justiça – Um Por Todos (2000)

    Apesar de se tratar de uma história da Liga da Justiça, esse one-shot escrito, desenhado, arte-finalizado e colorido pelo artista Christopher Moeller tem como foco a participação da Mulher-Maravilha e sua importância dentro da super equipe.

    Na história, Diana fica sabendo de uma profecia a respeito do despertar de um dragão mágico, e que quem derrotá-lo morrerá no processo. Decidida a não perder nenhum de seus amigos, a Mulher-Maravilha os coloca fora de ação um por um, para enfrentar o dragão sozinha.

    Um conto sensacional, que mostra o imenso caráter da personagem e a importância que os amigos têm em sua vida.

    Mulher-Maravilha: Paraíso Perdido (2001)

    A saga se inicia em Gotham, com vilões conhecidos do Batman, como Espantalho, Hera Venenosa e Coringa, agindo de maneira estranha e poderosa; aliados a Maxie Zeus e alguns adoradores, cultivam frutos da discórdia que colocam as pessoas em estado de fúria.

    A trama é densa, apresentando diversas reviravoltas e com participação do Batman, Justiça Jovem, Tróia, Ártemis, a Hipólita e muitos vilões e Deuses. O roteiro de Phil Jimenez cresce rapidamente em uma narrativa permeada de ação, ao mesmo tempo em que percebemos a “guerra fria” entre Diana e sua mãe.

    Mulher-Maravilha: Espírito da Verdade (2002)

    A obra de Paul Dini e Alex Ross é indispensável para a nossa lista de melhores HQs da Mulher-Maravilha. Isso porque a HQ aborda – de forma incrível – o papel de Diana entre os mortais. Ao longo de seus 80 anos, a personagem já foi tratada por diferentes abordagens: dos autores que enaltecem mais seu lado guerreira até aqueles que focam em seu lado diplomata, ponderado e sábio.

    Mulher Maravilha: Hiketeia (2002)

    Aqui temos uma história que ganha destaque ao colocar a Princesa Amazona e o Homem-Morcego em lados opostos. Esqueça o confronto físico, o importante aqui é o debate ideológico que se dá ao redor de uma menina que comete atos de vingança na cidade de Gotham.

    Utilizando-se de um antigo ritual das amazonas, a jovem busca proteção da heroína enquanto é caçada pelo Batman. As visões antagônicas dos dois heróis da DC e o ritmo da história são o que fazem Hiketeia ser inesquecível para o leitor.

    Mulher-Maravilha: Petrificada (2004)

    Essa é uma grande e ótima fase da personagem, na saga Petrificada, Diana acaba tendo que enfrentar a Medusa, que é uma grande oponente que estava matando pessoas petrificando-as, e então ao enfrentá-la, a Mulher-Maravilha acaba cegando a si mesma para decepar a inimiga, e começa uma fase na qual ela fica cega, mas não é por isso que seus dias como guerreira e heroína chega ao fim.

    Mulher-Maravilha: Sacrifício (2005)

    A história se liga a Crise Infinita de Geoff Johns e mostra Maxwell Lord controlando o Superman com seus poderes telepatas.

    A personagem precisa deter seu companheiro de equipe antes que danos irreversíveis sejam feitos. A história é marcante pois mostra um combate brutal que termina com Diana rasgando a garganta de Kal-El e quebrando o pescoço do vilão como último recurso, em uma cena que lembra muito o final do filme O Homem de Aço (2013).

    Fase Brian Azzarello (2011)

    Os Novos 52 foram um recomeço para a DC Comics e seus personagens. A amazona foi revitalizada por Brian Azzarello, que conseguiu dar uma nova roupagem para Diana ao mesmo tempo em que respeitou e honrou a maior parte de sua mitologia.

    Revitalizar a Mulher-Maravilha, uma deusa grega, não é uma tarefa fácil. Para isso, o autor recria toda a origem da amazona e dá uma roupagem diferente à lenda da heroína que passa a ser filha de Zeus e enfrenta deuses completamente repaginados.

    Mulher-Maravilha: As Mentiras (2016)

    Renascimento da DC Comics deixou os leitores se perguntando quais detalhes das origens e das vidas de seus heróis são verdadeiros… e Greg Rucka assume a difícil missão de mostrar aos leitores quem é Diana de Themyscira! Ela é filha de Zeus? Quais são seus poderes? Onde estão as amazonas?

    A trama nos deixa perdidos em grande parte de suas edições e conforme o mistério vai sendo resolvido, vemos a Mulher-Maravilha emergir renovada mais uma vez.


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    Noites Sombrias #89 | Lady killers: Conheça 3 histórias macabras

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    O Noite Sombrias de outubro segue no tema serial killers e desta vez é a hora de falar sobre as lady killers, as mulheres assassinas que rondam o imaginário popular. Para essa lista iremos considerar apenas mulheres que cometeram assassinatos em série e que desenvolveram um modus operandi para seus atos. Então, crimes isolados não são levados em conta, mas quem sabe entrar em uma futura lista.

    Ainda que ganhem menos notoriedade que os serial killers, as lady killers ficaram conhecidas por métodos mais furtivos, porém extremamente brutais e cruéis. Desde uso de veneno, passando por infanticídio até tortura, essas mulheres foram fatais. 

    Nancy Hazle, a Vovó Assassina 

    lady killer

    Nancy Hazle nasceu em 1905, em Alabama, nos Estados Unidos e desde muito jovem sofria com as restrições do pai, que não deixava que ela saísse muito de sua vista e também vetou sua frequência na escola. Logo, Nancy se casou aos 16 anos com Charley Braggs, com o qual teve quatro filhas. Com os abusos do marido, Nancy se tornou alcoólatra, em 1927 suas filhas do meio morreram devido a intoxicação alimentar. 

    Era o começo de uma onda de assassinatos de familiares, nos quais se destacam suas duas filhas, dois netos, quatro maridos, duas sogras e sua irmã, ao total foram 11 vítimas. As suspeitas sobre Nancy recaíram quando uma autópsia do último marido levou uma quantidade enorme de veneno em seu corpo. O modus operandi de Nancy era usar arsênico, um veneno letal, mas que mata aos poucos. 

    No tribunal, Nancy se declarou culpada, a maior justificativa para matar os maridos era devido a seguro de vida e apólices, mas as mortes das crianças nunca foram explicadas. Conhecida como vovó assassina, Nancy tinha um bom humor em frente às câmeras e faleceu de leucemia na prisão, em 1965.

    Elizabeth Báthory, a Condessa Sangrenta 

    Elizabeth Báthory nasceu em 1560, em Byrbathor, na atual Hungria. Sua origem era nobre e aos 15 anos se casou com o príncipe Ferenc Nádasdy. O casal passou a ocupar o Castelo de Cachtice, conduto, Ferenc passava muito tempo fora na guerra, deixando para Elisabeth os cuidados da propriedade da família. 

    Segundo boatos, foi Ferenc que ensinou para Elisabeth as técnicas de torturas que ela viria a utilizar para matar mais de 200 pessoas (alguns estimam mais de 650 vítimas). Sempre que algum empregado fazia algo errado, ela os punia de forma cruel, porém, com a morte do seu marido quando Elisabeth tinha 40 anos, seu modus operandi se aprimorou. A condessa e mais três amigos próximos atraiam jovens camponesas para o castelo com promessas de uma vida melhor, era um pretexto para tortura-las até a morte com mutilações, espancamentos, açoites, queimaduras, e muitas outras formas que foram registradas em documentos na época. 

    Deste modo, Elizabeth ficou conhecida como a Condessa Sangrenta, após boatos de que ela usava os sangues de suas vítimas para banhar na expectativa de rejuvenescer (mas, isso de fato, nunca foi confirmado). Seu reinado de terror terminou após o vilarejo levar uma denúncia à corte de Viena. Após comprovado por seus crimes, o Rei Matias II da Hungria sentenciou a morte. Mas, por ser uma nobre, Elizabeth foi presa em uma parede com passagens apenas para comida e ventilação, onde ficou por quatro anos até morrer de causas desconhecidas em 1614. 

    Amelia Dyer, a Assassina de Bebês

    Amelia Dyer nasceu em 1837, na cidade de Bristol, na Inglaterra Vitoriana. Em sua infância, ela presenciou vários ataques violentos da mãe devido a uma doença mental, Amelia ficou responsável por seus cuidados até sua morte em 1848. Já adulta, em 1960, ela estudou enfermagem e desenvolveu habilidades para ser parteira. Como era uma época bastante sombria na Europa com extrema pobreza, existia uma um negócio de venda e compra de recém nascidos. 

    Amelia rapidamente entrou para o ramo das baby farms, quando as jovens não tinham condições de cuidar de suas crianças entregam a enfermeira com a promessa de que seriam bem tratados e que poderiam reaver os seus filhos quando quisessem. Porém, Amelia os matava de destruição, deixando as crianças sem comer, outras vezes, ela os engrangulava seja durante o parto ou depois. Ao todo estima-se que a enfermeira matou mais de 300 crianças. 

    Após encontrar corpos de bebês no Rio Tamisa, a polícia chegou até a Amelia, que já tinha passagens na polícia por abandono de menores. Em sua residência, a polícia entrou mais provas, como cartas de adoções falsas, muitas roupas de recém nascidos, tecidos, anúncios de jornais sobre seus serviços e o mais assustador, um cheiro de carne podre vindo de seus armários. Amelia foi sentenciada à morte em 1896, aos 56 anos. 

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    CRÍTICA – Nada de Novo no Front (2022, Edward Berger)

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    Nada de Novo no Front (All Quiet on the Western Front) de 2022 é o remake do filme de 1930, dirigido à época por Lewis Milestone. O novo filme conta com a direção do alemão Edward Berger e estreou neste dia 28 de outubro na Netflix.

    Confira nossa análise sem spoilers.

    SINOPSE DE NADA DE NOVO NO FRONT

    Convocado para a linha de frente da Primeira Guerra Mundial, o adolescente Paul (Felix Kammerer) encara a dura realidade da vida nas trincheiras. O premiado Daniel Brühl (Bastardos Inglórios) protagoniza este drama tenso de Edward Berger, vencedor do Grimme.

    ANÁLISE

    Nada de Novo no Front reimagina o filme de 1930 que venceu o Oscar de Melhor Filme e Melhor Direção. O remake conta com roteiro de Ian Stokell, Lesley Paterson e do próprio diretor, Edward Berger.

    Diante da enorme responsabilidade de ser um remake de um filme premiado, o longa se baseia no livro homônimo de Erich Maria Remarque, publicado em 1929 e que também serviu como material base para a produção original da época.

    O trabalho de Edward Berger é a terceira adaptação para o cinema. Nessa nova versão, o longa continua passando uma mensagem poderosa para os tempos atuais, em que ainda vivemos em tensão de uma guerra sendo iminente entre Ucrânia e Rússia.

    No longa, acompanhamos Paul Bäumer com seus amigos se alistando no exército alemão para participar da Primeira Guerra Mundial. No entanto, o grupo de amigos tem uma visão patriótica e ingênua do que é realmente estar em campo de guerra. Conforme vão se deparando com a horrível realidade da guerra, o ponto de vista de cada um vai mudando.

    A narrativa do longa é excelente e choca de maneira agressiva a transposição de estar dentro de uma trincheira repleta de ratos e companheiros mortos. Todo o elenco passa de maneira autêntica o horror de estar naquela situação indigna e desprovida de qualquer humanidade, tanto para seus companheiros, como para seus inimigos.

    Minha única ressalva vai para o ator Daniel Brühl que interpreta o escritor e político alemão Matthias Erzberger. Infelizmente ele tem uma participação mais diplomática, sem tanto de tela, e acaba não podendo se destacar.

    Em relação à parte técnica, o filme tem uma excepcional cenografia com a fotografia fria que deixa a produção com uma magnitude épica em tela, seja em cenas nas trincheiras ou em campo aberto. O que é exibido em tela é de tirar o fôlego, principalmente por serem situações angustiantes e claustrofóbicas.

    Ainda sobre a fotografia, é inevitável fazer comparações ao filme 1917 (2019), de Sam Mendes, ou mesmo com a obra prima Glória Feita de Sangue (1957), de Stanley Kubrick.

    O destaque do longa vai para a poderosa mensagem antiguerra que o seu enredo traz sobre a cruel realidade do que significa estar em guerra. Além disso, Nada de Novo no Front deixa claro como os jovens são manipulados por um falso patriotismo, pois são tratados apenas peões em um tabuleiro de sangue e horror.

    VEREDITO

    Nada de Novo no Front é um filme visceral e brilhante de guerra que mostra de forma única a atmosfera horrível de carnificina nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial. Garanto que o filme será um dos melhores filmes de guerra de 2022 e tem grandes chances de concorrer ao Oscar 2023.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer de Nada de Novo no Front:

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