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    CRÍTICA – Gran Turismo 7 (2022, Sony Interactive Entertainment)

    Gran Turismo 7 foi lançado no dia 4 de março de 2022. A importância do 7º game da franquia principal ser lançado em 2022, vem do fato da mesma completar 25 anos desde que o primeiro game foi lançado. Enquanto inova em relação à muitos aspectos de gameplay e redefine o que é conhecido como o “verdadeiro simulador de direção”, Gran Turismo 7 brilha em diferentes aspectos.

    Com diferentes modos de jogo, uma reformulação no modo história, Gran Turismo 7 nos faz recuperar a paixão pelas corridas de circuito e competições.

    SINOPSE

    Seja você um piloto competitivo ou casual, colecionador, tuner, designer de visuais ou fotógrafo — encontre seu caminho com um número impressionante de modos de jogo, incluindo favoritos dos fãs como Campanha GT, Arcade e Escola de Pilotagem.
    Com a reintrodução do lendário Modo de Simulação GT, compre, modifique, pilote e venda em uma campanha solo recompensadora enquanto desbloqueia novos carros e desafios. E, para quem curte duelar com outros pilotos, é possível aprimorar suas habilidades e competir no Modo GT Sport.

    Com mais de 420 carros disponíveis na Brand Central e a concessionária de carros usados desde o primeiro dia, Gran Turismo 7 recria o visual e a sensação de motores clássicos e supercarros de ponta com detalhes inigualáveis. Cada carro é controlado de forma diferente e oferece uma sensação única enquanto você percorre mais de 90 pistas em condições climáticas dinâmicas, incluindo pistas clássicas da história do GT.

    ANÁLISE

    Gran Turismo 7 é como uma homenagem ao mundo dos motores, que parece estar prevendo uma aceleração na migração de combustíveis fósseis para elétricos. A abertura do jogo conta com um longo vídeo que data o início da história do automóvel e das corridas, avançando progressivamente até os dias de hoje.

    O filme pode ser visto abaixo:

    O mesmo pode ser visto no modo campanha do jogo, por meio de um Café que funciona como o ponto de encontro que abordarei mais a frente.

    A dinâmica segue o estilo do Gran Turismo Sport, como uma rede social de jogadores, onde conforme o piloto compra novos carros para sua coleção. Enquanto segue tirando fotos, produzindo clipes de corrida e utilizando o Scapes, agora incorporado desde o início do jogo – para fazer belíssimas fotos e postar em uma espécie de rede social de pilotos.

    A gameplay conta com uma nova versão onde uma música toca e o piloto tem que correr a maior distância possível dentro daquele mesmo intervalo de tempo. O que auxilia bastante os jogadores menos experientes, oferecendo treinamento e os fazendo perceber aos poucos o quanto estão evoluindo já que em algum momento a música vai chegar antes daquela curva que você sempre perdia a área freada.

    O CAFÉ E EXPERIÊNCIA

    Gran Turismo 7

    Como citado anteriormente, outro ponto interessante que foi adicionado em Gran Turismo 7 foi o Café. Um ponto de encontro do modo campanha onde desafios são apresentados e conforme avançamos nas corridas, carros são adicionados ao seu “cardápio”, ou “garagem.” É assim, o game nos faz mergulhar no passado, enquanto voltamos à história dos motores e dos carros. Na apresentação do desafio e ao completar aquela coleção, curiosidades são apresentadas, fatos históricos e marcos que aqueles carros fizeram parte, o que é bem legal.

    Cheguei a jogar com o controle padrão, Dualshock 5 e com o volante Logitech G923. A experiência com o Dualshock 5 foi melhor do que as que eu costumava ter e me frustrar. A alavanca da esquerda, controla bem a virada parcial do volante, e L2 e R2 tem uma boa resposta progressiva na aceleração e freio. Um elemento que senti falta, foi de um melhor uso da responsividade magnética e a criação de resistência no fim do curso de freio.

    No volante, eu senti que a vibração durante as corridas está diferente, com uma maior responsividade, mais uniforme e sem a trepidação, anteriormente, exagerada. A diferença entre puxar o carro pro lado e de fato forçar uma guinada um pouco mais forte e sentir a resistência aumentando, pode ser sentida ao longo da gameplay.

    Quanto aos gráficos, eu não sei nem se preciso falar, mas a série sempre abusa da boa qualidade. Comecei a jogar o Gran Turismo Sport no PlayStation 5 e já achava lindo, mesmo rodando versão de PS4 (lembrando que foi um jogo lançado no início da geração), mas se tem algo que preciso pontuar, é que Gran Turismo 7 no PlayStation 5 é um espetáculo. Os carros, pistas e itens com um contato mais próximo e direto são extremamente lindos, bem feitos, no Scapes então parece que colocaram carros de verdade, é de bugar a mente tamanha beleza do Honda Fit branco que eu usei, imagine os próximos.

    VEREDITO

    Contras, é claro, sempre hão de existir, mas não incomodam tanto. Eu particularmente não me adaptei com carros extremamente lentos. No desafio em que optei correr com um Fusca – carro que eu adoro -, fica extremamente lento em pista, mesmo se você segue acelerando. Mas ainda que você insista, demandando mais do carro, ele acaba não fazendo a curva por estar rápido demais para a velocidade lenta dele, o que irrita bastante.

    Foi aí que descobri um segundo problema, que se torna quase opcional. Comprei um carro com 240cv e botei na pista contra o fusca e ou os adversários com 35cv de força, o jogo não bloqueou e a corrida acabou ficando até fácil demais.

    Talvez o jogo devesse nos forçar a ser fiéis a categoria da corrida, mas se o fizesse, eu estaria reclamando disso aqui.

    A mecânica de ter que tirar licenças pra começar a correr campeonatos melhores continua, achei chato ter que fazer de novo pq joguei o Sport de Janeiro pra cá, e meio que tive que fazer tudo de novo. Mas se tudo der certo, só precisarei fazê-lo novamente quando o Gran Turismo 8 chegar para o PlayStation 6.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    The Dropout: Conheça a história real que inspirou a minissérie

    Já estão disponíveis no Star+ os primeiros episódios de The Dropout. A nova minissérie dramática conta a história de Elizabeth Holmes (Amanda Seyfried) e da sua empresa, a Theranos. A produção aborda a ambição da criadora da startup, como ela ficou famosa e foi capa de várias revistas de negócios até a sua queda.

    Com 8 episódios, The Dropout traz Naveen Andrews como Sunny Balwani e conta com a participação de Utkarsh Ambudkar, Kate Burton, Stephen Fry, Michel Gill, LisaGay Hamilton, William H. Macy, Elizabeth Marvel, Laurie Metcalf, Dylan Minnette, Alan Ruck, Sam Waterson e Michaela Watkins. O Star+ estreia, toda quinta-feira, um novo episódio da série.

    Descubra abaixo a história real de Elizabeth e da Theranos que inspirou a série.

    LEIA TAMBÉM: CRÍTICA – The Dropout (Minissérie, 2022, Star+)

    A THERANOS

    Imagine se uma gota de sangue fosse o suficiente para detectar várias doenças. Essa era a promessa da Theranos, a empresa fundada em 2003 por Elizabeth Holmes, aos 19 anos. A ideia levou à criação das máquinas portáteis Edison, que processariam as amostras de sangue para detectar anormalidades — teoricamente, eram equipamentos muito sofisticados e superiores aos que faziam os exames daquela época. O nome Theranos era um misto de therapy (terapia) e diagnosis (diagnóstico).

    A empresa desenvolveu seu próprio recipiente para armazenar o sangue: era o nanotêiner, que tinha meia polegada de tamanho (1,29 cm), guardava 150 microlitros e substituiria vários tubos tradicionais de coleta de sangue. Segundo a Theranos, o sistema estava preparado para realizar até 250 testes: de diabetes e colesterol a câncer.

    O bilionário Tim Draper, que conhecia Elizabeth desde pequena, foi o primeiro a apostar na Theranos. Ele emprestou US$ 1 milhão (R$ 5,5 milhões) à empresa. No ano seguinte à fundação, 2004, a companhia informava que já tinha arrecadado US$ 6,4 milhões (R$ 35,1 milhões). Em 2005, outros US$ 16 milhões (R$ 87,8 milhões) chegaram. Em 2014, os investimentos já somavam US$ 400 milhões (R$ 2,2 bilhões) e a companhia empregava 800 profissionais, sendo avaliada em US$ 9 bilhões (R$ 49,4 bilhões).

    A QUEDA

    The Dropout: Conheça a história real que inspirou a minissérie

    A confiabilidade da empresa foi questionada ainda em 2015, quando John Ioannidis, professor de medicina da Universidade de Stanford, levantou as primeiras suspeitas. Em um artigo, o professor aponta que a Theranos não tem pesquisas revisadas por outros cientistas e publicadas em periódicos especializados. Em seguida, uma reportagem de John Carreyrou publicada no jornal americano The Wall Street Journal denunciou que as máquinas Edison não eram tão eficazes como anunciado. A matéria afirmava que os equipamentos podiam fornecer resultados imprecisos.

    Além disso, foi descoberto que a tecnologia da Theranos não era usada em todos os testes oferecidos pela empresa: muitos exames passavam por máquinas tradicionais. A companhia passou a ser investigada e teve de enfrentar investidores, ações judiciais e sanções de agências governamentais dos EUA. As entidades reguladoras do país pediram mais dados sobre a Edison e a qualidade dos exames que a máquina realizava.

    A investigação de Carreyrou revelou mentiras sobre parcerias com laboratórios farmacêuticos, discrepâncias sobre os investimentos recebidos, testes forjados e outros. A acusação de fraude contra Elizabeth veio em junho de 2018 e, três meses depois, a Theranos foi dissolvida.

    Com todo o escândalo, A FDA (procuradoria dos EUA e órgãos estaduais de saúde) decidiu investigar a companhia e os dados divulgados por ela. A Forbes reavaliou a Theranos em US$ 800 milhões (R$ 4,4 bilhões) e, como as ações de Elizabeth não eram preferenciais, a fortuna da empresária foi de US$ 4,5 bilhões a US$ 0 de um dia para o outro.

    Confira o trailer da série:

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    CRÍTICA – Elden Ring (2022, FromSoftware)

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    Elden Ring é um RPG de ação desenvolvido pela FromSoftware Inc. e publicado pela BANDAI NAMCO Entertainment. O jogo foi feito em colaboração com o autor de fantasia George R. R. Martin, que forneceu material para o cenário do jogo.

    O mais novo título no estilo soulslike lançado no dia 25 de fevereiro deste ano, está disponível para PlayStation 4PlayStation 5Xbox OneXbox Series X | S e PC.

    SINOPSE

    Nas Terras Intermédias, governadas pela deusa Marika, a Eterna, o Anel Prístino, a fonte do poder, foi destruído.

    Os semideuses filhos de Marika reivindicaram os fragmentos do Anel Prístino conhecidos como Grandes Runas, e essa incrível força recém-descoberta desencadeou uma guerra: A Fragmentação. Uma guerra que significou o final do Grande Graça. E agora o poder será dado aos Maculados, que foram rejeitados e exilados das Terras Intermédias.

    Com mortos que ainda vivem e uma graça há muito perdida, siga o caminho para as Terras Intermédias, atravessando o Mar Nebuloso, para chegar até o Anel Prístino. E torne-se o Lorde Prístimo.

    ANÁLISE DE ELDEN RING

    Já faz 13 anos desde do lançamento de Demon’s Souls (2009) para PlayStation 3, título que mudou a vida do game designer Hideta Miyazaki e da indústria dos jogos com seu estilo soulslike. Ao longo dos anos outros jogos foram fortemente inspirados por esse estilo, mas apesar da fórmula ter ganho uma legião de fãs, muitos games acabam não agradando muitos jogadores que não suportam o nível elevado de dificuldade imposto pelas franquias da FromSoftware.

    Com isso em mente, após seis longos anos de produção e ser o jogo mais aguardado da geração, Elden Ring finalmente ganhou a luz do dia em 2022, implementando o mundo aberto e deixando a experiência completamente mais desafiadora, imersiva e intensa. O mapa do mundo é monstruoso e vai proporcionar horas e mais horas de exploração e desafios, assim como foi feito com o brilhante The Legend of Zelda: Breath of The Wild.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Elden Ring: 5 dicas valiosas para iniciantes

    Em Elden Ring, temos um mundo aberto claramente inspirado em Zelda BOTW. No entanto, os cenários seguem o estilo Dark Fantasy. Desse modo, o jogo começa de forma linear, bem como sua influência, mas que depois de poucas horas de jogo o você ficará totalmente livre para seguir o caminho por qual desejar.

    Apesar dessa liberdade, o jogo deixa bem claro a rota linear que você deve seguir para progredir na história. Ainda que seja dada essa rota, recomendo que não enfrentem os chefes principais logo de cara, pois a morte será certa. Por isso, se prepare para evoluir o seu personagem por muitas horas e, só assim, entrar em conflito com os deuses.

    Garanto que a evolução do personagem vai deixar o jogo, de certa forma, mais “fácil” para que assim avance sem quebrar o controle do seu videogame. Elden Ring se mostra um jogo extremamente desafiador e vai ser um deleite para os amantes da franquia Souls e uma porta de entrada para quem ainda não apreciou a obra épica de Hideta Miyazaki.

    Um novo começo para a franquia Souls

    Quem acompanha a franquia Souls sabe que a cada novo jogo é implementada uma novidade na gameplay que faz toda diferença. Em Elden Ring, a jogabilidade é uma junção dos Dark Souls com a velocidade de Sekiro (2019). Soma-se a isso a implementação de montaria, que faz toda diferença e vai te ajudar muito em batalhas e a explorar áreas inacessíveis.

    Além disso, temos dez classes disponíveis: Astrólogo, Bandido, Confessor, Guerreiro, Herói, Miserável, Prisioneiro, Profeta, Samurai e Vagabundo. Mas que independente de sua escolha ao longo do progresso do game é possível mudar de classe de acordo com seu estilo de jogo.

    Gráficos e desempenho

    Embora o mundo de Elden Ring seja muito lindo, acredito que a utilização de um outro motor gráfico faria uma diferença gritante.

    Aqui infelizmente a FromSoftware pecou, visto que o jogo utiliza exatamente a mesma engine de Dark Souls 3 (2016), que é linda, mas que apresenta ser ultrapassada em comparação com o remake de Demon’s Souls (2020) da Bluepoint Games, que é incrivelmente linda.

    Elden Ring é o novo jogo de RPG fantástico em mundo aberto desenvolvido pela FromSoftware e lançado em 2022 pela BANDAI NAMCO

    Outro ponto que causou incômodo foi o desempenho ao renderizar alguns pontos dos cenários. Mesmo jogando no PlayStation 5 o jogo apresentou uma engasgada que causa um estranhamento, mas foram poucos os momentos que tive essa instabilidade. Contudo, esse desempenho não é nada alarmante em comparação aos problemas do Cyberpunk 2077.

    Outro destaque negativo é a câmera, que continua não ajudando em momentos de batalha épicas, pois em alguns momentos a câmera do jogo irá travar em algum ponto e não irá te ajudar. Isso ocorre principalmente contra chefes colossais. Foram muitos os momentos que não derrotei algum chefe por conta dessa câmera instável – ou talvez pelo meu nível de noob.

    VEREDITO

    Em minhas quase 70 horas de jogo até aqui, acredito que meu nível de exploração esteja apenas na ponta do iceberg desse mundo com proporções gigantescas. Elden Ring realmente não é um jogo fácil, pois apresenta um sistema de punição avassalador.

    Contudo, o jogo tem diversas armas, itens e magias que quebram completamente essa dificuldade, deixando o jogo mais acessível para quem nunca foi fã do estilo soulslike. Assim como em todos os jogos da franquia, Elden Ring te traz uma enorme satisfação de superação ao derrotar qualquer chefe.

    Foram muitos os momentos que fiquei com as mãos suadas e o coração disparado a ponto de ter um infarto por medo de ser morto por um chefe muito difícil, mas sendo extremamente gratificante a sensação de derrotar um inimigo que parecia ser impossível. Em especial com o general Radahn, essa batalha foi incrivelmente desafiadora e empolgante. Apesar de ainda não ter zerado, Elden Ring está me proporcionando a mesma imersão e diversão que The Witcher 3: Wild Hunt (2015).

    O jogo tem uma áurea de mistério e aventura de proporções fantásticas. Caso você não seja fã do gênero, peço que dê uma oportunidade e tenha uma grande dose de paciência e dedicação, pois com certeza o jogo se tornará um RPG extraordinário em sua vida.

    Enfim, Elden Ring é um jogo fantástico que vale cada minuto de exploração e superação dos desafios. Mesmo diante dos problemas citados, o game é um forte concorrente ao GOTY 2022.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer de Elden Ring:

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    CRÍTICA – The Dropout (Minissérie, 2022, Star+)

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    The Dropout é a nova série da Star+ inspirada no caso de fraude da empresa Theranos fundada por Elizabeth Holmes. A produção, criada por Elizabeth Meriwether, é baseada no podcast The Dropout apresentado por Rebecca Jarvis e produzido pela ABC News

    No elenco da série estão Amanda Seyfried, Naveen Andrews, William H. Macy, Laurie Metcalf, Stephen Fry, Dylan Minnette, Alan Ruck e mais. Os três primeiros episódios de The Dropout já estão disponíveis na Star+, o resto será liberado semanalmente. 

    LEIA TAMBÉM: The Dropout: Conheça a história real que inspirou a minissérie.

    SINOPSE

    Elizabeth Holmes (Amanda Seyfried) é uma jovem empresária que afirmou ter criado uma forma revolucionária de analisar exames de sangue, utilizando apenas uma pequena gota tirada do dedo. Rapidamente, Holmes conquistou investidores e se tornou uma das pessoas mais ricas e influentes, criando a promessa de uma revolução na medicina. Mas logo descobriram que tudo não passava de uma grande fraude e Elizabeth Holmes se tornou uma pária.

    ANÁLISE

    Histórias sobre fraudes sempre chamam atenção. Assistir uma pessoa com credibilidade ser desmascarada nacionalmente é, no mínimo chocante, ainda mais impressionante é saber que um país inteiro pode ser facilmente enganado. The Dropout segue essa linha principal e aproveita uma história inacreditável para criar um enredo cheio de tensão. 

    O que faz uma série sobre fraude ou true crime ser interessante é o quão caótica ou fora da realidade ela pode ficar. É difícil acreditar que uma jovem de 19 anos fez empresários, cientistas e políticos comprarem uma ideia que sequer tinha funcionado em testes. Mas é exatamente o que Elizabeth Holmes fez após largar a faculdade de engenharia química em Stanford em 2003.

    Em uma época onde a tecnologia andava a passos largos e cada vez mais inventores considerados “gênios” deixavam a faculdade para se dedicar a suas startups, Holmes viu uma maneira de se tornar bilionária de forma rápida. Logo, surgiu a Theranos, uma empresa de biotecnologia que prometia a revolução na coleta de exames de sangue. 

    A máquina idealizada por Holmes coletaria apenas uma pequena amostra de sangue do paciente e conseguiria em pouco tempo analisar e detectar quais anomalias ou doenças o paciente poderia ter. Em termos estatísticos, a máquina chamada de Edison seria um grande avanço para a medicina, contudo, carecia da real ciência. A tecnologia era extremamente complexa e de verdade nunca deu certo, mas isso não impediu Holmes de construir um império em cima de uma falsa promessa. 

    CRÍTICA - The Dropout (Minissérie, 2022, Star+)

    A série da Star+ constrói lentamente esse gigante escândalo tecnológico e médico. Em um primeiro momento, Holmes (vivida por Amanda Seyfried) é uma jovem que sonha em mudar o mundo, mas rapidamente, sua ambição se torna maior que sua ética. A interpretação de Seyfried é impressionante. Basta buscar pela real Elizabeth Holmes que será nítido que a atriz conseguiu o olhar vidrado e até mesmo a voz forçada da empresária.

    A caracterização é tão parecida que a produção também aborda a obsessão de Holmes por Steve Jobs, sendo sua aparência inteiramente baseada no criador da Apple. Para Holmes, não bastava se parecer com um grande inventor e empresário, ela também criou uma voz grave totalmente artificial para dar ênfase na personagem que construía para ela mesma e para a mídia. 

    Em produções sobre crimes é comum a vilanização dos personagens responsáveis pelas artimanhas, mas The Dropout passa longe disso e com certeza acerta na escolha. É evidente que Holmes é culpada por colocar inúmeras pessoas em perigo ao entregar testes falsos, mas a série se baseia na construção da loucura da personagem em acreditar que tudo que ela está fazendo é certo. Em nenhum momento ela se sente culpada ou tem remorso, sendo algo assustador. 

    Outro fator que coloca a série em um patamar acima é a tensão construída em volta da própria empresa. Sabemos que é questão de tempo para que as fraudes de Theranos sejam descobertas, mas, sempre que estamos mais próximos, estamos mais distantes do fim das mentiras de Holmes. É certamente agoniante ver como ela e seu parceiro, Sunny Balwani, vivido por Naveen Andrews, se safam ao dobrar a lei ou ameaçar ex-funcionários. 

    Dessa forma, tanto Andrews como o restante do elenco de apoio estão fenomenais na produção. O ator faz uma bela dupla com Seyfried na sociopatia de seus personagens. Mas, o que não faltará em The Dropout são rostos conhecidos, já que Stephen Fry e William H. Macy são outros dois destaques que além de avançar com a trama, elevam a produção da série. 

    O grande trunfo de The Dropout é ter uma história ainda quente nas mãos e um rico material. A bola de neve que se forma a cada episódio compactua com as aberturas em que Holmes aparece dando depoimentos, uma ótima forma de mostrar que ela não sairá imune. Ademais, a série só tem algumas quebras de ritmo quando é preciso parar a tensão dos laboratórios da Theranos e olhar para a burocracia que a produção introduz. 

    VEREDITO

    O julgamento de Elizabeth Holmes teve início em julho de 2021 e em janeiro foi culpada por quatro crimes de fraude e conspiração, podendo pegar 20 anos de prisão. É interessante notar que The Dropout é o tipo de história americana que a mídia e até mesmo a sociedade gosta: uma pessoa que tinha tudo, mas perdeu ao ser pego na própria mentira. 

    O fato de Holmes ser uma jovem mulher também é abordado na série e pesa tanto antes, como depois de sua exposição. Dessa forma, The Dropout explora muito bem esses contextos e, mais do que isso, aposta em ótimas atuações para criar uma série tão cheia de aflições que chegamos ao final revoltados com a tamanha cara de pau de Elisabeth Holmes. 

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    REVIEW – Mouse Thunderobot ML703 (2021, Thunderobot)

    O Thunderobot ML703 é um mouse único no que faz. Se mostrando extremamente eficiente, ele entrega o que foi prometido e muito mais em relação à custo-benefício e se mostra como um periférico potente em relação à seus concorrentes.

    Caso você queira saber um pouco sobre o que achamos do mouse híbrido da Thunderobot, confira o nosso review abaixo.

    ANÁLISE

    ML703

    O ML703 é um mouse gamer com tecnologia wireless e uma conexão 2.4G. Um dos melhores aspectos do mouse é sua ergonomia e a forma como ele é projetado para se ajustar até as maiores mãos, como a desse que vos escreve. Com uma pegada firme e pequenos detalhes em seu acabamento para aumentar a área de contato, o mouse funciona firmemente para os mais diversos tipos de usuários, inclusive os jogadores mais agitados e usuários casuais.

    Enquanto a minha interação com ele se deu de forma prolongada, tive tempo de utilizar o mouse por cerca de 3 semanas antes de escrever esse review. A forma como o utilizei variou tanto entre gameplays casuais, como extensas horas de trabalho e estudo.

    Uma das coisas que mais me fizeram curtir produzir esse review e ser tão sincero quanto possível com vocês, é a resposta e a experiência que esse mouse me proporcionou. Enquanto se mostra imensamente responsivo, com um tempo de resposta ínfimo se comparado ao tempo de resposta de outros mouses sem fios, o ML703 se mostra robusto e se destaca em relação à mouses sem fios, como de outras marcas low-end, por exemplo.

    A Thunderobot quando nos aproximou para uma possível parceria, nos fizeram tão felizes – por ver a repercussão positiva que os periféricos e os notebooks da marca trazem, pois traríamos o review de um produto que tem uma relação custo-benefício maravilhosa – quanto ansiosos para tê-los em mãos logo.

    DESIGN, INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

    ML703

    Podendo ser utilizado tanto com fio, como sem fio, o tempo de resposta do mouse sem fio, se faz de maneira tão brilhante como se o usássemos com fio.

    O design anatômico e a beleza do mouse fazem com que o mesmo se destaque e nos lance por uma experiência tão imponente, por seu design refinado, que fazem o mouse brilhar no que se propõe. Muito distante do mouse fazer uso dos leds RGBs apenas como uma forma de embelezar o mouse, os leds têm uma função importante. Seja para indicar o pareamento, quanto para mostrar o nível da bateria, com 7 diferentes tipos de iluminação. Mas se você pensa que o mouse funciona apenas com os leds ligados, está enganado. Com 2 diferentes funções, o mouse pode funcionar sem os leds ligados como uma forma de preservar a bateria, ou se assim você preferir.

    Ainda que o site oficial da marca diga que a autonomia do mouse é de cerca de 90 horas, eu consegui utilizá-lo por cerca de 120 horas sem carregar. Tudo isso, por causa da bateria interna contida no mouse com 1000mah.

    Um dos elementos mais interessantes relacionados à preservação de bateria do mouse, está no sono automático do periférico após 1 minuto sem uso. Ou seja: O mouse entra em modo stand by que volta a funcionar apenas com um clique.

    Como citado anteriormente, com uma bateria interna de 1000mah, o mouse não necessita de pilhas, ou baterias. Sendo eco-friendly, o mouse se destaca em relação aos outros da mesma categoria enquanto se mostra como um periférico com elementos high-end.

    O mouse possui 5 níveis de DPI ajustáveis, cada nível com uma cor protagonista diferente. Indo de 800DPI, 1600, 2400, 3200 e até mesmo 4000DPI.

    Outro elemento louvável no mouse é sua vida útil, que suporta até 30 Milhões de cliques. Vale lembrar que jogando LoL, por exemplo, um jogador aperta em média o mouse cerca de 100 vezes por minuto. A Thunderobot pensou em tudo para garantir um mouse longevo, adaptável e responsivo para todos os tipos de uso.

    VEREDITO

    O Thunderobot ML703 se mostra muitíssimo eficiente para quaisquer atividade que você venha a desempenhar, seja em gameplays, e até mesmo mesmo em trabalhos cotidianos. Se você trabalha com edição, design gráfico ou qualquer atividade relacionada, como esse que vos escreve, verá que o mouse cumpre sua função de forma primorosa.

    Ainda que o mouse da Thunderobot se destaque em tudo em que o coloque à prova em relação a usabilidade, acredito que alguns elementos poderiam ser mais refinados, e a empresa talvez pudesse dar uma maior atenção ao cabo de carregamento e suas extremidades que são extremamente frágeis, que se usado como um mouse cabeado, pode durar ainda menos.

    O Thunderobot possui uma loja oficial na Aliexpress.com e vendem de tudo, desde periféricos, até notebooks gamers. Você pode entrar na loja clicando aqui.

    Nossa nota

    4,8 / 5,0

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    CRÍTICA – Chocobo GP (2022, SQUARE ENIX)

    Chocobo GP é o novo spin-off de Final Fantasy focado em corridas de kart. Previsto para 10 de março de 2022, o lançamento do jogo da SQUARE ENIX é exclusivo para Nintendo Switch. Uma versão Lite está disponível em free-to-play com menos personagens jogáveis e recursos online somente por meio do modo Chocobo GP, com a possibilidade de transferir dados salvos por meio da DLC que dá acesso ao jogo completo.

    Importante destacar que já existe um spin-off de nome similar (ChocoboGP’) para celulares Android. No entanto, o novo jogo para o console híbrido da Nintendo é diferente do que anteriormente a SQUARE ENIX desenvolveu para mobile.

    SINOPSE

    Prepare-se para uma nova experiência de corrida, apresentando uma lista de dezenas de seus personagens favoritos de Chocobo, completos com suas próprias habilidades e variantes únicas. Equipe Magicites e elimine a competição enquanto você percorre vários cursos familiares nos modos multiplayer online e offline. Compita em torneios e torne-se o atual campeão do GP!

    ANÁLISE DE CHOCOBO GP

    Eu sei o que você está pensando: Chocobo GP é o Mario Kart de Final Fantasy. É difícil lançar um jogo de kart sem que essa comparação seja feita automaticamente. Embora com semelhanças ao game de corrida mais famoso do mundo, o novo jogo da SQUARE ENIX tem méritos que justificam sua existência.

    Chocobo GP oferece cinco modos de jogo:

    • Story Mode
    • Series Races
    • Time Attack
    • Custom Races
    • Chocobo GP Mode

    O modo história apresenta os personagens jogáveis, bem como alguns que fazem parte do game para ensinar sobre Magicites, que são os itens que você pega em Magic Eggs de três cores nas pistas e oferecem recursos como turbo e portal de teletransporte. A narrativa é simples e um tanto infantil, não de modo pejorativo, e sim no sentido de que mesmo um problema grave em um vilarejo deve ser resolvido com uma corrida.

    A história é bastante acessível a todos os públicos, mas é cansativa desde o tutorial. Se você desejar acompanhar a dublagem dos personagens ao invés de apenas ler a legenda, é provável que a cada episódio se passe uns cinco minutos. Felizmente existe a opção skip para pular as cutscenes, mas sem elas a narrativa não fará sentido por completo. Mesmo sendo por vezes divertidas, seria melhor que as cutscenes fossem mais curtas.

    Outro item que você encontra nas pistas são os cristais. Cada cristal preenche o Crystal Gauge, um medidor que ao ser completado permite que você use sua habilidade especial.

    As habilidades especiais são únicas de cada personagem, um importante diferencial de Chocobo GP que torna a experiência mais estratégica, indo além dos tradicionais indicadores de atributos do veículo de cada avatar. Nesse spin-off de Final Fantasy, os indicadores são: velocidade (speed), firmeza (grip), aceleração (acceleration) e drift.

    Pegue o jeito de fazer bons drifts para garantir turbos, algo ensinado no tutorial inicial, e combine com a habilidade especial que mais fizer sentido para você. Essa é a fórmula para ter mais vitórias no game.

    As fases de Chocobo GP são bem divertidas e podem ser jogadas nos níveis iniciante (beginner) e mestre (master). Infelizmente muitas são curtas, de modo que com poucas horas de jogo você já será capaz de concluir diversas em apenas um minuto. Se elas fossem um pouco mais extensas, ou tivessem seis voltas ao invés de três, certamente seriam melhores.

    Chocobo GP é um spin-off de Final Fantasy focado em corridas de kart com dezenas de personagens. O jogo é exclusivo para Nintendo Switch
    Créditos: SQUARE ENIX / Nintendo Brasil / Divulgação

    Entretanto, há um aspecto curioso em Chocobo GP. Uma mesma fase possui modos diferentes, mas o game não explica quais as diferenças de uma maneira fácil, fazendo com que você descubra apenas no vídeo de introdução ou, se pulá-lo, somente em meio à corrida. Também não há uma explicação de como escolher o modo que você deseja correr.

    Essa falta de clareza também afeta os torneios do modo Series Race.

    Cada série possui quatro pistas disputadas com oito personagens ao todo, e é possível jogar solo e com outro jogador em multiplayer local. Acontece que muitas vezes as fases se repetem entre uma série e outra, ou apenas alteram o modo de short para hyperspeed que, sinceramente, quase não faz diferença. A mudança de um desses modos para long altera algo perceptível, mas mesmo assim é um tanto estranho praticamente jogar a mesma fase se você estiver jogando os torneios em sequência.

    Apesar disso, os torneios são muito divertidos, pois a maioria das pistas é bem interessante, e algumas particularmente desafiadores. Se você tiver a oportunidade de jogar online ou em multiplayer local, certamente terá boas horas de diversão, podendo também alternar entre a grande variedade de personagens.

    Por falar em jogo online, infelizmente não pude testar o Chocobo GP Mode. Isso porque como o Feededigno recebeu o jogo antecipadamente, poucas pessoas no mundo estão jogando antes do lançamento. Sendo assim, não foi possível formar lobby.

    Os demais modos também divertem, mas Chocobo GP tem seus pontos mais fortes no Story Mode e no Series Race. Baseado nesse último, acredito que o Chocobo GP Mode também será bom e garantirá boas experiências. O jogo também oferece compras de personagens e customizações no menu Shop. Você pode usar tickets do game como dinheiro real para comprar Mythril via Nintendo eShop.

    VEREDITO

    Chocobo GP não reinventa a roda nem tenta apresentar nada ousado. Fazendo o básico bem feito em um jogo com dezenas de personagens com habilidades especiais únicas, o spin-off de Final Fantasy é divertido tanto para quem conhece a franquia, quanto para quem aprecia jogos de kart.

    Como a maioria dos jogos do gênero, a experiência é ainda mais interessante online (necessário assinar o Nintendo Switch Online) e para quem conta com uma parceria em casa para boas corridas no multiplayer local.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer de Chocobo GP:

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